quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Ácido Graxo DHA – Confira suas Incríveis Propriedades.

Ácido Graxo DHA – Confira suas Incríveis Propriedades.


Artigo editado por Adda Bjarnadottir, MS.

Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br



Ácido docosahexaenóico (DHA) é um dos mais importantes ácidos graxos ômega-3 .
A maioria das gorduras ômega-3, estão ligadas a muitos benefícios para a saúde.
É uma parte de cada célula do seu corpo, desempenha um papel vital em seu cérebro e é absolutamente crucial durante a gravidez e a infância.
Desde que seu corpo não pode produzi-lo em quantidades adequadas, você precisa ingerir através de sua dieta.
Este artigo explica tudo o que você precisa saber sobre o DHA, você não pode deixar de ler cada linha deste incrível artigo.


O que é o DHA (Ácido docosahexaenóico)?

O ácido docosahexaenóico (DHA) é um ácido graxo de cadeia longa omega-3.
Seu comprimento é de 22 carbonos, tem 6 ligações duplas e é encontrado principalmente em frutos do mar, como peixes, mariscos, óleos de peixe e alguns tipos de algas.
É um componente de cada célula de nosso corpo e um componente estrutural vital da sua pele, olhos e cérebro (1,2,3,4).
Na verdade, o DHA está presente em mais de 90% dos ácidos graxos ômega-3 em nosso cérebro e mais de 25% de seu conteúdo total de gordura (3,5).
Tecnicamente, ele pode ser sintetizado a partir de um outro ácido graxo ômega-3 de origem vegetal, o ácido alfa-linolênico (ALA). No entanto, este processo é muito ineficiente, e apenas 0,1-0,5% de ALA é convertido em DHA em seu corpo (6,7,8,9,10).
Além do mais, a conversão também depende de níveis adequados de outras vitaminas e minerais, bem como da quantidade de ômega-6 em sua dieta (11,12,13).
Como nosso corpo não pode produzir DHA em quantidades significativas, você precisa garantir sua ingestão a partir de sua dieta ou suplementos.

Mensagem Importante: O DHA é um ácido graxo ômega-3, que é vital para a sua pele, olhos e cérebro. Seu corpo não pode produzí-lo em quantidades adequadas, então você precisa ingerir através de sua dieta.


Como é a sua Ação no Organismo?

DHA é um ácido gordo insaturado com 6 ligações duplas. Isto significa que é muito flexível.
Ele está localizado principalmente nas membranas das células, onde faz as membranas e lacunas entre as células mais fluidas (14).
Isto torna mais fácil para as células nervosas enviar e receber sinais elétricos, que é a sua maneira de comunicação (15).
Portanto, níveis adequados de DHA parecem tornar mais fácil, mais rápido e mais eficiente para as células nervosas se comunicar.
Baixos níveis em seu cérebro ou nos olhos pode retardar a sinalização entre as células, resultando em deficiência visual ou função cerebral alterada.
O DHA também possui várias outras funções no corpo. Por exemplo, combate a inflamação e redução dos triglicerídeos no sangue.

Mensagem Importante: DHA faz com que as membranas e as lacunas entre as células nervosas fiquem mais fluidas, tornando mais fácil para as células se comunicarem.


Principais Alimentos fontes de DHA:

O DHA é encontrado principalmente em frutos do mar, como peixes, crustáceos e algas.
Vários tipos de peixe e produtos de peixe são excelentes fontes, fornecendo até vários gramas por porção (16).
Esses incluem:
Cavalinha.
Salmão.
Arenque.
Sardinhas.
Caviar.
Alguns óleos de peixe, tais como óleo de fígado de bacalhau, pode fornecer 1 grama de DHA em uma colher de sopa (10-15 ml) (17).
No entanto, pode ser difícil de obter o suficiente somente pela dieta. Então, se você não comer regularmente os alimentos mencionados acima, tomar um suplemento pode ser uma ótima ideia.

Mensagem Importante: O DHA é encontrada principalmente em peixes gordos, mariscos, óleos de peixe e algas. O uso de suplementos é uma abordagem sempre importante.


Efeitos sobre o Cérebro:

O DHA é o mais abundante ômega-3 no cérebro e desempenha um papel crítico no seu desenvolvimento e função.
Os níveis cerebrais de outros ácidos graxos ômega-3, tais como EPA, são tipicamente 250-300 vezes mais baixos (3,4,18).
Ele Desempenha um Papel Importante no Desenvolvimento do Cérebro:
O DHA é extremamente importante para o crescimento do tecido do cérebro e desenvolvimento de suas funções, especialmente durante o seu desenvolvimento na infância (19,20).
O seu fornecimento é necessário para o sistema nervoso central, para que ocorra o desenvolvimento normal dos olhos e do cérebro (3,4).
A ingestão de DHA durante o terceiro trimestre da gravidez determina os níveis do bebê, com o maior acúmulo ocorrendo no cérebro durante os primeiros meses de vida (3).
O DHA é encontrado principalmente na matéria cinzenta do cérebro, e os lóbulos frontais são particularmente dependentes dele durante o desenvolvimento (21,22).
Essas partes do cérebro são responsáveis pelo processamento de informação, memórias e emoções. Eles também são importantes para a atenção sustentada, planejamento e resolução de problemas, bem como o desenvolvimento social, emocional e comportamental (4,5,23).
Em animais, a diminuição do DHA em um cérebro em desenvolvimento leva a uma diminuição da quantidade de novas células nervosas e função nervosa alterada. Também prejudica a aprendizagem e a acuidade visual (24).
Nos seres humanos, a deficiência de DHA no início da vida tem sido associada com dificuldades de aprendizagem,ADHD, hostilidade agressiva e vários outros distúrbios (25,26).
Além disso, estudos ligaram níveis baixos na mãe a um maior risco de desenvolvimento neural e deficiência visual na criança (3,24,27).
Estudos têm mostrado que bebês de mães que consumiram 200 mg por dia a partir da 24ª semana de gestação até o parto tiveram melhorias na visão e resolução de problemas (3,28).

Mensagem Importante: O DHA é essencial para o desenvolvimento do cérebro e dos olhos. Uma deficiência no início da vida está ligada a dificuldades de aprendizagem, ADHD e outros distúrbios.


Ele pode Retardar o Envelhecimento Cerebral:

O DHA também é fundamental para um envelhecimento saudável do cérebro (29,30,31,32).
Há muitos fatores que ocorrem naturalmente com o envelhecimento do cérebro, tais como estresse oxidativo, o metabolismo energético alterado e danos no DNA (33,34,35).
A estrutura do cérebro também muda, o que reduz o seu tamanho, peso e teor de gordura (36,37).
Curiosamente, muitas dessas alterações também são observados quando os níveis de DHA diminuem.
Isso inclui propriedades da membrana alterada, diminuição do desempenho em tarefas da memória, atividade enzimática alterada e função dos neurônios também alteradas (38,39,40,41,42).
Tomar um suplemento pode ajudar muito. Suplementos de DHA têm sido associados a melhorias significativas na memória, aprendizado e fluência verbal para aqueles com leve comprometimento de memória (43,44,45,46,47,48).

Mensagem Importante: A deficiência de DHA pode perturbar o funcionamento do cérebro. Suplementos podem melhorar a memória, aprendizado e fluência verbal para pessoas com deficiências leves.


Baixos Níveis estão ligados a Encefalopatias:

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência em idosos.
Ela afeta cerca de 4,4% dos adultos com mais de 65 anos e seus impactos afetam a função do cérebro, humor e comportamento (49,50).
Alterações episódicas na memória estão entre os primeiros sinais de mudanças cerebrais em adultos mais velhos. Isto refere-se a dificuldade em recordar acontecimentos que ocorreram em um tempo e lugar específico (44,51,52,53).
Curiosamente, os pacientes com doença de Alzheimer têm menores quantidades de DHA no cérebro e no fígado, enquanto que os níveis de EPA e DPA são elevados (54,55).
Estudos mostram que níveis mais altos de DHA no sangue estão ligados a um risco reduzido do desenvolvimento de demência e doença de Alzheimer (56).

Mensagem Importante: Níveis baixos de DHA estão ligados a um maior risco de desenvolvimento de queixas de memória, demência e doença de Alzheimer.


Efeitos sobre os Olhos e na Visão:

O DHA é um componente da membrana muito importante para os olhos. Isso ajuda a ativar uma proteína chamada rodopsina, uma proteína de membrana nas hastes do olho.
A Rodopsina ajuda seu cérebro receber imagens de seus olhos, alterando a permeabilidade da membrana, fluidez, espessura e outras propriedades dentro do olho (57,58).
Uma deficiência de DHA pode causar problemas de visão, especialmente em crianças (3,24,27).
Portanto, fórmulas infantis são agora geralmente enriquecidos com o DHA, o que ajuda a prevenir a deficiência de visão em bebês (59,60).

Mensagem Importante: O DHA é importante para a visão e as várias funções dentro do olho. Uma deficiência pode causar problemas de visão em crianças.


Efeitos sobre a Saúde do Coração:

Os ácidos graxos ômega-3 têm sido geralmente associados a um risco reduzido de doença cardíaca.
Níveis baixos estão associados com um maior risco de doença cardíaca e morte, e alguns (mas não todos) os estudos têm demonstrado que os suplementos de ômega-3 reduzem o risco (61,62,63,64).
Isso se aplica especialmente para os ácidos graxos ômega-3 de cadeia longa, encontrados em óleos de peixes e peixes gordos, tais como EPA e DHA.
Sua ingestão pode melhorar muitos fatores de risco para doenças cardíacas, incluindo:
Triglicerídeos no sangue: ácidos graxos de cadeia longa ômega-3 podem reduzir triglicerídeos no sangue em até 30% (65,66,67,68,69).
Pressão arterial: Os ácidos graxos ômega-3 em óleos de peixe e peixe gordo podem reduzir a pressão arterial em pessoas com pressão arterial elevada (70,71,72).
Os níveis de colesterol: Os óleos de peixe e ômega-3 podem reduzir o colesterol total e aumentar o colesterol HDL (bom) em pessoas com níveis elevados de colesterol (73,74,75).
A função endotelial: O DHA pode proteger contra a disfunção endotelial, a qual é um condutor que induz a doenças do coração (76,77,78,79).

Mensagem Importante: O DHA pode reduzir o risco de doença cardíaca, reduzindo triglicérides no sangue e pressão arterial, melhorar os níveis de colesterol e proteger contra a disfunção endotelial.


Outros Benefícios para a Saúde:

O DHA também pode proteger contra o desenvolvimento de outras doenças, incluindo:
Artrite: Ele reduz a inflamação no corpo e pode aliviar a dor e a inflamação nas articulações das pessoas com artrite (80,81).
Câncer: Pode tornar mais difícil a sobrevivência das células cancerosas. Ele também pode favorecer a morte dessas células via a morte celular programada ou apoptose (80,82,83,84,85).
Asma: Pode reduzir os sintomas da asma, possivelmente, bloqueando a secreção de muco e na redução da pressão arterial (86,87,88).

Mensagem Importante: O DHA também pode ajudar em condições como a artrite e a asma, assim como impedir o crescimento de células cancerosas.


O DHA é Especialmente Importante durante a Gestação, Lactação e Infância:

DHA é crítico durante os últimos meses de gravidez e no início da vida de um bebê.
Bebês até dois anos de idade têm uma necessidade maior para o DHA do que as crianças mais velhas e adultos (3,89,90).
Seus cérebros estão crescendo rapidamente, e precisam de grandes quantidades de DHA para formar as estruturas das membranas de células vitais no cérebro e nos olhos (3,91).
Portanto, a ingestão de DHA pode afetar drasticamente o desenvolvimento do cérebro (27,92).
Os estudos em animais mostram que as dietas deficientes em DHA durante a gravidez, lactação e desmame, limitam o fornecimento para o cérebro do bebê para apenas cerca de 20% dos níveis normais (93).
A deficiência está associada a alterações na função cerebral, incluindo dificuldades de aprendizagem, alterações na expressão genética e deficiência visual (24).

Mensagem Importante: Durante a gravidez e a infância, o DHA é vital para a formação de estruturas no cérebro e nos olhos.


De Quanto DHA que você Precisa?

A maioria das diretrizes para adultos saudáveis recomendam pelo menos 250-500 mg da combinação EPA e DHA por dia (94,95,96,97,98,99).
Estudos mostram que a média de ingestão de DHA está mais perto de 100 mg por dia (100,101,102).
As crianças até aos dois anos de idade pode precisar de 4,5-5,5 mg / lb (10-12 mg / kg) de peso corporal, enquanto as crianças mais velhas podem precisar de até 250 mg por dia (103).
Grávidas ou mães amamentando são aconselhadas a obter, pelo menos 200 mg de DHA, ou 300-900 mg da combinação EPA e DHA, por dia (92,96).
As pessoas com queixas de memória leve ou deficiência cognitiva podem se beneficiar com 500 a 1,700 mg de DHA por dia para melhorar a função cerebral (43,44,45,46,47,48).
Vegetarianos e veganos são muitas vezes carentes em DHA e devem sempre considerar a ingestão de suplementos ricos em DHA (11,104).
Suplementos de DHA são geralmente seguros. No entanto, a ingestão de mais de 2 gramas por dia não tem nenhum benefício adicional e não é recomendada (105,106,107).
Curiosamente, a curcumina o composto ativo da cúrcuma, pode melhorar a absorção de DHA no corpo. Ele está ligado com muitos benefícios para a saúde, e estudos em animais mostraram que pode aumentar os níveis de DHA no cérebro (108,109).
Portanto, a curcumina pode ser útil para melhorar a absorção do DHA.


Mensagem Importante: Os adultos devem obter 250-500 mg da combinação EPA e DHA por dia, enquanto as crianças devem ingerir 4,5-5,5 mg / lb (10-12 mg / kg) de peso corporal.


Considerações e Efeitos Adversos:

Os suplementos de DHA são geralmente bem tolerados, mesmo em doses elevadas.
No entanto, o ômega-3 é geralmente anti-inflamatório e pode afinar o sangue (110).
Consequentemente, muito ômega-3 pode causar o afinamento do sangue ou sangramento excessivo.
Se você está planejando uma cirurgia, você deve parar a suplementação com ômega-3 com uma ou duas semanas de antecedência.

Mensagem Importante: Como outros ácidos graxos ômega-3, o DHA pode causar o afinamento do sangue. Você deve evitar tomar suplementos de ômega-3 de 1 a 2 semanas antes de uma cirurgia.


Sumário:

O DHA é uma parte vital de cada célula do seu corpo, especialmente as células do seu cérebro e de seus olhos.
É também uma parte essencial do desenvolvimento e função do cérebro. Além do mais, ele pode afetar a velocidade e a qualidade da comunicação entre as células nervosas.
Além disso, o DHA é importante para os seus olhos, e pode reduzir muitos fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas.
Se suspeitar que você não está recebendo o suficiente em sua dieta, considere muito tomar um suplemento de ômega-3.


Nota do Nutricionista:

O artigo demonstra que devemos considerar os benefícios do DHA no início da vida para garantir a boa formação do cérebro e da visão, na fase adulta para a manutenção da saúde destes órgãos e no envelhecimento para conseguirmos retardar ao máximo a perda de memória e visão.
E ainda devemos considerar seus benefícios anti-inflamatórios e na proteção cardíaca; realmente um nutriente de extrema importância e valor.




Referências:

1) Essential fatty acids, DHA and human brain. Indian J Pediatr. 2005 Mar;72(3):239-42.
2) Benefits of docosahexaenoic acid, folic acid, vitamin D and iodine on foetal and infant brain development and function following maternal supplementation during pregnancy and lactation. Nutrients. 2012 Jul;4(7):799-840.
3) Docosahexaenoic acid (DHA) and the developing central nervous system (CNS) - Implications for dietary recommendations. Biochimie. 2011 Jan;93(1):7-12.
4) Long-chain omega-3 fatty acids and the brain: a review of the independent and shared effects of EPA, DPA and DHA. Front Aging Neurosci. 2015 Apr 21;7:52.
5) The influence of dietary docosahexaenoic acid and arachidonic acid on central nervous system polyunsaturated fatty acid composition. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2007 Nov-Dec;77(5-6):247-50.
6) Update on alpha-linolenic acid. Nutr Rev. 2008 Jun;66(6):326-32.
7) Conversion of alpha-linolenic acid to longer-chain polyunsaturated fatty acids in human adults. Reprod Nutr Dev. 2005 Sep-Oct;45(5):581-97.
8) Is docosahexaenoic acid synthesis from α-linolenic acid sufficient to supply the adult brain? Prog Lipid Res. 2015 Jul;59:54-66.
9) Conversion of alpha-linolenic acid to eicosapentaenoic, docosapentaenoic and docosahexaenoic acids in young women. Br J Nutr. 2002 Oct;88(4):411-20.
10) Extremely limited synthesis of long chain polyunsaturates in adults: implications for their dietary essentiality and use as supplements. Appl Physiol Nutr Metab. 2007 Aug;32(4):619-34.
11) Achieving optimal essential fatty acid status in vegetarians: current knowledge and practical implications. Am J Clin Nutr. 2003 Sep;78(3 Suppl):640S-646S.
12) Can adults adequately convert alpha-linolenic acid (18:3n-3) to eicosapentaenoic acid (20:5n-3) and docosahexaenoic acid (22:6n-3)? Int J Vitam Nutr Res. 1998;68(3):159-73.
13) Polyunsaturated fatty acids in the food chain in Europe. Am J Clin Nutr. 2000 Jan;71(1 Suppl):176S-8S.
14) Docosahexaenoic acid: membrane properties of a unique fatty acid. Chem Phys Lipids. 2003 Nov;126(1):1-27.
15) A quantum theory for the irreplaceable role of docosahexaenoic acid in neural cell signalling throughout evolution. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2013 Jan;88(1):5-13.
16) https://ndb.nal.usda.gov/ndb/search/list?
17) http://nutritiondata.self.com/facts/fats-and-oils/628/2.
18) Rapid beta-oxidation of eicosapentaenoic acid in mouse brain: an in situ study. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2009 Feb-Mar;80(2-3):157-63.
19) The relationship of docosahexaenoic acid (DHA) with learning and behavior in healthy children: a review. Nutrients. 2013 Jul 19;5(7):2777-810.
20) Does consumption of LC omega-3 PUFA enhance cognitive performance in healthy school-aged children and throughout adulthood? Evidence from clinical trials. Nutrients. 2014 Jul 22;6(7):2730-58.
21) Attentional skills following traumatic brain injury in childhood: a componential analysis. Brain Inj. 1998 Nov;12(11):937-49.
22) The executive functions and self-regulation: an evolutionary neuropsychological perspective. Neuropsychol Rev. 2001 Mar;11(1):1-29.
23) Docosahexaenoic acid (DHA): an ancient nutrient for the modern human brain. Nutrients. 2011 May;3(5):529-54.
24) Dietary omega 3 fatty acids and the developing brain. Brain Res. 2008 Oct 27;1237:35-43.
25) Developmental quotient at 24 months and fatty acid composition of diet in early infancy: a follow up study. Arch Dis Child. 1997 May;76(5):421-4.
26) Docosahexaenoic Acid and Cognition throughout the Lifespan. Nutrients. 2016 Feb 17;8(2):99.
27) Essential n-3 fatty acids in pregnant women and early visual acuity maturation in term infants. Am J Clin Nutr. 2008 Mar;87(3):548-57.
28) Maternal consumption of a docosahexaenoic acid-containing functional food during pregnancy: benefit for infant performance on problem-solving but not on recognition memory tasks at age 9 mo. Am J Clin Nutr. 2007 Jun;85(6):1572-7.
29) Nutrients for cognitive development in school-aged children. Nutr Rev. 2004 Aug;62(8):295-306.
30) ω-3 fatty acids in the prevention of cognitive decline in humans. Adv Nutr. 2013 Nov 6;4(6):672-6.

31) n-3 LCPUFA improves cognition: the young, the old and the sick. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2014 Jul-Aug;91(1-2):1-20.
32) The benefit of docosahexaenoic acid for the adult brain in aging and dementia. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2015 Jan;92:15-22.
33) Redox proteomics and the dynamic molecular landscape of the aging brain. Ageing Res Rev. 2014 Jan;13:75-89.
34) Delaying the mitochondrial decay of aging. Ann N Y Acad Sci. 2004 Jun;1019:406-11.
35) The role of DNA repair in brain related disease pathology. DNA Repair (Amst). 2013 Aug;12(8):578-87.
36) Ageing of the brain. Mech Ageing Dev. 2002 Apr;123(7):811-7.
37) Changes in weight and compositions of major membrane components of human brain during the span of adult human life of Swedes. Acta Neuropathol. 1997 Oct;94(4):345-52.
38) Polyunsaturated docosahexaenoic vs docosapentaenoic acid-differences in lipid matrix properties from the loss of one double bond. J Am Chem Soc. 2003 May 28;125(21):6409-21.
39) An extraordinary degree of structural specificity is required in neural phospholipids for optimal brain function: n-6 docosapentaenoic acid substitution for docosahexaenoic acid leads to a loss in spatial task performance. J Neurochem. 2005 Nov;95(3):848-57.
40) The effects of dietary alpha-linolenic acid on the composition of nerve membranes, enzymatic activity, amplitude of electrophysiological parameters, resistance to poisons and performance of learning tasks in rats. J Nutr. 1989 Dec;119(12):1880-92.
41) Omega-3 fatty acid deficient male rats exhibit abnormal behavioral activation in the forced swim test following chronic fluoxetine treatment: association with altered 5-HT1A and alpha2A adrenergic receptor expression. J Psychiatr Res. 2014 Mar;50:42-50.
42) Omega-3 deficiency and neurodegeneration in the substantia nigra: involvement of increased nitric oxide production and reduced BDNF expression. Biochim Biophys Acta. 2014 Jun;1840(6):1902-12.
43) Effects of ω-3 fatty acids on cognitive performance: a meta-analysis. Neurobiol Aging. 2012 Jul;33(7):1482.e17-29.
44) Docosahexaenoic acid and adult memory: a systematic review and meta-analysis. PLoS One. 2015 Mar 18;10(3):e0120391.
45) Beneficial effects of docosahexaenoic acid on cognition in age-related cognitive decline. Alzheimers Dement. 2010 Nov;6(6):456-64.
46) Docosahexaenoic acid-concentrated fish oil supplementation in subjects with mild cognitive impairment (MCI): a 12-month randomised, double-blind, placebo-controlled trial. Psychopharmacology (Berl). 2013 Feb;225(3):605-12.
47) Omega-3 fatty acid treatment in 174 patients with mild to moderate Alzheimer disease: OmegAD study: a randomized double-blind trial. Arch Neurol. 2006 Oct;63(10):1402-8.
48) Effects of n-3 fatty acids, EPA v. DHA, on depressive symptoms, quality of life, memory and executive function in older adults with mild cognitive impairment: a 6-month randomised controlled trial. Br J Nutr. 2012 Jun;107(11):1682-93.
49) Prevalence of apolipoprotein E4 genotype and homozygotes (APOE e4/4) among patients diagnosed with Alzheimer's disease: a systematic review and meta-analysis.Neuroepidemiology. 2012;38(1):1-17.
50) Deciphering Alzheimer disease. Cold Spring Harb Perspect Med. 2012 Jan;2(1):a011460.
51) Early detection of isolated memory deficits in the elderly: the need for more sensitive neuropsychological tests. Psychol Med. 2002 Apr;32(3):483-91.
52) Selective decline in memory function among healthy elderly. Neurology. 1999 Apr 22;52(7):1392-6.
53) Research criteria for the diagnosis of Alzheimer's disease: revising the NINCDS-ADRDA criteria. Lancet Neurol. 2007 Aug;6(8):734-46.
54) Deficient liver biosynthesis of docosahexaenoic acid correlates with cognitive impairment in Alzheimer's disease. PLoS One. 2010 Sep 8;5(9):e12538.
55) Inadequate supply of vitamins and DHA in the elderly: implications for brain aging and Alzheimer-type dementia. Nutrition. 2015 Feb;31(2):261-75.
56) Plasma phosphatidylcholine docosahexaenoic acid content and risk of dementia and Alzheimer disease: the Framingham Heart Study. Arch Neurol. 2006 Nov;63(11):1545-50.
57) Essential fatty acids in early life: structural and functional role. Proc Nutr Soc. 2000 Feb;59(1):3-15.
58) The role of omega-3 long-chain polyunsaturated fatty acids in health and disease of the retina. Prog Retin Eye Res. 2005 Jan;24(1):87-138.
59) Visual acuity and cognitive outcomes at 4 years of age in a double-blind, randomized trial of long-chain polyunsaturated fatty acid-supplemented infant formula. Early Hum Dev. 2007 May;83(5):279-84.

60) An update on adding docosahexaenoic acid (DHA) and arachidonic acid (AA) to baby formula. Food Funct. 2013 Dec;4(12):1767-75.
61) Low levels of serum n-3 polyunsaturated fatty acids are associated with worse heart failure-free survival in patients after acute myocardial infarction. Circ J. 2013;77(1):153-62.
62) Effect of omega-3 fatty acids supplementation on endothelial function: a meta-analysis of randomized controlled trials. Atherosclerosis. 2012 Apr;221(2):536-43.
63) Long-term treatment with eicosapentaenoic acid augments both nitric oxide-mediated and non-nitric oxide-mediated endothelium-dependent forearm vasodilatation in patients with coronary artery disease. J Cardiovasc Pharmacol. 1999 Apr;33(4):633-40.
64) Impact of omega-3 polyunsaturated fatty acids on coronary plaque instability: an integrated backscatter intravascular ultrasound study. Atherosclerosis. 2011 Sep;218(1):110-6.
65) Purified eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids have differential effects on serum lipids and lipoproteins, LDL particle size, glucose, and insulin in mildly hyperlipidemic men. Am J Clin Nutr. 2000 May;71(5):1085-94.
66) A comparison of fish oil or corn oil supplements in hyperlipidemic subjects with NIDDM. Diabetes Care. 1995 Jan;18(1):83-6.
67) Dietary fish oil decreases C-reactive protein, interleukin-6, and triacylglycerol to HDL-cholesterol ratio in postmenopausal women on HRT. J Nutr Biochem. 2003 Sep;14(9):513-21.
68) Omega-3 fatty acids and hypertriglyceridemia in HIV-infected subjects on antiretroviral therapy: systematic review and meta-analysis. HIV Clin Trials. 2011 Sep-Oct;12(5):268-74.
69) Effect of fish oil (n-3 polyunsaturated fatty acids) on plasma lipids, lipoproteins and inflammatory markers in HIV-infected patients treated with antiretroviral therapy: a randomized, double-blind, placebo-controlled study. Scand J Infect Dis. 2009;41(10):760-6.
70) Effects of a small quantity of omega-3 fatty acids on cardiovascular risk factors in NIDDM. A randomized, prospective, double-blind, controlled study. Diabetes Care. 1994 Jan;17(1):37-44.
71) Moderate consumption of fatty fish reduces diastolic blood pressure in overweight and obese European young adults during energy restriction. Nutrition. 2010 Feb;26(2):168-74.
72) Blood pressure decrease with ingestion of a soya product (kinako) or fish oil in women with the metabolic syndrome: role of adiponectin and nitric oxide. Br J Nutr. 2012 Oct 28;108(8):1435-42.
73) Combined effects of aerobic exercise and omega-3 fatty acids in hyperlipidemic persons. Med Sci Sports Exerc. 1989 Oct;21(5):498-505.
74) n-3 LC-PUFA-enriched dairy products are able to reduce cardiovascular risk factors: a double-blind, cross-over study. Clin Nutr. 2010 Oct;29(5):592-9.
75) A meta-analysis shows that docosahexaenoic acid from algal oil reduces serum triglycerides and increases HDL-cholesterol and LDL-cholesterol in persons without coronary heart disease. J Nutr. 2012 Jan;142(1):99-104.
76) Effects of docosahexaenoic Acid on the endothelial function in patients with coronary artery disease. J Atheroscler Thromb. 2015;22(5):447-54.
77) Higher plasma docosahexaenoic acid is associated with reduced progression of coronary atherosclerosis in women with CAD. J Lipid Res. 2006 Dec;47(12):2814-9.
78) Docosahexaenoic acid induces an anti-inflammatory profile in lipopolysaccharide-stimulated human THP-1 macrophages more effectively than eicosapentaenoic acid. J Nutr Biochem. 2007 Apr;18(4):250-8.
79) Fatty acid modulation of endothelial activation. Am J Clin Nutr. 2000 Jan;71(1 Suppl):213S-23S.
80) Health benefits of docosahexaenoic acid (DHA).Pharmacol Res. 1999 Sep;40(3):211-25.
81) The effect of oral administration of eicosapentaenoic and docosahexaenoic acids on acute inflammation and fatty acid composition in rats. J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo). 1994 Apr;40(2):161-70.
82) Omega-3 Fatty Acids and Cancer Cell Cytotoxicity: Implications for Multi-Targeted Cancer Therapy. J Clin Med. 2016 Jan 26;5(2). pii: E15. 
83) Influence of diets containing eicosapentaenoic or docosahexaenoic acid on growth and metastasis of breast cancer cells in nude mice. J Natl Cancer Inst. 1995 Apr 19;87(8):587-92.
84) Docosahexaenoic acid changes lipid composition and interleukin-2 receptor signaling in membrane rafts. J Lipid Res.  2005 Sep;46(9):1904-13.
85) Bioactive dietary long-chain fatty acids: emerging mechanisms of action. Br J Nutr. 2008 Dec;100(6):1152-7.
86) Consumption of oily fish and childhood asthma risk. Med J Aust. 1996 Feb 5;164(3):137-40.
87) Effect of dietary intake of omega-3 and omega-6 fatty acids on severity of asthma in children. Eur Respir J. 1998 Feb;11(2):361-5.
88) Leukotrienes promote plasma leakage and leukocyte adhesion in postcapillary venules: in vivo effects with relevance to the acute inflammatory response. Proc Natl Acad Sci U S A. 1981 Jun;78(6):3887-91.
89) Intrauterine fatty acid accretion rates in human brain: implications for fatty acid requirements. Early Hum Dev. 1980 Jun;4(2):121-9.
90) Breast-fed infants achieve a higher rate of brain and whole body docosahexaenoate accumulation than formula-fed infants not consuming dietary docosahexaenoate. Lipids. 2000 Jan;35(1):105-11.

91) Extrauterine fatty acid accretion in infant brain: implications for fatty acid requirements. Early Hum Dev. 1980 Jun;4(2):131-8.
92) Omega-3 fatty acids EPA and DHA: health benefits throughout life. Adv Nutr. 2012 Jan;3(1):1-7. 
93) Polyunsaturated fatty acids in the central nervous system: evolution of concepts and nutritional implications throughout life. Reprod Nutr Dev. 2004 Nov-Dec;44(6):509-38.
94) Recommended dietary reference intakes, nutritional goals and dietary guidelines for fat and fatty acids: a systematic review. Br J Nutr. 2012 Jun;107 Suppl 2:S8-22.
95) Effectiveness-based guidelines for the prevention of cardiovascular disease in women--2011 update: a guideline from the american heart association. Circulation. 2011 Mar 22;123(11):1243-62.
96) https://health.gov/dietaryguidelines/dga2010/dietaryguidelines2010.pdf.
97) Scientific Opinion on the Tolerable Upper Intake Level of eicosapentaenoic acid (EPA), docosahexaenoic acid (DHA) and docosapentaenoic acid (DPA). http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.2903/j.efsa.2012.2815/abstract.
98) http://www.issfal.org/news-links/resources/publications/PUFAIntakeReccomdFinalReport.pdf.
99) http://www.who.int/nutrition/topics/FFA_summary_rec_conclusion.pdf?ua=1.
100) Is the world supply of omega-3 fatty acids adequate for optimal human nutrition? Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2015 Mar;18(2):147-54.
101) Changes in consumption of omega-3 and omega-6 fatty acids in the United States during the 20th century. Am J Clin Nutr. 2011 May;93(5):950-62.
102) Are we consuming enough long chain omega-3 polyunsaturated fatty acids for optimal health? Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2011 Nov;85(5):275-80.
103) Global Ômega Intake Recomendations.
104) Supplementation with an algae source of docosahexaenoic acid increases (n-3) fatty acid status and alters selected risk factors for heart disease in vegetarian subjects. J Nutr. 1996 Dec;126(12):3032-9.
105) Neuroprotection for the warrior: dietary supplementation with omega-3 fatty acids. Mil Med. 2011 Oct;176(10):1120-7.
106) http://www.fda.gov/NewsEvents/Newsroom/PressAnnouncements/2004/ucm108351.htm.
107) EFSA assesses safety of long-chain omega-3 fatty acids. http://www.efsa.europa.eu/en/press/news/120727.
108) Curcumin boosts DHA in the brain: Implications for the prevention of anxiety disorders. Biochim Biophys Acta. 2015 May;1852(5):951-61.
109) Brain atrophy in cognitively impaired elderly: the importance of long-chain ω-3 fatty acids and B vitamin status in a randomized controlled trial. Am J Clin Nutr. 2015 Jul;102(1):215-21.
110) Fatty acids from fish: the anti-inflammatory potential of long-chain omega-3 fatty acids. Nutr Rev. 2010 May;68(5):280-9. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário