terça-feira, 19 de julho de 2011

Vitamina C e Hipertensão Arterial


NUTRIÇÃO, SUPLEMENTOS E SAÚDE.

Vitamina C e Hipertensão Arterial

Artigo retirado do Informativo Mensal
Vitamin Research News
Janeiro/2009 (www.vrp.com)
Editado pela Equipe VRP

Block G, Jensen CD, Norkus EP, Hudes M, Crawford PB. Vitamin C in plasma is inversely related to blood pressure and change in blood pressure during the previous year in young Black and White women. Nutr J. 2008 Dec 17;7(1):35.

Artigo traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira – CRN 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com

Um novo estudo indica que mulheres jovens com altos níveis de vitamina C apresentam pressão arterial mais baixa, uma importante descoberta porque a pressão mais baixa em adultos jovens, frequentemente indica melhora da saúde cardiovascular quando estes mesmos indivíduos atingirem a velhice.
Os autores do estudo decidiram investigar o papel da vitamina C na pressão arterial porque a prevalência da hipertensão e sua contribuição na incidência de doença cardiovascular é marcante, e por isso se torna imperativo identificar os fatores que ajudem a prevenir esta patologia.

“ Extensivos dados biológicos e bioquímicos indicam que o nível palsmático de vitamina C seja um dos fatores.”
Consequentemente, os pesquisadores estudaram 242 mulheres entre 18 e 21 anos do grupo do Instituto Nacional do coração, pulmão e sangue e estudos da saúde.
Depois de acompanharem os indivíduos por 10 anos, os cientistas examinaram a associação dos níveis de ácido ascórbico no plasma com a pressão arterial.
Os resultados mostraram que quanto mais altos os níveis de vitamina C no plasma no décimo ano, mais baixa era a pressão arterial sistólica e diastólica depois dos ajustes para raça, índice de massa corporal, educação, e ingestão dietética de gordura e sódio.

A pressão sanguínea sistólica nas mulheres com níveis mais altos de vitamina C foi 4.66 mmHg mais baixa e a pressão diastólica foi 6.04 mmHg mais baixa; quando comparada com as mulheres com os níveis de vitamina C mais baixos.
Os pesquisadores também notaram que os indivíduos com níveis maiores de vitamina C não sofreram um aumento da pressão arterial durante o último ano do estudo, enquanto os indivíduos com níveis mais baixos tiveram um aumento da pressão arterial.
Enquanto a pressão diastólica entre as pessoas com níveis baixos de vitamina C aumentou 5.97 mmHg entre o nono e décimo ano de estudo, aqueles com níveis mais altos de vitamina C tiveram um aumento em sua pressão diastólica de somente 0.23 mmHg. Um efeito similar foi visto em relação a pressão sistólica.

Os pesquisadores concluíram; “O nível de vitamina C no plasma é inversamente proporcional a pressão sanguínea.
Isso indica a possibilidade da vitamina C influenciar a pressão sanguínea em adultos jovens saudáveis. Sendo que a pressão arterial baixa na em adultos jovens, indica que na velhice estas pessoas terão uma menor incidência de eventos vasculares e também uma pressão sanguínea mais baixa e controlada, futuras pesquisas sobre os efeitos da vitamina C podem confirmar ainda mais seus benefícios no tratamento da hipertensão.”

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Baixos Níveis de Vitamina D estão Relacionados com uma Musculatura mais Fraca


NUTRIÇÃO, SUPLEMENTOS E SAÚDE

BAIXOS NÍVEIS DE VITAMINA D ESTÃO RELACIONADOS
COM UMA MUSCULATURA MAIS FRACA

Artigo retirado do Informativo Mensal
Vitamin Research News
(www.vrp.com) Fevereiro/2009

Escrito pela Equipe VRP
Ward KA, Das G, Berry JL, Roberts SA, Rawer R, Adams JE, Mughal Z. Vitamin D Status and Muscle Function in Post-Menarchal Adolescent Girls. Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism. February 2009;94(2):559-563.

Artigo traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira – CRN 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com

Em um novo estudo; pesquisadores constataram que garotas que possuem níveis baixos de vitamina D3 no sangue, possuem força muscular reduzida. Estudos prévios demonstram que aproximadamente 55% ou mais de 70% dos adolescentes saudáveis, são deficientes na vitamina D3.
Isto é particularmente alarmante, visto que existe uma grande evidência na relação da falta de vitamina D com doenças como osteoporose, fraqueza muscular, fraturas, formas comuns de câncer, doenças autoimunes, doenças infecciosas e cardiovasculares. Seguindo estas pesquisas anteriores, os autores do estudo atual investigaram como a vitamina D afeta a força muscular em garotas adolescentes.

Os pesquisadores requisitaram 99 garotas adolescentes entre 12 e 14 anos em uma escola em Manchester na Inglaterra. Os exames de sangue mostraram que a média dos níveis de vitamina D foi de 21.3 nmol/lBlood samples showed that the average vitamin D3 levels were 21.3 (nmol/L), e variaram entre 2.5 e 88.5 nmol/l. Embora nenhuma das garotas tivessem qualquer sintoma físico da deficiência da vitamina D3, 75 % das garotas selecionadas apresentavam níveis baixos de vitamina D3.

Os pesquisadores mediram a força muscular das adolescentes usando o teste “jumping mechanography”, o qual calcula a força muscular, a velocidade, a altura do salto e com estes registros inseridos num indicador de boa forma (Fitness Index) baseado na performance de cada partivipante durante a série de exercícios com saltos. Os resultados indicaram que as garotas com os maiores níveis de vitamina D3 no sangue tiveram uma performance significativamente melhor no teste de salto. As garotas com altos níveis de vitamina D3 também apresentaram maior força muscular, velocidade e altura do salto quando comparadas com as garotas com níveis baixos de vitamina D3.

Os pesquisadores concluíram que a vitamina D esta fortemente associada com a força muscular em garotas adolescentes.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

BCAA E BIOGÊNESE MITOCONDRIAL


BCAA’s – Biogênese Mitocondrial e Longevidade – Você ainda quer mais??

Artigo retirado da Revista Life Extension (www.lef.org)
Escrito por Matilde Parente, MD
Edição do mês de Maio/2011

- Chowanadisai W, Bauerly KA, Tchaparian E, Wong A, Cortopassi GA, Rucker RB. Pyrroloquinoline quinone stimulates
mitochondrial biogenesis through cAMP response element-binding protein phosphorylation and increased PGC-1alphaexpression. J Biol Chem. 2010 Jan 1;285(1):142-52.

- Shimomura Y, Yamamoto Y, Bajotto G, et al. Nutraceutical effects of branched chain amino acids on skeletal muscle. J Nutr. 2006 Feb;136(2):529S-532S.

Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com

Por anos, os entusiastas da aptidão física usaram os aminoácidos de cadeia ramificada para impulsionar o desempenho e a força muscular.
Novas pesquisas mostram também porque os entusiastas da longevidade podem também incorporá-los no seu regime de suplementação.

Um estudo publicado recentemente no jornal clínico respeitado “Cell Metabolism”, mostrou que os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAAs), possuem a incrível capacidade de promover a extensão da vida em parte pela indução da biogênese mitocondrial (geração espontânea de novas mitocôndrias).
Neste artigo, os resultados deste estudo são detalhados. Os BCAAs podem imitar os efeitos na extensão de vida da mesma forma que a pyrroloquinoline quinone (PQQ) e o resveratrol.
Especificamente, os BCAAs podem induzir os mecanismos celulares que aumentam o número e a função mitocondrial como também reforçam a expressão do gene pró-longevidade, imitando a ação do resveratrol sobre o gene sirtuin-1!

 OS NUTRIENTES BÁSICOS PARA A VIDA E PARA A LONGEVIDADE:

Sendo os nutrientes básicos para a vida e para o metabolismo celular, os aminoácidos são os pequenos blocos construtores de todas as proteínas.
Os três aminoácidos essenciais e de cadeia ramificada; são a leucine, a isoleucina, e a valina. Comparando com outros aminoácidos simples, os BCAAs compreendem as proteínas funcionais que dão forma e são a
base estrutural da fisiologia humana, da musculatura esquelética e cardíaca ao vasto universo de enzimas que sustentam a vida. Nos seres humanos, cuja massa total da musculatura chega a aproximadamente 40% do peso corporal; os BCAAs compõem quase 50 % de todas as proteínas musculares.

Num memorável estudo do metabolismo celular, uma equipe de cientistas foi além dos efeitos metabólicos dos BCAAs' para explorar seu potencial em aumentar a extensão de vida. Este esforço foi baseado em estudos prévios indicando que a leucina, o isoleucina, e a valina prolongaram a vida na espécie do fermento Saccharomyces cerevisiae.
Conduzida pela pesquisadora líder Giuseppe D' Antona e sua equipe, ratos masculinos foram alimentados com uma dieta que incluía água enriquecida com BCAA. Os ratos que ingeriram BCAAs experimentaram um aumento de 12% na extensão de vida média de 774 dias para controles sem o uso de BCAA, para 869 dias no
grupo usando BCAA. Por não haver nenhuma diferença significativa no consumo alimentar, no peso corporal, e no percentual de gordura entre os animais tratados e não tratados, os autores concluíram que a extensão de vida aumentada, vista no grupo que usou o BCAA não era devido ao baixo percentual de gordura, mas sim do próprio uso dos BCAAs.

Foi descoberto que os ratos que desfrutam de uma maior longevidade possuem níveis elevados de SIRT1, uma forma de sirtuins presente em mamíferos, um subconjunto dos genes ligados conclusivamente a longevidade aumentada através de uma escala das espécies.
Os ratos tratados com BCAAs exibiram também um reforço (upregulation) dos sistemas genéticos de defesa que diminuem os efeitos prejudiciais das espécies reativas de oxigênio (ROS), que estão fortemente associados com o envelhecimento celular em muitos organismos, incluindo os mamíferos.
O grupo de ratos alimentados com BCAAs, experimentaram mais uma resposta dose dependente para a nova formação mitocondrial ou biogênese mitocondrial, sendo medido através de marcadores específicos de saída energética nas células dos músculos do coração.
 O EXERCÍCIO FÍSICO DEMONSTROU MELHORAR AINDA MAIS A FUNÇÃO MITOCONDRIAL INDUZIDA PELOS BCAAs.

Ratos treinados e alimentados com BCAAs exibiram quantidades muito maiores de mitocôndria no coração e nos músculos quando estes tecidos foram examinados por microscopia eletrônica. Os grupos suplementados com BCAAs mostraram também maior resistência em testes na esteira e um desempenho melhor nos testes de coordenação motora.
O estudo do Dr. D' Antonas incluiu um segundo grupo dos ratos que possuíam uma mutação específica. Nestes ratos mutantes faltam uma enzima chave envolvida no relaxamento e na regulação do fluxo de sangue chamada de endotelial óxido nítrico sintetase ou eNOS.

Sem eNOS, os ratos morrem mais cedo e desenvolvem a doença cardiovascular e outros patologias relacionadas com a idade similares aos seres humanos que sofrem de Síndrome Metabólica. Os ratos
que não possuem a enzima eNOS, não experimentaram os mesmos benefícios na extensão de vida, na biogênese mitocondrial, na maior expressão do gene SIRT1 (responsável pela longevidade), nem mesmo tiveram uma melhor defesa na guerra contra os radicais livres em resposta ao tratamento com os BCAAs.
Isto conduziu os pesquisadores a concluir que a atividade saudável da eNOS, representa também um papel chave ação pró-longevidade dos BCAAs', da biogênese mitocondrial, e na redução do stress oxidativo.


 BENEFÍCIOS IMPORTANTES DOS BCAAS:

Uma vez ingeridos, os BCAAs são transportado e metabolizados por um grupo de enzimas específicas. O que faz os BCAAs únicos entre os aminoácidos é que eles não são metabolizados pelo fígado. Cortando caminho, entram rapidamente na circulação e são diretamente absorvidos pelos músculos. Então, entram nas usinas energéticas celulares, conhecidas como mitocôndria, responsáveis por mais de 90% de toda energia liberada pelo nosso organismo.
O exercício físico melhora ainda mais a função mitocondrial induzida pelos BCAAs.

Os BCAAs exercem uma profunda influência sobre o metabolismo e síntese das proteínas. A leucina também parece exercer uma função chave na formação e regulação do metabolismo protéico.
Estudos com humanos que examinaram estas ações excepcionais dos BCAAs no sangue e na musculatura e sua contribuição na recuperação muscular e diminuição da fadiga em atividades físicas intensas como o treinamento com pesos.
Um estudo publicado em 2010 no Journal of the International Society of Sports Nutrition, comentou o poder dos BCAAs no aumento da massa muscular e na diminuição da fadiga como benefícios importantes para indivíduos com atividade física regular.
Em adição a esta nova confirmação na sua ação no aumento da longevidade e em gerar novas mitocôndrias, os BCAAs também ajudam na luta contra várias doenças mortais ocasionadas pela idade.

Pesquisas com humanos revelam efeitos favoráveis da ingestão de aminoácidos essenciais, dentre eles os BCAAs, na sensibilidade insulínica e no controle da glicose sanguínea, como demonstrado num estudo feito com 34 pacientes diabéticos idosos, por um período de mais de doze meses.
A mistura de BCAAs ocasionou a melhora de vários parâmetros do metabolismo da glicose, incluindo a hemoglobina glicosilada, neste grupo de adultos com um controle irregular do diabetes.


 O QUE VOCÊ PRECISA SABER: BCAAs E RESTRIÇÃO CALÓRICA:

Os três aminoácidos de cadeia ramificada leucina, isoleucina e valina são nutrientes essenciais que não podem ser feitos pelo organismo e devem ser consumidos na dieta.
• Os BCAAs não são metabolizados pelo fígado, em vez disso entram rapidamente na corrente sanguínea, onde são diretamente capturados pelos músculos e usados para fornecimento de energia, reparo e construção muscular.

• Estudos em ratos e pequenas formas de vida mostram que os BCAAs podem estender a vida e estimular a ação do mTOR (estímulo da síntese protéica). Um recente estudo com ratos também mostrou que os BCAAs promovem a biogênese mitocondrial , uma descoberta que se colocada em prática garante uma velhice saudável.

• A administração de BCAAs também fortalece nossos mecanismos de defesa celular contra os perigosos radicais livres.

• Os BCAAs também exercem uma importante função na ação da insulina (sensibilidade insulínica), na manutenção da massa muscular e no suporte a saúde do sistema nervoso.
Os BCAAs também mostraram evitar a perda de massa muscular, condição conhecida como sarcopenia que é muito comum em pessoas idosas, as quais ganharam massa muscular com o uso dos BCAAs.
Isto indica a boa ação dos BCAAs em todas as patologias que apresentam perda de massa muscular.
Desde que os BCAAs estão envolvidos na formação e manutenção do glutamato e do neurotransmissor ácido gama aminobutírico (GABA) nos tecidos cerebrais, os pesquisadores acreditam que eles exercem um importante papel na função e saúde do sistema nervoso.
Estudos em modelos animais mostraram que a administração de BCAAs pode beneficiar as conseqüências devastadoras do trauma cerebral, melhorando a performance cognitiva.

 RESUMO:

Os BCAAs são essenciais a saúde e nutrição humana. Há muito tempo os BCAAs são estudados com sucesso na melhoria da massa muscular e performance de atletas; novos estudos revelam que eles podem estender a vida e combater o envelhecimento celular, possivelmente através de sua habilidade em promover a proliferação mitocondrial.

 A CHAVE PARA A FUNÇÃO BIOLÓGICA: mTOR

A proteína com funções regulatórias mTor; não influencia somente o crescimento muscular e a síntese de proteínas mas também a sobrevivência das células.
A mTOR age como um sensor energético e de nutrientes que recebe um sinal do corpo em relação ao status nutricional e níveis de energia e homônios, incluindo a insulina.
Sentindo a disponibilidade energética, incluindo a ingestão calórica, a atividade da mTOR ajuda a governar o consumo calórico induzindo a sensação de saciedade, em parte através de sua interação com o hormônio leptina, também chamado de hormônio anorexígeno, por sua atividade inibidora do apetite.

Estudos administrados em ratos com a ingestão do BCAA(leucina) ao seu sistema nervoso central, mostrou um melhora da função da mTor numa região do cérebro conhecida como hipotálamo, a qual está associada com a diminuição do consumo alimentar.
O hipotálamo age para igualar a ingestão e o gasto calórico, regulando a fome e a sede e equilibrando funções vitais como a temperatura corporal, os ciclos dormir-acordar, e a sensação de fadiga. A disfunção da mTor se relaciona com a síndrome do excesso de consumo de alimentos, que está associada a obesidade.

 OUTROS BENEFÍCIOS DOS BCAAs

Os BCAAs demonstram seus benefícios potenciais em uma ampla variedade de aplicações.

• Obesidade:

Uma ótima ingestão de BCAAs está associada a uma diminuição da prevalência da obesidade. A suplementação com o aminoácido leucina mostrou seu potencial na preservação da massa muscular em indivíduos consumindo uma dieta hipocalórica para perda de peso. Os cientistas acreditam que a leucina propicia uma resposta pós refeição que protege os músculos ao mesmo tempo que aumenta a perda de gordura.


• Síndrome Metabólica:

Uma dieta rica em proteína e moderada em carboidrato é efetiva no controle da síndrome metabólica, do diabetes tipo 2 e na promoção da perda de peso.
A leucina possui um papel chave na eficácia da dieta rica em proteína porque modula a ação da insulina e o uso da glicose pela musculatura.

• Doença Hepática:

Os BCAAs têm provado melhorar a sobrevida livre de eventos em pacientes com insuficiência hepática, com ruptura de varizes gástricas e esofágicas, com câncer hepático e morte. E ainda melhorar a qualidade de vida em pacientes com cirrose.
Os pesquisadores mostram que os BCAAs melhoram a resistência insulínica que acompanha os pacientes de doença hepática viral crônica.

• Câncer:

A perda de massa muscular diminui a performance física e a qualidade de vida em pacientes com câncer.
Um estudo feito em animais com câncer, uma combinação com uma dieta rica em proteína, enriquecida com leucina e ômega-3; reduziu a perda tecidual, melhorou a performance muscular e normalizou as atividades diárias de rotina.
Os cientistas reforçam que os BCAAs podem ajudar numerosas condições associadas ao catabolismo (perda de tecido muscular), incluindo stress pós-operatório, trauma e queimaduras.

• Dor Muscular:

O consumo de BCAAs antes do exercício reduz a dor muscular no segundo e terceiro dia após o treino, quando comparado com indivíduos que não consumiram o suplemento.
Os BCAAs também reduzem a sensação de fadiga durante treinos intensos. A ingestão de BCAAs durante o treino reduz o aumento dos marcadores sanguíneos do dano muscular e inflamação que sempre ocorrem durante exercícios extenuantes.

domingo, 3 de julho de 2011

Feijão Branco Diminui o Índice Glicêmico


NUTRIÇÃO, SUPLEMENTOS E SAÚDE

Nova e Interessante Utilização para o Extrato de Feijão Branco.

Artigo retirado do Informativo Mensal Vitamin Research News(www.vrp.com)
Edição do Mês de Janeiro/2010
Escrito por Chris De Meletis, ND
Udani JK, Singh BB, Barrett ML, Preuss HG. Lowering
the glycemic index of white bread using a white bean
extract. Nutr J. 2009 Oct 28;8:52.

Artigo traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira – CRN 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com

Um novo estudo investigou o efeito do extrato de feijão branco sobre o índice glicêmico dos alimentos. O índice glicêmico é uma medida que é usada para avaliar o efeito que a ingestão de carboidratos tem sobre os níveis de açúcar no sangue.
Os hidratos de carbono com um índice glicêmico elevado liberam glicose rapidamente na corrente sanguínea; enquanto que alimentos com um índice glicêmico baixo liberam glicose lentamente na corrente sanguínea.
Geralmente, um índice glicêmico mais baixo está associado a uma diminuição na demanda de insulina. A longo prazo dietas que consistem em ingerir alimentos com um índice glicêmico baixo estão associadas com um menor risco de desenvolver diabetes tipo 2, que é a forma mais comum de diabetes. Na verdade, diabetes tipo 2 representa aproximadamente 90-95% de todos os casos diagnosticados de diabetes em adultos. Pesquisas anteriores descobriram que o extrato de feijão branco pode inibir a enzima conhecida como alfa-amilase; que decompõe carboidratos e podem diminuir o índice glicêmico de alguns amidos contidos nos alimentos, quando o extrato de feijão branco é combinado com a refeição de teste.
Neste novo estudo, os pesquisadores analisaram o efeito da adição de um extrato de feijão branco conhecido como Phase 2 ® numa refeição com pão branco, um alimento padrão utilizado para medir o índice glicêmico devido ao seu alto teor de glicose. Neste estudo randomizado, 13 indivíduos receberam refeições somente com pão branco ou pão branco mais o extrato de feijão branco em 6 ocasiões. O suplemento de feijão branco foi dado em doses diferentes de 1500 mg, 2.000 mg e 3.000 mg. Cada dose foi administrada em forma de cápsula ou em pó. Em seguida os níveis de açúcar no sangue foram monitorados nos indivíduos para calcular o índice glicêmico. Os resultados mostraram que o suplemento de feijão branco em pó em uma dose de 3.000 mg reduziu significativamente o índice glicêmico do pão branco em 34 %.
Os autores do estudo concluíram, "o extrato de feijão branco parece ser um novo e potencialmente eficaz método para reduzir o índice glicêmico dos alimentos sem modificar seu perfil de ingredientes".