A História Completa da Monsanto – A Corporação mais Demoníaca deste Planeta.
Artigo editado por Mike Adams.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Quanto você realmente sabe sobre a Monsanto além do fato de que a corporação é extremamente má? Para a maioria das pessoas o conhecimento da Monsanto mal chega à superfície. A Monsanto é muito mais do que apenas uma ameaça perigosa para a humanidade que lucra com produtos químicos herbicidas ligados ao câncer; é também a mesma entidade que deu origem ao agente laranja, sacarina, aspartame, os mortais PCBs e pesticidas com dioxinas.
Toda a história da Monsanto tem ligação com a criação de produtos mortais, produtos químicos tóxicos que devastam populações humanas e depois mentem sobre sua toxicidade (beneficiando-se ao mesmo tempo da sua utilização generalizada, que envenena o planeta). Não há uma única maior ameaça química para a humanidade que existe neste planeta agora do que a corporação Monsanto, e seus venenos químicos são fielmente espelhado pelas personalidades venenosas e táticas de seus cães de ataque que vasculham a internet para desacreditar todos os cientistas e ativistas que se opõem a agenda da Monsanto ou "dominação química". (Grande parte da Wikipédia agora é administrada por trolls de biotecnologia, a propósito, que se especializam na internet e táticas de terrorismo, como a peça hit recentemente travada contra GM Watch.)
Um site chamado The Last American Vagabond publicou uma história abrangente da Monsanto, e é tão impressionante que eu estou publicando também no meu site (NaturalNews).
Aqui está o Começo de Tudo:
De todas as corporações e suas frenéticas corridas, a Monsanto tem consistentemente superado suas rivais, ganhando a coroa como "empresa mais destruidora na Terra!" Não contente em simplesmente descansar em seu trono de destruição, ela continua focada em novas maneiras, mais cientificamente inovadoras, para prejudicar o planeta e seus habitantes.
Como verdadeiros campeões do mal, eles não vão parar até que sejam parados! Mas o que é a Monsanto e como eles chegaram a ser tão obscenamente o primeiro lugar em maldade? Eu acho que o melhor lugar para começar esta jornada, é um passeio no profundo esgoto em seu passado obscuro.
1901: A empresa é fundada por John Francis Queeny, um membro dos Cavaleiros de Malta (Knights of Malta), um veterano farmacêutico de 30 anos casado com Olga Mendez Monsanto, para o qual o nome Monsanto Chemical Works é nomeado. O primeiro produto da empresa é a sacarina, vendido a Coca-Cola como um adoçante artificial.
Mesmo assim, o governo sabia que a sacarina era venenosa e processou para parar sua fabricação, mas perdeu no tribunal, abrindo assim a Caixa de Pandora da Monsanto para começar a envenenar o mundo através do refrigerante dietético.
1920: Monsanto expande-se em produtos químicos industriais e drogas. Este é também o momento em que as coisas começaram a dar errado para o planeta em uma pressa com a introdução de seus bifenilos policlorados (PCBs).
Apesar de PCBs foram finalmente proibidos depois de cinquenta anos por causar tal devastação, ele ainda está presente em praticamente todas as células animais, sangue e tecidos humanos em todo o mundo. Documentos apresentados no tribunal mais tarde mostraram que a Monsanto estava plenamente consciente dos efeitos mortais, mas criminalmente os escondeu do público para manter as vendas do PCB com toda força!
PCBs – Sua Criação e seus Efeitos:
Em 1929 a Swan Chemical Company, adquirida pouco depois pela Monsanto, desenvolveu os bifenilos policlorados (PCBs) que foram elogiados por sua extraordinária estabilidade química e ininflamabilidade. Os PCBs, ou ascarel, foram largamente utilizados para refrigerar equipamentos elétricos. Nos anos 60, os numerosos compostos da família dos PCBs da Monsanto foram usados como lubrificantes de ferramentas, revestimentos impermeáveis e para refrigerar transformadores. Nos anos 30 já se tinha alguns indícios dos perigos dos PCBs. Nos anos 60 e 70 os cientistas apresentaram dados conclusivos: os PCBs e outros compostos organoclorados provocavam câncer e estavam relacionados com um conjunto de transtornos reprodutivos e imunológicos. O centro mundial de produção de PCBs era a fábrica da Monsanto em East Saint Louis. O lugar hoje é um subúrbio de empobrecimento crônico. A cidade tem a taxa mais elevada de morte fetal e de nascimentos prematuros do estado. O Ascarel é proibido hoje no mundo, mas ninguém sabe o que fazer com os milhões de toneladas do produto estocados por todo planeta. Há cerca de cinco anos a imprensa noticiou que favelados cariocas estavam pegando ascarel de um depósito e usando-o como óleo de cozinha!
O herbicida conhecido como agente laranja foi usado pelos militares norte-americanos para desfolhar as árvores da selva tropical do Vietnã durante a guerra nos anos 60. É uma mistura de dois tóxicos poderosos, o 2,4,5-T (ácido Triclorofenoxiacético) e 2,4-D (ácido Diclorofenoxiacético). Ele era fornecido por várias empresas, mas o da Monsanto era o mais poderoso por conter níveis maiores de dioxinas. As dioxinas, já se comprovou, são carcinogênicas e teratogênicas (gera fetos mal formados). Por conta desta eficiência, a Monsanto foi a principal acusada na demanda interposta pelos veteranos de guerra que, depois do conflito, apresentaram uma série de doenças atribuídas à exposição ao agente laranja.
É preciso observar que os militares prestaram serviço por no máximo um ano no Vietnã. Mas e os nativos da região? Estimativas dão conta da existência de mais de 500 mil crianças nascidas no Vietnã desde os anos 60 com deformidades relacionadas às dioxinas contidas no agente laranja.
1930: Foi criada sua primeira semente de milho híbrido e se expande em detergentes, sabões, produtos de limpeza industrial, borrachas sintéticas e plásticos. Oh sim, todos tóxicos, é claro!
1940: Começam a investigação sobre urânio para ser usado para a primeira bomba atômica do Projeto Manhattan, que viria a ser lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki, matando centenas de milhares de japoneses, coreanos e militares dos EUA, envenenando milhões de pessoas.
A empresa continua sua matança inabalável através da criação de pesticidas para a agricultura contendo dioxina mortal, que envenena os alimentos e água. Foi descoberto mais tarde que a Monsanto não revelou que a dioxina foi usada em uma ampla gama de seus produtos, porque isso iria forçá-los a reconhecer que tinham criado um inferno ambiental na Terra.
1950: Estreitamente alinhada com a Walt Disney Company, a Monsanto cria várias atrações no Tomorrow land da Disney, defendendo as glórias de produtos químicos e plásticos. Sua "Casa do Futuro" é construída inteiramente de plástico tóxico que não é biodegradável, como haviam afirmado. Mais um conjunto de mentiras da Monsanto.
1960: A Monsanto, junto com sua parceira química criminosa, a Dow Chemical, produz o Agente Laranja com alta concentração de dioxina para uso na invasão dos EUA no Vietnam. Os resultados? Mais de 3 milhões de pessoas contaminadas, meio milhão de civis vietnamitas mortos, meio milhão de bebês vietnamitas que nasceram com defeitos e milhares de veteranos militares norte-americanos que sofrem ou morrerem de seus efeitos nos dias atuais!
A Monsanto é julgada pela corte e novamente memorandos internos mostram que eles conheciam os efeitos mortais da dioxina no Agente Laranja quando a vendeu para o governo. Escandalosamente, porém, a Monsanto está autorizada a apresentar a sua própria "pesquisa", concluindo que a dioxina era segura e sem preocupações negativas para a saúde das pessoas. Satisfeita, A Monsanto recompensou os tribunais que jogou o caso fora. Depois, vem à luz que a Monsanto mentiu sobre os achados e sua verdadeira investigação concluiu que a dioxina mata de forma muito eficaz.
Parceiros da Monsanto como a I.G. Farben e a Bayer e um Terceiro fabricante de produtos químicos que produzem o gás mortal Zyklon-B durante a Segunda Guerra Mundial. Juntas, as empresas usam sua experiência coletiva para introduzir o aspartame, outra neurotoxina extremamente mortal, para o abastecimento em alimentos. Quando as perguntas superficiais sobre a toxicidade da sacarina permanecem até hoje, a Monsanto explora esta oportunidade para introduzir mais um de seus venenos mortais para um público desavisado.
1970: Mais um parceiro da Monsanto, a G. D. Searle, produz inúmeros estudos internos afirmando que o aspartame é seguro, isso enquanto própria pesquisa científica da FDA revela claramente que o aspartame provoca tumores e buracos enormes no cérebro de ratos, antes de matá-los. A FDA inicia uma investigação do grande júri sobre a G. D. Searle para "conscientemente deturpar resultados e esconder fatos relevantes e fazer declarações falsas" reforçando a segurança do aspartame.
Durante este tempo, a Searle estrategicamente se infiltrou em Washington, e Donald Rumsfeld, serviu como secretário de Defesa durante as presidências de Gerald Ford e George W. Bush, para se tornar CEO.
O principal objetivo da empresa é ver Rumsfeld utilizar sua influência política e vasta experiência no negócio de matar para conquistar a FDA para jogar bola ou o jogo com eles.
Alguns meses mais tarde, Samuel Skinner recebe "uma oferta que ele não pode recusar", retira-se a investigação e renuncia seu cargo no Gabinete do Procurador dos EUA para ir trabalhar para a empresa de lei na Searle. Essa tática usou apenas o tempo suficiente para o estatuto de limitação esgotar-se e a investigação do grande júri foi abruptamente e convenientemente descartada.
1980: Em meio a indiscutível pesquisa que revela os efeitos tóxicos do aspartame e, em seguida, o comissário da FDA Dr. Jere Goyan estava prestes a assinar uma petição para a legislação mantê-lo fora do mercado, Donald Rumsfeld chama Ronald Reagan para um favor, um dia depois de ele tomar posse. Reagan despede Goyan por não cooperar e nomeia Dr. Arthur Hayes para dirigir o FDA, que, em seguida, rapidamente favorece a NutraSweet da Searle, e então, o aspartame é aprovado em produtos em pó para consumo humano Isso torna-se tristemente irônico desde que Reagan, conhecido por ser um grande entusiasta de doces, mais tarde sofreria de Alzheimer durante o seu segundo mandato, um dos muitos efeitos horríveis e reais do consumo de aspartame. A Searle que sonhava ter o aspartame aprovado como adoçante de refrigerantes, até que exaustivos estudos revelaram que a temperaturas superiores a 85 graus centígrados, ele se transforma em Dicetopiperazinas, toxinas conhecidas como (DKP), álcool metílico, e formaldeído", tornando-se muitas vezes mais mortal do que a sua forma de pó!
A Associação Nacional de Refrigerantes nos EUA, (NSDA) está inicialmente em um tumulto, temendo futuras ações judiciais de consumidores permanentemente feridos ou mortos por beber o veneno. Quando a Searle é capaz de mostrar que o aspartame líquido, embora incrivelmente mortal, é muito mais viciante do que o crack, o NSDA está convencido de que a disparada nos lucros de venda de refrigerantes atado com o aspartame seria fácil compensar qualquer responsabilidade futura. Com isso, a ganância corporativa ganha e os consumidores de refrigerantes desavisados pagam por isso com sua própria saúde. A Coca-Cola lidera o caminho mais uma vez (lembre-se da sacarina?). E começa a envenenar Diet Coke com aspartame em 1983. Como esperado, as vendas sobem como foguete e milhões tornam-se irremediavelmente viciados no enojado doce veneno servido em uma lata. O resto da indústria de refrigerantes gosta do que vê e rapidamente segue o caminho, esquecendo convenientemente tudo sobre as suas reservas iniciais que o aspartame é um produto químico mortal. Há muito dinheiro a ser feito, e para elas, isso é tudo o que realmente importa de qualquer maneira!
A Monsanto no Brasil:
No Brasil, após a aprovação da Lei Cultivares, que instituiu o monopólio privado da propriedade das variedades vegetais no país, a Monsanto comprou, dentre outras, a empresa Paraná Sementes e a Agroceres. Formou, ainda, uma joint venture com a Cargill, consolidando sua supremacia entre as empresas produtoras de sementes no país.
Nota do Nutricionista:
É realmente difícil deparar-se com uma verdade tão dura.
Algumas vezes vamos ao supermercado e algumas pessoas levam a metade do carrinho só em refrigerantes!
Procure mudar seus hábitos, o aviso está postado.
Você ainda pode ler mais um pouco dessa loucura no link abaixo:
http://www.thelastamericanvagabond.com/business/the-complete-history-of-monsanto-the-worlds-most-evil-corporation/
Fonte:
- http://www.naturalnews.com/
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segunda-feira, 21 de março de 2016
sexta-feira, 18 de março de 2016
Magnésio e seus Importantes Benefícios para a Saúde.
Magnésio e seus Importantes Benefícios para a Saúde.
Artigo editado por Franziska Spritzler, RD, CDE.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
O magnésio é o quarto mineral mais abundante no corpo humano.
Ela desempenha vários papéis importantes na saúde de nosso corpo e cérebro.
No entanto, você pode não estar recebendo o suficiente, mesmo se você comer uma dieta saudável.
Aqui estão 10 benefícios para a saúde do magnésio que são suportados pela pesquisa científica moderna.
1. O Magnésio está envolvido em Centenas de Reações Bioquímicas em nosso Corpo:
O magnésio é um mineral encontrado na terra, mar, plantas, animais e seres humanos.
Cerca de 60% do magnésio no corpo encontrasse nos ossos, enquanto que o restante está, nos músculos, tecidos moles e fluidos, incluindo o sangue (1).
Na verdade, cada célula do seu corpo contém magnésio, e precisa dele para funcionar.
Uma das funções principais do magnésio é sua atuação como um cofator ou "molécula auxiliar" nas reações bioquímicas, realizada continuamente pelas enzimas.
Ele está realmente envolvido em mais de 600 reações em seu corpo, incluindo (2):
Criação de energia: ajuda a converter alimentos em energia.
Formação de proteínas: Ajuda a criar novas proteínas a partir dos aminoácidos.
Manutenção dos Genes: Ajuda a criar e reparar o DNA e RNA.
Movimentos musculares: é parte da contração e relaxamento dos músculos.
Regulação do sistema nervoso: Ajuda a regular os neurotransmissores, que enviam mensagens ao longo de seu cérebro e sistema nervoso.
Infelizmente, os estudos sugerem que cerca de 50% das pessoas nos EUA e na Europa recebem menos do que a quantidade diária recomendada de magnésio (1,3).
Bottom Line: O magnésio é um mineral que suporta centenas de reações em nosso corpo. No entanto, muitas pessoas recebem menos do que precisam.
2. O Magnésio Melhora a Performance dos Exercícios:
O magnésio também desempenha um papel no desempenho do exercício.
Durante o exercício, você pode realmente precisa de 10-20% mais magnésio do que quando você está descansando, dependendo da atividade (4).
O magnésio ajuda a mover o açúcar do sangue para os músculos e eliminar o ácido lático, que podem acumular-se nos músculos durante o exercício e causar dor (5).
Estudos têm demonstrado que a suplementação com magnésio pode impulsionar o desempenho do exercício para atletas, idosos e pessoas com doenças crônicas (6, 7, 8, 9, 10).
Em um estudo, jogadores de voleibol que tomaram 250 mg por dia, obtiveram melhorias no salto e movimentos dos braços (9).
Em outro estudo, os atletas suplementados com magnésio durante 4 semanas conseguiram melhores tempos de corrida, ciclismo e natação durante um triathlon. Eles também experimentaram reduções nos níveis hormonais de insulina e estresse (10).
No entanto, a evidência é mista. Outros estudos não encontraram nenhum benefício de suplementos de magnésio em atletas com níveis baixos ou normais (11,12).
Bottom Line: Suplementos de magnésio mostraram melhorar o desempenho do exercício em vários estudos.
3. O Magnésio ajuda na Depressão:
O magnésio desempenha um papel fundamental na função cerebral e no humor, e níveis baixos estão ligados a um maior risco de depressão (13,14).
Uma análise de mais de 8.800 pessoas descobriram que aqueles com menos de 65 anos de idade, com o menor consumo tiveram um risco 22% maior de depressão (14).
Alguns especialistas acreditam que o baixo teor de magnésio da alimentação moderna pode ser a causa de muitos casos de depressão e doença mental (15).
No entanto, outros especialistas enfatizam a necessidade de mais investigação nesta área (16).
A suplementação com magnésio pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão, e em alguns casos, os resultados podem ser muito bons (15,17).
Em um estudo controlado randomizado em idosos deprimidos, 450 mg de magnésio melhoraram o humor de forma tão eficaz como uma droga antidepressiva (17).
Bottom Line: Pessoas com depressão podem ser deficientes em magnésio. A suplementação pode reduzir os sintomas de depressão em algumas pessoas.
4. O Magnésio é Efetivo contra o Diabetes tipo 2:
O magnésio também tem efeitos benéficos contra a diabetes de tipo 2.
Acredita-se que cerca de 48% dos diabéticos têm níveis baixos de magnésio no sangue. Isso pode prejudicar a capacidade da insulina para manter os níveis de glicose no sangue sob controle (1,18).
Além disso, a pesquisa sugere que as pessoas com uma baixa ingestão de magnésio têm um maior risco de desenvolver diabetes (19, 20, 21).
Um estudo acompanhou mais de 4.000 pessoas por 20 anos. Ele descobriu que aqueles com a maior ingestão eram 47% menos propensos a se tornar diabéticos (21).
Em outro estudo, os diabéticos que tomaram altas doses de magnésio por dia apresentaram melhoras significativas na glicose sanguínea e nos níveis de hemoglobina A1c, em comparação a um grupo controle (22).
Em outro estudo, os suplementos não melhoraram a glicose no sangue ou os níveis de insulina em pessoas que não eram deficientes em magnésio (23).
Bottom Line: As pessoas que recebem o máximo de magnésio têm um menor risco de desenvolver diabetes tipo 2, e os suplementos demonstraram reduzir a glicose no sangue em algumas pessoas.
5. O Magnésio pode Abaixar a Pressão Sanguínea:
Estudos mostram que a suplementação com magnésio pode baixar a pressão sanguínea (24,25, 26, 27, 28).
Em um estudo, as pessoas que tomaram 450 mg por dia experimentaram uma diminuição significativa na pressão arterial sistólica e diastólica (27).
No entanto, esses benefícios somente ocorrem em pessoas que têm a pressão arterial elevada.
Outro estudo descobriu que o magnésio reduziu a pressão arterial em pessoas com pressão arterial elevada, mas não teve efeito sobre aqueles com níveis normais (28).
Bottom Line: O magnésio ajuda a baixar a pressão arterial quando esta é elevada, mas não parece diminuir a pressão arterial para aqueles com níveis normais.
6. O Magnésio possui Efeitos Anti-Inflamatórios:
A baixa ingestão de magnésio está ligada à inflamação crônica, que é um dos motores do envelhecimento, obesidade e doenças crônicas (29, 30,31).
Em um estudo, crianças com níveis mais baixos de magnésio no sangue foram encontrados os níveis mais altos de CRP (Proteína C Reativa), um importante marcador inflamatório.
Elas também apresentaram maiores taxas de glicose no sangue, insulina e níveis de triglicerídeos (32).
Suplementos de magnésio podem reduzir CRP e outros marcadores de inflamação em adultos mais velhos, pessoas com sobrepeso e aqueles com pré-diabetes (33, 34, 35).
Da mesma forma, alimentos com alto teor de magnésio podem reduzir a inflamação. Estes incluem peixes e chocolate escuro.
Bottom Line: O magnésio demonstrou ajudar a combater a inflamação. Ele reduz a CRP, um marcador inflamatório e oferece vários outros benefícios.
7. O Magnésio ajuda a Prevenir a Dor de Cabeça:
As enxaquecas são dolorosas e debilitantes. Náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao ruído ocorrem frequentemente.
Alguns pesquisadores acreditam que as pessoas que sofrem de enxaqueca são mais propensas do que outros para ser deficiente em magnésio (36).
Na verdade, alguns estudos encorajadores sugerem que o magnésio pode prevenir e até mesmo ajudar a tratar enxaquecas (37, 38, 39).
Em um estudo, a suplementação com uma grama forneceu alívio da enxaqueca de forma mais rápida e eficaz do que um medicamento comum (39).
Além disso, alimentos ricos em magnésio podem ajudar a reduzir os sintomas da enxaqueca (40).
Conclusão: As pessoas que sofrem de enxaquecas podem ter níveis baixos de magnésio, e alguns estudos têm demonstrado que a suplementação pode proporcionar alívio das enxaquecas.
8. O Magnésio reduz a Resistência à Insulina:
A resistência à insulina é uma das principais causas da síndrome metabólica e do diabetes tipo 2.
É caracterizada por uma diminuição da capacidade das células musculares e do fígado de absorver adequadamente a glicose da corrente sanguínea.
O magnésio desempenha um papel crucial neste processo, e muitas pessoas com síndrome metabólica são deficientes neste mineral (3).
Além disso, os níveis elevados de insulina que acompanham a resistência à insulina levam à perda de magnésio pela urina, reduzindo ainda mais os níveis no seu corpo (41).
Felizmente, o aumento da ingestão de magnésio pode ajudar (42, 43, 44, 45).
Um estudo descobriu que a suplementação reduz a resistência à insulina e níveis de glicose no sangue, mesmo em pessoas com níveis sanguíneos normais (45).
Bottom Line: Suplementos de magnésio podem melhorar a resistência à insulina em pessoas com síndrome metabólica e diabetes tipo 2.
9. O Magnésio Melhora os Sintomas da Síndrome Pré-Menstrual:
A Síndrome pré-menstrual (PMS) é uma das doenças mais comuns entre as mulheres em idade fértil.
Seus sintomas incluem retenção de água, cólicas abdominais, cansaço e irritabilidade.
Curiosamente, foi demonstrado que o magnésio pode melhorar o humor em mulheres com PMS, e também pode reduzir a retenção de água e de outros sintomas (46, 47, 48, 49).
Bottom Line: suplementos de magnésio mostraram melhorar os sintomas que ocorrem em mulheres com síndroma pré-menstrual.
10. O magnésio é Seguro e Largamente Disponível:
O magnésio é absolutamente essencial para uma boa saúde. A ingestão diária recomendada é de 400-420 mg por dia para homens e 310-320 mg por dia para mulheres.
Você pode obtê-lo em alimentos e suplementos.
Suplementos:
Se você tiver uma condição médica, verifique com seu médico antes de tomar o suplemento.
Embora estes suplementos sejam geralmente bem tolerados, eles podem não ser seguros para as pessoas que tomam certos diuréticos, medicamentos para o coração ou antibióticos.
Os suplementos de magnésio, que são bem absorvidos incluem:
Citrato de magnésio.
Glicinato de magnésio.
Orotato de magnésio.
Carbonato de magnésio.
A quantidade diária recomendada é de 300-400 mg, tomado com alimentos. No entanto, para algumas pessoas, esta quantidade pode causar fezes amolecidas.
Você pode tomar 150-200 mg duas vezes por dia, ou experimentar a forma glicinato, que é menos provável em causar problemas.
Bottom Line: Obter magnésio suficiente é muito importante. Muitos alimentos fornecem este mineral, e também existem muitos suplementos de alta qualidade disponíveis.
Ingerir magnésio é essencial para a manutenção da boa saúde.
Certifique-se de comer alimentos ricos em magnésio, ou tomar um suplemento, se você não consegue obter o suficiente de sua dieta.
Sem a suficiente quantidade deste importante mineral, seu corpo simplesmente não pode funcionar de forma otimizada.
Nota do Nutricionista:
O magnésio possui centenas de funções em nosso organismo, por isso uma baixa ingestão compromete nossa saúde.
Este mineral ajuda na atividade física, na depressão, diabetes, síndrome metabólica, depressão, síndrome pré-menstrual e possui ação anti-inflamatória, entre outras.
Importante ter consciência das suas funções para uma ingesta adequada, através dos alimentos e suplementos.
Referências:
1) Magnesium in Prevention and Therapy.
Nutrients. 2015 Sep 23;7(9):8199-226. doi: 10.3390/nu7095388.
2) Magnesium in man: implications for health and disease.
Physiol Rev. 2015 Jan;95(1):1-46. doi:10.1152/physrev.00012.2014.
3) Suboptimal magnesium status in the United States: are the health consequences underestimated?
Nutr Rev. 2012 Mar;70(3):153-64. doi: 10.1111/j.1753-4887.2011.00465.x.
4) Update on the relationship between magnesium and exercise.
Magnes Res. 2006 Sep;19(3):180-9.
5) Magnesium enhances exercise performance via increasing glucose availability in the blood, muscle, and brain during exercise.
PLoS One. 2014 Jan 20;9(1):e85486. doi: 10.1371/journal.pone.0085486.
6) The effect of acute magnesium loading on the maximal exercise performance of stable chronic obstructive pulmonary disease patients.
Clinics (Sao Paulo). 2012;67(6):615-22.
7) Oral magnesium therapy, exercise heart rate, exercise tolerance, and myocardial function in coronary artery disease patients.
Br J Sports Med. 2006 Sep;40(9):773-8.
8) Effect of oral magnesium supplementation on physical performance in healthy elderly women involved in a weekly exercise program: a randomized controlled trial.
Am J Clin Nutr. 2014 Sep;100(3):974-81. doi: 10.3945/ajcn.
9) Magnesium status and the physical performance of volleyball players: effects of magnesium supplementation.
J Sports Sci. 2014;32(5):438-45. doi: 10.1080/02640414.
10) On the significance of magnesium in extreme physical stress.
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11) The effects of magnesium supplementation on exercise performance.
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12) Failure of magnesium supplementation to influence marathon running performance or recovery in magnesium-replete subjects.
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13) Magnesium in depression. Pharmacol Rep. 2013;65(3):547-54.
14) Magnesium intake and depression in adults.
J Am Board Fam Med. 2015 Mar-Apr;28(2):249-56. doi: 10.3122/jabfm.2015.02.140176.
15) Rapid recovery from major depression using magnesium treatment.
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16) Magnesium and depression: a systematic review.
Nutr Neurosci. 2013 Sep;16(5):191-206. doi: 10.1179/1476830512Y.
17) Efficacy and safety of oral magnesium supplementation in the treatment of depression in the elderly with type 2 diabetes: a randomized, equivalent trial.
Magnes Res. 2008 Dec;21(4):218-23.
18) Magnesium and type 2 diabetes. World J Diabetes. 2015 Aug 25;6(10):1152-7
19) Magnesium intake and risk of type 2 diabetes: meta-analysis of prospective cohort studies. Diabetes Care. 2011 Sep;34(9):2116-22.
20) Higher magnesium intake reduces risk of impaired glucose and insulin metabolism and progression from prediabetes to diabetes in middle-aged americans.
Diabetes Care. 2014 Feb;37(2):419-27. doi: 10.2337/dc13-1397.
21) Magnesium intake in relation to systemic inflammation, insulin resistance, and the incidence of diabetes.
Diabetes Care. 2010 Dec;33(12):2604-10. doi: 10.2337/dc10-0994.
22) Oral magnesium supplementation improves insulin sensitivity and metabolic control in type 2 diabetic subjects: a randomized double-blind controlled trial. Diabetes Care. 2003 Apr;26(4):1147-52.
23) No effect of magnesium supplementation on metabolic control and insulin sensitivity in type 2 diabetic patients with normomagnesemia.
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24) Oral magnesium supplementation reduces ambulatory blood pressure in patients with mild hypertension.
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25) Effects of magnesium supplementation in hypertensive patients: assessment by office, home, and ambulatory blood pressures.
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J Sports Sci Med. 2013 Mar 1;12(1):144-50.
27) The effect of lowering blood pressure by magnesium supplementation in diabetic hypertensive adults with low serum magnesium levels: a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial.
J Hum Hypertens. 2009 Apr;23(4):245-51. doi: 10.1038/jhh.2008.
28) Effects of oral magnesium supplementation on insulin sensitivity and blood pressure in normo-magnesemic nondiabetic overweight Korean adults. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2009 Dec;19(11):781-8. doi: 10.1016/j.
29) Effects of magnesium depletion on inflammation in chronic disease.
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30) Magnesium and aging. Curr Pharm Des. 2010;16(7):832-9.
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32) The conversion of eIF-2.GDP to eIF-2.GTP by eIF-2B requires Met-tRNA(fMet).
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33) Magnesium supplementation improves indicators of low magnesium status and inflammatory stress in adults older than 51 years with poor quality sleep.
Magnes Res. 2010 Dec;23(4):158-68. doi: 10.1684/mrh.2010.0220.
34) Magnesium supplementation, metabolic and inflammatory markers, and global genomic and proteomic profiling: a randomized, double-blind, controlled, crossover trial in overweight individuals.
Am J Clin Nutr. 2011 Feb;93(2):463-73. doi: 10.3945/ajcn.110.002949.
35) Oral magnesium supplementation decreases C-reactive protein levels in subjects with prediabetes and hypomagnesemia: a clinical randomized double-blind placebo-controlled trial.
Arch Med Res. 2014 May;45(4):325-30. doi: 10.1016/j.arcmed.2014.04.006.
36) Why all migraine patients should be treated with magnesium.
J Neural Transm (Vienna). 2012 May;119(5):575-9. doi: 10.1007/s00702-012-0790-2.
37) Oral magnesium oxide prophylaxis of frequent migrainous headache in children: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Headache. 2003 Jun;43(6):601-10.
38) The effects of magnesium prophylaxis in migraine without aura.
Magnes Res. 2008 Jun;21(2):101-8.
39) Comparison of therapeutic effects of magnesium sulfate vs. dexamethasone/metoclopramide on alleviating acute migraine headache. J Emerg Med. 2015 Jan;48(1):69-76. doi: 10.1016/j.jemermed.2014.06.055.
40) An evidence-based review of oral magnesium supplementation in the preventive treatment of migraine.
Cephalalgia. 2015 Sep;35(10):912-22. doi: 10.1177/0333102414564891.
41) Insulin increases renal magnesium excretion: a possible cause of magnesium depletion in hyperinsulinaemic states.
Diabet Med. 1995 Aug;12(8):664-9.
42) Dietary magnesium intake improves insulin resistance among non-diabetic individuals with metabolic syndrome participating in a dietary trial.
Nutrients. 2013 Sep 27;5(10):3910-9. doi: 10.3390/nu5103910.
43) Oral magnesium supplementation reduces insulin resistance in non-diabetic subjects - a double-blind, placebo-controlled, randomized trial.
Diabetes Obes Metab. 2011 Mar;13(3):281-4. doi: 10.1111/j.
44) Oral magnesium supplementation improves insulin sensitivity in non-diabetic subjects with insulin resistance. A double-blind placebo-controlled randomized trial.
Diabetes Metab. 2004 Jun;30(3):253-8.
45) Oral magnesium supplementation improves insulin sensitivity and metabolic control in type 2 diabetic subjects: a randomized double-blind controlled trial.
Diabetes Care. 2003 Apr;26(4):1147-52.
46) Oral magnesium successfully relieves premenstrual mood changes. Obstet Gynecol. 1991 Aug;78(2):177-81.
47) Magnesium supplementation alleviates premenstrual symptoms of fluid retention. J Womens Health. 1998 Nov;7(9):1157-65.
48) Effects of magnesium and vitamin b6 on the severity of premenstrual syndrome symptoms.
J Caring Sci. 2012 Nov 22;1(4):183-9. doi: 10.5681/jcs.2012.026.
49) Pilot study of the efficacy and safety of a modified-release magnesium 250 mg tablet (Sincromag) for the treatment of premenstrual syndrome.
Clin Drug Investig. 2007;27(1):51-8.
Artigo editado por Franziska Spritzler, RD, CDE.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
O magnésio é o quarto mineral mais abundante no corpo humano.
Ela desempenha vários papéis importantes na saúde de nosso corpo e cérebro.
No entanto, você pode não estar recebendo o suficiente, mesmo se você comer uma dieta saudável.
Aqui estão 10 benefícios para a saúde do magnésio que são suportados pela pesquisa científica moderna.
1. O Magnésio está envolvido em Centenas de Reações Bioquímicas em nosso Corpo:
O magnésio é um mineral encontrado na terra, mar, plantas, animais e seres humanos.
Cerca de 60% do magnésio no corpo encontrasse nos ossos, enquanto que o restante está, nos músculos, tecidos moles e fluidos, incluindo o sangue (1).
Na verdade, cada célula do seu corpo contém magnésio, e precisa dele para funcionar.
Uma das funções principais do magnésio é sua atuação como um cofator ou "molécula auxiliar" nas reações bioquímicas, realizada continuamente pelas enzimas.
Ele está realmente envolvido em mais de 600 reações em seu corpo, incluindo (2):
Criação de energia: ajuda a converter alimentos em energia.
Formação de proteínas: Ajuda a criar novas proteínas a partir dos aminoácidos.
Manutenção dos Genes: Ajuda a criar e reparar o DNA e RNA.
Movimentos musculares: é parte da contração e relaxamento dos músculos.
Regulação do sistema nervoso: Ajuda a regular os neurotransmissores, que enviam mensagens ao longo de seu cérebro e sistema nervoso.
Infelizmente, os estudos sugerem que cerca de 50% das pessoas nos EUA e na Europa recebem menos do que a quantidade diária recomendada de magnésio (1,3).
Bottom Line: O magnésio é um mineral que suporta centenas de reações em nosso corpo. No entanto, muitas pessoas recebem menos do que precisam.
2. O Magnésio Melhora a Performance dos Exercícios:
O magnésio também desempenha um papel no desempenho do exercício.
Durante o exercício, você pode realmente precisa de 10-20% mais magnésio do que quando você está descansando, dependendo da atividade (4).
O magnésio ajuda a mover o açúcar do sangue para os músculos e eliminar o ácido lático, que podem acumular-se nos músculos durante o exercício e causar dor (5).
Estudos têm demonstrado que a suplementação com magnésio pode impulsionar o desempenho do exercício para atletas, idosos e pessoas com doenças crônicas (6, 7, 8, 9, 10).
Em um estudo, jogadores de voleibol que tomaram 250 mg por dia, obtiveram melhorias no salto e movimentos dos braços (9).
Em outro estudo, os atletas suplementados com magnésio durante 4 semanas conseguiram melhores tempos de corrida, ciclismo e natação durante um triathlon. Eles também experimentaram reduções nos níveis hormonais de insulina e estresse (10).
No entanto, a evidência é mista. Outros estudos não encontraram nenhum benefício de suplementos de magnésio em atletas com níveis baixos ou normais (11,12).
Bottom Line: Suplementos de magnésio mostraram melhorar o desempenho do exercício em vários estudos.
3. O Magnésio ajuda na Depressão:
O magnésio desempenha um papel fundamental na função cerebral e no humor, e níveis baixos estão ligados a um maior risco de depressão (13,14).
Uma análise de mais de 8.800 pessoas descobriram que aqueles com menos de 65 anos de idade, com o menor consumo tiveram um risco 22% maior de depressão (14).
Alguns especialistas acreditam que o baixo teor de magnésio da alimentação moderna pode ser a causa de muitos casos de depressão e doença mental (15).
No entanto, outros especialistas enfatizam a necessidade de mais investigação nesta área (16).
A suplementação com magnésio pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão, e em alguns casos, os resultados podem ser muito bons (15,17).
Em um estudo controlado randomizado em idosos deprimidos, 450 mg de magnésio melhoraram o humor de forma tão eficaz como uma droga antidepressiva (17).
Bottom Line: Pessoas com depressão podem ser deficientes em magnésio. A suplementação pode reduzir os sintomas de depressão em algumas pessoas.
4. O Magnésio é Efetivo contra o Diabetes tipo 2:
O magnésio também tem efeitos benéficos contra a diabetes de tipo 2.
Acredita-se que cerca de 48% dos diabéticos têm níveis baixos de magnésio no sangue. Isso pode prejudicar a capacidade da insulina para manter os níveis de glicose no sangue sob controle (1,18).
Além disso, a pesquisa sugere que as pessoas com uma baixa ingestão de magnésio têm um maior risco de desenvolver diabetes (19, 20, 21).
Um estudo acompanhou mais de 4.000 pessoas por 20 anos. Ele descobriu que aqueles com a maior ingestão eram 47% menos propensos a se tornar diabéticos (21).
Em outro estudo, os diabéticos que tomaram altas doses de magnésio por dia apresentaram melhoras significativas na glicose sanguínea e nos níveis de hemoglobina A1c, em comparação a um grupo controle (22).
Em outro estudo, os suplementos não melhoraram a glicose no sangue ou os níveis de insulina em pessoas que não eram deficientes em magnésio (23).
Bottom Line: As pessoas que recebem o máximo de magnésio têm um menor risco de desenvolver diabetes tipo 2, e os suplementos demonstraram reduzir a glicose no sangue em algumas pessoas.
5. O Magnésio pode Abaixar a Pressão Sanguínea:
Estudos mostram que a suplementação com magnésio pode baixar a pressão sanguínea (24,25, 26, 27, 28).
Em um estudo, as pessoas que tomaram 450 mg por dia experimentaram uma diminuição significativa na pressão arterial sistólica e diastólica (27).
No entanto, esses benefícios somente ocorrem em pessoas que têm a pressão arterial elevada.
Outro estudo descobriu que o magnésio reduziu a pressão arterial em pessoas com pressão arterial elevada, mas não teve efeito sobre aqueles com níveis normais (28).
Bottom Line: O magnésio ajuda a baixar a pressão arterial quando esta é elevada, mas não parece diminuir a pressão arterial para aqueles com níveis normais.
6. O Magnésio possui Efeitos Anti-Inflamatórios:
A baixa ingestão de magnésio está ligada à inflamação crônica, que é um dos motores do envelhecimento, obesidade e doenças crônicas (29, 30,31).
Em um estudo, crianças com níveis mais baixos de magnésio no sangue foram encontrados os níveis mais altos de CRP (Proteína C Reativa), um importante marcador inflamatório.
Elas também apresentaram maiores taxas de glicose no sangue, insulina e níveis de triglicerídeos (32).
Suplementos de magnésio podem reduzir CRP e outros marcadores de inflamação em adultos mais velhos, pessoas com sobrepeso e aqueles com pré-diabetes (33, 34, 35).
Da mesma forma, alimentos com alto teor de magnésio podem reduzir a inflamação. Estes incluem peixes e chocolate escuro.
Bottom Line: O magnésio demonstrou ajudar a combater a inflamação. Ele reduz a CRP, um marcador inflamatório e oferece vários outros benefícios.
7. O Magnésio ajuda a Prevenir a Dor de Cabeça:
As enxaquecas são dolorosas e debilitantes. Náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao ruído ocorrem frequentemente.
Alguns pesquisadores acreditam que as pessoas que sofrem de enxaqueca são mais propensas do que outros para ser deficiente em magnésio (36).
Na verdade, alguns estudos encorajadores sugerem que o magnésio pode prevenir e até mesmo ajudar a tratar enxaquecas (37, 38, 39).
Em um estudo, a suplementação com uma grama forneceu alívio da enxaqueca de forma mais rápida e eficaz do que um medicamento comum (39).
Além disso, alimentos ricos em magnésio podem ajudar a reduzir os sintomas da enxaqueca (40).
Conclusão: As pessoas que sofrem de enxaquecas podem ter níveis baixos de magnésio, e alguns estudos têm demonstrado que a suplementação pode proporcionar alívio das enxaquecas.
8. O Magnésio reduz a Resistência à Insulina:
A resistência à insulina é uma das principais causas da síndrome metabólica e do diabetes tipo 2.
É caracterizada por uma diminuição da capacidade das células musculares e do fígado de absorver adequadamente a glicose da corrente sanguínea.
O magnésio desempenha um papel crucial neste processo, e muitas pessoas com síndrome metabólica são deficientes neste mineral (3).
Além disso, os níveis elevados de insulina que acompanham a resistência à insulina levam à perda de magnésio pela urina, reduzindo ainda mais os níveis no seu corpo (41).
Felizmente, o aumento da ingestão de magnésio pode ajudar (42, 43, 44, 45).
Um estudo descobriu que a suplementação reduz a resistência à insulina e níveis de glicose no sangue, mesmo em pessoas com níveis sanguíneos normais (45).
Bottom Line: Suplementos de magnésio podem melhorar a resistência à insulina em pessoas com síndrome metabólica e diabetes tipo 2.
9. O Magnésio Melhora os Sintomas da Síndrome Pré-Menstrual:
A Síndrome pré-menstrual (PMS) é uma das doenças mais comuns entre as mulheres em idade fértil.
Seus sintomas incluem retenção de água, cólicas abdominais, cansaço e irritabilidade.
Curiosamente, foi demonstrado que o magnésio pode melhorar o humor em mulheres com PMS, e também pode reduzir a retenção de água e de outros sintomas (46, 47, 48, 49).
Bottom Line: suplementos de magnésio mostraram melhorar os sintomas que ocorrem em mulheres com síndroma pré-menstrual.
10. O magnésio é Seguro e Largamente Disponível:
O magnésio é absolutamente essencial para uma boa saúde. A ingestão diária recomendada é de 400-420 mg por dia para homens e 310-320 mg por dia para mulheres.
Você pode obtê-lo em alimentos e suplementos.
Suplementos:
Se você tiver uma condição médica, verifique com seu médico antes de tomar o suplemento.
Embora estes suplementos sejam geralmente bem tolerados, eles podem não ser seguros para as pessoas que tomam certos diuréticos, medicamentos para o coração ou antibióticos.
Os suplementos de magnésio, que são bem absorvidos incluem:
Citrato de magnésio.
Glicinato de magnésio.
Orotato de magnésio.
Carbonato de magnésio.
A quantidade diária recomendada é de 300-400 mg, tomado com alimentos. No entanto, para algumas pessoas, esta quantidade pode causar fezes amolecidas.
Você pode tomar 150-200 mg duas vezes por dia, ou experimentar a forma glicinato, que é menos provável em causar problemas.
Bottom Line: Obter magnésio suficiente é muito importante. Muitos alimentos fornecem este mineral, e também existem muitos suplementos de alta qualidade disponíveis.
Ingerir magnésio é essencial para a manutenção da boa saúde.
Certifique-se de comer alimentos ricos em magnésio, ou tomar um suplemento, se você não consegue obter o suficiente de sua dieta.
Sem a suficiente quantidade deste importante mineral, seu corpo simplesmente não pode funcionar de forma otimizada.
Nota do Nutricionista:
O magnésio possui centenas de funções em nosso organismo, por isso uma baixa ingestão compromete nossa saúde.
Este mineral ajuda na atividade física, na depressão, diabetes, síndrome metabólica, depressão, síndrome pré-menstrual e possui ação anti-inflamatória, entre outras.
Importante ter consciência das suas funções para uma ingesta adequada, através dos alimentos e suplementos.
Referências:
1) Magnesium in Prevention and Therapy.
Nutrients. 2015 Sep 23;7(9):8199-226. doi: 10.3390/nu7095388.
2) Magnesium in man: implications for health and disease.
Physiol Rev. 2015 Jan;95(1):1-46. doi:10.1152/physrev.00012.2014.
3) Suboptimal magnesium status in the United States: are the health consequences underestimated?
Nutr Rev. 2012 Mar;70(3):153-64. doi: 10.1111/j.1753-4887.2011.00465.x.
4) Update on the relationship between magnesium and exercise.
Magnes Res. 2006 Sep;19(3):180-9.
5) Magnesium enhances exercise performance via increasing glucose availability in the blood, muscle, and brain during exercise.
PLoS One. 2014 Jan 20;9(1):e85486. doi: 10.1371/journal.pone.0085486.
6) The effect of acute magnesium loading on the maximal exercise performance of stable chronic obstructive pulmonary disease patients.
Clinics (Sao Paulo). 2012;67(6):615-22.
7) Oral magnesium therapy, exercise heart rate, exercise tolerance, and myocardial function in coronary artery disease patients.
Br J Sports Med. 2006 Sep;40(9):773-8.
8) Effect of oral magnesium supplementation on physical performance in healthy elderly women involved in a weekly exercise program: a randomized controlled trial.
Am J Clin Nutr. 2014 Sep;100(3):974-81. doi: 10.3945/ajcn.
9) Magnesium status and the physical performance of volleyball players: effects of magnesium supplementation.
J Sports Sci. 2014;32(5):438-45. doi: 10.1080/02640414.
10) On the significance of magnesium in extreme physical stress.
Cardiovasc Drugs Ther. 1998 Sep;12 Suppl 2:197-202.
11) The effects of magnesium supplementation on exercise performance.
Med Sci Sports Exerc. 2001 Mar;33(3):493-8.
12) Failure of magnesium supplementation to influence marathon running performance or recovery in magnesium-replete subjects.
Int J Sport Nutr. 1992 Jun;2(2):154-64.
13) Magnesium in depression. Pharmacol Rep. 2013;65(3):547-54.
14) Magnesium intake and depression in adults.
J Am Board Fam Med. 2015 Mar-Apr;28(2):249-56. doi: 10.3122/jabfm.2015.02.140176.
15) Rapid recovery from major depression using magnesium treatment.
Med Hypotheses. 2006;67(2):362-70. Epub 2006 Mar 20.
16) Magnesium and depression: a systematic review.
Nutr Neurosci. 2013 Sep;16(5):191-206. doi: 10.1179/1476830512Y.
17) Efficacy and safety of oral magnesium supplementation in the treatment of depression in the elderly with type 2 diabetes: a randomized, equivalent trial.
Magnes Res. 2008 Dec;21(4):218-23.
18) Magnesium and type 2 diabetes. World J Diabetes. 2015 Aug 25;6(10):1152-7
19) Magnesium intake and risk of type 2 diabetes: meta-analysis of prospective cohort studies. Diabetes Care. 2011 Sep;34(9):2116-22.
20) Higher magnesium intake reduces risk of impaired glucose and insulin metabolism and progression from prediabetes to diabetes in middle-aged americans.
Diabetes Care. 2014 Feb;37(2):419-27. doi: 10.2337/dc13-1397.
21) Magnesium intake in relation to systemic inflammation, insulin resistance, and the incidence of diabetes.
Diabetes Care. 2010 Dec;33(12):2604-10. doi: 10.2337/dc10-0994.
22) Oral magnesium supplementation improves insulin sensitivity and metabolic control in type 2 diabetic subjects: a randomized double-blind controlled trial. Diabetes Care. 2003 Apr;26(4):1147-52.
23) No effect of magnesium supplementation on metabolic control and insulin sensitivity in type 2 diabetic patients with normomagnesemia.
Magnes Res. 2014 Apr-Jun;27(2):48-56. doi: 10.1684/mrh.
24) Oral magnesium supplementation reduces ambulatory blood pressure in patients with mild hypertension.
Am J Hypertens. 2009 Oct;22(10):1070-5. doi: 10.1038/ajh.2009.
25) Effects of magnesium supplementation in hypertensive patients: assessment by office, home, and ambulatory blood pressures.
Hypertension. 1998 Aug;32(2):260-5.
26) A pilot study on the effects of magnesium supplementation with high and low habitual dietary magnesium intake on resting and recovery from aerobic and resistance exercise and systolic blood pressure.
J Sports Sci Med. 2013 Mar 1;12(1):144-50.
27) The effect of lowering blood pressure by magnesium supplementation in diabetic hypertensive adults with low serum magnesium levels: a randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial.
J Hum Hypertens. 2009 Apr;23(4):245-51. doi: 10.1038/jhh.2008.
28) Effects of oral magnesium supplementation on insulin sensitivity and blood pressure in normo-magnesemic nondiabetic overweight Korean adults. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2009 Dec;19(11):781-8. doi: 10.1016/j.
29) Effects of magnesium depletion on inflammation in chronic disease.
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30) Magnesium and aging. Curr Pharm Des. 2010;16(7):832-9.
31) Magnesium, inflammation, and obesity in chronic disease.
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32) The conversion of eIF-2.GDP to eIF-2.GTP by eIF-2B requires Met-tRNA(fMet).
Biochem Biophys Res Commun. 1991 Dec 31;181(3):1500-7.
33) Magnesium supplementation improves indicators of low magnesium status and inflammatory stress in adults older than 51 years with poor quality sleep.
Magnes Res. 2010 Dec;23(4):158-68. doi: 10.1684/mrh.2010.0220.
34) Magnesium supplementation, metabolic and inflammatory markers, and global genomic and proteomic profiling: a randomized, double-blind, controlled, crossover trial in overweight individuals.
Am J Clin Nutr. 2011 Feb;93(2):463-73. doi: 10.3945/ajcn.110.002949.
35) Oral magnesium supplementation decreases C-reactive protein levels in subjects with prediabetes and hypomagnesemia: a clinical randomized double-blind placebo-controlled trial.
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37) Oral magnesium oxide prophylaxis of frequent migrainous headache in children: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Headache. 2003 Jun;43(6):601-10.
38) The effects of magnesium prophylaxis in migraine without aura.
Magnes Res. 2008 Jun;21(2):101-8.
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40) An evidence-based review of oral magnesium supplementation in the preventive treatment of migraine.
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42) Dietary magnesium intake improves insulin resistance among non-diabetic individuals with metabolic syndrome participating in a dietary trial.
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43) Oral magnesium supplementation reduces insulin resistance in non-diabetic subjects - a double-blind, placebo-controlled, randomized trial.
Diabetes Obes Metab. 2011 Mar;13(3):281-4. doi: 10.1111/j.
44) Oral magnesium supplementation improves insulin sensitivity in non-diabetic subjects with insulin resistance. A double-blind placebo-controlled randomized trial.
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45) Oral magnesium supplementation improves insulin sensitivity and metabolic control in type 2 diabetic subjects: a randomized double-blind controlled trial.
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47) Magnesium supplementation alleviates premenstrual symptoms of fluid retention. J Womens Health. 1998 Nov;7(9):1157-65.
48) Effects of magnesium and vitamin b6 on the severity of premenstrual syndrome symptoms.
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49) Pilot study of the efficacy and safety of a modified-release magnesium 250 mg tablet (Sincromag) for the treatment of premenstrual syndrome.
Clin Drug Investig. 2007;27(1):51-8.
quinta-feira, 3 de março de 2016
A Vitamina C pode Fornecer o mesmo Efeito dos Exercícios?
A Vitamina C pode Fornecer o mesmo Efeito dos Exercícios?
Artigo editado por Will Block (Diretor Editorial).
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Os cientistas estão conscientes de que as exceções detectadas a partir de testes de uma regra geralmente aceita, muitas vezes levam a abolir a regra antiga e criar uma nova. Em um novo estudo, apresentado em uma sessão de slides na reunião anual da American Physiological Society em Savannah, em setembro passado, pesquisadores investigaram se a suplementação de vitamina C seria tão eficaz como o exercício aeróbico para reduzir a constrição dos vasos sanguíneos. (1) E foi muito eficaz! Se esta e outras descobertas continuarem a aparecer e suportar o desafio, não só para a vitamina C, mas para outros nutrientes, bem como, a regra de que só o exercício (mas não suplementos) pode substituir os benefícios do exercício, podem até ser descartadas num futuro próximo.
Um Tônus Vascular Deficiente pode ocasionar um Espiral Decrescente para a Saúde:
No estudo, a constrição dos vasos sanguíneos foi medida pela atividade da proteína endotelina-1 (ET-1). A ET-1 tem uma ação de constrição nos pequenos vasos sanguíneos e esta atividade é maior nos indivíduos com sobrepeso ou obesos, fazendo os pequenos vasos sanguíneos mais propensos a contrair e menos capazes de lidar com a demanda do fluxo sanguíneo, aumentando o risco de doença vascular. O tônus vascular deficiente pode levar a uma espiral decrescente para a saúde, a começar com a inflamação e alterações no sangue, que podem causar derrames.
Vitamina C e Exercício:
O autor principal Caitlin Dow e seus colegas da Universidade de Colorado em Boulder seguiram 35 adultos sedentários, com sobrepeso ou obesos, durante três meses. No início do estudo, todos os participantes tinham o tônus vascular prejudicado, com o aumento do risco de desenvolvimento de pressão sanguínea elevada e de sofrer de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Vinte participantes tomaram 500 mg de vitamina C por dia, durante esse tempo, mas não aumentaram sua atividade, enquanto 15 indivíduos realizaram uma caminhada de 5 a 7 vezes por semana. O período de teste durou três meses.
Surpreendentemente, verificou-se que a ET-1 foi reduzida para um grau semelhante em ambos os grupos de vitamina C e do exercício. Embora os pesquisadores não olharem para os benefícios do exercício para além de redução da pressão arterial e muitos dos participantes no grupo do exercício haviam melhorado seu fitness e resistência. A conclusão é que a vitamina C pode imitar alguns dos efeitos do exercício em indivíduos com sobrepeso ou obesos.
Mais de 50% das Pessoas Obesas Não se Exercitam:
Enquanto os adultos com sobrepeso e obesidade são aconselhados a exercer alguma atividade para melhorar a sua saúde, mais de 50 por cento não o fazem. Parece que a incorporação de um regime de exercícios em uma rotina diária é um desafio. Portanto, a nova pesquisa sugere que tomar suplementos de vitamina C diariamente pode ter benefícios cardiovasculares semelhantes como o exercício regular nestes indivíduos.
Logicamente o ideal seria usar os suplementos e os exercícios, ou seja, a dupla perfeita.
Referência:
1.The American Physiological Society Press Release. Vitamin C: The Exercise Replacement? September 4, 2015. http://www.the-aps.org/mm/hp/Audiences/Public-Press/2015/44.html Accessed: October 13, 2015.
De acordo com a Clínica Mayo existem sete benefícios principais que são obtidos com a prática da atividade física: (1)
1) O exercício ajuda no controle de peso:
O exercício pode ajudar a prevenir o excesso de ganho de peso ou ajudar a manter a perda de peso. De acordo com uma recente meta-análise, em estudos com duração de 2 anos ou mais, as intervenções dieta e exercício fornecia significativamente maior perda de peso do que somente a intervenção com dieta. (2) No entanto, ambos os programas dieta ou dieta e exercício, estão associados com a recuperação parcial do peso.
2) O Exercício é uma Arma eficaz Contra as Doenças:
A atividade física regular pode ajudar a prevenir ou controlar uma ampla gama de problemas de saúde, incluindo acidente vascular cerebral, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, depressão, certos tipos de câncer, artrite, e quedas. (3) Existem evidências conclusivas de que a inatividade física é uma causa importante da maioria das doenças crônicas.
3) O Exercício Melhora o Humor:
Para um apoio ou melhora emocional ou apenas para queimar algumas calorias depois de um dia estressante, um treino no ginásio ou uma caminhada de 30 minutos pode ser de grande valia. A atividade física estimula várias substâncias químicas cerebrais que podem deixar você se sentir mais feliz e mais relaxado. Além disso, o exercício físico tem sido associado a neurogênese adulta em duas regiões do cérebro, o hipocampo e o bulbo olfatório e tem sido relacionada com a fisiopatologia dos transtornos de humor e mecanismo de tratamentos antidepressivos. (4)
4) O Exercício Aumenta os Níveis de Energia:
A atividade física regular pode melhorar sua força muscular e aumentar a sua resistência. Exercício e atividade física fornecem oxigênio e nutrientes para os tecidos, e ajudam o sistema cardiovascular fazer o seu trabalho de forma mais eficiente. Quando o seu coração e pulmões trabalham mais eficientemente, você tem mais energia para fazer suas tarefas diárias.
De acordo com uma recente revisão, (5) altos níveis de atividade física, treinamento físico, e aptidão cardiorrespiratória geral são valiosos para ajudar a prevenir e tratar doenças cardiovasculares. Além disso, uma intervenção no exercício de alto impacto de 18 meses em mulheres pré-menopausa, os benefícios do exercício sobre o desempenho físico continuaram sendo mantidos com 3,5 anos após a intervenção. (6)
5) O Exercício Melhora a Qualidade do Sono:
Você luta para adormecer ou permanecer dormindo? A atividade física regular pode ajudá-lo a adormecer mais rápido e tornar seu sono mais profundo. Talvez nenhum comportamento diurno foi mais intimamente associada com um sono melhor do que o exercício. (7) O sono pode servir para conservar bons níveis de energia (ver No. 4). Na verdade, o exercício oferece uma alternativa potencialmente atraente para a insônia. Comprimidos para dormir têm um alto número de efeitos secundários adversos, incluindo o aumento da mortalidade.
6) Exercício coloca a chama de volta em sua vida sexual:
Você se sente muito cansado ou muito fora de forma para desfrutar da intimidade física? A atividade física regular pode deixar você energizado e com melhor aparência, que pode ter um efeito positivo na sua vida sexual. Em um estudo com mais de 31.000 homens, com idades entre 53 e 90 anos, o exercício físico foi associado com boa função erétil. (8)
7) O Exercício pode ser Divertido:
Há evidências crescentes de que o exercício mental e físico regular pode melhorar a saúde geral e as habilidades funcionais em adultos mais velhos. No entanto, prazer e diversão podem converter o que é difícil se tornar fácil. Um estudo descreve como um vigoroso programa de jogar pólo pode fornecer benefícios mentais e físicos importantes; até mesmo para adultos mais velhos. (9)
O Segredo dos Exercícios:
O Exercício e a atividade física são uma ótima maneira de se sentir melhor, ganhar benefícios para a saúde, e se divertir. Segundo a Clínica Mayo, como objetivo geral, você deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias. Para perda de peso ou para atender às metas específicas de forma física, você pode precisar se exercitar mais.
No entanto, a linha de base real é uma combinação de exercício e nutrientes, com inclinação na direção a mais nutriente e menos exercício. Em outras palavras, levando o exercício ser mais eficiente.
Outros Suplementos também podem Melhorar os Efeitos dos Exercícios?
Resveratrol como um Otimizador do Exercício:
Em um estudo publicado em 2011, o pesquisador sênior Johan Auwerx e seus colegas descobriram que um gene específico aprimorado, faz músculos duas vezes mais fortes; abrindo uma nova passagem para o tratamento de degeneração muscular em pessoas que não podem se exercitar, ou talvez para aqueles que gostariam dos benefícios do exercício sem gastar tempo no ginásio. (10)
Tal conclusão abre a porta para a pílula do exercício, o que tem sido sugerido por pesquisas com o resveratrol, incluindo um estudo anterior, também presidido pelo Dr. Auwerx, achando que o extrato de ervas aumenta a força e a resistência em ratos. (10) Neste estudo, ratos suplementados com resveratrol correram duas vezes mais do que aqueles que não receberam.
Considere também que enquanto estudos têm demonstrado que o resveratrol age como um mimético (imitador) da restrição calórica, o resveratrol também provoca adaptações no sistema de transporte de oxigênio que são semelhantes ao treinamento, os benefícios de são reforçados ainda mais quando combinado com o nutriente. (11) De fato, outros estudos mostram que o resveratrol ativa as vias moleculares que são análogas aos efeitos do treinamento físico.
As Vitaminas E e C Aumentam a Massa livre de Gordura e o Índice de Massa Muscular:
Um estudo realizado em 2008 constatou que, em indivíduos idosos uma combinação antioxidante, que consiste em vitaminas E e C foi capaz de aumentar a quantidade de massa livre de gordura resultante do treinamento resistido. (12) Sessenta e um homens mais velhos (n = 27) e mulheres (n = 34) (com idades entre 60 e 75 anos), foram recrutados para participar de um estudo duplo-cego controlado, e foram aleatoriamente designados para um dos quatro grupos: placebo, placebo + treinamento de resistência, antioxidantes e antioxidantes + treinamento de resistência. Os indivíduos tinham que ser fisicamente saudáveis e não usar suplementos ou medicamentos. A pesquisa durou 6 meses.
A mistura de antioxidantes consistiu de 600 mg por dia de vitamina E (dl-α-tocoferol) e 1.000 mg por dia de vitamina C. Um efeito significativo do tratamento foi encontrado para massa livre de gordura e índice de massa muscular. Como tal, houve um aumento de 0,5 ± 1,4 kg no grupo de treinamento de resistência, enquanto o grupo que usou antioxidantes + treinamento de resistência tiveram um aumento de 1,3 ± 1,2 kg.
Para conhecimento dos pesquisadores, este é o primeiro estudo a examinar o efeito sobre a massa livre de gordura e índice de massa muscular em idosos quando suplementos antioxidantes são combinados com 6 meses de treinamento de resistência.
Os Aminoácidos Melhoram a Capacidade para o Exercício:
No mesmo ano, os pesquisadores investigaram se 30 dias de suplementação oral com uma mistura especial de aminoácidos (AAs), em conjunto com a terapia convencional, poderia melhorar a capacidade do exercício em pacientes idosos com insuficiência cardíaca crônica (CHF) e/ou doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD). (13)
Um grupo de 95 pacientes ambulatoriais (12 mulheres e 83 homens com idades entre 65-74 anos); foram analisados em um estudo controlado por placebo, randomizado, duplo-cego. Os pacientes realizaram um teste de esforço de base e, em seguida, foram aleatoriamente atribuídos a uma mistura nutricional oral especial de AA com 4 gramas duas vezes por dia (n = 43) ou placebo (n = 42).
Estudos recentes mostram que os aminoácidos essenciais (EAAs) suplementadas podem exercer efeitos benéficos sobre a capacidade física CHF/COPD. Esses estudos mostraram consistentemente que CHF em idosos e DPOC melhorou a intolerância ao exercício após 1 a 3 meses de suplementação com EAA (8 g/d).
Capacidade de exercício na CHF aumentou de 18,7% para 23% (teste de bicicleta), e de 12% para 22% (em metros) em 6 min de teste de caminhada. Além disso, os pacientes reduziram os seus níveis plasmáticos de lactato em repouso (em 25%) e melhoraram a sensibilidade à insulina dos tecidos em 16%. Indivíduos com COPD receberam benefícios semelhantes aos sujeitos da CHF. Eles melhoraram sua autonomia física por 78,6% e diminuíram as concentrações plasmáticas de lactato em repouso em 23%. Os mecanismos dos EAAs que explicam a melhoria da intolerância ao exercício podem ser o aumento no metabolismo aeróbico muscular, massa e função, e melhoria da sensibilidade à insulina dos tecidos (esta última apenas para a população CHF). Esses mecanismos poderiam ser explicados pela atividade fisiológica intrínseca dos EAAs, o que aumenta as miofibrilas e a gênese mitocondrial no músculo esquelético e no miocárdio, e melhora o controle da glicose. A suplementação de EAAs pode melhorar a autonomia física em indivíduos com CHF/DPOC.
A Vitamina D Estimula a Força Muscular:
A revisão de uma meta-análise de estudos controlados e randomizados que mediram a força muscular e a concentração dos níveis séricos de vitamina D em participantes com idade entre 18 e 40 anos de idade. (14) Os níveis de força muscular e de vitamina D foram analisados na força dos membros superiores e inferiores com diferenças apuradas para analisar os efeitos.
Seis ensaios clínicos randomizados e um estudo controlado foram identificados e a avaliação da qualidade mostrou que todos os sete ensaios foram de "boa qualidade". Os dados foram extraídos de 310 adultos, 67% do sexo feminino, com idades médias que variam de 21,5 a 31,5 anos. Ensaios que duraram de 4 semanas a 6 meses e as dosagens diferiam de 4000 UI por dia a 60.000 UI por semana.
A força muscular dos membros inferiores e superiores tinham uma diferença média padronizada de 0,32 (95% CI=0.10, 0.54) e 0,32 (95% CI=0.01, 0.63), respectivamente, sugerindo que a suplementação de vitamina D aumentou significativamente a força muscular no grupo experimental nos membros superiores e inferiores. A conclusão dos estudos mostra que a suplementação de vitamina D aumenta a força dos membros superiores e inferiores.
Proteína, Creatina, Vitamina D e Cálcio:
O exercício combinado com a suplementação nutricional reforça os efeitos cada um pode ter sobre a melhoria da força, equilíbrio e velocidade. (15)
A melhora do sistema músculo esquelético aumenta a mobilidade, contribuindo para a prevenção da sarcopenia e o prolongamento da independência e autonomia dos idosos. O uso de suplementos deve ser objeto de uma análise da ingestão alimentar diária, a demanda de energia individual e a escolha de um exercício de resistência física praticada dentro de um bom limite de tempo, para preservar os benefícios.
O uso de suplementos de proteína, creatina, vitamina D e cálcio, contribuem muito para a obtenção dos benefícios do exercício em qualquer idade.
Durk Pearson e Sandy Shaw já imaginam a "pílula do exercício."
Durk e Sandy projetam que a "pílula do exercício" está no horizonte, muito próxima de se tornar realidade.
Primeiro, eles apontam que os pesquisadores identificaram muitos dos genes na musculatura esquelética que são acionados pelo exercício e contribuem de forma importante para os benefícios do exercício. Citando um artigo (16), que identifica um papel vital desempenhado pela metilação do DNA na expressão gênica induzida pelo exercício, eles escrevem que "a metilação do DNA é um processo importante para determinar quando os genes são expressos (ligados), ou silenciados (desligados); e muito se aprendeu sobre os produtos naturais ou suplementos que são capazes de desencadear o aumento da metilação do DNA (que geralmente diminui a expressão do gene) ou diminuição da metilação do DNA (o que geralmente aumenta a expressão de genes). Em sua considerada opinião, essas descobertas nos trazem cada vez mais para o controle farmacológico para reforçar a expressão genética de outra forma, sem exigir o exercício como um gatilho.
Como eles apontam, a metilação do DNA mostrou estar diminuída em biópsias de músculo esquelético obtidos de homens sedentários e mulheres saudáveis após a execução do exercício agudo.
Os autores escreveram, (16) "O Exercício induziu uma expressão dependente da dose da PGC-1alfa, um importante regulador da biogênese mitocondrial, PDK4, e PPAR-delta, junto com uma hipometilação marcada em cada respectivo promotor.” Da mesma forma a metilação do promotor de PGC-1alfa, PDK4, e PPAR-delta foi marcadamente diminuída no músculo sóleo de ratos 45 minutos após a contração, como foram outras alterações genéticas.
"Por outro lado, espécies reativas de oxigênio produção (ROS) (induzida por H2O2 ou peróxido de hidrogênio) elicitou a hipermetilação." Os autores sugerem, (17), portanto, que, a hipometilação do DNA é um evento precoce da contração do músculo, induzindo a expressão gênica.
A Curcumina e a EGCG são Agentes Hipometilantes:
Em outra pesquisa recente, a EGCG (Epigalocatequina galato) (17) e a curcumina (18), foram identificados como substâncias naturais que atuam como agentes de hipometilação, por exemplo, eles diminuem a metilação do DNA. De acordo com Durk & Shaw, isto sugere que ao tomar doses adequadas de EGCG e/ou curcumina pouco antes do exercício pode melhorar a hipometilação induzida pela contração muscular, aumentando os efeitos benéficos do exercício.
Isso leva à hipótese de que o exercício leve pode ser capaz de fornecer os benefícios que iriam requerer um exercício mais vigoroso.
No entanto, a metilação do DNA não controla exclusivamente a expressão gênica induzida pelo exercício. Assim, o autores (16) propõem que a metilação do DNA, "pode servir como um mecanismo seletivo para orquestrar a ativação de um subconjunto de genes, mas claramente, outros mecanismos, tais como a ativação do fator de transcrição e o recrutamento para o cromatina, são susceptíveis de estar envolvidos."
Exercício Altera Parâmetros epigenéticos no Hipocampo de ratos: Em outro artigo sobre o exercício e metilação do DNA (um processo epigenético), (19) os pesquisadores descobriram que o exercício pode alterar a metilação do DNA no hipocampo de ratos Wistar entre 3 e 20 meses de idade. Já sabemos que o exercício pode melhorar os processos cognitivos, a metilação do DNA é um link interessante que sugere um possível mecanismo para o efeito do exercício na cognição.
O Exercício estimula a Modulação Epigenética da Memória e Cognição:
Os autores (19) primeiro apontam que os mecanismos epigenéticos demonstraram afetar a cognição em estudos anteriores, onde inibidores da histona desacetilase (HDAC), melhoraram a memória em roedores envelhecidos. Além disso, o exercício também demonstrou melhorar o declínio cognitivo relacionado com a idade em roedores. Outros estudos relatam que a modulação do exercício no status da HDAC no cérebro melhorou a transcrição de genes no cérebro relacionados com a função cognitiva.
Os pesquisadores estudaram os efeitos do exercício sobre as alterações epigenéticas, como consequência do envelhecimento. Eles seguiram os efeitos de dois regimes de exercício, uma única sessão de exercício em esteira ou exercício crônico em esteira, e as mudanças na metilação do DNA no hipocampo.
Os resultados mostraram que as mudanças de metilação no hipocampo, como resultado do exercício diferia, em ratos com três meses de idade (jovens) e 20 meses de idade (idoso), em ratos Wistar do sexo masculino. Eles encontraram diminuição do DNA metiltransferase 1 (DNMT1), a atividade em fibroblastos humanos senescentes, e sugerem que este está correlacionado com uma tendência de todo o genoma para hipometilação do DNA em vários órgãos de vertebrados durante o processo de envelhecimento. (19) O hipocampo envelhecido demonstrou ter níveis mais baixos de metilação H3-K9. Explicado pelos pesquisadores: a metilação da histona pode causar tanto a ativação de genes ou repressão de genes.
O experimento com exercício único em ratos adultos jovens resultou em diminuição significativa tanto DNMT1 e DNMT3B, duas metiltransferases, o que poderia reduzir a metilação do DNA e, consequentemente, afetar a expressão do gene. Em contraste, o teste de exercício único não tem um efeito sobre os níveis de metiltransferases no hipocampo dos ratos com 20 meses de idade (envelhecidos). Outros detalhes revelam uma complexidade considerável para o padrão de alterações epigenéticas no hipocampo em conjunto com exercício em ratos jovens e idosos. É interessante notar que EGCG inibe a metiltransferase.
Finalmente, por Durk & Sandy, parece bastante plausível (mas não provado) que as alterações de metilação do DNA no hipocampo, como consequência de exercício podem apresentar um papel na melhoria da cognição, resultante do exercício, mas que estes efeitos são diferentes em ratos jovens e idosos.
Exercício em uma pílula? Nós não estamos lá ainda, mas talvez por volta de uns cinco anos ou mais.
Nota do Nutricionista:
A ciência da nutrição realmente impressiona.
Pensar que num futuro não muito distante poderemos usar uma simples cápsula que imite todos (ou quase todos) os benefícios dos exercícios, seria algo realmente impressionante.
Nem tanto para os amantes do exercício físico, mas principalmente para aqueles que não gostam.
Agora só nos resta esperar.
Referências:
1.Mayo Clinic Staff. Healthy Lifestyle Fitness. http://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/fitness/in-depth/exercise/art-20048389. Feb. 05, 2014. Accessed: October 24, 2015.
2.Wu T, Gao X, Chen M, van Dam RM. Long-term effectiveness of diet-plus-exercise interventions vs. diet-only interventions for weight loss: a meta-analysis. Obes Rev. 2009 May;10(3):313-23. doi: 10.1111/j.1467-789X.2008.00547.x. Epub 2009 Jan 19. Review. PubMed PMID: 19175510.
3.Booth FW, Roberts CK, Laye MJ. Lack of exercise is a major cause of chronic diseases. Compr Physiol. 2012 Apr;2(2):1143-211. doi: 10.1002/cphy.c110025. Review. PubMed PMID: 23798298; PubMed Central PMCID: PMC4241367.
4.Yau SY, Lau BW, So KF. Adult hippocampal neurogenesis: a possible way how physical exercise counteracts stress. Cell Transplant. 2011;20(1):99-111.
5.Lavie CJ, Arena R, Swift DL, Johannsen NM, Sui X, Lee DC, Earnest CP, Church TS, O'Keefe JH, Milani RV, Blair SN. Exercise and the cardiovascular system: clinical science and cardiovascular outcomes. Circ Res. 2015 Jul 3;117(2):207-19.
6.Heinonen A, Mäntynen J, Kannus P, Uusi-Rasi K, Nikander R, Kontulainen S, Sievänen H. Effects of high-impact training and detraining on femoral neck structure in premenopausal women: a hip structural analysis of an 18-month randomized controlled exercise intervention with 3.5-year follow-up.Physiother Can. 2012 Winter;64(1):98-105.
7.Youngstedt SD. Effects of exercise on sleep. Clin Sports Med. 2005 Apr;24(2):355-65, xi.
8.Bacon CG, Mittleman MA, Kawachi I, Giovannucci E, Glasser DB, Rimm EB. Sexual function in men older than 50 years of age: results from the health professionals follow-up study. Ann Intern Med. 2003 Aug 5;139(3):161-8.
9.Vail JD. Polo for all ages: exercise should be functional...and fun! J Psychosoc Nurs Ment Health Serv. 2009 May;47(5):24-7.
10.Yamamoto H, Williams EG, Mouchiroud L, Cantó C, Fan W, Downes M, Héligon C, Barish GD, Desvergne B, Evans RM, Schoonjans K, Auwerx J. NCoR1 Is a Conserved Physiological Modulator of Muscle Mass and Oxidative Function. Cell. 2011 Nov 11;147(4):827-39.
11.Labonté M, Dionne IJ, Bouchard DR, et al. Effects of antioxidant supplements combined with resistance exercise on gains in fat-free mass in healthy elderly subjects: a pilot study. J Am Geriatr Soc. 2008 Sep;56(9):1766-8.
12.Dolinsky VW, Dyck JR. Experimental studies of the molecular pathways regulated by exercise and resveratrol in heart, skeletal muscle and the vasculature. Molecules. 2014 Sep 18;19(9):14919-47.
13.Aquilani R, D'Antona G, Baiardi P, Gambino A, Iadarola P, Viglio S, Pasini E, Verri M, Barbieri A, Boschi F. Essential amino acids and exercise tolerance in elderly muscle-depleted subjects with chronic diseases: a rehabilitation without rehabilitation? Biomed Res Int. 2014;2014:341603. doi: 10.1155/2014/341603. Epub 2014 Jun 9.
14.Tomlinson PB, Joseph C, Angioi M. Effects of vitamin D supplementation on upper and lower body muscle strength levels in healthy individuals. A systematic review with meta-analysis. J Sci Med Sport. 2015 Sep;18(5):575-80. doi: 10.1016/j.jsams.2014.07.022. Epub 2014 Aug 11.
15.Vásquez-Morales A, Wanden-Berghe C, Sanz-Valero J. [Exercise and nutritional supplements; effects of combined use in people over 65 years; a systematic review]. Nutr Hosp. 2013 Jul-Aug;28(4):1077-84.
16.Barrès R, Yan J, Egan B, Treebak JT, Rasmussen M, Fritz T, Caidahl K, Krook A, O'Gorman DJ, Zierath JR. Acute exercise remodels promoter methylation in human skeletal muscle. Cell Metab. 2012 Mar 7;15(3):405-11.
17.Yang CS, Fang M, Lambert JD, Yan P, Huang TH. Reversal of hypermethylation and reactivation of genes by dietary polyphenolic compounds. Nutr Rev. 2008 Aug;66 Suppl 1:S18-20.
18.Liu Z, Xie Z, Jones W, Pavlovicz RE, Liu S, Yu J, Li PK, Lin J, Fuchs JR, Marcucci G, Li C, Chan KK. Curcumin is a potent DNA hypomethylation agent. Bioorg Med Chem Lett. 2009 Feb 1;19(3):706-9.
19.lsner VR, Lovatel GA, Moysés F, Bertoldi K, Spindler C, Cechinel LR, Muotri AR, Siqueira IR. Exercise induces age-dependent changes on epigenetic parameters in rat hippocampus: a preliminary study. Exp Gerontol. 2013 Feb;48(2):136-9.
Artigo editado por Will Block (Diretor Editorial).
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Os cientistas estão conscientes de que as exceções detectadas a partir de testes de uma regra geralmente aceita, muitas vezes levam a abolir a regra antiga e criar uma nova. Em um novo estudo, apresentado em uma sessão de slides na reunião anual da American Physiological Society em Savannah, em setembro passado, pesquisadores investigaram se a suplementação de vitamina C seria tão eficaz como o exercício aeróbico para reduzir a constrição dos vasos sanguíneos. (1) E foi muito eficaz! Se esta e outras descobertas continuarem a aparecer e suportar o desafio, não só para a vitamina C, mas para outros nutrientes, bem como, a regra de que só o exercício (mas não suplementos) pode substituir os benefícios do exercício, podem até ser descartadas num futuro próximo.
Um Tônus Vascular Deficiente pode ocasionar um Espiral Decrescente para a Saúde:
No estudo, a constrição dos vasos sanguíneos foi medida pela atividade da proteína endotelina-1 (ET-1). A ET-1 tem uma ação de constrição nos pequenos vasos sanguíneos e esta atividade é maior nos indivíduos com sobrepeso ou obesos, fazendo os pequenos vasos sanguíneos mais propensos a contrair e menos capazes de lidar com a demanda do fluxo sanguíneo, aumentando o risco de doença vascular. O tônus vascular deficiente pode levar a uma espiral decrescente para a saúde, a começar com a inflamação e alterações no sangue, que podem causar derrames.
Vitamina C e Exercício:
O autor principal Caitlin Dow e seus colegas da Universidade de Colorado em Boulder seguiram 35 adultos sedentários, com sobrepeso ou obesos, durante três meses. No início do estudo, todos os participantes tinham o tônus vascular prejudicado, com o aumento do risco de desenvolvimento de pressão sanguínea elevada e de sofrer de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais. Vinte participantes tomaram 500 mg de vitamina C por dia, durante esse tempo, mas não aumentaram sua atividade, enquanto 15 indivíduos realizaram uma caminhada de 5 a 7 vezes por semana. O período de teste durou três meses.
Surpreendentemente, verificou-se que a ET-1 foi reduzida para um grau semelhante em ambos os grupos de vitamina C e do exercício. Embora os pesquisadores não olharem para os benefícios do exercício para além de redução da pressão arterial e muitos dos participantes no grupo do exercício haviam melhorado seu fitness e resistência. A conclusão é que a vitamina C pode imitar alguns dos efeitos do exercício em indivíduos com sobrepeso ou obesos.
Mais de 50% das Pessoas Obesas Não se Exercitam:
Enquanto os adultos com sobrepeso e obesidade são aconselhados a exercer alguma atividade para melhorar a sua saúde, mais de 50 por cento não o fazem. Parece que a incorporação de um regime de exercícios em uma rotina diária é um desafio. Portanto, a nova pesquisa sugere que tomar suplementos de vitamina C diariamente pode ter benefícios cardiovasculares semelhantes como o exercício regular nestes indivíduos.
Logicamente o ideal seria usar os suplementos e os exercícios, ou seja, a dupla perfeita.
Referência:
1.The American Physiological Society Press Release. Vitamin C: The Exercise Replacement? September 4, 2015. http://www.the-aps.org/mm/hp/Audiences/Public-Press/2015/44.html Accessed: October 13, 2015.
De acordo com a Clínica Mayo existem sete benefícios principais que são obtidos com a prática da atividade física: (1)
1) O exercício ajuda no controle de peso:
O exercício pode ajudar a prevenir o excesso de ganho de peso ou ajudar a manter a perda de peso. De acordo com uma recente meta-análise, em estudos com duração de 2 anos ou mais, as intervenções dieta e exercício fornecia significativamente maior perda de peso do que somente a intervenção com dieta. (2) No entanto, ambos os programas dieta ou dieta e exercício, estão associados com a recuperação parcial do peso.
2) O Exercício é uma Arma eficaz Contra as Doenças:
A atividade física regular pode ajudar a prevenir ou controlar uma ampla gama de problemas de saúde, incluindo acidente vascular cerebral, síndrome metabólica, diabetes tipo 2, depressão, certos tipos de câncer, artrite, e quedas. (3) Existem evidências conclusivas de que a inatividade física é uma causa importante da maioria das doenças crônicas.
3) O Exercício Melhora o Humor:
Para um apoio ou melhora emocional ou apenas para queimar algumas calorias depois de um dia estressante, um treino no ginásio ou uma caminhada de 30 minutos pode ser de grande valia. A atividade física estimula várias substâncias químicas cerebrais que podem deixar você se sentir mais feliz e mais relaxado. Além disso, o exercício físico tem sido associado a neurogênese adulta em duas regiões do cérebro, o hipocampo e o bulbo olfatório e tem sido relacionada com a fisiopatologia dos transtornos de humor e mecanismo de tratamentos antidepressivos. (4)
4) O Exercício Aumenta os Níveis de Energia:
A atividade física regular pode melhorar sua força muscular e aumentar a sua resistência. Exercício e atividade física fornecem oxigênio e nutrientes para os tecidos, e ajudam o sistema cardiovascular fazer o seu trabalho de forma mais eficiente. Quando o seu coração e pulmões trabalham mais eficientemente, você tem mais energia para fazer suas tarefas diárias.
De acordo com uma recente revisão, (5) altos níveis de atividade física, treinamento físico, e aptidão cardiorrespiratória geral são valiosos para ajudar a prevenir e tratar doenças cardiovasculares. Além disso, uma intervenção no exercício de alto impacto de 18 meses em mulheres pré-menopausa, os benefícios do exercício sobre o desempenho físico continuaram sendo mantidos com 3,5 anos após a intervenção. (6)
5) O Exercício Melhora a Qualidade do Sono:
Você luta para adormecer ou permanecer dormindo? A atividade física regular pode ajudá-lo a adormecer mais rápido e tornar seu sono mais profundo. Talvez nenhum comportamento diurno foi mais intimamente associada com um sono melhor do que o exercício. (7) O sono pode servir para conservar bons níveis de energia (ver No. 4). Na verdade, o exercício oferece uma alternativa potencialmente atraente para a insônia. Comprimidos para dormir têm um alto número de efeitos secundários adversos, incluindo o aumento da mortalidade.
6) Exercício coloca a chama de volta em sua vida sexual:
Você se sente muito cansado ou muito fora de forma para desfrutar da intimidade física? A atividade física regular pode deixar você energizado e com melhor aparência, que pode ter um efeito positivo na sua vida sexual. Em um estudo com mais de 31.000 homens, com idades entre 53 e 90 anos, o exercício físico foi associado com boa função erétil. (8)
7) O Exercício pode ser Divertido:
Há evidências crescentes de que o exercício mental e físico regular pode melhorar a saúde geral e as habilidades funcionais em adultos mais velhos. No entanto, prazer e diversão podem converter o que é difícil se tornar fácil. Um estudo descreve como um vigoroso programa de jogar pólo pode fornecer benefícios mentais e físicos importantes; até mesmo para adultos mais velhos. (9)
O Segredo dos Exercícios:
O Exercício e a atividade física são uma ótima maneira de se sentir melhor, ganhar benefícios para a saúde, e se divertir. Segundo a Clínica Mayo, como objetivo geral, você deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias. Para perda de peso ou para atender às metas específicas de forma física, você pode precisar se exercitar mais.
No entanto, a linha de base real é uma combinação de exercício e nutrientes, com inclinação na direção a mais nutriente e menos exercício. Em outras palavras, levando o exercício ser mais eficiente.
Outros Suplementos também podem Melhorar os Efeitos dos Exercícios?
Resveratrol como um Otimizador do Exercício:
Em um estudo publicado em 2011, o pesquisador sênior Johan Auwerx e seus colegas descobriram que um gene específico aprimorado, faz músculos duas vezes mais fortes; abrindo uma nova passagem para o tratamento de degeneração muscular em pessoas que não podem se exercitar, ou talvez para aqueles que gostariam dos benefícios do exercício sem gastar tempo no ginásio. (10)
Tal conclusão abre a porta para a pílula do exercício, o que tem sido sugerido por pesquisas com o resveratrol, incluindo um estudo anterior, também presidido pelo Dr. Auwerx, achando que o extrato de ervas aumenta a força e a resistência em ratos. (10) Neste estudo, ratos suplementados com resveratrol correram duas vezes mais do que aqueles que não receberam.
Considere também que enquanto estudos têm demonstrado que o resveratrol age como um mimético (imitador) da restrição calórica, o resveratrol também provoca adaptações no sistema de transporte de oxigênio que são semelhantes ao treinamento, os benefícios de são reforçados ainda mais quando combinado com o nutriente. (11) De fato, outros estudos mostram que o resveratrol ativa as vias moleculares que são análogas aos efeitos do treinamento físico.
As Vitaminas E e C Aumentam a Massa livre de Gordura e o Índice de Massa Muscular:
Um estudo realizado em 2008 constatou que, em indivíduos idosos uma combinação antioxidante, que consiste em vitaminas E e C foi capaz de aumentar a quantidade de massa livre de gordura resultante do treinamento resistido. (12) Sessenta e um homens mais velhos (n = 27) e mulheres (n = 34) (com idades entre 60 e 75 anos), foram recrutados para participar de um estudo duplo-cego controlado, e foram aleatoriamente designados para um dos quatro grupos: placebo, placebo + treinamento de resistência, antioxidantes e antioxidantes + treinamento de resistência. Os indivíduos tinham que ser fisicamente saudáveis e não usar suplementos ou medicamentos. A pesquisa durou 6 meses.
A mistura de antioxidantes consistiu de 600 mg por dia de vitamina E (dl-α-tocoferol) e 1.000 mg por dia de vitamina C. Um efeito significativo do tratamento foi encontrado para massa livre de gordura e índice de massa muscular. Como tal, houve um aumento de 0,5 ± 1,4 kg no grupo de treinamento de resistência, enquanto o grupo que usou antioxidantes + treinamento de resistência tiveram um aumento de 1,3 ± 1,2 kg.
Para conhecimento dos pesquisadores, este é o primeiro estudo a examinar o efeito sobre a massa livre de gordura e índice de massa muscular em idosos quando suplementos antioxidantes são combinados com 6 meses de treinamento de resistência.
Os Aminoácidos Melhoram a Capacidade para o Exercício:
No mesmo ano, os pesquisadores investigaram se 30 dias de suplementação oral com uma mistura especial de aminoácidos (AAs), em conjunto com a terapia convencional, poderia melhorar a capacidade do exercício em pacientes idosos com insuficiência cardíaca crônica (CHF) e/ou doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD). (13)
Um grupo de 95 pacientes ambulatoriais (12 mulheres e 83 homens com idades entre 65-74 anos); foram analisados em um estudo controlado por placebo, randomizado, duplo-cego. Os pacientes realizaram um teste de esforço de base e, em seguida, foram aleatoriamente atribuídos a uma mistura nutricional oral especial de AA com 4 gramas duas vezes por dia (n = 43) ou placebo (n = 42).
Estudos recentes mostram que os aminoácidos essenciais (EAAs) suplementadas podem exercer efeitos benéficos sobre a capacidade física CHF/COPD. Esses estudos mostraram consistentemente que CHF em idosos e DPOC melhorou a intolerância ao exercício após 1 a 3 meses de suplementação com EAA (8 g/d).
Capacidade de exercício na CHF aumentou de 18,7% para 23% (teste de bicicleta), e de 12% para 22% (em metros) em 6 min de teste de caminhada. Além disso, os pacientes reduziram os seus níveis plasmáticos de lactato em repouso (em 25%) e melhoraram a sensibilidade à insulina dos tecidos em 16%. Indivíduos com COPD receberam benefícios semelhantes aos sujeitos da CHF. Eles melhoraram sua autonomia física por 78,6% e diminuíram as concentrações plasmáticas de lactato em repouso em 23%. Os mecanismos dos EAAs que explicam a melhoria da intolerância ao exercício podem ser o aumento no metabolismo aeróbico muscular, massa e função, e melhoria da sensibilidade à insulina dos tecidos (esta última apenas para a população CHF). Esses mecanismos poderiam ser explicados pela atividade fisiológica intrínseca dos EAAs, o que aumenta as miofibrilas e a gênese mitocondrial no músculo esquelético e no miocárdio, e melhora o controle da glicose. A suplementação de EAAs pode melhorar a autonomia física em indivíduos com CHF/DPOC.
A Vitamina D Estimula a Força Muscular:
A revisão de uma meta-análise de estudos controlados e randomizados que mediram a força muscular e a concentração dos níveis séricos de vitamina D em participantes com idade entre 18 e 40 anos de idade. (14) Os níveis de força muscular e de vitamina D foram analisados na força dos membros superiores e inferiores com diferenças apuradas para analisar os efeitos.
Seis ensaios clínicos randomizados e um estudo controlado foram identificados e a avaliação da qualidade mostrou que todos os sete ensaios foram de "boa qualidade". Os dados foram extraídos de 310 adultos, 67% do sexo feminino, com idades médias que variam de 21,5 a 31,5 anos. Ensaios que duraram de 4 semanas a 6 meses e as dosagens diferiam de 4000 UI por dia a 60.000 UI por semana.
A força muscular dos membros inferiores e superiores tinham uma diferença média padronizada de 0,32 (95% CI=0.10, 0.54) e 0,32 (95% CI=0.01, 0.63), respectivamente, sugerindo que a suplementação de vitamina D aumentou significativamente a força muscular no grupo experimental nos membros superiores e inferiores. A conclusão dos estudos mostra que a suplementação de vitamina D aumenta a força dos membros superiores e inferiores.
Proteína, Creatina, Vitamina D e Cálcio:
O exercício combinado com a suplementação nutricional reforça os efeitos cada um pode ter sobre a melhoria da força, equilíbrio e velocidade. (15)
A melhora do sistema músculo esquelético aumenta a mobilidade, contribuindo para a prevenção da sarcopenia e o prolongamento da independência e autonomia dos idosos. O uso de suplementos deve ser objeto de uma análise da ingestão alimentar diária, a demanda de energia individual e a escolha de um exercício de resistência física praticada dentro de um bom limite de tempo, para preservar os benefícios.
O uso de suplementos de proteína, creatina, vitamina D e cálcio, contribuem muito para a obtenção dos benefícios do exercício em qualquer idade.
Durk Pearson e Sandy Shaw já imaginam a "pílula do exercício."
Durk e Sandy projetam que a "pílula do exercício" está no horizonte, muito próxima de se tornar realidade.
Primeiro, eles apontam que os pesquisadores identificaram muitos dos genes na musculatura esquelética que são acionados pelo exercício e contribuem de forma importante para os benefícios do exercício. Citando um artigo (16), que identifica um papel vital desempenhado pela metilação do DNA na expressão gênica induzida pelo exercício, eles escrevem que "a metilação do DNA é um processo importante para determinar quando os genes são expressos (ligados), ou silenciados (desligados); e muito se aprendeu sobre os produtos naturais ou suplementos que são capazes de desencadear o aumento da metilação do DNA (que geralmente diminui a expressão do gene) ou diminuição da metilação do DNA (o que geralmente aumenta a expressão de genes). Em sua considerada opinião, essas descobertas nos trazem cada vez mais para o controle farmacológico para reforçar a expressão genética de outra forma, sem exigir o exercício como um gatilho.
Como eles apontam, a metilação do DNA mostrou estar diminuída em biópsias de músculo esquelético obtidos de homens sedentários e mulheres saudáveis após a execução do exercício agudo.
Os autores escreveram, (16) "O Exercício induziu uma expressão dependente da dose da PGC-1alfa, um importante regulador da biogênese mitocondrial, PDK4, e PPAR-delta, junto com uma hipometilação marcada em cada respectivo promotor.” Da mesma forma a metilação do promotor de PGC-1alfa, PDK4, e PPAR-delta foi marcadamente diminuída no músculo sóleo de ratos 45 minutos após a contração, como foram outras alterações genéticas.
"Por outro lado, espécies reativas de oxigênio produção (ROS) (induzida por H2O2 ou peróxido de hidrogênio) elicitou a hipermetilação." Os autores sugerem, (17), portanto, que, a hipometilação do DNA é um evento precoce da contração do músculo, induzindo a expressão gênica.
A Curcumina e a EGCG são Agentes Hipometilantes:
Em outra pesquisa recente, a EGCG (Epigalocatequina galato) (17) e a curcumina (18), foram identificados como substâncias naturais que atuam como agentes de hipometilação, por exemplo, eles diminuem a metilação do DNA. De acordo com Durk & Shaw, isto sugere que ao tomar doses adequadas de EGCG e/ou curcumina pouco antes do exercício pode melhorar a hipometilação induzida pela contração muscular, aumentando os efeitos benéficos do exercício.
Isso leva à hipótese de que o exercício leve pode ser capaz de fornecer os benefícios que iriam requerer um exercício mais vigoroso.
No entanto, a metilação do DNA não controla exclusivamente a expressão gênica induzida pelo exercício. Assim, o autores (16) propõem que a metilação do DNA, "pode servir como um mecanismo seletivo para orquestrar a ativação de um subconjunto de genes, mas claramente, outros mecanismos, tais como a ativação do fator de transcrição e o recrutamento para o cromatina, são susceptíveis de estar envolvidos."
Exercício Altera Parâmetros epigenéticos no Hipocampo de ratos: Em outro artigo sobre o exercício e metilação do DNA (um processo epigenético), (19) os pesquisadores descobriram que o exercício pode alterar a metilação do DNA no hipocampo de ratos Wistar entre 3 e 20 meses de idade. Já sabemos que o exercício pode melhorar os processos cognitivos, a metilação do DNA é um link interessante que sugere um possível mecanismo para o efeito do exercício na cognição.
O Exercício estimula a Modulação Epigenética da Memória e Cognição:
Os autores (19) primeiro apontam que os mecanismos epigenéticos demonstraram afetar a cognição em estudos anteriores, onde inibidores da histona desacetilase (HDAC), melhoraram a memória em roedores envelhecidos. Além disso, o exercício também demonstrou melhorar o declínio cognitivo relacionado com a idade em roedores. Outros estudos relatam que a modulação do exercício no status da HDAC no cérebro melhorou a transcrição de genes no cérebro relacionados com a função cognitiva.
Os pesquisadores estudaram os efeitos do exercício sobre as alterações epigenéticas, como consequência do envelhecimento. Eles seguiram os efeitos de dois regimes de exercício, uma única sessão de exercício em esteira ou exercício crônico em esteira, e as mudanças na metilação do DNA no hipocampo.
Os resultados mostraram que as mudanças de metilação no hipocampo, como resultado do exercício diferia, em ratos com três meses de idade (jovens) e 20 meses de idade (idoso), em ratos Wistar do sexo masculino. Eles encontraram diminuição do DNA metiltransferase 1 (DNMT1), a atividade em fibroblastos humanos senescentes, e sugerem que este está correlacionado com uma tendência de todo o genoma para hipometilação do DNA em vários órgãos de vertebrados durante o processo de envelhecimento. (19) O hipocampo envelhecido demonstrou ter níveis mais baixos de metilação H3-K9. Explicado pelos pesquisadores: a metilação da histona pode causar tanto a ativação de genes ou repressão de genes.
O experimento com exercício único em ratos adultos jovens resultou em diminuição significativa tanto DNMT1 e DNMT3B, duas metiltransferases, o que poderia reduzir a metilação do DNA e, consequentemente, afetar a expressão do gene. Em contraste, o teste de exercício único não tem um efeito sobre os níveis de metiltransferases no hipocampo dos ratos com 20 meses de idade (envelhecidos). Outros detalhes revelam uma complexidade considerável para o padrão de alterações epigenéticas no hipocampo em conjunto com exercício em ratos jovens e idosos. É interessante notar que EGCG inibe a metiltransferase.
Finalmente, por Durk & Sandy, parece bastante plausível (mas não provado) que as alterações de metilação do DNA no hipocampo, como consequência de exercício podem apresentar um papel na melhoria da cognição, resultante do exercício, mas que estes efeitos são diferentes em ratos jovens e idosos.
Exercício em uma pílula? Nós não estamos lá ainda, mas talvez por volta de uns cinco anos ou mais.
Nota do Nutricionista:
A ciência da nutrição realmente impressiona.
Pensar que num futuro não muito distante poderemos usar uma simples cápsula que imite todos (ou quase todos) os benefícios dos exercícios, seria algo realmente impressionante.
Nem tanto para os amantes do exercício físico, mas principalmente para aqueles que não gostam.
Agora só nos resta esperar.
Referências:
1.Mayo Clinic Staff. Healthy Lifestyle Fitness. http://www.mayoclinic.org/healthy-lifestyle/fitness/in-depth/exercise/art-20048389. Feb. 05, 2014. Accessed: October 24, 2015.
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