quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Por que o Leite Cru é Perseguido se é Infinitamente Mais Seguro?








Artigo Editado por Notícias Naturais.

Postado pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br



Como, provavelmente, você somente ficou ciente a partir de agora, há uma guerra sendo travada contra o leite cru. Isso nada mais é do que uma agressão inconstitucional em um dos seus direitos mais básicos, ou seja, o seu direito de escolher o que você quer comer e beber, e uma das desculpas usadas para defender a perseguição violenta daqueles que ousam vender este alimento saudável é que o leite não pasteurizado (cru) põe em perigo a saúde humana.
Mas, será que o leite cru é realmente uma grande fonte de doenças transmissíveis por alimentos?
NÃO de acordo com dados do próprio governo dos EUA!
O Chefe de Segurança Alimentar e ex-advogado da Monsanto, Michael Taylor tem defendido as táticas de arma em punho da Food and Drug Administration (FDA) contra os produtores de leite cru, nomeando a campanha como “um dever da saúde pública.” Além disso, a nova Lei de Modernização da Segurança Alimentar, que foi promulgada no início deste ano, concede ao FDA extraordinários novos poderes para deter qualquer alimento que a agência suspeite ser inseguro, tenha motivos para suspeita ou não. O próprio Taylor declarou que o novo foco da agência será a prevenção de surtos de intoxicação alimentar, para não ter que responder por isso após o fato.


Dados do Governo Comprovam a Segurança do Leite Cru:

Uma pesquisa realizada pelo Dr. Ted Beals, MD, apresentada na edição do verão 2011 da Wise Traditions, a revista trimestral da Weston A. Price Foundation mostra que você tem aproximadamente 35.000 vezes mais probabilidade de ficar doente por ingerir outros alimentos do que com o leite cru! Estatisticamente, você também é mais propenso a se ferir quando se dirigi à fazenda para pegar seu leite cru do que adoecer por tê-lo bebido.
A pesquisa do Dr. Beals mostra que entre 1999 e 2010, houve uma média de 42 casos da doença por ano, atribuídos ao leite cru, incluindo nesse número os casos “confirmados” e os “presumidos”.


A Weston A. Price Foundation escreve:

Finalmente temos acesso aos números que precisamos para determinar o risco de consumir leite cru em uma base por pessoa” … Esses dados vem de uma pesquisa feita em 2007 pelo FoodNet do Centro de Controle de Doenças (CDC), onde constata que 3,04 por cento da população consome leite cru – ou cerca de 9,4 milhões de pessoas, com base no censo de 2010 – Este número pode, de fato, ser maior em 2011, pelo fato do leite cru estar crescendo em popularidade. Por exemplo, a venda de leite cru aumentou 25 por cento na Califórnia em 2010, enquanto a venda de leite pasteurizado caiu 3 por cento.”


Em seu relatório, Dr. Beals escreveu:

Do ponto de vista de um profissional da saúde pública nacional, com base em um total estimado de 48 milhões de doenças transmitidas por alimentos a cada ano [de todos os alimentos]… não há justificativa racional para chamar a atenção sobre o leite cru, que pode estar associado a uma média, máxima, de 42 casos de doença entre os mais de nove milhões de pessoas (cerca de 0,0005 por cento) daqueles que optaram por beber leite em sua forma fresca não processada.
… O consumo de qualquer alimento tem algum risco de doença ou reação adversa. E a consequência de se basear as políticas públicas nas terríveis experiências pessoais será a proibição de todos os alimentos possíveis, e não seremos mais capazes de participar de qualquer atividade.”
Se isso não for motivo de preocupação, eu não sei o que é. Estas estatísticas são a prova viva de que a guerra contra o leite cru não pode estar objetivando a sua segurança alimentar ou a proteção da sua saúde contra uma remota real ameaça…
A indústria de laticínios convencionais, percebendo que um número crescente de consumidores está reconhecendo os benefícios da segurança e saúde do leite cru, está agora redobrando seus esforços para se certificar de que as vendas do leite cru não se expandam. Se o leite cru realmente pegar, você pode imaginar que a indústria de laticínios simplesmente seguiria a tendência e começaria a produzir produtos naturais para atender a demanda. Mas isso seria praticamente impossível pela maneira como suas fazendas superlotadas são exploradas. Seu negócio depende da pasteurização, assim nada vai parar seus lobistas poderosos em convencer as agências governamentais para manter a proibição de leite cru em pleno vigor.

E é por isso que continuo vendo ataques armados que ocorrem em fazendas orgânicas.
Um desses casos é o do fazendeiro Dan Allgyer, um Amish, que foi pego em uma operação policial da FDA no início deste verão, depois que a FDA colocou um espião no centro de distribuição da produção local, onde ele fornece seu leite cru há dezenas de anos. Sua fazenda foi invadida belicosamente e depois o Departamento de Justiça, a pedido da FDA, entrou com uma ação no Tribunal Distrital Federal para obter uma injunção proibindo-o do transporte e venda de leite cru em todo o estado.





Diferenças entre o Leite cru e o Leite pasteurizado:

A FDA nos quer fazer crer que a pasteurização do leite nos protege contra os agentes patogênicos mortais contidos no leite cru. O fato, no entanto, é que, se as vacas são criadas em meio à natureza (soltas no pasto e alimentadas com boas pastagens), não há necessidade de processar o leite que esses animais saudáveis produzem.
No entanto, as vacas criadas em sistemas de confinamento com alimentação concentrada (CAFOs) NÃO são criadas de uma maneira que faça com que seu leite seja adequado para consumo in natura.
As vacas do sistema CAFO são normalmente criadas com rações ricas em proteína, à base de soja, em vez de capim verde e fresco ou de pastagem ao ar livre, elas são mantidas em locais apertados, forrados com o próprio esterco durante o dia todo. Estas condições são perfeitas para a proliferação de doenças, e este leite sim deve ser pasteurizado para que seu consumo seja seguro. Essas vacas também precisam de muito antibióticos para mantê-las saudáveis, e algumas recebem hormônios de crescimento geneticamente modificados (rBGH) para aumentar a produção de leite. Nem precisa dizer que esses hormônios e antibióticos acabam migrando para o leite.
Além da forma em que as vacas são criadas, o que altera significativamente a constituição do leite que produzem, a pasteurização acarreta outros problemas, uma vez que:

* Transforma a estrutura física das proteínas do leite e altera a forma da configuração dos aminoácidos em uma coleção de proteínas não-funcionais, de forma a serem altamente alérgenas.
* Destrói as bactérias úteis, encontradas naturalmente no leite e reduz drasticamente o conteúdo de micronutrientes e vitaminas.
* Incentiva o crescimento de bactérias nocivas, e transforma o açúcar (lactose) natural do leite em beta-lactose. A Beta-lactose é rapidamente absorvido pelo corpo humano, causando o retorno da fome logo após o consumo de um copo de leite – especialmente em crianças.
* Transforma em insolúvel a maior parte do cálcio encontrado no leite cru, o que pode levar a uma série de problemas de saúde em crianças, entre elas o raquitismo e os dentes ruins.
* Destrói cerca de 20 por cento do iodo disponível no leite cru, o qual pode causar prisão de ventre.
* Quando o leite pasteurizado também é homogeneizado (que é o caso do UHT), uma substância conhecida como xantina oxidase é criada. Este composto pode desempenhar um papel no estresse oxidante, agindo como um radical livre em seu corpo.
Leite cru oriundo de vacas limpas, saudáveis, alimentadas com capim não tem qualquer comparação com o leite pasteurizado CAFO. O leite cru está cheio de nutrientes, dos quais seu corpo se baseia, incluindo:
*Saudáveis bactérias benéficas;
*Ácido linoleico conjugado (CLA) anticancerígeno;
* Valiosas enzimas, tais como fosfatase, a qual ajuda na absorção do cálcio pelos ossos, e a enzima lípase, que ajuda a hidrolisar e absorver gorduras;
* O saudável e não oxidado colesterol;
* Manteiga natural, que sem isto o seu corpo não pode utilizar eficazmente as vitaminas e os minerais do leite;
* É também sua melhor fonte de vitamina A, e contém fortes propriedades anticancerígenas;
* Alta quantidade de Omega-3 e baixa quantidade de Omega-6, que é a relação ideal entre essas duas gorduras essenciais.


Comprar Leite cru direto da Fazenda:

Não é incomum que as pessoas que bebem leite cru relatem melhora ou desaparecimento de problemas de saúde; desde alergias a problemas digestivos e problemas de pele como eczema. No entanto, é importante entender que o leite que você bebe só é saudável se a vaca que o produziu também o for. Então, certifique-se que sua fonte de leite cru seja uma fazenda limpa, asseada e bem administrada, que mantém suas vacas com acesso ao pasto.
Se você está pensando em comprar leite a partir de um pequeno agricultor, o que seria o ideal, sábio também seria visitar a propriedade pessoalmente. Olhe ao redor e procure saber:

1. Se o agricultor e sua família bebem o leite?
2. Há quanto tempo ele vem produzindo leite cru?
3. As vacas são limpas?
4. Em quais condições as vacas são criadas?
5. Há algum problema evidente de saneamento?

No Brasil a alimentação ideal para as vacas durante os meses secos do inverno, é à base de rolão de milho, fenos, capim fresco picado (cana, colonião, tanzânia, napier e outros), silagem feita por processo anaeróbico de gramíneas com leguminosas, aproveitamento de alguma produção na propriedade de verduras, feijão guandu, algarobeira, mandioca, palma e muitos outros. E o mais importante, que os animais passem o máximo tempo possível soltos no pasto, mesmo seco.
Infelizmente nas grandes cidades é quase impossível o fornecimento desse produto.


Leite Cru Orgânico – Uma excelente fonte de Minerais bio-disponíveis Benéficos aos Dentes:

O Dentista Dr. George W. Heard observou em seu livro que se pode baixar gratuitamente chamado “Man Versus Toothache” que o leite CRU de vacas que pastaram em capim rico em minerais e oligoelementos, constitui excelente fonte de todos os nutrientes necessários para manter e restaurar a integridade dentária, enquanto que o leite pasteurizado perdeu todos os valores de proteção e construção dentária (como provavelmente todos os outros valores terapêuticos).


Um Dentista que Verdadeiramente se Importava com os Dentes das Pessoas:

Baseado em observações pessoais e histórias sobre casos dentários coletados em décadas de prática odontológica, o livro do Dr. Heard “Man Versus Toothache” verdadeiramente torna bem claro que parecem haver mundos de diferença em valor terapêutico entre o leite orgânico cru e o pasteurizado, como também leite de vacas que se alimentam de pastagens ricas em minerais (incluindo flúor natural, que não deve ser confundido com flúor perigoso) e aquelas que pastam em terras menos férteis (ou que consumem alimentos de qualidade inferior). O livro do Dr. Heard também contém numerosas fotografias que ilustram belamente seu ponto de vista de que uma dieta natural rica em minerais e complementada por leite cru, rico em minerais, pode tanto reverter a cárie dentária como conservar os dentes saudáveis por muitas décadas, até mesmo em pessoas que nunca usaram uma escova de dentes!
Na verdade, o eminente proponente da Escola Naturopática de Higiene Natural, Dr. Herbert M. Shelton, dedica muito espaço em seu livro, Orthotrophy à grande diferença nos valores terapêuticos existentes entre o leite cru e o pasteurizado.
Assim, se você usa laticínios, o esforço para encontrar leite orgânico cru da mais alta qualidade pode valer a pena, principalmente no verão, quando as vacas orgânicas tendem a pastar fora.


Onde você encontra Leite cru Orgânico?

Uma ótima dica para quem fala inglês é o site www.realmilk.com/where-other.html que informa sobre fontes de leite cru no Canadá, Chile, Japão, Austrália, Nova Zelândia, Bélgica, Dinamarca, Europa do Leste, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Holanda, Noruega, Suíça e Reino Unido, como também www.realmilk.com/where5.html que oferece uma ampla lista de fazendas que produzem leite cru, em todos os estados dos EUA.
Entendo que em razão de variadas legislações de cada Estado pode não ser sempre fácil comprar leite orgânico cru. Fiquei surpresa em descobrir que é fácil obter leite orgânico natural aqui em Berlim, Alemanha (em verdade leite “Demeter”, o que significa de qualidade biodinâmica, que segue os padrões orgânicos mais elevados e estritos). Apenas tive de perguntar na loja de produtos naturais (operada por uma família) e me foi dito que eu simplesmente deveria fazer um pedido especial e que eles providenciariam leite biodinâmico de vaca, cabra ou égua, segundo minhas especificações.


Mais informação sobre os Benefícios do Leite Cru x Pasteurizado:

Não há substituto para o leite cru como alimento, no que diz respeito às crianças. A ciência ainda não conseguiu fornecer, na variedade pasteurizada, as qualidades essenciais que são o único fundamento real para uma criança saudável.
Infelizmente, muitas declarações grosseiramente distorcidas são atuais em relação à nossa oferta de leite. Se quisermos acreditar nos protagonistas da festa da Pasteurização do leite em todos os custos, o leite cru é tão bom ou ruim quanto o veneno de rato embora, como declarou recentemente o ministro da Agricultura, "a raça humana existia muito antes de que Pasteur fosse ouvido falar."
O processo de pasteurização foi debatido no Parlamento e a sugestão feita de que nenhum leite cru deveria ser vendido para consumo humano. Isto significaria a instalação de maquinaria de alto custo para cada fornecedor, e se se tornar obrigatório há pouca dúvida de que muitas empresas pequenas fechar-se-iam e o negócio passaria nas mãos de alguns grandes negociantes.
Se quisermos ser obrigados a beber leite pasteurizado, devemos pelo menos entender o que significa pasteurização. Ela se propôs a realizar duas coisas: a destruição de certos germes portadores de doenças e a prevenção do leite azedo. Estes resultados são obtidos mantendo o leite a uma temperatura de 145 graus a 150 graus F. por meia hora, pelo menos, e então reduzindo a temperatura a não mais de 55 graus F.
É indubitavelmente benéfico destruir germes perigosos, mas a pasteurização faz mais do que isso, ela mata germes inofensivos e úteis igualmente, e submetendo o leite às altas temperaturas, destrói alguns componentes nutritivos.

No que diz respeito à prevenção da acidificação; o leite cru azedo é muito utilizado. É dado a inválidos, sendo facilmente digerido, laxante em suas propriedades, e não desagradável de tomar. Mas, após a pasteurização, os bacilos de ácido láctico são mortos. O leite, em consequência, não pode se tornar azedo e se decompõe rapidamente, enquanto os germes indesejáveis se multiplicam muito rapidamente.
A grande reivindicação de popularidade da pasteurização é a crença generalizada, promovida por seus partidários, de que a tuberculose em crianças é causada pelos germes nocivos encontrados no leite cru. Os cientistas examinaram e testaram milhares de amostras de leite, e experiências foram realizadas em centenas de animais em relação a este problema de doença transportada pelo leite. Mas o único fato vital que parece ter sido completamente perdido é que o leite cru e limpo, é o que se deseja. Se isto puder ser garantido, nenhuma outra forma de alimento para crianças pode, ou deveria, ser permitida tomar seu lugar.
O leite sujo, é claro, é como qualquer outra forma de comida impura, uma ameaça definitiva. Mas o Certified Grade A Milk, produzido sob a supervisão do governo e garantido ser absolutamente limpo, está disponível praticamente em todo o país e é a resposta do laticínio para os fanáticos da pasteurização.
Dados recentes publicados sobre a propagação da tuberculose pelo leite mostram, entre outros fatos, que durante um período de cinco anos, durante o qual 70 crianças pertencentes a uma organização especial receberam um litro de leite cru diariamente. Ocorreu apenas um caso da doença. Durante um período similar, quando o leite pasteurizado foi administrado, 14 casos foram relatados.

Além de destruir parte da vitamina C contida no leite cru e incentivar o crescimento de bactérias nocivas, a pasteurização transforma o açúcar do leite, conhecido como lactose, em beta-lactose - que é muito mais solúvel e, portanto, mais rapidamente absorvido no sistema, com a Resultado que a criança logo sente fome novamente.
Provavelmente a pior ofensa da pasteurização é que torna insolúvel a maior parte do cálcio contido no leite cru. Isto conduz frequentemente ao raquitismo, aos dentes fracos, e aos problemas nervosos, porque o suficiente índice do cálcio é vital às crianças; e com a perda de fósforo também associada com a formação de cálcio, ossos e cérebro sofrem sérios retrocessos.
A pasteurização também destrói 20 por cento do iodo presente no leite cru, causa constipação e geralmente leva do leite suas qualidades mais vitais.
Diante desses fatos, que são inegáveis, o que o Partido da Pasteurização tem a dizer? Em vez de obrigar os negociantes a montar máquinas para transformar o leite cru em algo que definitivamente não é o que se propõe a ser, um alimento nutritivo e saudável; aprovar sim uma legislação que faça os produtores de leite produzir leite cru e limpo, leite puro para beber com todos os seus componentes saudáveis e inalterados.






Nota do Nutricionista:

Atualmente é raríssimo encontrar leite cru sendo vendido em supermercados, já não faz parte de nossos hábitos.
É uma grande perda, tendo em vista um exemplo similar como a troca da saudável manteiga pela destruidora margarina.
Parece que a indústria faz de tudo para eliminar os bons nutrientes dos alimentos.
A manteiga conseguimos encontrar, mas o leite cru é quase impossível.


Fontes:


domingo, 19 de fevereiro de 2017

13 Maneiras para Prevenir a Diabetes.







Artigo Editado por Franziska Spritzler, RD, CDE.

Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br




Diabetes é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Casos não controlados podem causar cegueira, insuficiência renal, doenças cardíacas e outras condições graves.
Antes de diagnosticar o diabetes, há um período em que os níveis de glicose no sangue são altos, mas não altos o suficiente para ser diagnosticado como diabetes. Isso é conhecido como pré-diabetes.
Estima-se que até 70% das pessoas com pré-diabetes passam a desenvolver diabetes tipo 2. Felizmente, progredindo a partir de pré-diabetes a diabetes não é inevitável (1).
Embora existam certos fatores que você não pode mudar, como seus genes, idade ou comportamentos passados; há muitas ações que você pode tomar para reduzir o risco de diabetes.
Aqui estão 13 maneiras para evitar a diabetes:


1. Elimine o Açúcar e os Carboidratos Refinados de sua Dieta:

Comer alimentos açucarados e carboidratos refinados pode colocar indivíduos em risco sobre o modo rápido para o desenvolvimento da diabetes.
Seu corpo rapidamente quebra esses alimentos em pequenas moléculas de açúcar, que são absorvidos em sua corrente sanguínea.
O aumento resultante do açúcar no sangue estimula o pâncreas a produzir insulina, um hormônio que ajuda a glicose a sair da corrente sanguínea e entrar nas células do nosso corpo.
Em pessoas com pré-diabetes, as células do corpo são resistentes à ação da insulina, de modo que a glicose permanece elevada no sangue. Para compensar, o pâncreas produz mais insulina, tentando diminuir a glicose no sangue para um nível saudável.
Ao longo do tempo, isso pode levar a progressivamente níveis mais elevados de glicose no sangue e insulina, até que a condição eventualmente se transforma em diabetes tipo 2.
Muitos estudos demonstram uma ligação entre o consumo frequente de açúcar ou carboidratos refinados e o risco de diabetes. Além do mais, substituindo-os por alimentos que têm um menor efeito sobre a glicose no sangue pode ajudar a reduzir o seu risco (2,3,4,5,6).
Uma análise detalhada de 37 estudos descobriu que pessoas com maior ingestão de carboidratos de rápida absorção eram 40% mais propensas a desenvolver diabetes do que aqueles com a menor ingestão (7).

Mensagem Importante: Comer alimentos ricos em carboidratos refinados e açúcar aumenta a glicose no sangue e os níveis de insulina, o que pode levar ao diabetes ao longo do tempo. Evitar estes alimentos pode ajudar a reduzir o risco.


2. Faça Exercícios Regularmente:

Realizar atividade física em uma base regular pode ajudar a prevenir diabetes.
O exercício aumenta a sensibilidade à insulina em suas células. Então, quando você se exercita, menos insulina é necessária para manter seus níveis de glicose no sangue sob controle.
Um estudo em pessoas com pré-diabetes descobriu que o exercício de intensidade moderada aumentou a sensibilidade à insulina em 51% e o exercício de alta intensidade o aumentou foi de 85%. No entanto, este efeito somente ocorreu em dias de treino (8).
Muitos tipos de atividade física mostraram reduzir a resistência à insulina e a glicose no sangue em adultos com sobrepeso, obesos e pré-diabéticos. Estes incluem exercícios aeróbicos, treinamento intervalado de alta intensidade e treinamento de força (9,10,11,12,13,14).
Trabalhar com mais frequência parece levar a melhorias na resposta e função da insulina. Um estudo realizado em pessoas em risco de diabetes descobriu que queimar mais de 2.000 calorias por semana através do exercício foi necessário para alcançar esses benefícios (14).
Portanto, é melhor escolher a atividade física que você gosta, se exercitando regularmente e sentir que você pode ficar com ela por um longo prazo.

Mensagem Importante: O treinamento físico numa base regular pode aumentar a secreção de insulina e a sensibilidade, o que pode ajudar a prevenir a progressão da pré-diabetes para a diabetes.


3. Beba Água como sua Principal Bebida:

A água é, de longe, a bebida mais natural que você pode ingerir.
O que é ainda mais importante, a escolha pela água na maioria das vezes ajuda a evitar bebidas que são ricas em açúcar, conservantes e outros ingredientes questionáveis.
Bebidas como refrigerantes açucarados e sucos estão ligadas a um maior risco de diabetes tanto do tipo 2 como o diabetes latente auto-imune em adultos (LADA).
LADA é uma forma de diabetes tipo 1 que ocorre em pessoas com mais de 18 anos de idade. Ao contrário dos sintomas agudos visto com diabetes tipo 1 na infância, LADA desenvolve mais lentamente, necessitando de mais tratamento com a progressão da doença (15).
Um grande estudo observacional analisou o risco de diabetes em 2.800 pessoas.
Aqueles que consumiram mais de duas porções de bebidas adoçadas com açúcar por dia tinham um risco 99% maior de desenvolver LADA e um risco 20% maior de desenvolver o diabetes tipo 2 (16).
Os investigadores de um estudo sobre os efeitos das bebidas doces sobre diabetes afirmou que nem bebidas adoçadas artificialmente, nem o suco de frutas eram boas bebidas para a prevenção do diabetes (17).
Por outro lado, consumir água pode proporcionar benefícios. Alguns estudos descobriram que o aumento do consumo de água pode levar a um melhor controle da glicose no sangue e insulina resposta (18,19).
Um estudo de 24 semanas mostrou que adultos com sobrepeso que substituíram refrigerantes diet com água ao seguir um programa de perda de peso experimentado uma diminuição da resistência à insulina e uma redução dos níveis de glicose no sangue em jejum e níveis de insulina (19).

Mensagem Importante: a água ao contrário das outras bebidas pode ajudar no controle da glicose no sangue e nos níveis de insulina, reduzindo, assim, o risco de diabetes.


4. Perca Peso se você estiver Acima do Peso ou Obeso:

Embora nem todos que desenvolvem o diabetes tipo 2 apresentem sobrepeso ou obesidade, a maioria está nessa condição.
Além do mais, aqueles com pré-diabetes tendem a transportar excesso de peso na região da cintura, em torno de órgãos abdominais como o fígado. Isso é conhecido como gordura visceral.
O excesso de gordura visceral promove a inflamação e a resistência à insulina, o que aumenta significativamente o risco de diabetes (20,21,22,23).
Apesar de perder até mesmo uma pequena quantidade de peso pode ajudar a reduzir esse risco, os estudos mostram que quanto mais você perde, mais benefícios você vai experimentar (24,25).
Um estudo de mais de 1.000 pessoas com pré-diabetes descobriu que, para cada quilo (2,2 libras) de peso perdido pelos participantes, o risco de diabetes foi reduzido em 16%, até uma redução máxima de 96% (25).
Há muitas opções saudáveis para perda de peso, incluindo a dieta low-carb, mediterrânea, paleo e dietas vegetarianas. No entanto, escolher uma maneira de comer que você possa ficar com ela em longo prazo é fundamental para ajudar a manter a perda de peso.
Um estudo descobriu que as pessoas obesas, cuja glicose no sangue e os níveis de insulina diminuíram depois de perder peso, experimentaram elevações nesses valores depois de ganhar de volta a totalidade ou uma parte do peso perdido (26).

Mensagem Importante: carregar excesso de peso, particularmente na região abdominal, aumenta a probabilidade de desenvolver diabetes. Perder peso pode reduzir significativamente o risco de diabetes.


5. Pare de Fumar:

O ato de fumar mostrou causar ou contribuir para muitos problemas de saúde graves, incluindo doenças cardíacas, enfisema e câncer de pulmão, mama, próstata e do trato digestivo (27).
Há também pesquisas que relacionam o tabagismo e exposição à fumaça de segunda mão para o diabetes tipo 2 (28,29,30,31).
Em uma análise de vários estudos, totalizando mais de um milhão de pessoas, foi encontrado que fumar pode aumentar o risco de diabetes em 44%, em média dos fumantes e 61% em pessoas que fumavam mais de 20 cigarros por dia (30).
Um estudo seguiu o risco de diabetes em fumantes de meia-idade do sexo masculino depois que eles pararam. Depois de cinco anos o risco tinha reduzido em 13%, e depois de 20 anos tinham o mesmo risco que as pessoas que nunca fumaram (31).
Os pesquisadores afirmaram que, embora muitos dos homens ganharam peso depois de parar, após vários anos sem fumo, o risco de diabetes foi menor do que se tivessem continuado a fumar.

Mensagem Importante: O tabagismo é fortemente ligada ao risco de diabetes, especialmente em pessoas que fumam em excesso. Parar de fumar mostrou reduzir este risco ao longo do tempo.




6. Siga uma Dieta muito Pobre em Carboidratos:

Seguir a dieta cetogênica ou uma dieta muito baixa em carboidratos pode ajudar a evitar a diabetes.
Embora haja um grande número de maneiras de comer que promovem a perda de peso, dietas muito baixas em carboidratos têm uma forte evidência e apoio.
Elas consistentemente mostram reduzir os níveis de glicose no sangue e insulina, aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir outros fatores de risco do diabetes (32,33,34,35,36).
Em um estudo de 12 semanas, os indivíduos pré-diabéticos consumiram uma dieta de baixo teor de gordura ou baixo teor de carboidratos. A glicose no sangue caiu em 12% e a insulina caiu em 50% no grupo com baixo teor de carboidratos.
No grupo de baixo teor de gordura, entretanto, a glicose no sangue diminuiu apenas 1% e a insulina caiu 19%. Assim, a dieta low-carb obteve melhores resultados em ambos os casos (35).
Se você minimizar sua ingestão de carboidratos, seus níveis de glicose no sangue não subirão muito após a refeição. Portanto, seu corpo precisa de menos insulina para manter os níveis de glicose no sangue em níveis saudáveis.
Além do mais, dietas muito baixas em carboidratos ou cetogênica também podem reduzir a glicose no sangue em jejum.
Em um estudo com homens obesos com pré-diabetes que seguiram uma dieta cetogênica, a média de glicose no sangue em jejum diminuiu de 118 para 92 mg/dl, que está dentro da faixa normal. Os participantes também perderam peso e melhoraram vários outros marcadores de saúde (36).

Mensagem Importante: Seguir uma cetogênica ou dieta muito baixa em carboidratos pode ajudar a manter a glicose no sangue e os níveis de insulina sob controle, o que pode proteger contra a diabetes.


7. Diminua as Porções de suas Refeições:

Se você decidir ou não seguir uma dieta baixa em carboidratos, é importante evitar grandes porções de alimentos para reduzir o risco de diabetes, especialmente se você estiver acima do peso.
Ingerir grande quantidade de alimento de uma só vez mostrou causar níveis mais elevados de glicose no sangue e insulina em pessoas em risco de diabetes (37).
Por outro lado, a diminuição do tamanho das porções pode ajudar a evitar esse tipo de resposta.
Um estudo de dois anos em homens pré-diabéticos descobriu que aqueles que reduziram o tamanho das porções de alimentos e praticaram outros comportamentos saudáveis de nutrição tiveram um risco 46% menor de desenvolver diabetes do que os homens que não fizeram nenhuma mudança no estilo de vida (38).
Outro estudo olhando para métodos de perda de peso em pessoas com pré-diabetes relatou que o grupo que praticou o controle da redução nas porções, teve seus níveis de glicose e insulina no sangue significativamente menores, após 12 semanas (39).

Mensagem Importante: Diminuir as porções de suas refeições ajudar a reduzir os níveis de insulina e de glicose no sangue e o risco de diabetes.


8. Evite Comportamentos Sedentários:

É importante evitar sedentarismo se você quiser prevenir a diabetes.
Se você não realiza atividade física, e permanece sentado durante a maior parte do seu dia, então você leva um estilo de vida sedentário.
Estudos observacionais demonstram uma ligação consistente entre o comportamento sedentário e o risco de diabetes (40,41).
Uma grande análise de 47 estudos descobriu que as pessoas que passaram a maior quantidade de tempo por dia envolvidos em comportamentos sedentários tinha um risco 91% maior de desenvolver diabetes (41).
Mudar o comportamento sedentário pode ser tão simples como levantar-se de sua mesa e caminhar em torno por alguns minutos a cada hora.
Infelizmente, pode ser difícil reverter hábitos firmemente arraigados.
Um estudo ofereceu a jovens adultos em risco de diabetes um programa de 12 meses projetado para mudar o comportamento sedentário. Infelizmente, depois que o programa terminou, os pesquisadores descobriram que os participantes não tinham reduzido o tempo que eles permaneciam sentados (42).
Estabeleça metas realistas e realizáveis, como ficar de pé enquanto fala ao telefone ou pegar as escadas em vez do elevador. Comprometer-se a essas ações fáceis e concretas pode ser a melhor maneira de reverter as tendências sedentárias.

Mensagem Importante: Evitar comportamentos sedentários como se sentar por tempo excessivo mostrou reduzir o risco de contrair a diabetes.


9. Faça uma Dieta com Alto Teor de Fibras:

Ingerir muita fibra é benéfico para a saúde do intestino e controle de peso.
Estudos em indivíduos obesos, idosos e pré-diabéticos mostraram que ela ajuda a manter baixos os níveis de glicose e insulina no sangue (43,44,45,46).
A fibra pode ser dividida em duas grandes categorias: solúveis e insolúveis. A fibra solúvel absorve a água, ao passo que a fibra insolúvel não.
No trato digestivo, a fibra solúvel e a água formam um gel que retarda a velocidade na qual o alimento é absorvido. Isto leva a um aumento mais lento e gradual nos níveis de glicose no sangue (47).
No entanto, a fibra insolúvel também tem sido associada a reduções nos níveis de glicose no sangue e a uma diminuição do risco de diabetes, embora esse benefício ocorra, não está claro como isso acontece (4,47,48).
A maioria dos alimentos vegetais não processados contém fibra, embora alguns tenham mais do que outros.

Mensagem Importante: Consumir uma boa fonte de fibras em cada refeição pode ajudar a evitar picos de glicose e insulina no sangue, o que ajuda a reduzir o risco de desenvolver diabetes.


10. Otimize seus Níveis de Vitamina D:

A vitamina D é importante para o controle da glicose no sangue.
Na verdade, os estudos descobriram que as pessoas que não recebem o suficiente da vitamina D, ou cujos níveis no sangue são muito baixos, têm um risco maior de todos os tipos de diabetes (49,50,51,52).
A maioria das organizações de saúde recomenda manter um nível de vitamina D no sangue de pelo menos 30 ng /ml (75 nmol / l).
Um estudo descobriu que as pessoas com os mais altos níveis sanguíneos de vitamina D eram 43% menos propensos a desenvolver diabetes tipo 2 do que aqueles com os mais baixos níveis de sangue (49).
Outro estudo observacional observou crianças finlandesas que receberam suplementos contendo níveis adequados de vitamina D.
As crianças que tomaram os suplementos de vitamina D tiveram um risco 78% menor de desenvolver diabetes 1 do que as crianças que receberam menos do que a quantidade recomendada de vitamina D (50).
Estudos controlados mostram que quando as pessoas que são deficientes suplementam com vitamina D, a função de suas células produtoras de insulina melhora, os seus níveis de glicose no sangue normaliza e seu risco de diabetes se reduz significativamente (51,52).
Boas fontes alimentares de vitamina D incluem peixes e óleo de fígado de bacalhau. Além disso, a exposição ao sol pode aumentar os níveis de vitamina D no sangue.
No entanto, para muitas pessoas, complementar com 2.000-4.000 UI de vitamina D diariamente pode ser necessário para atingir e manter níveis ótimos.

Mensagem Importante: O consumo de alimentos ricos em vitamina D ou tomar suplementos podem ajudar a otimizar os níveis sanguíneos de vitamina D, o que pode reduzir o risco de diabetes.




11. Minimize sua Ingestão de Alimentos Processados:

Um passo certo que você pode tomar para melhorar a sua saúde é minimizar o consumo de alimentos processados.
Eles estão ligados a todos os tipos de problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas, obesidade e diabetes.
Estudos afirmam que o corte para trás em alimentos embalados que são ricos em óleos vegetais, grãos refinados e aditivos pode ajudar a reduzir o risco de diabetes (53,54,55).
Isso, pode ser em parte, devido aos efeitos protetores de alimentos integrais como nozes, legumes, frutas e outros alimentos vegetais.
Um estudo descobriu que a má qualidade de dietas que eram ricas em alimentos processados, aumentou o risco de diabetes em 30%. No entanto, incluindo alimentos integrais nutritivos ajudou a reduzir esse risco (55).

Mensagem Importante: Minimizando os alimentos processados e focando em alimentos integrais com efeitos protetores sobre a saúde pode ajudar a diminuir o risco de diabetes.


12. Beba Café ou Chá:

Embora a água deva ser sua principal bebida, a pesquisa sugere que a inclusão de café ou chá em sua dieta pode ajudar a evitar diabetes.
Estudos têm relatado que o consumo de café em uma base diária reduziu o risco de diabetes tipo 2 entre 8-54%, com o maior efeito geralmente visto em pessoas com o maior consumo (56,57,58,59,60,61).
Outra revisão de vários estudos que incluíram o chá com cafeína e café encontraram resultados semelhantes, com a maior redução de risco em mulheres e homens com excesso de peso (62).
Café e chá têm antioxidantes conhecidos como polifenóis que podem ajudar a proteger contra o diabetes (63).
Além disso, o chá verde contém um composto antioxidante único chamado epigalocatequina galato (EGCG), que demonstrou reduzir a liberação de glicose no sangue a partir do fígado e aumentar a sensibilidade à insulina (64,65).

Mensagem Importante: beber café ou chá pode ajudar a reduzir os níveis de glicose no sangue, aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir o risco de diabetes.


13. Considere Suplementar com essas Ervas Naturais:

Existem algumas ervas que podem ajudar a aumentar a sensibilidade à insulina e reduzir a probabilidade de progressão do diabetes.

Curcumina:

A curcumina é um componente da cúrcuma um tempero muito usado, que é um dos principais ingredientes de molhos.
Tem fortes propriedades anti-inflamatórias e tem sido usado na Índia durante séculos como parte da medicina ayurvédica.
A investigação tem mostrado que pode ser muito eficaz contra a artrite e pode ajudar a reduzir marcadores inflamatórios em pessoas com pré-diabetes (66,67).
Há também evidências impressionantes que podem diminuir a resistência à insulina e reduzir o risco de progressão de diabetes (68,69).
Em um estudo controlado de nove meses com 240 adultos pré-diabéticos, entre o grupo que tomou 750 mg de curcumina diariamente, ninguém desenvolveu diabetes. No entanto, 16,4% do grupo controle se tornou diabético (69).
Além disso, o grupo da curcumina experimentou um aumento na sensibilidade à insulina e um melhor funcionamento das células produtoras de insulina no pâncreas.

Berberina:

A Berberina é encontrada em várias ervas e tem sido usada na medicina tradicional chinesa há milhares de anos.
Estudos mostram que combate a inflamação e reduz o colesterol e outros marcadores de doenças do coração (70).
Além disso, vários estudos em pessoas com diabetes tipo 2 descobriram que a berberina tem fortes propriedades que reduzem o nível de glicose no sangue (71,72,73,74).
Na verdade, uma grande análise de 14 estudos descobriu que a berberina é tão eficaz na redução dos níveis de glicose no sangue como a metformina, um dos medicamentos mais antigos e mais amplamente utilizado para a diabetes (74).
Isso porque berberina funciona aumentando a sensibilidade à insulina e reduzindo a liberação de glicose pelo fígado, pode teoricamente ajudar as pessoas com pré-diabetes a evitar o diabetes.
No entanto, neste momento não há estudos que tenham analisado isso.
Além disso, uma vez que seus efeitos sobre a glicose no sangue são tão fortes, ele não deve ser usado em conjunto com outros medicamentos para o diabetes, a menos que autorizado por um médico.

Mensagem Importante: As ervas curcumina e berberina aumentam a sensibilidade à insulina, reduzem os níveis de glicose no sangue e pode ajudar a prevenir a diabetes.


Resumo:

Você tem controle sobre muitos dos fatores que influenciam o diabetes.
Em vez de olhar o pré-diabetes como um trampolim para o diabetes, pode ser útil vê-lo como um motivador para fazer mudanças que podem ajudar a reduzir o risco.
Comer os alimentos certos e adotar outros comportamentos de estilo de vida que promovem níveis saudáveis de glicose e insulina no sangue lhe dará a melhor chance de evitar o diabetes.


Nota do Nutricionista:

A alimentação moderna é cheia de armadilhas que nos levam ao diabetes.
Saber evitar essa imensa oferta de alimentos prejudiciais é muito importante para a preservação de nossa saúde.
A opção por alimentos não industrializados é um excelente começo, como também a redução do consumo de carboidratos.
Reflita sobre essa frase: “Em vez de olhar o pré-diabetes como um trampolim para a diabetes, pode ser útil vê-lo como um motivador para fazer mudanças que podem ajudar a reduzir o risco.”






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