sábado, 12 de novembro de 2022

 

Cetonas: Ajudando Você a Alcançar a Saúde e o Bem-Estar Ideais.



 

Artigo traduzido do site:

https://primaforce.com/blogs/articles/ketones-helping-you-achieve-optimal-health-wellness

 

Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 - 6141

reinaldonutri@gmil.com

www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br

 

Saúde, conforme definido pelo dicionário Webster, é “a condição de estar são no corpo, mente ou espírito ... livre de doença física ou dor ... a condição geral do corpo”. [1] O bem-estar é uma busca ativa para manter e melhorar saúde, principalmente por meio de dieta e exercícios. Adaptar o corpo humano a uma fonte de combustível alternativa e mais eficiente (cetonas) pode ser uma maneira ideal de alcançar saúde e bem-estar. Neste artigo, o termo “cetona” é uma referência biológica a um ou todos os três principais corpos cetônicos produzidos pelo fígado via beta-oxidação: acetoacetato (AcAc), acetona (Ac) e beta-hidroxibutirato (BHB). [2] O BHB é a cetona primária no sangue e demonstrou ter muitos efeitos benéficos no corpo humano.

As cetonas são fontes viáveis ​​de energia e são produzidas pelo fígado durante períodos de jejum, exercícios extenuantes, ingestão de uma dieta com baixo teor de carboidratos/alto teor de gordura e através da suplementação de cetona. Um estado de cetose (tornando-se ceto-adaptado) é sinalizado por um aumento nos níveis de cetona no sangue. [3] Durante a cetose, as cetonas não apenas substituem a glicose como a fonte primária de energia que o corpo usa, mas as cetonas podem realmente ser preferidas à glicose por alguns de nossos órgãos mais vitais: o cérebro, o coração e o músculo esquelético. [4, 5, 6] A cetose nutricional (estado fisiológico natural quando o fígado está produzindo cetonas devido a uma dieta rica em gordura) oferece uma vasta gama de benefícios potenciais para a saúde e o bem-estar, incluindo perda de peso, aumento da saciedade e otimização desempenho mental e físico. Há também evidências crescentes de que a suplementação de cetona e/ou a redução da ingestão de carboidratos na dieta e a mudança para o metabolismo da cetona através da cetose nutricional podem proteger o corpo de muitas doenças comuns.

 

 1.  Diminuir Picos e Quedas de Glicose/Insulina no Sangue:

A maioria das dietas com baixo teor de gordura também são dietas de baixa caloria, o que pode levar a desejos e fome constante. Também é bastante comum ter dificuldade em manter a perda de peso após seguir essas dietas. Em dietas com baixo teor de gordura e alto teor de carboidratos, o corpo está usando glicose como sua principal fonte de combustível. No entanto, o corpo tem capacidade limitada de armazenamento de glicose e, portanto, a fome pode aparecer rapidamente. À medida que a glicose no sangue aumenta acentuadamente após o alto consumo de carboidratos, a insulina também aumenta para transportar glicose da corrente sanguínea para armazenamento/uso.  As flutuações de açúcar no sangue resultam em elevações e quedas características. [7] Os efeitos colaterais comuns dessas flutuações [8] incluem:

 

Náusea

Dor de cabeça

Mudanças de humor

Fome extrema

Fraqueza/tontura

 

Durante a cetose nutricional, os picos e quedas das respostas de glicose e insulina aos alimentos se estabilizam; a glicemia de jejum diminui e os níveis de insulina caem drasticamente. [9, 10, 11] 


2.  Perder Peso, não Músculo:

A perda de peso é rotineiramente observada em pacientes que seguem uma dieta rica em gordura e com restrição de carboidratos. [5, 10, 11, 12] A perda de peso ocorre inicialmente pela perda de água devido ao aumento da excreção de sódio e potássio.  A perda de gordura ocorre à medida que a maquinaria metabólica muda do uso de glicose para o uso de cetonas como combustível (na realidade essa mudança do combustível de glicose para cetona é chamada de processo de Adaptação, é um procedimento obrigatório para sair de uma dieta comum rica em carboidratos e migrar para a dieta cetogênica).  Como uma reação natural aos baixos níveis de glicose no sangue, o corpo não apenas usará a gordura da dieta como combustível, mas também recrutará a gordura armazenada/distribuída em todo o corpo, convertendo triglicerídeos em cetonas no fígado. Quantidades moderadas de proteína são consumidas com uma dieta cetogênica típica e, portanto, a massa magra é preservada, enquanto a gordura é perdida. [13, 14]  

 

3.  Suprime o Apetite e Melhora a Saciedade:

A saciedade e o apetite são opostos fisiológicos, de modo geral, a saciedade é o mesmo que a supressão do apetite.  A saciedade é outra resposta à dieta cetogênica que é relatada regularmente. [18]

As causas da saciedade são complexas.  Tanto a gordura quanto a proteína foram relatadas por induzir a saciedade (uma sensação de plenitude, um desejo de parar de comer). Acredita-se também que as reduções nas flutuações de glicose no sangue desempenham um papel através das interações complexas de glicose-insulina-grelina-leptina. [19] Além disso, níveis elevados de BHB no sangue estão ligados à saciedade. Em um estudo em que BHB de sódio foi administrado por via oral e intravenosa a pacientes obesos submetidos a 14 dias de inanição terapêutica, nenhum dos pacientes apresentou queixas de fome. [20] 

 

4.  Abasteça seu Cérebro da Maneira que Preferir:

Embora o cérebro humano represente apenas 2% do peso corporal, ele consome 20% das necessidades totais de energia do corpo. [21] Embora a glicose seja o combustível de escolha para o cérebro durante a ingestão de alto teor de carboidratos, o cérebro pode usar cetonas para energia, e foi sugerido que as células cerebrais usam preferencialmente essas moléculas em vez da glicose. [3] A cetose nutricional inclina a balança em favor das cetonas como o combustível predominante na corrente sanguínea. No entanto, a suplementação de cetona também pode aumentar a concentração de cetonas, como BHB, no sangue e pode alimentar o cérebro mesmo na presença de glicose. [4, 22]

Há um interesse crescente em populações saudáveis ​​e populações específicas de pacientes em relação à cetose e melhorias na função cerebral (cognição). Aumentar as cetonas no sangue através da suplementação com triglicerídeos de cadeia média (os óleos MCT são tipicamente derivados do óleo de coco) demonstrou melhorar a cognição em adultos mais velhos. [23] Da mesma forma, a dieta cetogênica demonstrou melhorar a cognição em crianças com epilepsia. [24] Relatos individuais de foco aprimorado com suplementação de cetona em humanos são abundantes. Em estudos de pesquisa, a suplementação de cetona também demonstrou melhorar a memória em modelos de roedores. [25] Claramente, mais estudos são necessários para entender o papel das cetonas na melhora da cognição.  

 

** Obs: No artigo vemos muito a citação do uso do Beta-Hidroxibutirato mas você também pode o usar o TCM ou o Triglicerídeo de Cadeia Média; o resultado é praticamente o mesmo.


5 . Reduza o Estresse e Melhore o Humor: 

Um indicador-chave de saúde é ser saudável no corpo, na mente e no espírito. O estresse psicológico antagoniza cada um deles e, como tal, é um importante indicador de saúde e bem-estar. Dietas ricas em carboidratos podem exacerbar o estresse devido às flutuações de glicose no sangue. Em um estudo clínico, os indivíduos que receberam BHB suplementar apresentaram respostas de pico mais baixo de adrenalina, noradrenalina, cortisol e hormônio do crescimento durante a hipoglicemia. [26] Níveis elevados dos hormônios mencionados acima estão todos ligados ao estresse. Há também vários relatos de estudos clínicos de dietas cetogênicas mostrando melhora do humor. [27, 28, 29]   

 

6.  Otimize o Desempenho Físico:

Vários estudos clínicos demonstraram o efeito poupador de proteínas da dieta cetogênica em humanos [15, 16, 17], enfatizando que, embora a cetose nutricional possa promover a perda de peso, isso não significa necessariamente que a massa muscular também diminuirá. As abordagens nutricionais de cetose e baixo teor de carboidratos combinadas com ingestão moderada de proteínas e exercícios podem ser ferramentas eficazes na redução da gordura corporal e no aumento da massa muscular.  A suplementação com BHB e/ou TCM, também demonstrou efeitos de construção e manutenção muscular em humanos, especificamente através da atenuação da oxidação da leucina e promoção da síntese de proteínas. [6] A suplementação de BHB e/ou TCM mostrou redução da perda líquida de proteína corporal em pacientes obesos submetidos à inanição terapêutica por 14 dias. [20] Outro benefício potencial da suplementação de cetona é a diminuição da taxa de troca respiratória, um bom indicador da aptidão geral que mede a relação entre a produção de dióxido de carbono e o consumo de oxigênio. [63] Isso não apenas pode melhorar a resistência, mas também pode beneficiar pacientes com insuficiência respiratória. [63]




7.  Minimize o Risco de Diabetes, Resistência à Insulina, Síndrome Metabólica e Obesidade:

Como mencionado anteriormente, as flutuações de glicose no sangue de uma dieta rica em carboidratos podem criar vários problemas.  Níveis elevados crônicos de glicose no sangue podem levar a diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e outras condições médicas graves. [30] O risco para essas doenças é significativamente reduzido pela adaptação a um estado metabólico cetogênico. [3, 10] Uma coisa importante a notar é que a cetose é frequentemente confundida/associada a uma condição médica com risco de vida chamada cetoacidose diabética (CAD).  Durante a CAD, o paciente terá altos níveis de cetona e glicose no sangue, não controlados pela insulina. [2] Isso é muito raro e geralmente só ocorre em pessoas com diabetes tipo 1 não controlada. [2] Pacientes com diabetes tipo 1 ainda podem se beneficiar de dietas com baixo teor de carboidratos, mas é crucial consultar um médico para monitorar a glicose no sangue e as cetonas regularmente.

 

Diabetes/Resistência à insulina: A cetose pode reduzir a glicose no sangue e as flutuações de insulina correspondentes, diminuir a glicose no sangue em jejum e proteger dos efeitos negativos do baixo nível de glicose no sangue. A cetose também demonstrou aumentar a sensibilidade à insulina e melhorar o controle glicêmico. [11, 12] Em um estudo, pacientes obesos com diabetes tipo 2 foram colocados em uma dieta com baixo teor de carboidratos/alto teor de gordura e observaram melhora na sensibilidade à insulina, hemoglobina A1C e diminuição dos níveis de triglicerídeos e colesterol. [10] Mais estudos de longo prazo precisam ser feitos para estabelecer a cetose nutricional como parte do controle do diabetes.

 

Síndrome Metabólica:  De acordo com o Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue, a síndrome metabólica é “um grupo de fatores de risco que aumenta o risco de doenças cardíacas e outros problemas de saúde, como diabetes e derrame”. [31] Existem cinco fatores de risco associados à síndrome metabólica: cintura grande, triglicerídeos altos, HDL baixo, pressão alta e glicose em jejum elevada no sangue. A co-ocorrência de somente três desses cinco fatores, indica síndrome metabólica. Demonstrou-se que a cetose nutricional impacta positivamente todos os fatores, incluindo perda de peso [5, 10, 11, 12], diminuição dos triglicerídeos [10], aumento do HDL [32], diminuição da pressão arterial [32] e diminuição da glicose no sangue em jejum. [11]  

 

Obesidade: Muitos estudos clínicos avaliaram a dieta cetogênica por seus efeitos sobre a obesidade. [33] A indução de cetose nutricional tem suporte fisiológico e bioquímico e induz consistentemente a perda de peso. As evidências disponíveis apontam para redução do apetite/aumento da saciedade [34, 35, 36]; redução do armazenamento de gordura e aumento da quebra de gordura [37, 38]; aumento do uso metabólico de gorduras [29, 39, 40]; o efeito térmico das proteínas [41]. A suplementação com BHB durante um estudo de dieta cetogênica em pacientes obesos reduziu a perda líquida de proteína corporal, aumentou a proporção de gordura/massa magra da perda de tecido, evitando a fome. [20] Da mesma forma, estudos demonstraram os efeitos poupadores de músculo da suplementação de BHB e TCM/MCT durante ensaios de perda de peso com pacientes obesos. [15, 16] 

 

8.  Melhorar a Saúde Cardiovascular:

Ao analisar os efeitos a longo prazo de uma dieta cetogênica em pacientes obesos, foi demonstrado que a cetose resultou na diminuição dos níveis de triglicerídeos, aumento do colesterol HDL “bom”, redução dos níveis de colesterol LDL “ruim” e diminuição da glicose no sangue. [5] Neste estudo clínico, uma dieta pobre em carboidratos e rica em gordura melhorou os biomarcadores que são indicadores de doenças cardiovasculares, contrariando a ideia de que toda gordura causa doenças cardíacas. [42] As gorduras saudáveis ​​(saturadas, monoinsaturadas e algumas poliinsaturadas naturais) em combinação com a restrição de carboidratos podem diminuir o risco de doença cardíaca. O excesso de gordura armazenada (gordura corporal) e a ingestão de gorduras não saudáveis ​​(trans e poliinsaturadas processadas) podem aumentar o risco de doença cardíaca. Ácidos graxos livres elevados podem mediar a resistência à insulina e são observados na obesidade. [43] A redução da pressão arterial também é comumente observada em pacientes em cetose/em dieta cetogênica. [44]

Além disso, a suplementação de BHB ou TCM em humanos saudáveis ​​consumindo uma dieta americana padrão causou uma diminuição nos ácidos graxos livres no sangue, bem como diminuição da produção de glicose no sangue. [45]

 

9.   Esperança para o Amanhã – Pesquisa médica recente:

 

A dieta cetogênica e a suplementação de cetona foram extensivamente estudadas em ambientes de pesquisa básica, bem como em ensaios clínicos em humanos para várias doenças importantes. Um crescente corpo de evidências mostra que a cetose é uma abordagem viável para evitar complicações de uma variedade de doenças.

 

Convulsões: A dieta cetogênica tem sido usada há décadas para tratar a epilepsia infantil resistente a medicamentos [46] e atualmente é usada em vários centros de epilepsia em todo o mundo. [47] Evidências de estudos em animais indicam que a suplementação de cetona pode ser eficaz na atenuação de convulsões. A suplementação de cetona demonstrou atenuar a atividade convulsiva em um modelo de camundongo com síndrome de Angelman [48], bem como retardar as convulsões de toxicidade de oxigênio no SNC em ratos. [49]

 

Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): Um ensaio clínico piloto recente indica que a cetose pode resultar em muitas melhorias para mulheres que sofrem de SOP, um distúrbio associado à resistência à insulina, obesidade e diabetes. [50] 

 

Enxaquecas:  Outro estudo clínico piloto demonstrou que a cetose é útil no gerenciamento de enxaquecas e pode reduzir sua frequência. [51]

 

Doenças neurodegenerativas: Estudos clínicos em humanos com suplementação cetogênica de MCT mostraram melhorias na memória em adultos diagnosticados com comprometimento cognitivo leve. [52] Estudos em animais demonstraram que o BHB poupa energia no cérebro e tem sido citado como neuroprotetor contra as doenças de Alzheimer e Parkinson. [53] As cetonas também demonstraram ser neuroprotetoras durante a hipóxia em modelos animais, deprimindo a captação e o consumo de glicose. [54, 55]

 

Câncer: As cetonas exibem efeitos anticancerígenos, como mostrado em modelos animais e linhagens de células tumorais humanas. [56, 57, 58] Resultados positivos usando a dieta cetogênica também foram observados em estudos de caso de humanos individuais [59, 60], mas mais pesquisas precisam ser conduzidas para verificar se o câncer responde à cetose/cetonas ou se a cetose é útil como terapia paliativa ou adjuvante. [61]

Cicatrização de feridas: As cetonas têm aplicação médica adicional na cicatrização de feridas. Isso provavelmente se deve à sua capacidade de melhorar o fluxo sanguíneo e diminuir o estresse oxidativo, conforme demonstrado pela suplementação de cetona em modelos animais. [62]

 

Conclusão:

Coletivamente, cientistas, nutricionistas e médicos recomendam reduções de açúcares e carboidratos processados ​​para uma dieta saudável. Indo um passo adiante, dietas muito baixas em carboidratos/cetogênicas também têm impactos positivos potenciais na saúde e no bem-estar. Mais recentemente, a adição de cetonas por meio de suplementação dietética com alimentos cetogênicos (óleos de coco ou MCT) ou com suplementos de cetona, como BHB, tem sido associada a resultados positivos para a saúde.  Muitas das vantagens das cetonas como fonte de combustível foram bem documentadas, enquanto outras ainda precisam de mais pesquisas. O canal do YouTube do Keto Advocate contém entrevistas dos principais pesquisadores e médicos que cobrem cetose, dieta cetogênica e suplementação de cetona para saúde, bem-estar e suporte a doenças. 

É importante consultar um médico antes de fazer qualquer mudança significativa na dieta, especialmente se você tiver uma condição médica pré-existente.

 


Nota do Nutricionista:

Alguns pontos neste artigo são muito resumidos, mas isso não tira em nada o seu grande valor.

Ultimamente venho lendo vários artigos sobre a dieta cetogênica e todos ressaltam os inúmeros benefícios citados nesse artigo.

Os benefícios para saúde da dieta cetogênica abrangem praticamente tudo em nosso corpo, é uma dieta totalmente não agressiva ao organismo; já os carboidratos agridem tudo em nosso corpo.

O mais triste é que quase ninguém comenta sobre isso e fica todo mundo preso na tal da pirâmide alimentar onde a Base é composta pelos malditos carboidratos.

 

Referências:

 

1

Merriam-Webster’s Collegiate Dictionary 10th ed. (1999). Springfield, MA: Merriam-Webster Incorporated.

2

Laffel, L., Ketone bodies: a review of physiology, pathophysiology and application of monitoring to diabetes. Diabetes Metab Res Rev, 1999. 15(6): p. 412-26.

3

Cervenka, M.C., et al., Worldwide dietary therapies for adults with epilepsy and other disorders. J Child Neurol, 2013. 28(8): p. 1034-40.

4

Pan, J.W., et al., [2,4-13C2]-β-Hydroxybutyrate Metabolism in Human Brain. Journal of Cerebral Blood Flow & Metabolism, 2002. 22(7): p. 890-898.

5

Dashti, H.M., et al., Long-term effects of a ketogenic diet in obese patients. Experimental & Clinical Cardiology, 2004. 9(3): p. 200-205.

6

Nair, K.S., et al., Effect of beta-hydroxybutyrate on whole-body leucine kinetics and fractional mixed skeletal muscle protein synthesis in humans. J Clin Invest, 1988. 82(1): p. 198-205.

7

Aronoff, S.L., et al., Glucose Metabolism and Regulation: Beyond Insulin and Glucagon. Diabetes Spectrum, 2004. 17(3): p. 183-190.

8

Cox, D.J., et al., Symptoms and blood glucose levels in diabetics. JAMA, 1985. 253(11): p. 1558-1558.

9

Urbain P, Strom L, Morawski L, Wehrle A, Deibert P, Bertz H. Impact of a  6-week non-energy-restricted ketogenic diet on physical fitness, body composition and biochemical parameters in healthy adults. Nutr Metab (Lond). 2017 Feb 20;14:17. doi: 10.1186/s12986-017-0175-5. PubMed PMID: 28239404; PubMed Central PMCID: PMC5319032.

10

Boden, G., et al., Effect of a low-carbohydrate diet on appetite, blood glucose levels, and insulin resistance in obese patients with type 2 diabetes. Ann Intern Med, 2005. 142.

11

Yancy, W., et al., A low-carbohydrate, ketogenic diet to treat type 2 diabetes. Nutr Metab, 2005. 2.

12

Nielsen, J. and E. Joensson, Low-carbohydrate diet in type 2 diabetes: stable improvement of bodyweight and glycemic control during 44 months follow-up. Nutr Metab, 2008. 5.

13

Merra G, Miranda R, Barrucco S, Gualtieri P, Mazza M, Moriconi E, Marchetti M, Chang TF, De Lorenzo A, Di Renzo L. Very-low-calorie ketogenic diet with aminoacid supplement versus very low restricted-calorie diet for preserving muscle mass during weight loss: a pilot double-blind study. Eur Rev Med Pharmacol Sci. 2016 Jul;20(12):2613-21. PubMed PMID: 27383313.

14

Moreno B, Bellido D, Sajoux I, Goday A, Saavedra D, Crujeiras AB, Casanueva  FF. Comparison of a very low-calorie-ketogenic diet with a standard low-calorie diet in the treatment of obesity. Endocrine. 2014 Dec;47(3):793-805. doi: 10.1007/s12020-014-0192-3. PubMed PMID: 24584583.

15

Sherwin, R.S., The effect of ketone bodies and dietary carbohydrate intake on protein metabolism. Acta Chir Scand Suppl, 1981. 507: p. 30-40.

16

Sherwin, R.S., R.G. Hendler, and P. Felig, Effect of ketone infusions on amino acid and nitrogen metabolism in man. J Clin Invest, 1975. 55(6): p. 1382-90.

17

Sherwin, R.S., R.G. Hendler, and P. Felig, Effect of diabetes mellitus and insulin on the turnover and metabolic response to ketones in man. Diabetes, 1976. 25(9): p. 776-84.

18

Gibson AA, Seimon RV, Lee CM, Ayre J, Franklin J, Markovic TP, Caterson ID, Sainsbury A. Do ketogenic diets really suppress appetite? A systematic review and  meta-analysis. Obes Rev. 2015 Jan;16(1):64-76. doi: 10.1111/obr.12230. Review. PubMed PMID: 25402637.

19

Paoli A, Bosco G, Camporesi EM, Mangar D. Ketosis, ketogenic diet and food intake control: a complex relationship. Front Psychol. 2015 Feb 2;6:27. doi: 10.3389/fpsyg.2015.00027. Review. PubMed PMID: 25698989; PubMed Central PMCID: PMC4313585.

20

Pawan GL, Semple SJ. Effect of 3-hydroxybutyrate in obese subjects on very-low-energy diets and during therapeutic starvation. Lancet. 1983 Jan 1;1(8314-5):15-7. PubMed PMID: 6129367.


21

Raichle ME, Gusnard DA. Appraising the brain’s energy budget. Proc Natl Acad Sci U S A. 2002 Aug 6;99(16):10237-9. Review. PubMed PMID: 12149485; PubMed Central PMCID: PMC124895.

22

Pan JW, Telang FW, Lee JH, de Graaf RA, Rothman DL, Stein DT, Hetherington HP. Measurement of beta-hydroxybutyrate in acute hyperketonemia in human brain. J Neurochem. 2001 Nov;79(3):539-44. PubMed PMID: 11701757.

23

Ota M, Matsuo J, Ishida I, Hattori K, Teraishi T, Tonouchi H, Ashida K, Takahashi T, Kunugi H. Effect of a ketogenic meal on cognitive function in elderly adults: potential for cognitive enhancement. Psychopharmacology (Berl). 2016 Oct;233(21-22):3797-3802. PubMed PMID: 27568199.

24

Wu YJ, Zhang LM, Chai YM, Wang J, Yu LF, Li WH, Zhou YF, Zhou SZ. Six-month efficacy of the Ketogenic diet is predicted after 3 months and is unrelated to clinical variables. Epilepsy Behav. 2016 Feb;55:165-9. doi: 10.1016/j.yebeh.2015.12.008. PubMed PMID: 26785223.

25

Murray AJ, Knight NS, Cole MA, Cochlin LE, Carter E, Tchabanenko K, Pichulik T, Gulston MK, Atherton HJ, Schroeder MA, Deacon RM, Kashiwaya Y, King MT, Pawlosky R, Rawlins JN, Tyler DJ, Griffin JL, Robertson J, Veech RL, Clarke K. Novel ketone diet enhances physical and cognitive performance. FASEB J. 2016 Dec;30(12):4021-4032. PubMed PMID: 27528626; PubMed Central PMCID: PMC5102124.

26

Amiel, S.A., et al., Ketone infusion lowers hormonal responses to hypoglycaemia: Evidence for acute cerebral utilization of a non-glucose fuel. Clinical Science, 1991. 81(2): p. 189-194.

27

Brinkworth G.D., Noakes M., Clifton P.M., Buckley J.D. Effects of a low carbohydrate weight loss diet on exercise capacity and tolerance in obese subjects. Obesity. 2009;17:1916–1923. doi: 10.1038/oby.2009.134. [PubMed]

28

Yancy W.S., Jr., Almirall D., Maciejewski M.L., Kolotkin R.L., McDuffie J.R., Westman E.C. Effects of two weight-loss diets on health-related quality of life. Qual. Life Res. 2009;18:281–289. doi: 10.1007/s11136-009-9444-8. [PubMed]

29

Paoli A., Cenci L., Fancelli M., Parmagnani A., Fratter A., Cucchi A., Bianco A. Ketogenic diet and phytoextracts comparison of the efficacy of mediterranean, zone and tisanoreica diet on some health risk factors. Agro Food Ind. Hi-Tech. 2010;21:24–29.

30

Daly, M.E., et al., Dietary carbohydrates and insulin sensitivity: a review of the evidence and clinical implications. The American Journal of Clinical Nutrition, 1997. 66(5): p. 1072-85.

31

https://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/ms

32

Bueno NB, de Melo IS, de Oliveira SL, da Rocha Ataide T. Very-low-carbohydrate ketogenic diet v. low-fat diet for long-term weight loss: a meta-analysis of  randomised controlled trials. Br J Nutr. 2013 Oct;110(7):1178-87. doi: 10.1017/S0007114513000548. Review. PubMed PMID: 23651522.

33

Paoli A. Ketogenic diet for obesity: friend or foe? Int J Environ Res Public Health. 2014 Feb 19;11(2):2092-107. doi: 10.3390/ijerph110202092. Review. PubMed  PMID: 24557522; PubMed Central PMCID: PMC3945587.

34

Westerterp-Plantenga M.S., Nieuwenhuizen A., Tome D., Soenen S., Westerterp K.R. Dietary protein, weight loss, and weight maintenance. Annu. Rev. Nutr. 2009;29:21–41. doi: 10.1146/annurev-nutr-080508-141056. [PubMed]

35

Veldhorst M., Smeets A., Soenen S., Hochstenbach-Waelen A., Hursel R., Diepvens K., Lejeune M., Luscombe-Marsh N., Westerterp-Plantenga M. Protein-induced satiety: Effects and mechanisms of different proteins. Physiol. Behav. 2008;94:300–307. doi: 10.1016/j.physbeh.2008.01.003. [PubMed]

36

Johnstone A.M., Horgan G.W., Murison S.D., Bremner D.M., Lobley G.E. Effects of a high-protein ketogenic diet on hunger, appetite, and weight loss in obese men feeding ad libitum. Amer. J. Clin. Nutr. 2008;87:44–55. [PubMed]

37

Veldhorst M.A., Westerterp-Plantenga M.S., Westerterp K.R. Gluconeogenesis and energy expenditure after a high-protein, carbohydrate-free diet. Amer. J. Clin. Nutr. 2009;90:519–526. doi: 10.3945/ajcn.2009.27834. [PubMed]

38

Cahill G.F., Jr. Fuel metabolism in starvation. Annu. Rev. Nutr. 2006;26:1–22. doi: 10.1146/annurev.nutr.26.061505.111258. [PubMed]

39

Paoli A., Grimaldi K., Bianco A., Lodi A., Cenci L., Parmagnani A. Medium term effects of a ketogenic diet and a mediterranean diet on resting energy expenditure and respiratory ratio. BMC Proc. 2012;6 doi: 10.1186/1753-6561-6-S3-P37.

40

Tagliabue A., Bertoli S., Trentani C., Borrelli P., Veggiotti P. Effects of the ketogenic diet on nutritional status, resting energy expenditure, and substrate oxidation in patients with medically refractory epilepsy: A 6-month prospective observational study. Clin. Nutr. 2012;31:246–249. doi: 10.1016/j.clnu.2011.09.012. [PubMed] 


41

Fine E.J., Feinman R.D. Thermodynamics of weight loss diets. Nutr. Metab. 2004;1 doi: 10.1186/1743-7075-1-15. [PMC free article] [PubMed]

42

Chowdhury R, Warnakula S, Kunutsor S, Crowe F, Ward HA, Johnson L, Franco OH, Butterworth AS, Forouhi NG, Thompson SG, Khaw KT, Mozaffarian D, Danesh J, Di Angelantonio E. Association of dietary, circulating, and supplement fatty acids with coronary risk: a systematic review and meta-analysis. Ann Intern Med. 2014 Mar 18;160(6):398-406. doi: 10.7326/M13-1788. Review. Erratum in: Ann Intern Med.  2014 May 6;160(9):658. PubMed PMID: 24723079.

43

Karpe, F., J.R. Dickmann, and K.N. Frayn, Fatty Acids, Obesity, and Insulin Resistance: Time for a Reevaluation. Diabetes, 2011. 60(10): p. 2441-2449.

44

Pérez-Guisado, J., A. Muñoz-Serrano, and Á. Alonso-Moraga, Spanish Ketogenic Mediterranean diet: a healthy cardiovascular diet for weight loss. Nutrition Journal, 2008. 7(1): p. 30.

45

Mikkelsen, K.H., et al., Systemic, Cerebral and Skeletal Muscle Ketone Body and Energy Metabolism During Acute Hyper-D-β-Hydroxybutyratemia in Post-Absorptive Healthy Males. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 2015. 100(2): p. 636-643.

46

Kessler, S.K., et al., Dietary therapies for epilepsy: future research. Epilepsy Behav, 2011. 22(1): p. 17-22.

47

Kossoff, E., The Fat Is in the Fire: Ketogenic Diet for Refractory Status Epilepticus. Epilepsy Currents, 2011. 11(3): p. 88-89.

48

Ciarlone, S.L., et al., Ketone ester supplementation attenuates seizure activity, and improves behavior and hippocampal synaptic plasticity in an Angelman syndrome mouse model. Neurobiol Dis, 2016. 96: p. 38-46.

49

D’Agostino, D.P., et al., Therapeutic ketosis with ketone ester delays central nervous system oxygen toxicity seizures in rats.Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol, 2013. 304(10): p. R829-36.

50

Mavropoulos, J.C., et al., The effects of a low-carbohydrate, ketogenic diet on the polycystic ovary syndrome: A pilot study.Nutrition & Metabolism, 2005. 2(1): p. 35.

51

Di Lorenzo, C., et al., Migraine improvement during short lasting ketogenesis: a proof-of-concept study. European Journal of Neurology, 2015. 22(1): p. 170-177.

52

Reger MA, Henderson ST, Hale C, Cholerton B, Baker LD, Watson GS, Hyde K,  Chapman D, Craft S. Effects of beta-hydroxybutyrate on cognition in memory-impaired adults. Neurobiol Aging. 2004 Mar;25(3):311-4. PubMed PMID: 15123336.

53

Smith, S.L., D.J. Heal, and K.F. Martin, KTX 0101: a potential metabolic approach to cytoprotection in major surgery and neurological disorders. CNS Drug Rev, 2005. 11(2): p. 113-40.

54

Suzuki, M., et al., Effect of beta-hydroxybutyrate, a cerebral function improving agent, on cerebral hypoxia, anoxia and ischemia in mice and rats. Jpn J Pharmacol, 2001. 87(2): p. 143-50.

55

Chang, A.S. and L.G. D’Alecy, Hypoxia and beta-hydroxybutyrate acutely reduce glucose extraction by the brain in anesthetized dogs. Can J Physiol Pharmacol, 1993. 71(7): p. 465-72.

56

Poff, A.M., et al., Non-Toxic Metabolic Management of Metastatic Cancer in VM Mice: Novel Combination of Ketogenic Diet, Ketone Supplementation, and Hyperbaric Oxygen Therapy. PLoS One, 2015. 10(6): p. e0127407.

57

Abdelwahab, M.G., et al., The ketogenic diet is an effective adjuvant to radiation therapy for the treatment of malignant glioma. PLoS One, 2012. 7(5): p. e36197.

58

Zhou, W., et al., The calorically restricted ketogenic diet, an effective alternative therapy for malignant brain cancer. Nutrition & Metabolism, 2007. 4(1): p. 5.

59

Nebeling, L.C., et al., Effects of a ketogenic diet on tumor metabolism and nutritional status in pediatric oncology patients: two case reports. Journal of the American College of Nutrition, 1995. 14(2): p. 202-208.


60

Schmidt, M., et al., Effects of a ketogenic diet on the quality of life in 16 patients with advanced cancer: A pilot trial. Nutrition & Metabolism, 2011. 8(1): p. 54.

61

Klement RJ, Champ CE. Calories, carbohydrates, and cancer therapy with radiation: exploiting the five R’s through dietary manipulation. Cancer Metastasis Rev. 2014 Mar;33(1):217-29. doi: 10.1007/s10555-014-9495-3. Review. PubMed PMID: 24436017; PubMed Central PMCID: PMC3988521.

62

Kesl, S., et al., Enhancement of Wound Healing with Dietary Ketosis: in vivo and in vitro Experiments. The FASEB Journal, 2015. 29(1 Supplement).

63

Chiolero, R., et al., Effects of infused sodium acetate, sodium lactate, and sodium beta-hydroxybutyrate on energy expenditure and substrate oxidation rates in lean humans. Am J Clin Nutr, 1993. 58(5): p. 608-13.