sexta-feira, 29 de julho de 2016

Dieta de Baixo Carboidrato, Dieta Cetogênica e Performance no Exercício.

Dieta de Baixo Carboidrato, Dieta Cetogênica e Performance no Exercício.




Artigo Editado por Rudy Mawer, MSc, CISSN.

Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br



A dieta de baixo carboidrato e a dieta cetogênica são extremamente populares.
Essas dietas existem há muito tempo, e compartilham semelhanças com a dieta paleolítica (1).
A pesquisa mostrou que as dietas de baixo carboidrato podem ajudar a perder peso e melhorar diversos marcadores de saúde (2).
No entanto, as evidências sobre o crescimento muscular, força e desempenho é de certa forma controversa (3, 4, 5).
Este artigo lança um olhar detalhado sobre as dietas de baixo carbo/ cetogênica e o desempenho físico.


Como são as Dietas de Baixo Carboidrato e Cetogênica?

As orientações para uma dieta baixa em hidratos de carbono variam entre os estudos. Na pesquisa, a dieta baixo carbo é geralmente classificada com menos do que 30% das calorias provenientes de carboidratos (6, 7).
A maioria das dietas de baixo carbo fornecem em mésia entre 50 e 150 gramas de carboidratos por dia, uma quantidade bastante elevada de proteína e uma ingestão de gordura moderada a alta.
No entanto, para alguns atletas, "low-carb" ainda pode significar mais de 200 gramas de carboidratos por dia.
Em contraste, a dieta cetogênica bem formulada é mais restritiva, que normalmente consiste em apenas 30-50 gramas de hidratos de carbono por dia, em combinação com uma ingestão de gordura muito elevada (8).
Este consumo extremamente baixo de carboidrato ajuda a alcançar a cetose, um processo onde a gordura e a cetose se tornam as principais fontes de energia para o corpo e para o cérebro (9).


Existem Várias Versões da Dieta Cetogênica, incluindo:

Dieta cetogênica Padrão: Esta é uma dieta com teor extremamente baixo em carboidratos, moderada em proteínas, e rica em gordura. Ela contém tipicamente 75% de gordura, 20% de proteína e 5% de hidratos de carbono (8).
Dieta cetogênica Cíclica: Esta dieta envolve períodos de realimentação com maior teor de carboidratos, tais como 5 dias de dieta cetogênica, seguidos por 2 dias com médio ou alto carboidrato.
Dieta cetogênica Alvo: Esta dieta permite que você adicione carboidratos, geralmente em torno de períodos de exercício intenso ou treinos, somente próximo aos treinos.
Os gráficos de pizza abaixo mostram a composição de nutrientes típica de uma dieta ocidental com alto teor de carboidratos, uma dieta baixa em carboidratos e uma dieta cetogênica típica:




Na maioria das dietas de baixo carboidrato e cetogênica, as pessoas restringir fontes de alimentos como grãos, arroz, feijão, batatas, doces, cereais e boa parte das frutas.
Uma abordagem alternativa é a ciclagem de carboidratos ou calorias, onde períodos de alto carbo ou realimentação estão incluídos regularmente em intervalos na dieta de baixo carboidrato ou cetogênica.
Mensagem Importante: Uma dieta baixa em carboidratos geralmente consiste de uma maior ingestão de proteína com menos de 30% das calorias provenientes de carboidratos. A dieta cetogênica é muito rica em gordura, moderada em proteínas e não contêm quase nenhum carboidrato.


Dieta de Baixo Carboidrato e Adaptação a Gordura:

Durante uma dieta de baixo carboidrato ou dieta cetogênica, o corpo torna-se mais eficiente no uso de gordura como combustível, um processo conhecido como adaptação a gordura. A redução drástica de carboidratos provoca um aumento nas cetonas, que são produzidas no fígado a partir das gorduras ou ácidos graxos (10).
As cetonas podem fornecer energia na ausência de carboidratos, durante o jejum prolongado, durante os períodos longos de exercício ou para as pessoas com diabetes tipo 1 não controlada (11, 12, 13).
Mesmo o cérebro, pode ser parcialmente abastecido pelas cetonas (14).
A energia restante é fornecida pela gluconeogênese, em um processo em que o corpo decompõe gorduras e proteínas, convertendo-os em hidratos de carbono (glicose) (14).
A dieta cetogênica e as cetonas, tem muitas propriedades benéficas. Elas estão ainda sendo usadas para tratar diabetes, doenças neurológicas, câncer e fatores de risco para doenças cardíacas e respiratórias (2, 15, 16).
A adaptação de gordura em uma dieta cetogênica pode ser muito poderosa. Um estudo recente em atletas de ultra resistência descobriu que o grupo na dieta cetogênica queimou até 2,3 vezes mais gordura em uma sessão de exercício de 3 horas (17).
No entanto, embora a dieta low-carb e a cetogênica proporcionem muitos benefícios para a saúde, há um debate em curso sobre como essas dietas afetam o desempenho do exercício (18, 19).
Mensagem Importante: Na ausência de carboidratos, seu corpo queima gordura para obter energia. Isso ocorre, principalmente, pelo aumento da oxidação de gordura e pela produção de cetonas.


Dieta de Baixo Carboidrato e Glicogênio Muscular:

Os carboidratos dietéticos são quebrados em glicose, que são absorvidas na corrente sanguínea e fornecem o combustível principal para o exercício moderado e de alta intensidade (20).
Durante várias décadas, a pesquisa mostrou repetidamente que a ingestão de carboidratos pode ajudar com o desempenho do exercício, especialmente exercício de resistência (21).
Infelizmente, o corpo humano só pode armazenar bastante carboidratos (glicogênio) por cerca de 2 horas de exercício. Após este tempo, a fadiga e diminuição do desempenho e resistência pode ocorrer. Isto é conhecido como "bater na parede" ou "bonking" (22, 23, 24).
Para contrariar esta situação, a maioria dos atletas de resistência agora consumem uma dieta de alta carbo, fazem um carb up no dia anterior da corrida e consumem suplementos de carboidratos ou alimentos durante o exercício.
No entanto, as dietas de baixo carboidrato não contêm uma grande quantidade de carboidratos e, portanto, não ajudam a otimizar as reservas de glicogênio armazenado nos músculos.
Mensagem Importante: o armazenamento de carboidratos fornece uma fonte de energia eficiente para o exercício com duração de até 2 horas. Após este tempo, a produção de energia e o desempenho de resistência geralmente diminuem.


Dietas de Baixo Carboidrato e Performance:

A pesquisa foi feita sobre a utilização de gordura como combustível no desempenho esportivo (25).
Durante o exercício, a gordura fornece mais energia em intensidades mais baixas e os carboidratos fornecem mais energia em intensidades mais elevadas.
Isto é conhecido como o "efeito de crossover", o que é ilustrado a seguir (26):


Fonte da imagem: The Science of Sport.

Recentemente, pesquisadores queriam ver se uma dieta low-carb poderia alterar esse efeito (18, 19).
O estudo descobriu que os atletas em dieta cetogênica queimaram principalmente gordura, mais de 70%, em exercícios de intensidade máxima, contra apenas 55% nos atletas com dieta de alto carboidrato. Na verdade, os atletas em dieta cetogênica neste estudo, queimaram a maior taxa de gordura já registrada em um ambiente de pesquisa (17).
No entanto, apesar desses resultados positivos, a gordura pode ser incapaz de produzir energia suficientemente rápida para atender as demandas dos músculos dos atletas de elite (27, 28, 29).
Portanto, é necessária mais investigação na população atlética antes de quaisquer recomendações concretas possam ser feitas.
No entanto, estudos descobriram que dietas de baixo carboidrato podem ajudar a prevenir o cansaço durante o exercício prolongado. Elas também podem ajudá-lo a perder mais gordura e melhorar a saúde, sem comprometer o desempenho no exercício de intensidade baixa a moderada (4, 30, 31).
Além disso, essas dietas podem ensinar seu corpo a queimar mais gordura, o que pode ajudá-lo a preservar o glicogênio muscular durante o exercício (17).
Mensagem Importante: Uma dieta baixa em carboidratos provavelmente será muito boa para a maioria das pessoas que se exercitam em intensidade baixa a moderada. No entanto, é necessária mais investigação para atletas de alto nível.


Como os Carboidratos Afetam o Crescimento Muscular:

Até o momento, nenhuma pesquisa mostrou que a dieta low-carb ou a dieta cetogênica são melhores para exercícios de alta intensidade, força ou os esportes à base de energia.
Isso ocorre porque o crescimento muscular e o desempenho do exercício de alta intensidade, recebe a ajuda dos carboidratos de várias maneiras:
Promovem a recuperação: Carboidratos podem ajudar na recuperação após o exercício (32).
Produção de insulina: o carboidrato também estimula a liberação de insulina, que ajuda com a entrega de nutrientes e sua absorção (33).
Fornecimento de combustível: os carboidratos desempenham um papel importante nos sistemas anaeróbios de energia e na produção de ATP, os quais são as fontes de combustível primário para o exercício de alta intensidade (34).
Reduzem a degradação muscular: Carboidratos e insulina ajudam a reduzir a degradação muscular, o que pode melhorar o equilíbrio de proteína líquida (35, 36).
Melhora da unidade neural: os carboidratos também melhoram a unidade neural, resistência à fadiga e a concentração mental durante o exercício (37).
No entanto, isso não significa que sua dieta deve ser muito elevada em carboidratos, como uma típica dieta ocidental. A dieta moderada em carboidrato ou a ciclagem de carboidrato, pode funcionar bem para a maioria dos esportes.
Na verdade, a dieta moderada em carboidrato e alta proteína parece ser o ideal para o crescimento muscular e composição corporal para as pessoas que são magras e ativas (38).
Mensagem Importante: os carboidratos desempenham um papel importante no crescimento muscular e desempenho do exercício de alta intensidade. Não há pesquisas mostrando que as dietas de baixo carboidrato sejam superior para esse objetivo.


Estudos com Dietas de Baixo Carboidrato para Atletas:

Vários estudos têm analisado os efeitos de dietas de baixo carboidrato no exercício de resistência de alta intensidade.
No entanto, eles têm fornecido resultados mistos.
Um estudo não encontrou nenhuma diferença entre os grupos com dieta cetogênica e de alto carboidrato para sprints de alta intensidade.
No entanto, o grupo da dieta cetogênica obteve menos cansaço durante o ciclismo de baixa intensidade, que é provavelmente porque o corpo usa mais gordura como combustível (39).
Outros estudos têm mostrado que as pessoas em dietas de baixo carboidrato pode poupar o glicogênio muscular e usar mais gordura como combustível, o que poderia ser benéfico para os desportos de ultra resistência (18).
No entanto, estes resultados têm menos relevância para atletas que realizam exercícios de alta intensidade ou exercícios de menos de 2 horas.
A pesquisa foi também feita em populações obesas, com alguns estudos mostrando benefícios em exercício aeróbico de baixa intensidade, enquanto outros mostram um efeito negativo (31, 40).
Alguns estudos descobriram que a resposta individual também pode variar. Por exemplo, um estudo descobriu que alguns atletas conseguiram melhor desempenho de resistência, enquanto outros experimentaram reduções drásticas (41).
No presente momento, a pesquisa não mostra que uma dieta low-carb ou dieta cetogênica pode melhorar o desempenho desportivo de alta intensidade, em comparação com uma dieta rica em carboidratos.
No entanto, para o exercício de baixa intensidade, uma dieta baixa em carboidratos pode corresponder a uma dieta convencional de alto carboidrato e até mesmo ajudá-lo a usar mais gordura como combustível (31).
Mensagem Importante: A dieta Low-carb e a dieta cetogênica não parecem beneficiar o desempenho do exercício de alta intensidade. No entanto, estas dietas parecem coincidir com dietas de alto carboidrato quando se trata de exercícios de baixa intensidade.


Existe Algum Benefício Adicional para os Atletas?

Um aspecto benéfico de uma dieta low-carb ou cetogênica é que ela ensina o corpo a queimar mais gordura como combustível (42).
Para atletas de resistência, a pesquisa mostrou que isso pode ajudar a preservar as reservas de glicogênio e evitar a fadiga ou o "bater na parede" durante exercícios de endurance (18, 42).
Isso ajuda você a confiar menos em carboidratos durante uma corrida, que poderia ser importante para os atletas que lutam para digerir e consumir carboidratos durante o exercício. Ela também pode ser benéfica durante eventos de ultra-resistência quando o acesso aos alimentos é limitado (18).
Além disso, vários estudos têm demonstrado que a dieta de baixo carboidrato e a dieta cetogênica podem ajudar as pessoas a perder peso e melhorar a saúde geral (43, 44).
A perda de gordura também pode melhorar a sua proporção entre gordura e músculo, o que é extremamente importante para o desempenho do exercício, especialmente em esportes dependentes do peso (45, 46).
Exercício com baixos estoques de glicogênio também se tornaram uma técnica de treinamento popular, conhecido como "treinar com baixo carbo, competir com alto carbo" (47).
Isso pode melhorar a utilização de gordura, a função mitocondrial e a atividade enzimática, que tem um papel benéfico no desempenho do exercício e para a saúde (47).
Por esta razão, seguindo uma dieta low-carb por um curto período de tempo, pode ajudar o desempenho de longo prazo e beneficiar sua saúde.
Mensagem Importante: A dieta Low-carb pode ser útil para alguns tipos de exercícios de resistência. Elas também podem ser usadas estrategicamente para melhorar a composição corporal e a saúde.


Nota do Nutricionista:

É interessante comentar que cada dieta possui um efeito benéfico dependendo da fase de treinamento do atleta.
Por exemplo, na fase pré competição o atleta diminui ou zera o carboidrato para diminuir ao máximo seu percentual de gordura, e poucos dias antes da competição ele faz uma dieta de alto carbo para encher os estoques de glicogênio muscular.
Além disso, temos o esquema de ciclagem de calorias ou carboidratos que funciona muito bem, impedindo o aumento do cortisol e a diminuição de hormônios da tireoide, que acontece nas dietas contínuas de baixo carboidrato.



Referências:

1) Diets of modern hunter-gatherers vary substantially in their carbohydrate content depending on ecoenvironments: results from an ethnographic analysis. Nutr Res. 2011 Jun;31(6):429-35.
2) The effect of a low-carbohydrate, ketogenic diet versus a low-glycemic index diet on glycemic control in type 2 diabetes mellitus. Nutr Metab (Lond). 2008 Dec 19;5:36.
3) Fat adaptation followed by carbohydrate loading compromises high-intensity sprint performance. J Appl Physiol (1985). 2006 Jan;100(1):194-202.
4) Exercise capacity and nitrogen loss during a high or low carbohydrate diet. Med Sci Sports Exerc. 1988 Feb;20(1):34-43.
5) Resistance training in overweight women on a ketogenic diet conserved lean body mass while reducing body fat. Nutr Metab (Lond). 2010 Mar 2;7:17.
6) Very-low-carbohydrate ketogenic diet v. low-fat diet for long-term weight loss: a meta-analysis of randomised controlled trials. Br J Nutr. 2013 Oct;110(7):1178-87.
7) Effects of low-carbohydrate vs low-fat diets on weight loss and cardiovascular risk factors: a meta-analysis of randomized controlled trials. Arch Intern Med. 2006 Feb 13;166(3):285-93.
8) The ketogenic diet: one decade later. Pediatrics. 2007 Mar;119(3):535-43.
9) A review of low-carbohydrate ketogenic diets. Curr Atheroscler Rep. 2003 Nov;5(6):476-83.
10) The human metabolic response to chronic ketosis without caloric restriction: physical and biochemical adaptation. Metabolism. 1983 Aug;32(8):757-68.
11) Ketone body production and disposal: effects of fasting, diabetes, and exercise. Diabetes Metab Rev. 1989 May;5(3):247-70.
12) Turnover and splanchnic metabolism of free fatty acids and ketones in insulin-dependent diabetics at rest and in response to exercise. J Clin Invest. 1984 May; 73(5): 1367–1376.
13) Glucose metabolism in perfused skeletal muscle. Effects of starvation, diabetes, fatty acids, acetoacetate, insulin and exercise on glucose uptake and disposition. Biochem J. 1976 Aug 15; 158(2): 191–202.
14) Ketones suppress brain glucose consumption. Adv Exp Med Biol. 2009;645:301-6.
15) Beyond weight loss: a review of the therapeutic uses of very-low-carbohydrate (ketogenic) diets. Eur J Clin Nutr. 2013 Aug; 67(8): 789–796.
16) The calorically restricted ketogenic diet, an effective alternative therapy for malignant brain cancer. Nutr Metab (Lond). 2007; 4: 5.
17) Metabolic characteristics of keto-adapted ultra-endurance runners. Metabolism. 2016 Mar;65(3):100-10.
18) Rethinking fat as a fuel for endurance exercise. Eur J Sport Sci. 2015;15(1):13-20.
19) Ketogenic Diets for Fat Loss and Exercise Performance: Benefits and Safety? Exerc Sport Sci Rev. 2015 Jul;43(3):109.
20) A comparison of skeletal muscle oxygenation and fuel use in sustained continuous and intermittent exercise. Eur J Appl Physiol Occup Physiol. 1999 Oct;80(5):423-35.
21) Superior endurance performance with ingestion of multiple transportable carbohydrates. Med Sci Sports Exerc. 2008 Feb;40(2):275-81.
22) Muscle glycogen during prolonged severe exercise. Acta Physiol Scand. 1967 Oct-Nov;71(2):129-39.
23) Carbohydrate feeding during prolonged strenuous exercise can delay fatigue. J Appl Physiol Respir Environ Exerc Physiol. 1983 Jul;55(1 Pt 1):230-5.
24) Reversal of fatigue during prolonged exercise by carbohydrate infusion or ingestion. J Appl Physiol (1985). 1987 Dec;63(6):2388-95.
25) Fat adaptation in well-trained athletes: effects on cell metabolism. Appl Physiol Nutr Metab. 2011 Feb;36(1):12-22.
26) Balance of carbohydrate and lipid utilization during exercise: the "crossover" concept. J Appl Physiol (1985). 1994 Jun;76(6):2253-61.
27) Balance of carbohydrate and lipid utilization during exercise: the "crossover" concept. J Appl Physiol (1985). 1994 Jun;76(6):2253-61.
28) Metabolism of sugars and physical performance. Am J Clin Nutr. 1995 Jul;62(1 Suppl):228S-241S.
29) Metabolism of substrates: energy substrate metabolism during exercise and as modified by training. Fed Proc. 1985 Feb;44(2):353-7.
30) Capacity for moderate exercise in obese subjects after adaptation to a hypocaloric, ketogenic diet. J Clin Invest. 1980 Nov;66(5):1152-61.
31) Effects of a low carbohydrate weight loss diet on exercise capacity and tolerance in obese subjects. Obesity (Silver Spring). 2009 Oct;17(10):1916-23.
32) The Role of Post-Exercise Nutrient Administration on Muscle Protein Synthesis and Glycogen Synthesis. J Sports Sci Med. 2010 Sep; 9(3): 354–363.
33) Carbohydrate ingestion augments skeletal muscle creatine accumulation during creatine supplementation in humans. Am J Physiol. 1996 Nov;271(5 Pt 1):E821-6.
34) Exercise and Regulation of Carbohydrate Metabolism. Prog Mol Biol Transl Sci. 2015;135:17-37.
35) Effect of carbohydrate intake on net muscle protein synthesis during recovery from resistance exercise. J Appl Physiol (1985). 2004 Feb;96(2):674-8.
36) Effect of glycogen availability on human skeletal muscle protein turnover during exercise and recovery. J Appl Physiol (1985). 2010 Aug;109(2):431-8.
37) Oral carbohydrate sensing and exercise performance. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2010 Jul;13(4):447-51.
38) Evidence-based recommendations for natural bodybuilding contest preparation: nutrition and supplementation. J Int Soc Sports Nutr. 2014 May 12;11:20.
39) Enhanced endurance in trained cyclists during moderate intensity exercise following 2 weeks adaptation to a high fat diet. Eur J Appl Physiol Occup Physiol. 1994;69(4):287-93.
40) Comparison of carbohydrate-containing and carbohydrate-restricted hypocaloric diets in the treatment of obesity. Endurance and metabolic fuel homeostasis during strenuous exercise. J Clin Invest. 1981 Aug; 68(2): 399–404.
41) The human metabolic response to chronic ketosis without caloric restriction: preservation of submaximal exercise capability with reduced carbohydrate oxidation. Metabolism. 1983 Aug;32(8):769-76.
42) Idem – 41.
43) A low-carbohydrate as compared with a low-fat diet in severe obesity. N Engl J Med. 2003 May 22;348(21):2074-81.
44) Comparison of energy-restricted very low-carbohydrate and low-fat diets on weight loss and body composition in overweight men and women. Nutr Metab (Lond). 2004; 1: 13.
45) The Ketogenic Diet and Sport: A Possible Marriage? Exerc Sport Sci Rev. 2015 Jul;43(3):153-62.
46) The effect of weight loss by ketogenic diet on the body composition, performance-related physical fitness factors and cytokines of Taekwondo athletes. J Exerc Rehabil. 2014 Oct 31;10(5):326-31.
47) Fueling strategies to optimize performance: training high or training low? Scand J Med Sci Sports. 2010 Oct;20 Suppl 2:48-58.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

As Estatinas são a Causa da Queda Generalizada no Funcionamento do Cérebro!

As Estatinas são a Causa da Queda Generalizada no Funcionamento do Cérebro!


Artigo Editado por Ethan A. Huff.

Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br



As doenças do cérebro estão atualmente num ritmo galopante nos Estados Unidos, e as evidências sugerem que uma classe popular de drogas farmacêuticas podem ter a maior parte da culpa. Elas são conhecidas como estatinas, e a ciência por trás mostrando como elas funcionam no corpo revela que essas drogas poderosas gradualmente degradam o cérebro, privando-o de colesterol, levando a problemas de memória, demência e outras condições semelhantes.
Em seu livro Lipitor: Ladrão de Memória (Lipitor: Thief of Memory), o Dr. Duane Graveline, MD, escreveu sobre sua experiência terrível com estatinas, e como essas drogas o levaram a sofrer dois eventos de amnésia geral transitória, bem como neuropatia crônica. O ex-astronauta e cientista aeroespacial de pesquisa médica explica como esses eventos traumáticos foram o resultado direto das estatinas alterando e destruindo seu cérebro.


Seu bom amigo Dr. David Brownstein também destacou a mecânica por trás desses danos em seu blog, apontando que as estatinas trabalham envenenando uma enzima conhecida como HMG-CoA redutase, que o corpo usa para produzir colesterol, hormônios adrenais, hormônios sexuais e proteínas da memória. A HMG-CoA redutase, também é responsável pela manutenção de energia celular, o que é necessário para todos os sistemas do corpo.
O bloqueio artificial ou de outro modo na inibição dessa enzima vital, é uma receita para o desastre total da saúde, explica o Dr. Brownstein, que é por isso que ele desaconselha qualquer um a tomar estatinas. Ele também questiona por que qualquer médico consciente iria prescrevê-las, sabendo que mais de 3,6 milhões de pessoas relataram disfunção cerebral como resultado de seu uso.
"Você não pode envenenar uma enzima fundamental ou bloquear um receptor importante por longo prazo e esperar um bom resultado ", explicou o Dr. Brownstein em seu livro, Drogas que não trabalham e terapias naturais que o fazem (Drugs That Don't Work and Natural Therapies That Do).


As Estatinas Destroem nosso Corpo e ainda não Ajudam em Nada:

Com base em milhares de entradas publicadas na U.S. Food and Drug Administration (FDA) de Eventos Adversos no banco de dados, as estatinas têm sido associados a tudo, desde perda de memória de curto prazo e desorientação à depressão crônica e demência. Esse mesmo relatório de banco de dados descreve mais de 100.000 eventos adversos também em outras áreas, que com base na taxa de notificação entre 1 e 10%, provavelmente se traduz em milhões de pessoas lesadas pelas estatinas.
Como já relatado em várias instâncias, o uso de estatinas está associado ao dano hepático, envenenamento renal, dor e degradação muscular, insuficiência cardíaca, bem como muitas outras condições de saúde. E o pior é que as estatinas nem sequer demonstrou funcionar como alegado, o que significa que elas são ineficazes e altamente destrutivas.

"Talvez pudéssemos viver com todas essas reações adversas aos medicamentos, se as estatinas reduzissem significativamente o risco de doença cardiovascular. Mas, elas não fazem isso", escreveu Dr. Brownstein em seu blog.
"As estatinas nunca mostraram convincentemente impedir um primeiro ataque cardíaco em homens e mulheres. Nos homens, o melhor dos estudos com estatina mostrou uma redução de 1 a 4% na redução do risco e prevenção de um evento cardíaco secundário. Nas mulheres, os números são ainda piores."


Isso é altamente desconcertante à luz das chamadas por parte de alguns profissionais médicos para estatinas para ser entregue como doces, ou mesmo pingar em águas de abastecimento público ao lado do flúor. Esta assim chamada "medicina" está causando estragos na saúde pública, e sem fornecer até mesmo quaisquer benefícios terapêuticos legítimos. Então, porque ainda está no mercado?
Essas drogas frequentemente causam danos musculares, cãibras musculares, fraqueza muscular, dores musculares, intolerância ao exercício (mesmo na ausência de dor e CPK elevada; uma enzima muscular), disfunção sexual, disfunção no fígado e danos nos nervos e outros problemas nos pacientes que as tomam, "adicionou Dr. Mark Hyman.
Elas também podem causar significativa injúria celular, muscular, lesão nos nervos, bem como a morte celular na ausência de sintomas.


Fontes:

http://blog.drbrownstein.com

http://www.amazon.com

http://www.drbrownstein.com

http://drhyman.com

http://www.naturalnews.com

domingo, 24 de julho de 2016

11 Maneiras para Aumentar sua Taxa Metabólica.

11 Maneiras para Aumentar sua Taxa Metabólica.


Artigo Editado por Helen West, RD.

Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
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Metabolismo é o termo para todas as reações químicas em seu corpo.
Estas reações químicas mantém seu corpo vivo e funcionando.
No entanto, a palavra metabolismo é muitas vezes usada como sinônimo de taxa metabólica, ou a quantidade de calorias que você queima.
Quanto maior ela for, mais calorias você queima e mais fácil é para perder peso e para mantê-lo.
Ter um metabolismo alto também pode lhe dar energia e fazer você se sentir melhor.
Aqui estão 11 maneiras fáceis de aumentar seu metabolismo.


1) Coma Bastante Proteína em todas as Refeições:

Comer alimentos pode aumentar o seu metabolismo por algumas horas.
Este é o chamado efeito térmico dos alimentos (TEF). É ocasionado pelas calorias extras necessárias para digerir, absorver e processar os nutrientes em sua refeição.
A proteína faz com que ocorra um maior aumento no TEF. Ele aumenta a sua taxa metabólica por 15-30%, em comparação com 5-10% de carboidratos e 0-3% para gorduras (1).
Comer proteína também mostrou ajudar-nos a se sentir mais saciado e impedir-nos de comer em excesso (2, 3, 4, 5, 6, 7, 8).
Um pequeno estudo descobriu que as pessoas eram propensas a comer cerca de 441 calorias a menos por dia quando sua dieta era composta por 30% de proteína (9).
Comer mais proteína também pode reduzir a queda no metabolismo muitas vezes associada com a perda de gordura. Isso porque ela ajuda a evitar a perda de músculo, um efeito colateral comum das dieta (10, 11, 12, 13, 14, 15).
Mensagem Importante: Comer mais proteína pode aumentar o seu metabolismo para que você queime mais calorias. Ela também pode ajudá-lo a comer menos.


2) Beba mais Água Gelada:

Pessoas que bebem água em vez de bebidas açucaradas obtém mais sucesso na perda de peso (16, 17, 18, 19,20).
Isso ocorre porque as bebidas açucaradas contêm calorias, então substituí-las com água reduz automaticamente a sua ingestão de calorias.
No entanto, a água potável também pode acelerar o seu metabolismo temporariamente (18, 21).
Estudos têm mostrado que o consumo de 17 oz (0,5 litro) de água aumenta o metabolismo de repouso em 10-30% em cerca de uma hora (22, 23).
Este efeito de queima de calorias pode ser ainda maior se você beber água gelada, sabendo que seu corpo usa energia para aquecê-la à temperatura ideal do corpo (21, 24).
A água também pode ajudar na saciedade. Estudos mostram que o consumo de água meia hora antes de você comer pode ajudá-lo a comer menos (25, 26, 27).
Um estudo em adultos com excesso de peso descobriu que aqueles que beberam meio litro de água antes de suas refeições perderam 44% mais peso do que aqueles que não o fizeram (19).
Mensagem Importante: A água pode ajudar a perder peso e mantê-lo. Ela aumenta o seu metabolismo e ajuda na saciedade quando tomada antes das refeições.


3) Priorize o Treino de Alta Intensidade:

O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) envolve explosões rápidas e muito intensas de atividade.
Ele pode ajudá-lo a queimar mais gordura, aumentando a sua taxa metabólica, mesmo horas após o final de seu treinamento (28, 29, 30, 31).
Este efeito é creditado ser maior para o HIIT do que para outros tipos de exercício. Além do mais, HIIT também demonstrou ajudar você a queimar mais gordura (32, 33, 34).
Um estudo em homens jovens com excesso de peso descobriu que 12 semanas de exercícios de alta intensidade reduzida a massa de gordura por 4,4 libras (2 kg) e a gordura abdominal em 17% (35).
Mensagem Importante: Adicionar a sua rotina de exercícios alguns exercícios de alta intensidade (HIIT), pode impulsionar o seu metabolismo e ajudar muito na queima de gordura.


4) O Treinamento com Pesos é Essencial:

O Músculo é metabolicamente mais ativo do que a gordura, e a construção muscular pode ajudar a aumentar o seu metabolismo (36,37,38,39).
Isto significa que você vai queimar mais calorias a cada dia, mesmo em repouso (40).
Levantar pesos também irá ajudá-lo a manter o músculo e combater a queda no metabolismo que pode ocorrer durante a perda de peso (41, 42, 43, 44).
Em um estudo, 48 mulheres com sobrepeso foram colocados em uma dieta de 800 calorias por dia, sendo que um grupo não fazia exercício, um grupo fazia exercício aeróbico e outro realizava o treinamento de resistência com pesos (45).
Após a dieta, as mulheres que fizeram o treinamento com pesos mantiveram a sua massa muscular, o metabolismo e a força. Os outros perderam peso, mas também perderam massa muscular e experimentaram uma diminuição no metabolismo (45).
Mensagem Importante: O treinamento com pesos é importante para a construção e manutenção da musculatura. A maior quantidade de músculo resultará em uma maior taxa metabólica.


5) Permaneça mais em Pé:

Permanecer sentado é ruim para sua saúde (46).
Alguns especialistas da saúde têm mesmo apelidado de "o novo fumar." Isto é em parte devido aos longos períodos de sessão a queimar menos calorias e sua contribuição no ganho de peso (47).
Na verdade, em comparação ao ato de estar sentado, uma tarde em pé no trabalho pode queimar 174 calorias extras (48).
Se você tem um trabalho de mesa, tente ficar em pé por períodos curtos para quebrar o período de tempo que você gasta sentado. Você também pode investir em uma mesa de trabalho que você fique em pé (49, 50, 51, 52).
Mensagem Importante: sentado por longos períodos queima poucas calorias e é ruim para sua saúde. Tentar levantar-se regularmente ou investir em uma mesa que você trabalhe em pé (standing desk).


6) Beba Chá verde ou Chá Oolong:

O chá verde e o chá oolong mostraram aumentar sua taxa metabólica entre 4 e 5% (53, 54, 55).
Estes chás ajudam a converter parte da gordura armazenada em seu corpo em ácidos graxos livres, o que pode aumentar a queima de gordura na faixa de 10 a 17% (56).
Como eles possuem pouquíssimas calorias, beber estes chás pode ser bom para perda de peso e manutenção do peso (57, 58, 59).
Suas propriedades de aumento no metabolismo podem ajudar a prevenir a temida estabilização na perda de peso que ocorre devido a uma diminuição no metabolismo.
No entanto, alguns estudos acham que estes chás não afetam o metabolismo. Portanto, o seu efeito pode ser pequeno ou só se aplicam a algumas pessoas (60, 61).
Mensagem Importante: Beber chá oolong ou chá verde pode aumentar o seu metabolismo. Estes chás também podem ajudar você a perder e manter um peso saudável.


7) Use Alimentos Apimentados:

Pimentas contêm capsaicina, uma substância que pode aumentar o seu metabolismo (62, 63, 64).
No entanto, muitas pessoas não podem tolerar essas especiarias nas doses necessárias para ter um efeito significativo (65).
Um estudo de capsaicina, em doses aceitáveis, previu que a ingestão de pimentas iria queimar cerca de 10 calorias adicionais por refeição. Ao longo de 6,5 anos, isso poderia ser responsável por 1 lb (0,5 kg) de perda de peso para um homem de peso médio (66).
Sozinho, os efeitos da adição de especiarias a sua comida podem ser muito pequenos. No entanto, pode ser moderadamente útil quando combinado com outras estratégias para aumentar o metabolismo (67).
Mensagem Importante: Comer comida picante pode ser benéfico para impulsionar o seu metabolismo e ajudá-lo a manter um peso saudável.


8) Tenha uma boa noite de Sono:

A falta de sono está associada a um aumento significativo no risco de obesidade (68, 69).
Isto pode em parte ser causado pelos efeitos negativos da privação de sono sobre o metabolismo (70).
A falta de sono também tem sido associada com o aumento dos níveis de glicose no sangue e a resistência à insulina, os quais são ambos ligados a um maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 (70, 71, 72, 73).
A falta de sono também demonstrou aumentar o hormônio grelina que aumenta a fome e diminuir o hormônio leptina que provoca a sensação de plenitude (74, 75, 76).
Isto poderia explicar porque muitas pessoas que estão privadas de sono a sentir mais fome e maior dificuldade para perder peso.
Mensagem Importante: A falta de sono pode diminuir a quantidade de calorias que você queima, mudar a maneira de processar a glicose e perturbar seus hormônios reguladores do apetite.


9) Tome Café:

Estudos têm demonstrado que a cafeína pode aumentar o metabolismo entre 3 e 11%. O chá verde também promove a queima de gordura (77, 78, 79).
No entanto, o café parece afetar mais as pessoas magras. Em um estudo, o café aumentou a queima de gordura em 29% para as mulheres magras, mas apenas 10% para as mulheres obesas (80), não deixando de ser efetivo.
Os efeitos do café sobre o metabolismo e a queima de gordura também podem contribuir para a perda de peso bem-sucedida, bem como de sua manutenção (77, 81).
Mensagem Importante: Beber café pode aumentar significativamente o seu metabolismo e ajudar a perder peso.


10) Substitua os Óleos Vegetais Refinados pelo Óleo de Coco:

Ao contrário de outras gorduras saturadas e dos óleos vegetais, o óleo de coco contém uma grande quantidade de gorduras de cadeia média.
As gorduras de cadeia média podem aumentar o seu metabolismo mais do que as gorduras de cadeia longa, encontradaos em alimentos como a manteiga (82, 83, 84, 85, 86).
Em um estudo, os pesquisadores descobriram que as gorduras de cadeia média aumentam o metabolismo em 12%, em comparação com gorduras de cadeia longa, que elevam por apenas 4% (87).
Devido ao perfil único de ácidos graxos do óleo de coco, substituir suas gorduras de costume pelo óleo de coco pode ter benefícios modestos mas efetivos para a perda de peso (88, 89).
Mensagem Importante: A substituição das gorduras mais tradicionais pelo óleo de coco, apesar de pequena, é uma ajuda importante na termogênese e perda de gordura.


11) A Combinação mais Efetiva – Efedrina e Cafeína:

A combinação efedrina e cafeína é realmente muito efetiva para diminuição de gordura corporal. Inclusive na Dinamarca esta formulação é vendida nas farmácias. Você pode ler mais detalhes sobre a segurança no uso desses compostos neste mesmo Blog procurando o tema: Efedrina e Cafeína Combo – O que Dizem os Estudos?
Já faz muito tempo (mas muito tempo mesmo), que os atletas compram medicamentos com efedrina, normalmente broncodilatadores, para combinar com a cafeína e fazem sua própria formulação para diminuição do % de gordura.


Conselho Final:

Fazer pequenas mudanças no estilo de vida e incorporar essas dicas em sua rotina pode aumentar o seu metabolismo.
Ter um metabolismo mais elevado pode ajudar a perder peso e mantê-lo, e também melhorar seu nível de energia.



Nota do Nutricionista:

Esses 11 conselhos ajudarão muito na diminuição da gordura corporal, alguns um pouco mais, outros um pouco menos; mas a ajuda é certa.
Procure agregar uma dieta inteligente e a prática de exercícios físicos e os resultados serão ainda melhores, e ainda você ganha outro benefício de extrema importância que é a melhora na qualidade de vida.



Referências:


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3) Critical role for peptide YY in protein-mediated satiation and body-weight regulation. Cell Metab. 2006 Sep;4(3):223-33.
4) Effects of meals high in carbohydrate, protein, and fat on ghrelin and peptide YY secretion in prepubertal children. J Clin Endocrinol Metab. 2009 Nov;94(11):4463-71. doi: 10.1210/jc.2009-0949.
5) Effect of a high-protein breakfast on the postprandial ghrelin response. Am J Clin Nutr. 2006 Feb;83(2):211-20.
6) Breakfast Protein Source Does Not Influence Postprandial Appetite Response and Food Intake in Normal Weight and Overweight Young Women. J Nutr Metab. 2016;2016:6265789. doi: 10.1155/2016/6265789.
7) Breakfasts Higher in Protein Increase Postprandial Energy Expenditure, Increase Fat Oxidation, and Reduce Hunger in Overweight Children from 8 to 12 Years of Age. J Nutr. 2015 Oct;145(10):2229-35. doi: 10.3945/jn.
8) Protein-Enriched Liquid Preloads Varying in Macronutrient Content Modulate Appetite and Appetite-Regulating Hormones in Healthy Adults. J Nutr. 2016 Mar;146(3):637-45. doi: 10.3945/jn.
9) A high-protein diet induces sustained reductions in appetite, ad libitum caloric intake, and body weight despite compensatory changes in diurnal plasma leptin and ghrelin concentrations. Am J Clin Nutr. 2005 Jul;82(1):41-8.
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domingo, 10 de julho de 2016

Glúten e Alimentos Processados Deterioram sua Saúde.

Glúten e Alimentos Processados
Deterioram sua Saúde.


Artigo editado por Joseph Mercola, MD.

Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br



"Glúten: um sentimento do intestino" investiga os efeitos na saúde do glúten. Nos últimos anos, os benefícios de uma dieta livre de glúten tornaram-se amplamente reconhecidos, a sua popularidade alimentada pelo apoio de celebridades e um número crescente de livros.
Isso inclui The New York Times Best Seller, "Grãos e Cérebro", escrito pelo Dr. David Perlmutter, um neurologista, no qual ele revela como os grãos processados podem desencadear disfunções neurológicas e piorar a demência.
Meu próprio livro sobre este assunto, "Dieta sem Grãos", foi publicado há 13 anos em 2003. A minha recomendação clínica incluía eliminar o glúten como uma primeira linha de intervenção antes de fazer um ajuste ainda mais fino na dieta do paciente.
Para aqueles com doença celíaca, uma reação gastrointestinal grave ao glúten, uma dieta sem glúten é vital. Mas os médicos também estão começando a reconhecer que muitos têm algum nível de intolerância ou sensibilidade ao glúten, e se saem melhor em uma dieta livre de glúten, mesmo se eles não têm a doença celíaca.


O que é o Glúten?

O glúten é uma proteína composta por moléculas de glutenina e gliadina, que na presença de água formam uma ligação elástica. O glúten é mais comumente encontrada no trigo, centeio e cevada.
No entanto, outros cereais tais como a aveia e a espelta (trigo vermelho) também contêm glúten, o glúten e pode ser encontrado em inúmeros alimentos processados sem ser rotulado como tal. Por exemplo, o glúten pode esconder sob uma variedade de marcadores, incluindo os seguintes:

Maltes
Amidos
Proteína vegetal hidrolisada (HVP)
Proteína vegetal texturizada (TVP)
Aromatizantes naturais
Celiac.com tem uma longa lista de ingredientes de rótulo que normalmente contêm glúten escondido. (1)


Como o Glúten Prejudica sua Saúde?


A palavra "glúten" vem da palavra latina para colagem, e suas propriedades adesivas podem ser vistas em pães e bolos. As máquinas de fazer pão também podem adicionar glúten extra, a fim de criar uma textura mais esponjosa.
Mas essas mesmas propriedades de "ligação" também interferem com a decomposição e absorção de nutrientes, incluindo os nutrientes de outros alimentos na mesma refeição. O resultado pode ser comparado a um nódulo constipado colado em seu intestino, o que pode dificultar a digestão.
O glúten não digerido, em seguida, aciona o sistema imunológico para atacar o revestimento do intestino delgado, o que pode causar sintomas como diarréia ou constipação, náuseas e dor abdominal.
Com o tempo, seu intestino delgado torna-se cada vez mais danificado e inflamado. Este por sua vez pode levar à má absorção de nutrientes e deficiências nutricionais, anemia, osteoporose e outros problemas de saúde.
A condição pode também causar uma grande variedade de outros sintomas que não são de natureza gastrointestinal, incluindo problemas neurológicos e psicológicos, problemas relacionados com a pele, fígado, articulações, sistema nervoso e ainda mais.
A doença celíaca é também ligada à autoimunidade. Se você é diagnosticado com doença celíaca após os 20 anos de idade, suas chances de desenvolver uma doença autoimune sobe a partir da média de 3,5 por cento para 34 por cento. A doença celíaca não diagnosticada também está associada com um risco quase quatro vezes maior de morte prematura. (2)


O Trigo sofreu Mudanças Dramáticas:


O trigo é uma das culturas mais amplamente cultivadas no mundo ocidental. Mas o trigo de hoje é muito diferente do trigo que nossos antepassados utilizavam. Isto é provavelmente parte da explicação porque a doença celíaca e a intolerância ao glúten têm aumentado quatro vezes desde 1950.
Alguns acreditam que o forte aumento é apenas um sinal de um melhor diagnóstico, mas a pesquisa sugere que o aumento da prevalência é real, e que mudanças dramáticas na dieta desempenham um papel distinto.(3)
A proporção de proteína de glúten de trigo aumentou enormemente como resultado da hibridação. Até o século 19, o trigo foi também geralmente misturado com outros grãos, feijões e nozes; farinha de trigo pura foi transformada em farinha branca refinada apenas durante os últimos 200 anos.
O glúten em excesso, mais uma dieta de cereais refinados, sendo que a maioria das pessoas se alimentam dessa forma desde a infância; simplesmente não fazia parte da dieta de gerações anteriores.


Como o Glúten provoca Vazamento no Intestino:


De acordo com alguns especialistas entrevistados, incluindo o Dr. Alessio Fasano, diretor do Centro de Pesquisa Celíaca em Massachusetts, a humanidade não evoluiu para comer glúten e, portanto, não pode digerí-lo corretamente.
A pesquisa sugere que o intestino humano recebe o glúten como um invasor estranho, contra o qual ele deve criar uma resposta imune, e Fasano acredita que isso é verdade para todos.
No entanto, isso não significa que todos devem evitar o glúten. A maioria das pessoas, diz ele, pode lidar com glúten, sem consequências clínicas. Outros não têm tanta sorte. Pessoas com doenças autoimunes possuem particularmente maior risco de complicações.
Dezesseis anos atrás, Fasano e sua equipe descobriram que o glúten pode estimular uma molécula em seu intestino chamada zonulina; uma proteína que desencadeia a abertura de junções entre as células de revestimento do intestino; seria como um telhado com telhas quebradas.
Em essência, ele faz seu intestino mais permeável, permitindo que partículas de alimentos vazem em sua corrente sanguínea, causando inflamação, reações imunológicas e aumentando o risco de várias doenças autoimunes. Isto é conhecido como síndrome do intestino solto (ou aberto, com vazamento), e você não tem que ter doença celíaca para sofrer as consequências do intestino solto.


O Trigo tratado com Glifosato promove a Doença Celíaca, Reações Imunes e Muito Mais:

Enquanto a questão em saber se o glúten deve ser evitado por todos é controversa, é bastante claro que o trigo de hoje é muito mais arriscado do que o trigo de antigamente, e que causa problemas para muitos.
Stephanie Seneff, Ph.D., pesquisadora sênior do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), acredita que o recente aumento na doença celíaca está relacionado com o uso do glifosato. Junto com Anthony Samsel, Ph.D., Seneff publicou uma pesquisa fascinante sobre esta conexão.(4,5)
O Glifosato é um dos herbicidas mais utilizados no mundo e um ingrediente ativo no Roundup, da Monsanto. Foi mostrado que esse herbicida danifica gravemente sua flora intestinal e causa doenças crônicas enraizados na disfunção intestinal. Na verdade, é patenteado como um antibiótico.
Em março de 2015, a Agência Internacional de Investigação do Câncer (IARC), que é o braço da Organização Mundial de Saúde (OMS), determinou que o glifosato é também um "provável agente cancerígeno" (classe 2A). A sua determinação foi baseada em "evidência limitada", mostrando que pode causar câncer de linfoma e de pulmão em seres humanos, junto com "provas convincentes" que pode causar câncer em animais.
O uso de glifosato especificamente em plantações de trigo aumentou em paralelo com o aumento da doença celíaca. Na verdade, de acordo com Samsel e Seneff, isso se correlaciona com um maior grau do que o uso de glifosato no milho e na soja.


Você pode não ter percebido isso, mas a dessecação (6) do trigo não orgânico com glifosato imediatamente antes da colheita tornou-se popular há 15 anos. Quando o trigo maduro é exposto a um produto químico tóxico, como o glifosato, ele libera mais sementes. Isso resulta em um rendimento um pouco maior, razão pela qual a maioria dos produtores de trigo o fazem.
Mas isso também significa que a maioria do trigo não orgânico e todos os alimentos processados, estão contaminados com glifosato. E agora sabemos que isso pode ter implicações graves para a saúde.
Não só o glifosato prejudicar seriamente as vilosidades do seu intestino, ele também inibe um processo que normalmente ajuda o corpo a digerir proteínas do trigo. A gliadina do glúten é difícil de quebrar e digerir. Normalmente, uma reação que tem lugar criar ligações entre diferentes proteínas do trigo.
O glifosato mostrou se anexar a gliadina como uma consequência de uma reação química, e por interferir com as ligações proteicas, o glifosato torna o trigo altamente indigestível; mais do que ela já é, e mais susceptível de causar uma reação imune e disbiose (desequilíbrio entre os microorganismos benéficos e patogênicos) no intestino.



Outras Intolerâncias podem Imitar a Sensibilidade ao Glúten:

Os pesquisadores também estão olhando para outros ingredientes do trigo e descobriram que existem uma série de outras proteínas e compostos que podem causar sensibilidade. Então, se você se sente melhor em uma dieta livre de glúten, mesmo que não tenha a doença celíaca, você pode ser sensível a alguns dos outros ingredientes do trigo.
Estes incluem proteínas como albuminas, globulinas e inibidores de tripsina e amilase, e o carboidrato frutano, um tipo de oligo-di-monossacarídeos fermentáveis e polióis (FODMAP). (7)
FODMAPs (que também incluem frutose, lactose, galactanas e polióis) são açúcares que são mal absorvidos no intestino delgado ou completamente indigestos. Eles podem causar sintomas muito semelhantes aos de sensibilidade ao glúten, e os FODMAPs são frequentemente encontrados em alimentos que contêm glúten.
Enquanto os FODMAPs são tipicamente benéfico para seus micróbios do intestino, naqueles que são sensíveis a eles, tais como aqueles com síndrome do intestino irritável (IBS), os FODMAPs podem causar desconforto gastrointestinal grave. A dieta Paleo é baixa em FODMAPs, que é provavelmente uma das muitas razões pelas quais as pessoas tendem a se sentir melhor quando se muda para este tipo de dieta.


A Panificação e Moagem do Trigo Causam mais Problemas:

Duas outras explicações para o aumento da doença celíaca e intolerância ao glúten tem a ver com a forma como o trigo é moído e o pão é assado atualmente. A forma de moagem do trigo mudou significativamente com o advento moderno do processamento de alimentos.
O endosperma e o amido são moídos, mas todos os outros ingredientes são primeiramente extraídos e então, adicionados de volta em proporções variáveis, dependendo dos requisitos do produto final. Isso nos leva a uma farinha de trigo altamente refinada que é mais susceptível de causar problemas gastrointestinais.
A farinha de grão inteiro é feita por moagem do grão inteiro usando um moinho de pedra. Nada é retirado e nada é adicionado. O produto final contém todo o grão, daí o termo "grão integral". O processo é muito mais simples e menos destrutivo para o conteúdo nutricional do grão.


Enquanto o pão integral ainda contenha glúten, este pode não causar um problema tão grave se você não tem doença celíaca. Alguns acreditam que os problemas atribuídos ao glúten podem de fato estar relacionados mais para os produtos químicos utilizados durante o processamento de farinha de trigo refinada, do que ao glúten em si.
A panificação, referindo-se ao processo de assar o pão, também sofreu mudanças dramáticas. No passado, a farinha era misturada com água e levedura, e a massa era deixada a aumentar durante a noite. Este processo permitia que enzimas da levedura quebrassem ou pré digerissem o glúten. Seu corpo não tem estas enzimas, e não pode replicar este processo de degradação.
Hoje, os fabricantes de pão não deixam a massa crescer por até 18 horas. A adição de vários produtos químicos cortou o processo para cerca de duas horas, o que não é tempo suficiente para o glúten ser pré-digerido. Assim, a maioria do pão hoje contém muito mais glúten indigerível do que os pães no passado.


Como Tratar Intolerância ao Glúten e a Doença Celíaca:

O tratamento para a doença celíaca e intolerância ao glúten é uma dieta livre de glúten, o que significa abster-se de qualquer alimento que contém glúten. Em agosto de 2013, a Food and Drug Administration (FDA) emitiu um padrão para a rotulagem sem glúten. De acordo com a regra, o alimento com o rótulo sem glúten deve ser:
Naturalmente sem glúten. Naturalmente grãos sem glúten incluem arroz, milho, quinoa, sorgo, linho e sementes de amaranto.
Quaisquer grãos contendo glúten deve ter sido refinado de modo a remover o glúten. O produto final não pode conter mais do que 20 partes por milhão (ppm) de glúten.
Um exame de sangue pode verificar ou não se você realmente tem a doença celíaca. Se o exame for positivo, você precisa ser extremamente vigilante, como a exposição ao glúten poderia torná-lo gravemente doente e ameaçar a sua saúde e a longo prazo sua longevidade. Se você é intolerantes ao glúten, você não precisa ser tão rigoroso com sua dieta, e você pode, eventualmente, descobrir o seu próprio nível de tolerância ao glúten.


Por exemplo, um pedaço de pão pode não resultar em qualquer desconforto, mas dois pedaços, ou pão dois dias seguidos, poderia. Normalmente, evitando glúten por uma semana ou duas é o suficiente para perceber uma melhora significativa. Considerando os muitos culpados potenciais em jogo, seja por hibridação do trigo, pelo glúten, outras proteínas do trigo, frutanos, o processo de moagem ou de preparação, a contaminação por glifosato, não é surpreendente que o trigo (e outros grãos) causam problemas para tantos.
Na minha experiência, o benefício de evitar os grãos, independente se você tem uma intolerância ao glúten ou não, é porque os grãos têm carboidratos muito elevados e evitá-los ajudará a melhorar sua função mitocondrial. Prejudicar a função mitocondrial pode agravar problemas de saúde relacionados à resistência à insulina, tais como excesso de peso, pressão arterial elevada, diabetes tipo 2 e problemas mais graves, como doenças cardíacas e câncer.


Nota do Nutricionista:

Além do glúten o trigo possui outras substâncias que prejudicam nossa saúde, dentre elas o herbicida glifosato, a gliadina e o frutano.
Além disso, o elevado teor e o tipo de carboidrato do trigo prejudica a função mitocondrial, que possui relação íntima com a sensibilidade insulínica, excesso de peso, doença cardíaca e câncer.




Fontes e Referências:

1) Celiac.com, Unsafe Gluten-Free Food List.
2,3) Gastroenterology July 2009; 137(1):88-93.
4) Entropy 2013, 15(4), 1416-1463.
5) Interdiscip Toxicol. Dec 2013; 6(4): 159–184.
6) Agriculture and Rural Development, Desiccation or Pre-Harvest Glyphosate Application FAQ.
7) Stanford, Low-FODMAP Diet.

terça-feira, 5 de julho de 2016

7 Modificações Alimentares Alarmantes que Envenenam seu Corpo.

7 Modificações Alimentares Alarmantes que Envenenam seu Corpo.


Artigo editado por S. D. Wells.


Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br



Há muitas maneiras pelas quais as corporações modificam os alimentos com produtos químicos, a fim de aumentar as vendas. Eles usam produtos químicos tóxicos para prolongar a vida de prateleira, fazem o alimento parecer mais atraente, matam os insetos nos campos, evitam mofo e bolor, matam fungos e bactérias, adicionam o sabor de volta depois que os produtos químicos mataram o gosto/sabor, e realmente fazem as pessoas deprimidas e ansiosas para abastecer a indústria da medicina química. A maior parte não é nada novo, e vem acontecendo desde a Segunda Guerra Mundial. Os GMOs já existem há 30 anos, embora poucas pessoas sejam conscientes disso.
O efeito cumulativo de venenos no corpo é algo que você não pode processar um fabricante de alimentos, ou um médico, ou uma empresa de produtos químicos. A indústria de alimentos corporativa na América é sinistra e insidiosa. Eles sabem que não podem ser responsabilizados por doenças crônicas a longo prazo a partir do qual tantos americanos sofrem. A FDA não poderia se importar menos com a saúde e bem-estar dos americanos.


O CDC é também uma organização criminosa, que investe na morte das crianças. Basta olhar para todas as vacinas tóxicas e medicamentos anunciados na TV. É uma loucura que as pessoas são estúpidas o suficiente para tomar estes medicamentos baseados em pura química, não comprovadas e inseguras para os males que sofrem ao ingerir refeições tóxicas que consomem, um após o outro, depois outro. Você é o que você come, então como geneticamente modificado, feito pelo homem, e artificialmente induzido são seus problemas de saúde? Você é o juiz.


Aqui estão 7 modificações alimentares alarmantes que você deve fugir a todo custo:

1) Corantes Alimentares Artificiais: Você sabia que alguns corantes são utilizados para mascarar sujeira e podridão em alimentos e doces? Você os vê listados em praticamente todos os itens não naturais de alimentos que tem as cores do arco-íris, e eles vêm do petróleo, um produto químico industrial e subproduto que afeta alergias, comportamento, as células e a função cerebral. Atente para Citrus Red 2, Vermelho 3, vermelho 40, amarelo 5, amaralo 6, azul 1, Azul 2 e Verde 3; todos estes são contaminados com produtos químicos cancerígenos e desencadeiam reações alérgicas.


2) Goma Laca de grau alimentício (petróleo): Faz as frutas e legumes ficarem brilhante. Você não viu este sinal em um supermercado ainda? "Essas frutas e legumes foram revestidos com produto de grau alimentício aprovado pelo FDA sendo a base de petróleo, Beeswax-, e / ou cera ou resina Shellac à base para manter a frescura." O alimento é muitas vezes revestido como uma nova pele com goma-laca e resina, incluindo maçãs, abacates, laranjas, abacaxi, abóbora, tomates e nabos. Ninguém nunca deve comer goma-laca ou petróleo, não importa o que eles fazem em um laboratório para "verificar" a sua segurança para uso alimentar.


3) Os pesticidas químicos que crescem no interior do produto (GMO): Os engenheiros moleculares que trabalham em laboratórios de biotecnologia mudam os genes de frutas e vegetais com pesticidas e herbicidas tóxicos; assim que plantas são inerentemente protegidas de insetos e vermes que podem danificá-las. A maioria dos produtos que os americanos comem diariamente contêm algum tipo de soja transgênica, milho, óleo de canola (colza), ou óleo de semente de algodão. A investigação mostra que o consumo de GMOs e o popular herbicida Roundup conduz à mutação de células no corpo humano, por sua vez alimenta o desenvolvimento de tumores malignos e outras várias formas de câncer.

4) A carne vermelha envelhecida se torna marrom, mas é tingida de volta ao vermelho com nitratos cancerígenos e nitritos: curada com produtos químicos tóxicos para torná-la aparentemente carne fresca, como bife e hambúrguer, bem como carnes mais processadas, geralmente contêm compostos nitrosos sintéticos causadores de câncer para evitar que estraguem tão rapidamente. A FDA tem reconhecido desde a década de 70 que os nitritos causam leucemia quando eles se transformam em nitrosaminas no corpo. Rotineiramente adicionado a cachorros quentes, carne seca, bacon e salsicha. Comprimidos minúsculos de nitritos do tamanho de um níquel também são utilizados pelo USDA para matar porcos selvagens que morrem dentro de poucas horas depois de consumir apenas um comprimido.


5) Benzoato de sódio: Este é um produto químico usado para preservar alimentos enlatados que estrangula mitocôndrias, as células do cérebro e, eventualmente, provoca o câncer. Geralmente seguido pelas palavras amigáveis, como um conservante ou para preservar o frescor, o benzoato de sódio aumenta a vida útil dos alimentos, enquanto encurta a vida dos seres humanos que o consomem. Comumente encontrado em picles, molhos, latas de frutas, legumes e milhares de produtos alimentares nas prateleiras, encontrados nos corredores de praticamente todos os supermercados na América.

6) Carragenina: Um agente emulsificante, provoca a gelificação e espessamento que coagula ao longo do tempo e pode causar lesões perigosas no trato digestivo e sistema excretor dos seres humanos. Permitida mesmo em produtos orgânicos, a carragena é derivada de um composto de algas vermelhas em produtos como iogurte, creme de café, creme de leite, queijo cottage, sorvetes, leite de soja, leite de amêndoa e leite de coco. A pesquisa mostra que a carragena degradada desencadeia a inflamação, provoca ulceração, e leva a neoplasias no trato gastrointestinal, incluindo lesões, câncer e distúrbios digestivos.


7) Processo de Descafeinação para o Café: envolve muitas vezes, os grãos de café colocados em imersão num produto químico tóxico como o benzeno, para dissolver a cafeína. A exposição contínua ao benzeno leva a sintomas neurológicos. Os sintomas incluem tonturas, sonolência, dores de cabeça e perda de consciência. Doses maiores causam vômitos, tonturas e convulsões, e podem, eventualmente, levar à morte. A exposição cutânea leva a vermelhidão e formação de bolhas na pele, e a exposição ao vapor conduz a problemas respiratórios.

Qual é a solução? Comece filtrar toxinas do seu consumo diário. Onde posso encontrar o melhor guia para isso?

Food Forensics, este livro ameaça mudar todo o futuro da indústria de alimentos. Autor Mike Adams (Cientista, autor, editor).




Nota do Nutricionista:

Somos envenenados todos os dias pelos próprios alimentos que ingerimos, que mundo é esse?
Os órgãos de fiscalização não fazem nada e a população desinformada mergulha nos venenos escondidos nos alimentos.
Esse artigo nos força a procurar caminhos e alimentos mais saudáveis.
Não podemos desistir.




Fontes para este artigo:


NaturalNews.com

FDA.gov

NYTimes.com

Articles.ChicagoTribune.com

NaturalNews.com

OnlineLibrary.Wiley.com[PDF]

NaturalNews.com

NaturalNews.com

NaturalNews.com

Organic4GreenLivings.com

NaturalNews.com

CleanWaterPartners.org

FoodForensics.com

CWCLabs.com

NaturalNews.com

TruthWiki.org