Estudo Revela: Guaraná é Melhor Antioxidante do que o Chá Verde.
Artigo editado por Diego Freire.
Revisado pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Ensaios clínicos com voluntários humanos saudáveis revelaram o guaraná como importante fonte de catequinas.
O chá verde é amplamente consumido devido a uma série de benefícios de uma classe de compostos químicos presente em sua formulação: as catequinas, com ação antioxidante e propriedades anti-inflamatórias, entre outras.
Pesquisadores da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da Universidade de São Paulo (USP) descobriram um concorrente à altura para a bebida (chá verde), com pelo menos 10 vezes mais catequinas, e o melhor que é um velho conhecido dos brasileiros: o guaraná.
Ensaios clínicos com voluntários humanos saudáveis revelaram o guaraná como importante fonte de catequinas.
Efetivamente absorvidas, elas reduzem o estresse oxidativo no organismo, relacionado ao surgimento de doenças neurodegenerativas e cardiovasculares, diabetes e câncer, inflamações e envelhecimento precoce em virtude da morte de células, entre outras condições prejudiciais à saúde e ao bem-estar.
Os ensaios foram feitos no âmbito da pesquisa de Bioacessibilidade, biodisponibilidade e atividade antioxidante de compostos fenólicos do Guaraná (Paullinia cupana) in vitro e in vivo, realizada com apoio da FAPESP e coordenada pela pesquisadora Lina Yonekura.
“Até então, o guaraná era visto apenas como estimulante devido ao seu alto teor de cafeína, principalmente pela comunidade científica internacional. No Brasil, também observamos que havia uma escassez de trabalhos enfocando outros efeitos biológicos do guaraná. A avaliação pioneira sobre a absorção e os efeitos biológicos de suas catequinas em voluntários humanos pode aumentar o interesse da comunidade científica, do mercado e da sociedade em geral pelo fruto como alimento funcional”, acredita Yonekura, atualmente professora assistente da Faculdade de Agricultura da Kagawa University, no Japão.
O estudo com os resultados da pesquisa foi destaque de capa da revista Food & Function, da Royal Society of Chemistry, do Reino Unido.
O artigo Bioavailability of catechins from guaraná (Paullinia cupana) and its effect on antioxidant enzymes and other oxidative stress markers in healthy human subjects, foi publicado no periódico como um dos Hot Articles de 2016 e é assinado por Yonekura, Carolina Aguiar Martins, Geni Rodrigues Sampaio, Marcela Piedade Monteiro, Luiz Antônio Machado César, Bruno Mahler Mioto, Clara Satsuki Mori, Thaíse Maria Nogueira Mendes, Marcelo Lima Ribeiro, Demetrius Paiva Arçari e Elizabeth Aparecida Ferraz da Silva Torres.
Muito Além da Cafeína:
Os testes duraram um mês e foram realizados em duas etapas. Para medir os parâmetros de referência dos efeitos do guaraná em voluntários saudáveis, mas com sobrepeso e risco cardiovascular ligeiramente elevado, os indivíduos foram submetidos a exames clínicos após 15 dias de dieta controlada.
Nos 15 dias seguintes, passaram a consumir 3 g de guaraná em pó suspenso em 300 ml de água todas as manhãs, em jejum.
As comparações foram feitas entre os exames dos mesmos voluntários, evitando-se, assim, influências da variabilidade entre os indivíduos.
O efeito agudo do guaraná foi medido uma hora após a ingestão da solução no primeiro e no último dia. Já o efeito prolongado foi avaliado quando os indivíduos estavam em jejum, também no primeiro e no último dia.
Os efeitos do consumo de guaraná ao longo dos 15 dias de intervenção foram observados por meio de marcadores do estresse oxidativo.
Também foi feito um estudo detalhado da absorção e do metabolismo das catequinas, pois até o momento não havia informações na literatura científica sobre a biodisponibilidade desses compostos no guaraná.
Entre os marcadores utilizados estava a oxidação lipídica do LDL, a lipoproteína de baixa densidade – conhecida como colesterol ruim.
Essencial para o bom funcionamento do organismo, a LDL é a principal partícula que carrega o colesterol para as células, função importante para a produção das membranas celulares e dos hormônios esteroides (estrógeno e testosterona).
No entanto, quando oxidada, a LDL causa aterosclerose e aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Nos testes realizados por Yonekura, a LDL coletada dos voluntários após o consumo do guaraná se mostrou mais resistente à oxidação.
Outro marcador foi um ensaio cometa, técnica que mede quebras de DNA induzidas por diferentes fatores – entre eles, o estresse oxidativo.
No estudo, o DNA dos linfócitos colhidos uma hora após o consumo de guaraná sofreu menos danos quando submetido a um ambiente oxidante, indicando a presença de substâncias antioxidantes ou um melhor desempenho do sistema antioxidante enzimático dessas células.
“Todos esses marcadores dependem da presença das catequinas em circulação. A melhora desses parâmetros foi geralmente observada junto com o aumento da concentração de catequinas no plasma após a ingestão do guaraná, indicando que o guaraná era de fato o responsável por esse efeito”, diz Yonekura.
Além disso, conta a pesquisadora, as catequinas do guaraná melhoraram o sistema de defesa antioxidante enzimático natural das células, composto principalmente pelas enzimas glutationa peroxidase, catalase e superóxido dismutase.
Juntas, elas transformam superóxido em peróxido e, finalmente, em água, protegendo assim as células de danos oxidativos causados pelo próprio metabolismo e por fatores externos.
Nos testes foi observado um aumento na atividade da glutationa peroxidase e da catalase logo após a ingestão de guaraná, mantido até o dia seguinte.
“Os resultados são animadores e mostram que a biodisponibilidade das catequinas do guaraná é igual ou superior às do chá verde, cacau e chocolate, sendo suficiente para promover efeitos positivos sobre a atividade antioxidante no plasma, proteger o DNA dos eritrócitos e reduzir a oxidação dos lipídeos no plasma, além de promover um aumento da atividade de enzimas antioxidantes. Com a pesquisa, esperamos que haja um maior interesse científico pelo guaraná, já que essa é uma espécie nativa da Amazônia e o Brasil é praticamente o único país a produzi-lo em escala comercial”, afirma a pesquisadora.
Nota do Nutricionista:
Fantástica descoberta, um produto encontrado somente no Brasil e uma ótima fonte de catequinas; sendo que nosso guaraná possui mais catequinas que o chá verde.
Agora só nos resta incluir essa semente em nossa alimentação para colher os benefícios no combate aos radicais livres, fortalecendo nossa saúde e melhorando a qualidade de vida.
Referências:
Bioavailability of catechins from guaraná (Paullinia cupana) and its effect on antioxidant enzymes and other oxidative stress markers in healthy human subjects. Food Funct. 2016 Jul 13;7(7):2970-8. doi: 10.1039/c6fo00513f.
sábado, 20 de agosto de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Como a Dieta Cetogênica Enfraquece as Células Cancerosas.
Como a Dieta Cetogênica Enfraquece as Células Cancerosas.
Artigo editado por David Jockers MD, DC, MS, CSCS.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
As doenças crônicas continuam a devastar nosso mundo atualmente, apesar dos avanços tremendos nos cuidados de saúde. Abordagens terapêuticas para tratar esta ampla gama de sofrimento não podem ser cumpridas pelo crescimento tecnológico em farmacologia, terapia genética, ou cirurgia. Deveria ser óbvio que a verdadeira solução para o tratamento do câncer e das doenças no geral não é encontrado em um comprimido feito pelo homem, mas sim é encontrado na regulação das funções metabólicas do nosso corpo.
Culturas ocidentais hoje desfrutam de uma dieta rica em iguarias que os nossos antepassados sequer pensavam em consumir em uma base regular, como grãos, açúcar e amido. A pesquisa continua a mostrar que o açúcar é a principal fonte de combustível que alimenta o câncer e contribui para um ambiente inflamatório. O açúcar essencialmente aumenta o risco de câncer e todas as doenças.
O que é a Dieta Cetogênica e como é sua Ação no Organismo?
Os esquimós e os grupos Maasai (Originários da região da nascente do Nilo) são culturas que muitas vezes olham para aprender como o seu escasso consumo de carboidratos sustenta seus corpos através de condições climáticas adversas. Acontece que a sua dieta baixa em carboidratos mudou seu metabolismo para queimar gordura em vez de açúcar ou glicose.
Isto criou um estado metabólico conhecido como cetose, um processo em que o corpo queima cetonas para produzir energia, em vez de depender de açúcar ou carboidratos.
As Cetonas são metabolizadas através dos ácidos graxos (ou gorduras) no fígado para fornecer energia. (Esta fonte de combustível é capaz de atravessar a barreira hemato encefálica e é uma excelente forma de energia para os neurônios.) Quando o corpo carece de glicose, que é a primeira fonte de combustível, as cetonas são criadas na sua ausência.
Cetose foi um processo benéfico que o corpo humano desenvolveu como uma adaptação aos tempos quando o alimento não estava disponível (como na época pré-histórica). No entanto, você pode efetivamente produzir cetonas também limitando os carboidratos em sua dieta para menos de 80 gramas diárias e mantendo sua ingestão de proteínas em não mais de 1,2 gramas de proteína / por kg de massa corporal magra . À medida que o corpo se adapta à utilização do metabolismo da cetona ao longo do tempo, o hormônio no fígado que é essencial para o metabolismo cetona (conhecido como FGF21) torna-se mais eficiente.
O Câncer Morre de Fome com a Dieta Cetogênica:
Otto Warburg foi o principal biólogo celular que levou à descoberta de que as células cancerosas não conseguem evoluir usando a energia produzida a partir de respiração celular, mas evoluem a partir do uso da glicose.
Em outras palavras, os carboidratos são decompostos em glicose, que alimenta as células cancerosas. Ao eliminar carboidratos da sua dieta, você também pode destruir as células cancerosas do seu fornecimento energético.
As células cancerosas são contrárias às células normais em muitos aspectos, mas uma de suas características mais fortes são em relação aos receptores de insulina. Eles têm dez vezes mais receptores de insulina em sua superfície celular. Isso permite que as células cancerosas se encham de glicose e nutrientes provenientes da corrente sanguínea a uma taxa muito elevada.
Se você continuar a consumir glicose como fonte de alimentação primária, as células cancerosas vão continuar a prosperar e se espalhar. Não é nenhuma surpresa que a taxa de sobrevivência menor em pacientes com câncer está entre aqueles com os mais altos níveis de glicose no sangue.
As células cancerosas possuem mitocôndrias danificadas e não têm a capacidade de criar energia a partir da respiração aeróbica. Elas não conseguem metabolizar ácidos graxos para obter energia. Por este motivo, as células cancerosas não sobrevivem em ambientes com depleção de oxigénio. Em vez disso, as células cancerosas metabolizar a glucose e aminoácidos. A restrição de glicose é essencial para eliminar o câncer.
Jejum Intermitente e Prevenção do Câncer:
A dieta cetogênica é particularmente eficaz quando combinado com os períodos de jejum intermitente. O jejum aumenta a produção de cetona e pode eliminar as células cancerosas. Pacientes com câncer em fase avançada podem enfraquecer ainda mais as suas células cancerosas através do uso de água com limão, por um período de três a sete dias.
Na dieta moderna de hoje, lanches e refeições nos fazem comer até cinco vezes por dia, evitando qualquer tipo de jejum celular intermitente. Como a nutrição é fornecida de forma constante, os níveis de glicose no sangue permanecem elevados, os níveis de insulina permanecem elevados, e a fonte de combustível necessário para as células cancerosas se desenvolver e crescer continua a ser uma ameaça constante.
Um estilo de vida com o jejum intermitente pode envolver um hábito alimentar durante um período de apenas 4 a 8 horas em um dia. Um jejum de 20 horas pode envolver a ingestão de alimentos entre as 15:00 e 19:00 horas a cada dia. Este estilo de vida com jejum regular permite que o corpo produza cetonas, a fim de alimentar todo o corpo. O jejum de 20 horas pode ser o ideal para indivíduos com o diagnóstico de câncer, mas caso contrário podem ser incorporados em seu estilo de vida através de um esquema de 16 a 18 horas de jejum.
Dieta Cetogênica e Indicação de Alimentos a serem Usados:
A dieta cetogênica consiste em um plano de refeições centrado em torno de gorduras saudáveis. Essas incluem:
abacates
óleo de coco
manteiga
sementes cruas e nozes
azeite
ovos
A dieta também permite alimentos com baixas quantidades de hidratos de carbono, tais como:
couve-flor
repolho
Aipo
couve
espinafre
couve de Bruxelas
aspargo
Brócolis
Couve flor
As fontes de proteína em uma dieta cetogênica geralmente são:
carne
aves
peixe e frutos do mar
produto lácteo fermentado
laticínios orgânicos (manteiga)
Os ácidos orgânicos, antioxidantes e enzimas são recomendados para ajudar o corpo a desenvolver um ambiente alcalino. Quando os ácidos orgânicos são metabolizados, alimentos como bebidas com baixo teor de açúcar fermentado, ervas secas, limão e vinagre de maçã ajuda a enfraquecer as células cancerosas por neutralizar a acidez e aumentar a oxigenação celular.
Uma dieta moderada em proteínas é recomendado na dieta cetogênica, a fim de enfraquecer as células cancerosas. Você pode morrer de fome câncer, praticando uma dieta cetogênica consiste de uma abundância de gorduras saudáveis (cerca de 75 por cento), apenas 20 por cento de proteína, e não mais de 5 por cento hidratos de carbono.
Criando Ótima Sensibilidade Hormonal com a Dieta Cetogênica:
A dieta cetogênica é projetada para permitir que um indivíduo possa se sentir satisfeito facilmente como resultado de um nível ideal de insulina e sensibilidade à leptina. Por exemplo, um homem pesando 150 libras deve consumir 30-50g / dia de hidratos de carbono e menos do que 70 g / dia de proteína de manter um estado ótimo de cetose. A concentração ideal de açúcar no sangue para enfraquecer as células cancerosas está entre 60-70mg / dl, e os níveis de cetona recomendados são entre 4-7 mM.
Ao praticar a dieta cetogênica, recomenda-se também suplementar com um multivitamínico alta qualidade, probióticos e ômega-3. A suplementação com ômega-3 tem mostrado ser vantajosa para estimular os efeitos anti câncer da dieta cetogênica.
Nota do Nutricionista:
Normalmente conhecemos somente as drogas como armas para combater o câncer.
Agora sabemos que podemos vencer o câncer com a ajuda da dieta, que atua também de forma preventiva.
O principal alimento para as células do câncer é a glicose, que por sinal é o produto final da digestão dos carboidratos que infelizmente são soberanos na alimentação atual.
Procure diminuir sua ingestão de carboidratos seguindo o modelo citado no artigo, às vantagens são muito amplas em todos os aspectos.
Fontes e Referências:
Does Sugar Feed Cancer?https://www.sciencedaily.com/releases/2009/08/090817184539.htm.
Glucose deprivation activates feedback loop that kills cancer cells, study shows. https://www.sciencedaily.com/releases/2012/06/120626131854.htm.
Ketone body production and disposal: effects of fasting, diabetes, and exercise. Diabetes Metab Rev. 1989 May;5(3):247-70.
Low-carbohydrate nutrition and metabolism. Am J Clin Nutr. 2007 Aug;86(2):276-84.
Fibroblast growth factor 21 is a metabolic regulator that plays a role in the adaptation to ketosis. Am J Clin Nutr. 2011 Apr; 93(4): 901S–905S.
Otto Warburg’s contributions to current concepts of cancer metabolism.
http://fulltext.calis.edu.cn/nature/nrc/11/5/nrc3038.pdf.
Boston College Thomas Seyfried
Cancer as a metabolic disease.
http://download.springer.com/static/pdf/494/art%253A10.1186%252F1743-7075-7-7.pdf?
Metabolic management of brain cancer.
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0005272810006857/.
Is there a role for carbohydrate restriction in the treatment and prevention of cancer? Nutr Metab (Lond). 2011; 8: 75.
Mark's Daily Apple. http://www.marksdailyapple.com/dear-mark-ketosis/.
Simple strategies buffer blood sugar.
http://www.naturalnews.com/034459_blood_sugar_solutions_lemon.html.
Solve Your Health Issues with a Ketogenic Diet. http://www.ketogenic-diet-resource.com/.
Reverse Cancer with a Low Calorie, Low Carbohydrate Diet.
http://www.drbuckeye.com/reverse-cancer-with-a-low-calorie-low-carbohydrate-diet.
Ketogenic diet, calorie restriction and hyperbaric treatment offer hope for non-toxic cancer treatment and alleviation of multiple health issue.
https://www.sott.net/article/263446-Ketogenic-diet-calorie-restriction-and-hyperbaric-treatment.
Artigo editado por David Jockers MD, DC, MS, CSCS.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
As doenças crônicas continuam a devastar nosso mundo atualmente, apesar dos avanços tremendos nos cuidados de saúde. Abordagens terapêuticas para tratar esta ampla gama de sofrimento não podem ser cumpridas pelo crescimento tecnológico em farmacologia, terapia genética, ou cirurgia. Deveria ser óbvio que a verdadeira solução para o tratamento do câncer e das doenças no geral não é encontrado em um comprimido feito pelo homem, mas sim é encontrado na regulação das funções metabólicas do nosso corpo.
Culturas ocidentais hoje desfrutam de uma dieta rica em iguarias que os nossos antepassados sequer pensavam em consumir em uma base regular, como grãos, açúcar e amido. A pesquisa continua a mostrar que o açúcar é a principal fonte de combustível que alimenta o câncer e contribui para um ambiente inflamatório. O açúcar essencialmente aumenta o risco de câncer e todas as doenças.
O que é a Dieta Cetogênica e como é sua Ação no Organismo?
Os esquimós e os grupos Maasai (Originários da região da nascente do Nilo) são culturas que muitas vezes olham para aprender como o seu escasso consumo de carboidratos sustenta seus corpos através de condições climáticas adversas. Acontece que a sua dieta baixa em carboidratos mudou seu metabolismo para queimar gordura em vez de açúcar ou glicose.
Isto criou um estado metabólico conhecido como cetose, um processo em que o corpo queima cetonas para produzir energia, em vez de depender de açúcar ou carboidratos.
As Cetonas são metabolizadas através dos ácidos graxos (ou gorduras) no fígado para fornecer energia. (Esta fonte de combustível é capaz de atravessar a barreira hemato encefálica e é uma excelente forma de energia para os neurônios.) Quando o corpo carece de glicose, que é a primeira fonte de combustível, as cetonas são criadas na sua ausência.
Cetose foi um processo benéfico que o corpo humano desenvolveu como uma adaptação aos tempos quando o alimento não estava disponível (como na época pré-histórica). No entanto, você pode efetivamente produzir cetonas também limitando os carboidratos em sua dieta para menos de 80 gramas diárias e mantendo sua ingestão de proteínas em não mais de 1,2 gramas de proteína / por kg de massa corporal magra . À medida que o corpo se adapta à utilização do metabolismo da cetona ao longo do tempo, o hormônio no fígado que é essencial para o metabolismo cetona (conhecido como FGF21) torna-se mais eficiente.
O Câncer Morre de Fome com a Dieta Cetogênica:
Otto Warburg foi o principal biólogo celular que levou à descoberta de que as células cancerosas não conseguem evoluir usando a energia produzida a partir de respiração celular, mas evoluem a partir do uso da glicose.
Em outras palavras, os carboidratos são decompostos em glicose, que alimenta as células cancerosas. Ao eliminar carboidratos da sua dieta, você também pode destruir as células cancerosas do seu fornecimento energético.
As células cancerosas são contrárias às células normais em muitos aspectos, mas uma de suas características mais fortes são em relação aos receptores de insulina. Eles têm dez vezes mais receptores de insulina em sua superfície celular. Isso permite que as células cancerosas se encham de glicose e nutrientes provenientes da corrente sanguínea a uma taxa muito elevada.
Se você continuar a consumir glicose como fonte de alimentação primária, as células cancerosas vão continuar a prosperar e se espalhar. Não é nenhuma surpresa que a taxa de sobrevivência menor em pacientes com câncer está entre aqueles com os mais altos níveis de glicose no sangue.
As células cancerosas possuem mitocôndrias danificadas e não têm a capacidade de criar energia a partir da respiração aeróbica. Elas não conseguem metabolizar ácidos graxos para obter energia. Por este motivo, as células cancerosas não sobrevivem em ambientes com depleção de oxigénio. Em vez disso, as células cancerosas metabolizar a glucose e aminoácidos. A restrição de glicose é essencial para eliminar o câncer.
Jejum Intermitente e Prevenção do Câncer:
A dieta cetogênica é particularmente eficaz quando combinado com os períodos de jejum intermitente. O jejum aumenta a produção de cetona e pode eliminar as células cancerosas. Pacientes com câncer em fase avançada podem enfraquecer ainda mais as suas células cancerosas através do uso de água com limão, por um período de três a sete dias.
Na dieta moderna de hoje, lanches e refeições nos fazem comer até cinco vezes por dia, evitando qualquer tipo de jejum celular intermitente. Como a nutrição é fornecida de forma constante, os níveis de glicose no sangue permanecem elevados, os níveis de insulina permanecem elevados, e a fonte de combustível necessário para as células cancerosas se desenvolver e crescer continua a ser uma ameaça constante.
Um estilo de vida com o jejum intermitente pode envolver um hábito alimentar durante um período de apenas 4 a 8 horas em um dia. Um jejum de 20 horas pode envolver a ingestão de alimentos entre as 15:00 e 19:00 horas a cada dia. Este estilo de vida com jejum regular permite que o corpo produza cetonas, a fim de alimentar todo o corpo. O jejum de 20 horas pode ser o ideal para indivíduos com o diagnóstico de câncer, mas caso contrário podem ser incorporados em seu estilo de vida através de um esquema de 16 a 18 horas de jejum.
Dieta Cetogênica e Indicação de Alimentos a serem Usados:
A dieta cetogênica consiste em um plano de refeições centrado em torno de gorduras saudáveis. Essas incluem:
abacates
óleo de coco
manteiga
sementes cruas e nozes
azeite
ovos
A dieta também permite alimentos com baixas quantidades de hidratos de carbono, tais como:
couve-flor
repolho
Aipo
couve
espinafre
couve de Bruxelas
aspargo
Brócolis
Couve flor
As fontes de proteína em uma dieta cetogênica geralmente são:
carne
aves
peixe e frutos do mar
produto lácteo fermentado
laticínios orgânicos (manteiga)
Os ácidos orgânicos, antioxidantes e enzimas são recomendados para ajudar o corpo a desenvolver um ambiente alcalino. Quando os ácidos orgânicos são metabolizados, alimentos como bebidas com baixo teor de açúcar fermentado, ervas secas, limão e vinagre de maçã ajuda a enfraquecer as células cancerosas por neutralizar a acidez e aumentar a oxigenação celular.
Uma dieta moderada em proteínas é recomendado na dieta cetogênica, a fim de enfraquecer as células cancerosas. Você pode morrer de fome câncer, praticando uma dieta cetogênica consiste de uma abundância de gorduras saudáveis (cerca de 75 por cento), apenas 20 por cento de proteína, e não mais de 5 por cento hidratos de carbono.
Criando Ótima Sensibilidade Hormonal com a Dieta Cetogênica:
A dieta cetogênica é projetada para permitir que um indivíduo possa se sentir satisfeito facilmente como resultado de um nível ideal de insulina e sensibilidade à leptina. Por exemplo, um homem pesando 150 libras deve consumir 30-50g / dia de hidratos de carbono e menos do que 70 g / dia de proteína de manter um estado ótimo de cetose. A concentração ideal de açúcar no sangue para enfraquecer as células cancerosas está entre 60-70mg / dl, e os níveis de cetona recomendados são entre 4-7 mM.
Ao praticar a dieta cetogênica, recomenda-se também suplementar com um multivitamínico alta qualidade, probióticos e ômega-3. A suplementação com ômega-3 tem mostrado ser vantajosa para estimular os efeitos anti câncer da dieta cetogênica.
Nota do Nutricionista:
Normalmente conhecemos somente as drogas como armas para combater o câncer.
Agora sabemos que podemos vencer o câncer com a ajuda da dieta, que atua também de forma preventiva.
O principal alimento para as células do câncer é a glicose, que por sinal é o produto final da digestão dos carboidratos que infelizmente são soberanos na alimentação atual.
Procure diminuir sua ingestão de carboidratos seguindo o modelo citado no artigo, às vantagens são muito amplas em todos os aspectos.
Fontes e Referências:
Does Sugar Feed Cancer?https://www.sciencedaily.com/releases/2009/08/090817184539.htm.
Glucose deprivation activates feedback loop that kills cancer cells, study shows. https://www.sciencedaily.com/releases/2012/06/120626131854.htm.
Ketone body production and disposal: effects of fasting, diabetes, and exercise. Diabetes Metab Rev. 1989 May;5(3):247-70.
Low-carbohydrate nutrition and metabolism. Am J Clin Nutr. 2007 Aug;86(2):276-84.
Fibroblast growth factor 21 is a metabolic regulator that plays a role in the adaptation to ketosis. Am J Clin Nutr. 2011 Apr; 93(4): 901S–905S.
Otto Warburg’s contributions to current concepts of cancer metabolism.
http://fulltext.calis.edu.cn/nature/nrc/11/5/nrc3038.pdf.
Boston College Thomas Seyfried
Cancer as a metabolic disease.
http://download.springer.com/static/pdf/494/art%253A10.1186%252F1743-7075-7-7.pdf?
Metabolic management of brain cancer.
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0005272810006857/.
Is there a role for carbohydrate restriction in the treatment and prevention of cancer? Nutr Metab (Lond). 2011; 8: 75.
Mark's Daily Apple. http://www.marksdailyapple.com/dear-mark-ketosis/.
Simple strategies buffer blood sugar.
http://www.naturalnews.com/034459_blood_sugar_solutions_lemon.html.
Solve Your Health Issues with a Ketogenic Diet. http://www.ketogenic-diet-resource.com/.
Reverse Cancer with a Low Calorie, Low Carbohydrate Diet.
http://www.drbuckeye.com/reverse-cancer-with-a-low-calorie-low-carbohydrate-diet.
Ketogenic diet, calorie restriction and hyperbaric treatment offer hope for non-toxic cancer treatment and alleviation of multiple health issue.
https://www.sott.net/article/263446-Ketogenic-diet-calorie-restriction-and-hyperbaric-treatment.
domingo, 14 de agosto de 2016
Ovos Inteiros Ou Clara de Ovos: Prejudicam sua Saúde, ou Fornecem Benefícios?
Ovos Inteiros Ou Clara de Ovos: Prejudicam sua Saúde, ou Fornecem Benefícios?
Artigo Editado por Franziska Spritzler, RD, CDE.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Dependendo de quem você perguntar, ovos inteiros ou são saudáveis ou não.
Por um lado, eles são considerados uma fonte excelente e de baixo custo de proteína e vários nutrientes.
Por outro lado, muitas pessoas acreditam que as gemas podem aumentar o risco de doença cardíaca.
E então, os ovos são bons ou não para sua saúde?
Este artigo explora ambos os lados do argumento.
Por que os Ovos algumas vezes são Considerados Insalubres?
Os ovos inteiros têm dois componentes principais:
Clara de ovo: A parte branca, que é principalmente composta por proteínas.
Gema de ovo: A parte amarela alaranjada, que contém todos os tipos de nutrientes.
A principal razão pela qual os ovos foram considerados pouco saudáveis no passado, é que as gemas são ricas em colesterol.
O colesterol é uma substância cerosa encontrada em alimentos, e também é feito pelo próprio corpo. Algumas décadas atrás, grandes estudos ligados a níveis altos de colesterol foram relacionados com as doenças cardíacas.
Em 1961, a American Heart Association recomendou limitar o colesterol da dieta. Muitas outras organizações internacionais de saúde fizeram o mesmo.
Ao longo das próximas décadas, o consumo de ovos em todo o mundo diminuiu significativamente . Muitas pessoas substituíram ovos com substitutos de ovos sem colesterol, que foram promovidos como uma opção mais saudável.
Mensagem Importante: Durante várias décadas, acreditava-se que os ovos poderiam aumentar o risco de doença cardíaca por causa de seu alto teor de colesterol.
É verdade que ovos inteiros são ricos em colesterol:
Os ovos inteiros (com as gemas) são inegavelmente ricos em colesterol. Na verdade, eles são a principal fonte de colesterol na dieta da maioria das pessoas.
Dois ovos inteiros grandes (100 gramas) contêm cerca de 422 mg de colesterol (1).
Por outro lado, 100 g de carne moída (30% de gordura) tem apenas cerca de 88 mg de colesterol (2).
Até muito recentemente, a ingestão diária máxima recomendada de colesterol foi de 300 mg por dia. Foi ainda menor para as pessoas com doenças cardíacas.
No entanto, com base nas pesquisas mais recentes, organizações de saúde em muitos países não recomendam restringir a ingestão de colesterol.
Pela primeira vez em décadas, as Diretrizes Alimentares dos EUA divulgada em janeiro 2016, não especificou um limite diário superior para o colesterol da dieta.
Apesar desta mudança, muitas pessoas continuam preocupadas com o consumo de ovos.
Isso é porque eles já foram condicionados a associar a ingestão elevada de colesterol da dieta com níveis altos de colesterol e doenças cardíacas.
Dito isto, só porque um alimento é rico em colesterol, não necessariamente aumentará os níveis de colesterol no sangue.
Mensagem Importante: Dois ovos grandes inteiros contém 422 mg de colesterol, o que excede o limite diário máximo que era recomendado há muitas décadas. No entanto, esta restrição do teor de colesterol foi agora descartada.
Como comer ovos afeta o colesterol no sangue?
Embora possa parecer lógico que o colesterol da dieta aumentará os níveis de colesterol no sangue, normalmente não funciona dessa forma.
Seu fígado realmente produz colesterol em grandes quantidades, porque o colesterol é um nutriente necessário para todas suas células.
Quando você comer grandes quantidades de alimentos ricos em colesterol, como ovos, o fígado simplesmente começa a produzir menos colesterol (3,4).
Por outro lado, quando você come pouco colesterol dos alimentos, o fígado produz mais.
Devido a isso, os níveis de colesterol no sangue não se alteraram significativamente na maioria das pessoas quando comem mais colesterol a partir de alimentos (5).
Além disso, vamos manter em mente que o colesterol não é uma substância "ruim". Na verdade, é envolvido em vários processos no corpo, tais como:
É usado para produzir a vitamina D.
Produz hormônios esteróides como o estrogênio, progesterona e testosterona.
Produz ácidos biliares, que ajudam a digerir a gordura.
Por último, mas não menos importante, o colesterol é encontrado em cada membrana celular em seu corpo. Sem ele, os seres humanos não existiriam.
Mensagem Importante: Quando você comer ovos ou outros alimentos ricos em colesterol, o seu fígado produz menos colesterol. Como resultado, os níveis de colesterol no sangue provavelmente ficarão iguais ou aumentarão apenas ligeiramente.
Os Ovos Aumentam o risco de Doença Cardíaca?
Vários estudos controlados, analisaram como os ovos afetam fatores de risco para as doenças cardíacas. Os resultados são na sua maioria positivos ou neutros.
Estudos mostram que comer 1 a2 ovos inteiros por dia não parece alterar os níveis de colesterol ou fatores de risco para doença cardíaca (6,7,8).
Além do mais, consumir ovos, como parte de uma dieta baixa em carboidratos melhora marcadores de doença cardíaca em pessoas com resistência à insulina ou diabetes tipo 2. Isto inclui o tamanho e forma das partículas de LDL (9,10,11).
Um estudo feito com pré-diabéticos que estavam em uma dieta restrita em carboidratos. Aqueles que consumiram ovos inteiros, experimentaram melhor sensibilidade à insulina e maiores melhorias nos marcadores de saúde cardíacos do que aqueles que comeram ovos sem as gemas (10).
Em outro estudo, as pessoas pré-diabéticos em dietas de baixo carboidrato comendo 3 ovos inteiros por dia durante 12 semanas. Eles tinham menos marcadores inflamatórios do que aqueles que consumiram um substituto de ovo em uma dieta idêntica (11).
Apesar do LDL (colesterol ruim) tende a permanecer o mesmo ou aumentar apenas ligeiramente quando você come ovos, o HDL (colesterol bom) normalmente aumenta (10,12,13).
Além disso, comer ovos enriquecidos com ômega-3 podem ajudar a obter níveis mais baixos de triglicerídeos (14,15).
A pesquisa também sugere que comer ovos em uma base regular pode ser seguro para as pessoas que já têm doença cardíaca.
Um estudo acompanhou 32 pessoas com doença cardíaca. Eles não experimentaram efeitos negativos sobre a saúde do coração depois de consumir 2 ovos inteiros todos os dias durante 12 semanas (16).
Para completar, uma revisão de 17 estudos observacionais com um total de 263,938 pessoas não achou nenhuma associação entre o consumo de ovos e doença cardíaca ou acidente vascular cerebral (17).
Mensagem Importante: Estudos têm demonstrado que o consumo de ovos em geral, tem efeitos benéficos ou neutros sobre o risco de doença cardíaca.
Os Ovos Aumentam o Risco de Diabetes?
Estudos controlados mostram que os ovos podem melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir os fatores de risco de doença cardíaca em pessoas com pré-diabetes.
No entanto, há pesquisas conflitantes sobre o consumo de ovos e o risco de diabetes tipo 2.
Uma revisão de dois estudos envolvendo mais de 50.000 adultos descobriu que aqueles que consomem pelo menos um ovo por dia eram mais propensos a desenvolver diabetes tipo 2 do que as pessoas que comiam menos do que um ovo por semana (18).
Um segundo estudo em mulheres encontrou uma associação entre a alta ingestão de colesterol dietético e o aumento do risco de diabetes, mas não especificamente para ovos (19).
O grande estudo observacional mencionado acima, que não encontrou nenhuma ligação entre os ataques cardíacos e derrames chegou a encontrar um risco 54% maior de doença cardíaca quando foi observado somente as pessoas com diabetes (17).
Com base nestes estudos, os ovos podem ser problemáticos para as pessoas que são diabéticas ou pré-diabéticas.
No entanto, é importante ter em mente que estes são estudos observacionais com base no consumo de alimentos relatados pelos participantes.
Eles só mostram uma associação entre o consumo de ovo e uma maior probabilidade de desenvolver diabetes, estes tipos de estudos não podem provar que os ovos são a causa de uma ou outra doença.
Além disso, estes estudos não nos dizem o que mais as pessoas que desenvolveram diabetes estavam comendo, quanto exercício praticavam ou quais outros fatores de risco poderiam apresentar.
Na verdade, estudos controlados descobriram que comer ovos combinado a uma dieta saudável pode beneficiar as pessoas com diabetes.
Em outro estudo, as pessoas com diabetes que consumiram uma dieta rica em proteína, rica em colesterol, contendo 2 ovos por dia experimentaram reduções na glicemia de jejum, na insulina e pressão arterial, como também um aumento no colesterol HDL (20).
Outros estudos ligam o consumo de ovos com melhorias na sensibilidade à insulina e redução da inflamação em pessoas com pré-diabetes e diabetes (10,21).
Mensagem Importante: Os estudos sobre ovos e diabetes têm resultados mistos. Vários estudos de observação mostram um aumento do risco de diabetes tipo 2, enquanto que os ensaios controlados mostram uma melhoria de diversos marcadores de saúde.
Seus genes podem afetar a forma como você reage ao consumo de ovos:
Embora os ovos não representem um risco para a saúde na maioria das pessoas, foi sugerido que as pessoas com determinados traços genéticos podem ser diferentes.
No entanto, não há muita pesquisa sobre este assunto.
O gene ApoE4:
As pessoas que carregam um gene conhecido como ApoE4 têm um risco maior de níveis elevados de colesterol, doenças do coração, diabetes tipo 2 e doença de Alzheimer (22,23).
Um estudo observacional de mais de 1.000 homens não encontrou nenhuma associação entre a alta ingestão de ovos e colesterol e o risco de doenças do coração em portadores do ApoE4 (24).
Um estudo controlado seguindo pessoas com níveis normais de colesterol. Uma ingestão elevada de ovo, ou 750 mg de colesterol por dia, o aumento dos níveis de colesterol total e de LDL em pessoas com o gene ApoE4, foi mais do que o dobro do que em pessoas sem o gene (25).
No entanto, estas pessoas comeram cerca de 3,5 ovos por dia durante três semanas. É possível que a ingestão de 1 ou 2 ovos poderia ter causado mudanças menos dramáticas.
É também possível que o aumento dos níveis de colesterol em resposta à alta ingestão de ovo sejam temporário.
Um estudo descobriu que quando as carregadoras de ApoE4 com colesterol normal, apresentaram níveis de colesterol no sangue mais elevados em resposta a uma dieta rica em colesterol, seus corpos começaram a produzir menos colesterol para compensar (26).
Hipercolesterolemia Familiar:
Uma condição genética conhecida como hipercolesterolemia familiar
caracteriza-se por níveis de colesterol no sangue muito elevados e um risco aumentado de doença cardíaca (27).
De acordo com especialistas, a redução dos níveis de colesterol é muito importante para as pessoas com esta condição. Em geral, requer uma combinação de dieta e medicação.
As pessoas com hipercolesterolemia familiar pode precisar evitar os ovos, como vários outros alimentos, incluindo óleos vegetais refinados e margarina.
Hiper Resposta ao Colesterol Dietético:
Um número de pessoas são consideradas hiper-responsivas ao colesterol dietético. Isto significa que os seus níveis de colesterol no sangue aumentam quando eles comem mais colesterol.
Muitas vezes ambos os níveis de colesterol HDL e LDL aumentam nesse grupo de pessoas quando consomem ovos ou outros alimentos ricos em colesterol (28,29).
No entanto, alguns estudos relatam que o LDL e o colesterol total subiu significativamente em hiper-responsivos que aumentaram a sua ingestão de ovo, mas o HDL manteve-se estável (30,31).
Por outro lado, um grupo de hiper-responsivos consumindo 3 ovos por dia, durante 30 dias teve um aumento principalmente em grandes partículas de LDL, que não são considerados como prejudiciais como as pequenas partículas de LDL (32).
Além do mais, os hiper-responsivos podem absorver mais dos antioxidantes localizados no pigmento amarelo de gema de ovo. Estes podem beneficiar a saúde dos olhos e do coração (33).
Mensagem Importante: Pessoas com certos traços genéticos podem ter um maior aumento em seus níveis de colesterol depois de comer ovos.
Os Ovos são Carregados de Nutrientes:
Os ovos também tem uma tonelada de nutrientes e benefícios para a saúde que precisam ser mencionados quando se consideram os efeitos saudáveis dos ovos.
Eles são uma ótima fonte de proteína de alta qualidade, bem como várias vitaminas e minerais importantes.
Um ovo grande inteiro contém (1):
Calorias: 72.
Proteína: 6 gramas.
Vitamina A: 5% de RDI.
Riboflavina: 14% da RDI.
Vitamina B12: 11% do RDI.
Folato: 6% do RDI.
Ferro: 5% do RDI.
Selênio: 23% da RDI.
E ainda, há muitos outros nutrientes em quantidades menores. Na verdade, os ovos contêm um pouco de quase tudo o que o corpo humano necessita.
Mensagem Importante: Os ovos são ricos em vitaminas e minerais importantes, combinado a proteína de alta qualidade.
Os Ovos Possuem Muitos Benefícios para a Saúde.
Estudos mostram que comer ovos pode ter vários benefícios para a saúde:
Esses incluem:
Ajudam a mantê-lo saciado: Vários estudos mostram que os ovos promovem a plenitude e ajudam a controlar a fome assim fica mais fácil controlar o peso corporal (34,35,36).
Promovem a perda de peso: A proteína de alta qualidade dos ovos aumenta a taxa metabólica e pode ajudar a perder peso(37,38,39).
Protegem a saúde do cérebro: Os ovos são uma excelente fonte de colina, que é importante para a saúde cerebral (40,41).
Reduzem o risco de doença ocular: A luteína e zeaxantina dos ovos ajudam a proteger contra as cataratas, doenças oculares e degeneração macular (13,42,43).
Diminuem a inflamação: Os ovos podem reduzir a inflamação, que está ligada a várias doenças (11,20).
Mensagem Importante: Ovos ajudam você a se sentir saciado, pode promover a perda de peso e ajudar a proteger o cérebro e os olhos. Eles também podem reduzir a inflamação.
Os Ovos são Super Saudáveis (para a maioria das pessoas):
Em geral, os ovos são um dos mais saudáveis e mais nutritivos alimentos que você pode comer.
Na maior parte dos casos, eles não aumentam muito os níveis de colesterol. Mesmo quando o fazem, eles muitas vezes aumentar o HDL (o bom colesterol) e modificam a forma e o tamanho do LDL de uma maneira que reduz o risco de doenças.
No entanto, como a maioria das coisas na alimentação, este pode não se aplicar a todos, e algumas pessoas podem precisar limitar a sua ingestão de ovos.
Nota do Nutricionista:
Uma crença que já existe há muito tempo, limitando o consumo desse alimento.
Não posso dizer que está totalmente claro, mas podemos comer ovos com mais tranquilidade.
Importante sabermos que quando consumimos muito colesterol dietético, nosso fígado para de produzi-lo, e que essa substância está presente em todas as células de nosso corpo.
Eliminar o consumo de óleos vegetais refinados como óleo de soja, milho, canola e margarina, é um detalhe de extrema importância em qualquer dieta e uma mudança que todos deveriam fazer.
Referências:
1) http://nutritiondata.self.com/facts/dairy-and-egg-products/111/2.
2) http://nutritiondata.self.com/facts/beef-products/8004/2.
3) Dietary Cholesterol Feeding Suppresses Human Cholesterol Synthesis Measured by Deuterium Incorporation and Urinary Mevalonic Acid Levels. Arteriosclerosis, Thrombosis, and Vascular Biology.1996; 16: 1222-1228.
4) Rethinking dietary cholesterol. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2012 Mar;15(2):117-21.
5) Serum cholesterol response to changes in the diet: II. The effect of cholesterol in the diet. Metabolism Volume 14, Issue 7, July 1965, Pages 759-765.
6) Consumption of One Egg Per Day Increases Serum Lutein and Zeaxanthin Concentrations in Older Adults without Altering Serum Lipid and Lipoprotein Cholesterol Concentrations. http://jn.nutrition.org/content/136/10/2519.full.
7) Effect of dietary egg on human serum cholesterol and triglycerides. Am J Clin Nutr. 1979 May;32(5):1051-7.
8) Daily egg consumption in hyperlipidemic adults - Effects on endothelial function and cardiovascular risk. Nutr J. 2010; 9: 28. doi: 10.1186/1475-2891-9-28.
9) Eggs distinctly modulate plasma carotenoid and lipoprotein subclasses in adult men following a carbohydrate-restricted diet. J Nutr Biochem. 2010 Apr;21(4):261-7.
10) Whole egg consumption improves lipoprotein profiles and insulin sensitivity to a greater extent than yolk-free egg substitute in individuals with metabolic syndrome. Metabolism. 2013 Mar;62(3):400-10.
11) Egg Intake during Carbohydrate Restriction Alters Peripheral Blood Mononuclear Cell Inflammation and Cholesterol Homeostasis in Metabolic Syndrome. Nutrients. 2014 Jul; 6(7): 2650–2667.
12) Egg consumption and high-density-lipoprotein cholesterol. J Intern Med. 1994 Mar;235(3):249-51.
13) Egg intake improves carotenoid status by increasing plasma HDL cholesterol in adults with metabolic syndrome. Food Funct. 2013 Feb;4(2):213-21.
14) Decrease in blood triglycerides associated with the consumption of eggs of hens fed with food supplemented with fish oil. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2007 May;17(4):280-7.
15) Consumption of n-3 polyunsaturated fatty acid-enriched eggs and changes in plasma lipids of human subjects. Nutrition. 1993 Nov-Dec;9(6):513-8.
16) Effects of egg ingestion on endothelial function in adults with coronary artery disease: a randomized, controlled, crossover trial. Am Heart J. 2015 Jan;169(1):162-9.
17) Egg consumption and risk of coronary heart disease and stroke: dose-response meta-analysis of prospective cohort studies. BMJ 2013;346:e8539.
18) Egg consumption and risk of type 2 diabetes in men and women. Diabetes Care. 2009 Feb;32(2):295-300.
19) Egg and cholesterol intake and incident type 2 diabetes among French women. Br J Nutr. 2015 Nov 28;114(10):1667-73.
20) Egg consumption as part of an energy-restricted high-protein diet improves blood lipid and blood glucose profiles in individuals with type 2 diabetes. Br J Nutr. 2011 Feb;105(4):584-92.
21) One Egg per Day Improves Inflammation when Compared to an Oatmeal-Based Breakfast without Increasing Other Cardiometabolic Risk Factors in Diabetic Patients. Nutrients. 2015 May 11;7(5):3449-63.
22) Apolipoprotein E: from cardiovascular disease to neurodegenerative disorders. J Mol Med (Berl). 2016 Jul;94(7):739-46.
23) Apolipoprotein E gene polymorphism and risk of type 2 diabetes and cardiovascular disease. Cardiovasc Diabetol. 2016 Jan 22;15:12.
24) Associations of egg and cholesterol intakes with carotid intima-media thickness and risk of incident coronary artery disease according to apolipoprotein E phenotype in men: the Kuopio Ischaemic Heart Disease Risk Factor Study. Am J Clin Nutr. 2016 Mar;103(3):895-901.
25) Cholesterol-rich diet induced changes in plasma lipids in relation to apolipoprotein E phenotype in healthy students. Ann Med. 1992 Feb;24(1):61-6.
26) Response of cholesterol synthesis to cholesterol feeding in men with different apolipoprotein E genotypes. Metabolism. 1993 Aug;42(8):1065-71.
27) The Severe Hypercholesterolemia Phenotype: Genes and Beyond. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26844336.
28) Dietary cholesterol does not increase biomarkers for chronic disease in a pediatric population from northern Mexico. Am J Clin Nutr. 2004 Oct;80(4):855-61.
29) Men classified as hypo- or hyperresponders to dietary cholesterol feeding exhibit differences in lipoprotein metabolism. J Nutr. 2003 Apr;133(4):1036-42.
30) The effect of ingestion of egg on the serum lipid profile of healthy young Indians. Indian J Physiol Pharmacol. 2004 Jul;48(3):286-92.
31) Ingestion of egg raises plasma low density lipoproteins in free-living subjects. Lancet. 1984 Mar 24;1(8378):647-9.
32) High intake of cholesterol results in less atherogenic low-density lipoprotein particles in men and women independent of response classification. http://dx.doi.org/10.1016/j.metabol.2003.12.030.
33) Hypo and hyperresponse to egg cholesterol predicts plasma lutein and beta-carotene concentrations in men and women. J Nutr. 2006 Mar;136(3):601-7.
34) Short-term effect of eggs on satiety in overweight and obese subjects. J Am Coll Nutr. 2005 Dec;24(6):510-5.
35) Consuming eggs for breakfast influences plasma glucose and ghrelin, while reducing energy intake during the next 24 hours in adult men. Nutr Res. 2010 Feb;30(2):96-103.
36) Variation in the effects of three different breakfast meals on subjective satiety and subsequent intake of energy at lunch and evening meal. Eur J Nutr. 2013 Jun;52(4):1353-9.
37) Diet-induced thermogenesis and substrate oxidation are not different between lean and obese women after two different isocaloric meals, one rich in protein and one rich in fat. Metabolism. 2008 Mar;57(3):313-20.
38) The influence of higher protein intake and greater eating frequency on appetite control in overweight and obese men. Obesity (Silver Spring). 2010 Sep;18(9):1725-32.
39) The effects of high protein diets on thermogenesis, satiety and weight loss: a critical review. J Am Coll Nutr. 2004 Oct;23(5):373-85.
40) Concentrations of choline-containing compounds and betaine in common foods. J Nutr. 2003 May;133(5):1302-7.
41) Choline: an essential nutrient for public health. Nutr Rev. 2009 Nov;67(11):615-23.
42) Dietary sources of lutein and zeaxanthin carotenoids and their role in eye health. Nutrients. 2013 Apr 9;5(4):1169-85.
43) Plasma lutein and zeaxanthin and other carotenoids as modifiable risk factors for age-related maculopathy and cataract: the POLA Study. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2006 Jun;47(6):2329-35.
Artigo Editado por Franziska Spritzler, RD, CDE.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Dependendo de quem você perguntar, ovos inteiros ou são saudáveis ou não.
Por um lado, eles são considerados uma fonte excelente e de baixo custo de proteína e vários nutrientes.
Por outro lado, muitas pessoas acreditam que as gemas podem aumentar o risco de doença cardíaca.
E então, os ovos são bons ou não para sua saúde?
Este artigo explora ambos os lados do argumento.
Por que os Ovos algumas vezes são Considerados Insalubres?
Os ovos inteiros têm dois componentes principais:
Clara de ovo: A parte branca, que é principalmente composta por proteínas.
Gema de ovo: A parte amarela alaranjada, que contém todos os tipos de nutrientes.
A principal razão pela qual os ovos foram considerados pouco saudáveis no passado, é que as gemas são ricas em colesterol.
O colesterol é uma substância cerosa encontrada em alimentos, e também é feito pelo próprio corpo. Algumas décadas atrás, grandes estudos ligados a níveis altos de colesterol foram relacionados com as doenças cardíacas.
Em 1961, a American Heart Association recomendou limitar o colesterol da dieta. Muitas outras organizações internacionais de saúde fizeram o mesmo.
Ao longo das próximas décadas, o consumo de ovos em todo o mundo diminuiu significativamente . Muitas pessoas substituíram ovos com substitutos de ovos sem colesterol, que foram promovidos como uma opção mais saudável.
Mensagem Importante: Durante várias décadas, acreditava-se que os ovos poderiam aumentar o risco de doença cardíaca por causa de seu alto teor de colesterol.
É verdade que ovos inteiros são ricos em colesterol:
Os ovos inteiros (com as gemas) são inegavelmente ricos em colesterol. Na verdade, eles são a principal fonte de colesterol na dieta da maioria das pessoas.
Dois ovos inteiros grandes (100 gramas) contêm cerca de 422 mg de colesterol (1).
Por outro lado, 100 g de carne moída (30% de gordura) tem apenas cerca de 88 mg de colesterol (2).
Até muito recentemente, a ingestão diária máxima recomendada de colesterol foi de 300 mg por dia. Foi ainda menor para as pessoas com doenças cardíacas.
No entanto, com base nas pesquisas mais recentes, organizações de saúde em muitos países não recomendam restringir a ingestão de colesterol.
Pela primeira vez em décadas, as Diretrizes Alimentares dos EUA divulgada em janeiro 2016, não especificou um limite diário superior para o colesterol da dieta.
Apesar desta mudança, muitas pessoas continuam preocupadas com o consumo de ovos.
Isso é porque eles já foram condicionados a associar a ingestão elevada de colesterol da dieta com níveis altos de colesterol e doenças cardíacas.
Dito isto, só porque um alimento é rico em colesterol, não necessariamente aumentará os níveis de colesterol no sangue.
Mensagem Importante: Dois ovos grandes inteiros contém 422 mg de colesterol, o que excede o limite diário máximo que era recomendado há muitas décadas. No entanto, esta restrição do teor de colesterol foi agora descartada.
Como comer ovos afeta o colesterol no sangue?
Embora possa parecer lógico que o colesterol da dieta aumentará os níveis de colesterol no sangue, normalmente não funciona dessa forma.
Seu fígado realmente produz colesterol em grandes quantidades, porque o colesterol é um nutriente necessário para todas suas células.
Quando você comer grandes quantidades de alimentos ricos em colesterol, como ovos, o fígado simplesmente começa a produzir menos colesterol (3,4).
Por outro lado, quando você come pouco colesterol dos alimentos, o fígado produz mais.
Devido a isso, os níveis de colesterol no sangue não se alteraram significativamente na maioria das pessoas quando comem mais colesterol a partir de alimentos (5).
Além disso, vamos manter em mente que o colesterol não é uma substância "ruim". Na verdade, é envolvido em vários processos no corpo, tais como:
É usado para produzir a vitamina D.
Produz hormônios esteróides como o estrogênio, progesterona e testosterona.
Produz ácidos biliares, que ajudam a digerir a gordura.
Por último, mas não menos importante, o colesterol é encontrado em cada membrana celular em seu corpo. Sem ele, os seres humanos não existiriam.
Mensagem Importante: Quando você comer ovos ou outros alimentos ricos em colesterol, o seu fígado produz menos colesterol. Como resultado, os níveis de colesterol no sangue provavelmente ficarão iguais ou aumentarão apenas ligeiramente.
Os Ovos Aumentam o risco de Doença Cardíaca?
Vários estudos controlados, analisaram como os ovos afetam fatores de risco para as doenças cardíacas. Os resultados são na sua maioria positivos ou neutros.
Estudos mostram que comer 1 a2 ovos inteiros por dia não parece alterar os níveis de colesterol ou fatores de risco para doença cardíaca (6,7,8).
Além do mais, consumir ovos, como parte de uma dieta baixa em carboidratos melhora marcadores de doença cardíaca em pessoas com resistência à insulina ou diabetes tipo 2. Isto inclui o tamanho e forma das partículas de LDL (9,10,11).
Um estudo feito com pré-diabéticos que estavam em uma dieta restrita em carboidratos. Aqueles que consumiram ovos inteiros, experimentaram melhor sensibilidade à insulina e maiores melhorias nos marcadores de saúde cardíacos do que aqueles que comeram ovos sem as gemas (10).
Em outro estudo, as pessoas pré-diabéticos em dietas de baixo carboidrato comendo 3 ovos inteiros por dia durante 12 semanas. Eles tinham menos marcadores inflamatórios do que aqueles que consumiram um substituto de ovo em uma dieta idêntica (11).
Apesar do LDL (colesterol ruim) tende a permanecer o mesmo ou aumentar apenas ligeiramente quando você come ovos, o HDL (colesterol bom) normalmente aumenta (10,12,13).
Além disso, comer ovos enriquecidos com ômega-3 podem ajudar a obter níveis mais baixos de triglicerídeos (14,15).
A pesquisa também sugere que comer ovos em uma base regular pode ser seguro para as pessoas que já têm doença cardíaca.
Um estudo acompanhou 32 pessoas com doença cardíaca. Eles não experimentaram efeitos negativos sobre a saúde do coração depois de consumir 2 ovos inteiros todos os dias durante 12 semanas (16).
Para completar, uma revisão de 17 estudos observacionais com um total de 263,938 pessoas não achou nenhuma associação entre o consumo de ovos e doença cardíaca ou acidente vascular cerebral (17).
Mensagem Importante: Estudos têm demonstrado que o consumo de ovos em geral, tem efeitos benéficos ou neutros sobre o risco de doença cardíaca.
Os Ovos Aumentam o Risco de Diabetes?
Estudos controlados mostram que os ovos podem melhorar a sensibilidade à insulina e reduzir os fatores de risco de doença cardíaca em pessoas com pré-diabetes.
No entanto, há pesquisas conflitantes sobre o consumo de ovos e o risco de diabetes tipo 2.
Uma revisão de dois estudos envolvendo mais de 50.000 adultos descobriu que aqueles que consomem pelo menos um ovo por dia eram mais propensos a desenvolver diabetes tipo 2 do que as pessoas que comiam menos do que um ovo por semana (18).
Um segundo estudo em mulheres encontrou uma associação entre a alta ingestão de colesterol dietético e o aumento do risco de diabetes, mas não especificamente para ovos (19).
O grande estudo observacional mencionado acima, que não encontrou nenhuma ligação entre os ataques cardíacos e derrames chegou a encontrar um risco 54% maior de doença cardíaca quando foi observado somente as pessoas com diabetes (17).
Com base nestes estudos, os ovos podem ser problemáticos para as pessoas que são diabéticas ou pré-diabéticas.
No entanto, é importante ter em mente que estes são estudos observacionais com base no consumo de alimentos relatados pelos participantes.
Eles só mostram uma associação entre o consumo de ovo e uma maior probabilidade de desenvolver diabetes, estes tipos de estudos não podem provar que os ovos são a causa de uma ou outra doença.
Além disso, estes estudos não nos dizem o que mais as pessoas que desenvolveram diabetes estavam comendo, quanto exercício praticavam ou quais outros fatores de risco poderiam apresentar.
Na verdade, estudos controlados descobriram que comer ovos combinado a uma dieta saudável pode beneficiar as pessoas com diabetes.
Em outro estudo, as pessoas com diabetes que consumiram uma dieta rica em proteína, rica em colesterol, contendo 2 ovos por dia experimentaram reduções na glicemia de jejum, na insulina e pressão arterial, como também um aumento no colesterol HDL (20).
Outros estudos ligam o consumo de ovos com melhorias na sensibilidade à insulina e redução da inflamação em pessoas com pré-diabetes e diabetes (10,21).
Mensagem Importante: Os estudos sobre ovos e diabetes têm resultados mistos. Vários estudos de observação mostram um aumento do risco de diabetes tipo 2, enquanto que os ensaios controlados mostram uma melhoria de diversos marcadores de saúde.
Seus genes podem afetar a forma como você reage ao consumo de ovos:
Embora os ovos não representem um risco para a saúde na maioria das pessoas, foi sugerido que as pessoas com determinados traços genéticos podem ser diferentes.
No entanto, não há muita pesquisa sobre este assunto.
O gene ApoE4:
As pessoas que carregam um gene conhecido como ApoE4 têm um risco maior de níveis elevados de colesterol, doenças do coração, diabetes tipo 2 e doença de Alzheimer (22,23).
Um estudo observacional de mais de 1.000 homens não encontrou nenhuma associação entre a alta ingestão de ovos e colesterol e o risco de doenças do coração em portadores do ApoE4 (24).
Um estudo controlado seguindo pessoas com níveis normais de colesterol. Uma ingestão elevada de ovo, ou 750 mg de colesterol por dia, o aumento dos níveis de colesterol total e de LDL em pessoas com o gene ApoE4, foi mais do que o dobro do que em pessoas sem o gene (25).
No entanto, estas pessoas comeram cerca de 3,5 ovos por dia durante três semanas. É possível que a ingestão de 1 ou 2 ovos poderia ter causado mudanças menos dramáticas.
É também possível que o aumento dos níveis de colesterol em resposta à alta ingestão de ovo sejam temporário.
Um estudo descobriu que quando as carregadoras de ApoE4 com colesterol normal, apresentaram níveis de colesterol no sangue mais elevados em resposta a uma dieta rica em colesterol, seus corpos começaram a produzir menos colesterol para compensar (26).
Hipercolesterolemia Familiar:
Uma condição genética conhecida como hipercolesterolemia familiar
caracteriza-se por níveis de colesterol no sangue muito elevados e um risco aumentado de doença cardíaca (27).
De acordo com especialistas, a redução dos níveis de colesterol é muito importante para as pessoas com esta condição. Em geral, requer uma combinação de dieta e medicação.
As pessoas com hipercolesterolemia familiar pode precisar evitar os ovos, como vários outros alimentos, incluindo óleos vegetais refinados e margarina.
Hiper Resposta ao Colesterol Dietético:
Um número de pessoas são consideradas hiper-responsivas ao colesterol dietético. Isto significa que os seus níveis de colesterol no sangue aumentam quando eles comem mais colesterol.
Muitas vezes ambos os níveis de colesterol HDL e LDL aumentam nesse grupo de pessoas quando consomem ovos ou outros alimentos ricos em colesterol (28,29).
No entanto, alguns estudos relatam que o LDL e o colesterol total subiu significativamente em hiper-responsivos que aumentaram a sua ingestão de ovo, mas o HDL manteve-se estável (30,31).
Por outro lado, um grupo de hiper-responsivos consumindo 3 ovos por dia, durante 30 dias teve um aumento principalmente em grandes partículas de LDL, que não são considerados como prejudiciais como as pequenas partículas de LDL (32).
Além do mais, os hiper-responsivos podem absorver mais dos antioxidantes localizados no pigmento amarelo de gema de ovo. Estes podem beneficiar a saúde dos olhos e do coração (33).
Mensagem Importante: Pessoas com certos traços genéticos podem ter um maior aumento em seus níveis de colesterol depois de comer ovos.
Os Ovos são Carregados de Nutrientes:
Os ovos também tem uma tonelada de nutrientes e benefícios para a saúde que precisam ser mencionados quando se consideram os efeitos saudáveis dos ovos.
Eles são uma ótima fonte de proteína de alta qualidade, bem como várias vitaminas e minerais importantes.
Um ovo grande inteiro contém (1):
Calorias: 72.
Proteína: 6 gramas.
Vitamina A: 5% de RDI.
Riboflavina: 14% da RDI.
Vitamina B12: 11% do RDI.
Folato: 6% do RDI.
Ferro: 5% do RDI.
Selênio: 23% da RDI.
E ainda, há muitos outros nutrientes em quantidades menores. Na verdade, os ovos contêm um pouco de quase tudo o que o corpo humano necessita.
Mensagem Importante: Os ovos são ricos em vitaminas e minerais importantes, combinado a proteína de alta qualidade.
Os Ovos Possuem Muitos Benefícios para a Saúde.
Estudos mostram que comer ovos pode ter vários benefícios para a saúde:
Esses incluem:
Ajudam a mantê-lo saciado: Vários estudos mostram que os ovos promovem a plenitude e ajudam a controlar a fome assim fica mais fácil controlar o peso corporal (34,35,36).
Promovem a perda de peso: A proteína de alta qualidade dos ovos aumenta a taxa metabólica e pode ajudar a perder peso(37,38,39).
Protegem a saúde do cérebro: Os ovos são uma excelente fonte de colina, que é importante para a saúde cerebral (40,41).
Reduzem o risco de doença ocular: A luteína e zeaxantina dos ovos ajudam a proteger contra as cataratas, doenças oculares e degeneração macular (13,42,43).
Diminuem a inflamação: Os ovos podem reduzir a inflamação, que está ligada a várias doenças (11,20).
Mensagem Importante: Ovos ajudam você a se sentir saciado, pode promover a perda de peso e ajudar a proteger o cérebro e os olhos. Eles também podem reduzir a inflamação.
Os Ovos são Super Saudáveis (para a maioria das pessoas):
Em geral, os ovos são um dos mais saudáveis e mais nutritivos alimentos que você pode comer.
Na maior parte dos casos, eles não aumentam muito os níveis de colesterol. Mesmo quando o fazem, eles muitas vezes aumentar o HDL (o bom colesterol) e modificam a forma e o tamanho do LDL de uma maneira que reduz o risco de doenças.
No entanto, como a maioria das coisas na alimentação, este pode não se aplicar a todos, e algumas pessoas podem precisar limitar a sua ingestão de ovos.
Nota do Nutricionista:
Uma crença que já existe há muito tempo, limitando o consumo desse alimento.
Não posso dizer que está totalmente claro, mas podemos comer ovos com mais tranquilidade.
Importante sabermos que quando consumimos muito colesterol dietético, nosso fígado para de produzi-lo, e que essa substância está presente em todas as células de nosso corpo.
Eliminar o consumo de óleos vegetais refinados como óleo de soja, milho, canola e margarina, é um detalhe de extrema importância em qualquer dieta e uma mudança que todos deveriam fazer.
Referências:
1) http://nutritiondata.self.com/facts/dairy-and-egg-products/111/2.
2) http://nutritiondata.self.com/facts/beef-products/8004/2.
3) Dietary Cholesterol Feeding Suppresses Human Cholesterol Synthesis Measured by Deuterium Incorporation and Urinary Mevalonic Acid Levels. Arteriosclerosis, Thrombosis, and Vascular Biology.1996; 16: 1222-1228.
4) Rethinking dietary cholesterol. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2012 Mar;15(2):117-21.
5) Serum cholesterol response to changes in the diet: II. The effect of cholesterol in the diet. Metabolism Volume 14, Issue 7, July 1965, Pages 759-765.
6) Consumption of One Egg Per Day Increases Serum Lutein and Zeaxanthin Concentrations in Older Adults without Altering Serum Lipid and Lipoprotein Cholesterol Concentrations. http://jn.nutrition.org/content/136/10/2519.full.
7) Effect of dietary egg on human serum cholesterol and triglycerides. Am J Clin Nutr. 1979 May;32(5):1051-7.
8) Daily egg consumption in hyperlipidemic adults - Effects on endothelial function and cardiovascular risk. Nutr J. 2010; 9: 28. doi: 10.1186/1475-2891-9-28.
9) Eggs distinctly modulate plasma carotenoid and lipoprotein subclasses in adult men following a carbohydrate-restricted diet. J Nutr Biochem. 2010 Apr;21(4):261-7.
10) Whole egg consumption improves lipoprotein profiles and insulin sensitivity to a greater extent than yolk-free egg substitute in individuals with metabolic syndrome. Metabolism. 2013 Mar;62(3):400-10.
11) Egg Intake during Carbohydrate Restriction Alters Peripheral Blood Mononuclear Cell Inflammation and Cholesterol Homeostasis in Metabolic Syndrome. Nutrients. 2014 Jul; 6(7): 2650–2667.
12) Egg consumption and high-density-lipoprotein cholesterol. J Intern Med. 1994 Mar;235(3):249-51.
13) Egg intake improves carotenoid status by increasing plasma HDL cholesterol in adults with metabolic syndrome. Food Funct. 2013 Feb;4(2):213-21.
14) Decrease in blood triglycerides associated with the consumption of eggs of hens fed with food supplemented with fish oil. Nutr Metab Cardiovasc Dis. 2007 May;17(4):280-7.
15) Consumption of n-3 polyunsaturated fatty acid-enriched eggs and changes in plasma lipids of human subjects. Nutrition. 1993 Nov-Dec;9(6):513-8.
16) Effects of egg ingestion on endothelial function in adults with coronary artery disease: a randomized, controlled, crossover trial. Am Heart J. 2015 Jan;169(1):162-9.
17) Egg consumption and risk of coronary heart disease and stroke: dose-response meta-analysis of prospective cohort studies. BMJ 2013;346:e8539.
18) Egg consumption and risk of type 2 diabetes in men and women. Diabetes Care. 2009 Feb;32(2):295-300.
19) Egg and cholesterol intake and incident type 2 diabetes among French women. Br J Nutr. 2015 Nov 28;114(10):1667-73.
20) Egg consumption as part of an energy-restricted high-protein diet improves blood lipid and blood glucose profiles in individuals with type 2 diabetes. Br J Nutr. 2011 Feb;105(4):584-92.
21) One Egg per Day Improves Inflammation when Compared to an Oatmeal-Based Breakfast without Increasing Other Cardiometabolic Risk Factors in Diabetic Patients. Nutrients. 2015 May 11;7(5):3449-63.
22) Apolipoprotein E: from cardiovascular disease to neurodegenerative disorders. J Mol Med (Berl). 2016 Jul;94(7):739-46.
23) Apolipoprotein E gene polymorphism and risk of type 2 diabetes and cardiovascular disease. Cardiovasc Diabetol. 2016 Jan 22;15:12.
24) Associations of egg and cholesterol intakes with carotid intima-media thickness and risk of incident coronary artery disease according to apolipoprotein E phenotype in men: the Kuopio Ischaemic Heart Disease Risk Factor Study. Am J Clin Nutr. 2016 Mar;103(3):895-901.
25) Cholesterol-rich diet induced changes in plasma lipids in relation to apolipoprotein E phenotype in healthy students. Ann Med. 1992 Feb;24(1):61-6.
26) Response of cholesterol synthesis to cholesterol feeding in men with different apolipoprotein E genotypes. Metabolism. 1993 Aug;42(8):1065-71.
27) The Severe Hypercholesterolemia Phenotype: Genes and Beyond. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26844336.
28) Dietary cholesterol does not increase biomarkers for chronic disease in a pediatric population from northern Mexico. Am J Clin Nutr. 2004 Oct;80(4):855-61.
29) Men classified as hypo- or hyperresponders to dietary cholesterol feeding exhibit differences in lipoprotein metabolism. J Nutr. 2003 Apr;133(4):1036-42.
30) The effect of ingestion of egg on the serum lipid profile of healthy young Indians. Indian J Physiol Pharmacol. 2004 Jul;48(3):286-92.
31) Ingestion of egg raises plasma low density lipoproteins in free-living subjects. Lancet. 1984 Mar 24;1(8378):647-9.
32) High intake of cholesterol results in less atherogenic low-density lipoprotein particles in men and women independent of response classification. http://dx.doi.org/10.1016/j.metabol.2003.12.030.
33) Hypo and hyperresponse to egg cholesterol predicts plasma lutein and beta-carotene concentrations in men and women. J Nutr. 2006 Mar;136(3):601-7.
34) Short-term effect of eggs on satiety in overweight and obese subjects. J Am Coll Nutr. 2005 Dec;24(6):510-5.
35) Consuming eggs for breakfast influences plasma glucose and ghrelin, while reducing energy intake during the next 24 hours in adult men. Nutr Res. 2010 Feb;30(2):96-103.
36) Variation in the effects of three different breakfast meals on subjective satiety and subsequent intake of energy at lunch and evening meal. Eur J Nutr. 2013 Jun;52(4):1353-9.
37) Diet-induced thermogenesis and substrate oxidation are not different between lean and obese women after two different isocaloric meals, one rich in protein and one rich in fat. Metabolism. 2008 Mar;57(3):313-20.
38) The influence of higher protein intake and greater eating frequency on appetite control in overweight and obese men. Obesity (Silver Spring). 2010 Sep;18(9):1725-32.
39) The effects of high protein diets on thermogenesis, satiety and weight loss: a critical review. J Am Coll Nutr. 2004 Oct;23(5):373-85.
40) Concentrations of choline-containing compounds and betaine in common foods. J Nutr. 2003 May;133(5):1302-7.
41) Choline: an essential nutrient for public health. Nutr Rev. 2009 Nov;67(11):615-23.
42) Dietary sources of lutein and zeaxanthin carotenoids and their role in eye health. Nutrients. 2013 Apr 9;5(4):1169-85.
43) Plasma lutein and zeaxanthin and other carotenoids as modifiable risk factors for age-related maculopathy and cataract: the POLA Study. Invest Ophthalmol Vis Sci. 2006 Jun;47(6):2329-35.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Holocausto Médico: Drogas Psicóticas Mataram mais de 5 Milhões de Pessoas ao longo dos últimos 10 anos.
Holocausto Médico: Drogas Psicóticas Mataram mais de 5 Milhões de Pessoas ao longo dos últimos 10 anos.
Artigo Editado por Ethan A. Huff.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Atualmente, se cada pessoa a tomar medicamentos psicotrópicos ou antidepressivos fossem incentivadas a não mais usar essas drogas mortais, oferecendo outras opções (5-HTP ou Triptofano) muito mais seguros, a sociedade seria muito melhor. Este é a maior inferência de uma nova revisão publicada no BMJ (British Medical Journal), que constatou que mais de meio milhão de pessoas no Ocidente morrem anualmente com remédios antidepressivos, que os autores relataram ter benefícios mínimos, e uma infinidade de efeitos secundários nocivos.
Pesquisadores do Nordic Cochrane Centre, um grupo de análise de segurança de medicamentos independente situado fora da Dinamarca, analisou os dados sobre medicamentos antidepressivos e demência e constataram que, de maneira geral e na maioria dos casos, eles poderiam deixar de ser administrado sem infligir qualquer dano aos pacientes. Os benefícios demonstrados destas drogas amplamente administradas são escassos, dizem os investigadores, e muitos pacientes estão tomando desnecessariamente.
O documento, intitulado "O uso prolongado de medicamentos psiquiátricos causam mais mal do que bem?" Observando uma série de ensaios clínicos randomizados em medicamentos antidepressivos e demência, descobriram que, ao contrário da crença popular, praticamente nenhum desses estudos teve um olhar honesto para os efeitos colaterais das drogas. Da mesma forma, os pacientes que tomaram pílulas de placebo durante os ensaios clínicos se saíram praticamente iguais aos que tomaram as drogas reais, o que sugere que remédios antidepressivos nem sequer trabalham em primeiro lugar.
Usando uma meta-análise de estudos controlados com placebo em doentes com demência, os pesquisadores descobriram que mais pacientes morrem de tomar antidepressivos aprovados pela FDA do que os pacientes que não tomam drogas, ou que usam outros métodos de tratamento não convencionais. Da mesma forma, a taxa de mortalidade por todas as causas foi encontrada por ser 3,6% maior entre os pacientes que tomam antidepressivos recém-aprovados em comparação com os pacientes que não tomam antidepressivos.
“Seus benefícios precisariam ser colossais para justificar o uso, mas eles são mínimos ", escreveu Peter C. Gotzche, professor da Nordic Cochrane Centre, sobre a inutilidade absoluta de medicamentos antidepressivos.”
A Pesquisa da indústria de Antidepressivos é fortemente Manipulada, esses Medicamentos Matam, e as Pessoas ficariam Melhor sem Eles:
A maioria dos estudos financiados pela indústria favorecem os antidepressivos e tendem a distorcer os grupos de amostras e dados de ensaios, tanto que os resultados acabam se tornando sem sentido. A subnotificação de mortes, de acordo com a Nordic, é outro grande problema no processo de ensaio clínico. O grupo estima que a taxa de suicídio entre usuários de antidepressivos é 15 vezes maior do que a Food and Drug Administration (FDA) informa ao público.
Enquanto isso, os médicos continuam a prescrever esse tipo de droga para pacientes que realmente não precisam delas, contribuindo para a cerca de 5 milhões de mortes que agora têm ocorrido a partir dessas drogas no Ocidente apenas na última década. O lobby farmacêutico da indústria incentiva os médicos a prescrever em troca de subornos em dinheiro, férias, refeições extravagantes e outros benefícios generosos estes medicamentos letais para os pacientes.
Tudo isso, combinado com o fato de que os pacientes muitas vezes são manipulados através de investigação financiada pela indústria a tomar drogas nocivas, fica bem claro na indústria corrupta dos antidepressivos. Temos provas de que os antidepressivos destroem o cérebro, e seu benefício é visto de forma temporária, mas o alívio nunca é duradouro.
"Dada a sua falta de benefício, eu estimo que poderíamos parar com quase todas as drogas psicotrópicas sem causar danos, retirando todos os antidepressivos , drogas para ADHD (attention deficit hyperactivity disorder) e as drogas para demência, usando apenas uma fração dos antipsicóticos e benzodiazepínicos que usamos atualmente ", acrescentou Gotzche. "Isso deixaria a populações mais saudável e com maior expectativa de vida."
Você pode ler um pouco mais sobre o lobby da indústria farmacêutica no Brasil neste link: http://reporterbrasil.org.br/2015/12/lobby-da-industria-farmaceutica-poe-direito-a-saude-na-uti/.
Os Antidepressivos não funcionam, e eles muitas vezes fazem coisas muito piores aos Pacientes:
Claramente controverso, o estudo de Gotzche é oportuno e relevante, como antidepressivos continuar a fazer manchetes por seu envolvimento em tiroteios em escolas, acidentes de avião e outros eventos infelizes, muitas vezes atribuídos a terroristas ou as próprias armas. Isso já é um forte argumento para pôr fim ao surto de antidepressivos e ajudar as pessoas a parar de ser enganadas pela indústria das drogas.
Quando tudo estiver dito e feito, a indústria farmacêutica fabrica essencialmente estudos falsos que, pelo projeto, destinados a pôr qualquer droga que está sendo testada na categoria positiva em termos de segurança e eficácia. Após nova análise, no entanto, torna-se claro que as drogas simplesmente não funcionam como alegado, e muitas vezes costumam ferir muitos pacientes ao longo do caminho.
Esse parágrafo é muito importante:
"Porque as drogas psicotrópicas são imensamente prejudiciais quando utilizadas em longo prazo, elas devem quase exclusivamente ser utilizadas em situações agudas e sempre com um plano firme para redução gradual, que pode ser difícil para muitos pacientes ", finalizaram os autores.
"Precisamos de novas diretrizes para refletir isso. Precisamos também de clínicas de desabituação das drogas, porque muitos pacientes tornaram-se dependentes de drogas psiquiátricas, incluindo antidepressivos, e precisam de ajuda para que eles possam parar de tomá-los devagar e com segurança".
O estudo completo está disponível para visualização gratuita: BMJ.com.
(http://www.bmj.com/content/350/bmj.h2435)
Certifique-se de verificar o livro de Gotzche Medicamentos mortais e crime organizado: Como a Big Pharma tem corrompido os cuidados a saúde. (Deadly Medicines and Organised Crime: How Big Pharma Has Corrupted Healthcare)
Disponível no: Amazon.com.
Um capítulo livre desse livro também pode ser acessado aqui: RadcliffeHealth.com.
Nota do Nutricionista:
Para uma outra opção bem mais saudável, leia neste mesmo blog o artigo:
Melhore sua Química Cerebral com Triptofano.
Somente lembrando que o Triptofano e o 5-HTP aumentam o nível de Serotonina cerebral naturalmente, ajudando muito na depressão e no reequilíbrio da saúde mental.
Fontes para este artigo:
http://www.bmj.com
http://rt.com
http://www.independent.co.uk
http://www.theguardian.com
http://www.arafmi.org[PDF]
http://www.amazon.com
http://www.radcliffehealth.com[PDF]
Artigo Editado por Ethan A. Huff.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Atualmente, se cada pessoa a tomar medicamentos psicotrópicos ou antidepressivos fossem incentivadas a não mais usar essas drogas mortais, oferecendo outras opções (5-HTP ou Triptofano) muito mais seguros, a sociedade seria muito melhor. Este é a maior inferência de uma nova revisão publicada no BMJ (British Medical Journal), que constatou que mais de meio milhão de pessoas no Ocidente morrem anualmente com remédios antidepressivos, que os autores relataram ter benefícios mínimos, e uma infinidade de efeitos secundários nocivos.
Pesquisadores do Nordic Cochrane Centre, um grupo de análise de segurança de medicamentos independente situado fora da Dinamarca, analisou os dados sobre medicamentos antidepressivos e demência e constataram que, de maneira geral e na maioria dos casos, eles poderiam deixar de ser administrado sem infligir qualquer dano aos pacientes. Os benefícios demonstrados destas drogas amplamente administradas são escassos, dizem os investigadores, e muitos pacientes estão tomando desnecessariamente.
O documento, intitulado "O uso prolongado de medicamentos psiquiátricos causam mais mal do que bem?" Observando uma série de ensaios clínicos randomizados em medicamentos antidepressivos e demência, descobriram que, ao contrário da crença popular, praticamente nenhum desses estudos teve um olhar honesto para os efeitos colaterais das drogas. Da mesma forma, os pacientes que tomaram pílulas de placebo durante os ensaios clínicos se saíram praticamente iguais aos que tomaram as drogas reais, o que sugere que remédios antidepressivos nem sequer trabalham em primeiro lugar.
Usando uma meta-análise de estudos controlados com placebo em doentes com demência, os pesquisadores descobriram que mais pacientes morrem de tomar antidepressivos aprovados pela FDA do que os pacientes que não tomam drogas, ou que usam outros métodos de tratamento não convencionais. Da mesma forma, a taxa de mortalidade por todas as causas foi encontrada por ser 3,6% maior entre os pacientes que tomam antidepressivos recém-aprovados em comparação com os pacientes que não tomam antidepressivos.
“Seus benefícios precisariam ser colossais para justificar o uso, mas eles são mínimos ", escreveu Peter C. Gotzche, professor da Nordic Cochrane Centre, sobre a inutilidade absoluta de medicamentos antidepressivos.”
A Pesquisa da indústria de Antidepressivos é fortemente Manipulada, esses Medicamentos Matam, e as Pessoas ficariam Melhor sem Eles:
A maioria dos estudos financiados pela indústria favorecem os antidepressivos e tendem a distorcer os grupos de amostras e dados de ensaios, tanto que os resultados acabam se tornando sem sentido. A subnotificação de mortes, de acordo com a Nordic, é outro grande problema no processo de ensaio clínico. O grupo estima que a taxa de suicídio entre usuários de antidepressivos é 15 vezes maior do que a Food and Drug Administration (FDA) informa ao público.
Enquanto isso, os médicos continuam a prescrever esse tipo de droga para pacientes que realmente não precisam delas, contribuindo para a cerca de 5 milhões de mortes que agora têm ocorrido a partir dessas drogas no Ocidente apenas na última década. O lobby farmacêutico da indústria incentiva os médicos a prescrever em troca de subornos em dinheiro, férias, refeições extravagantes e outros benefícios generosos estes medicamentos letais para os pacientes.
Tudo isso, combinado com o fato de que os pacientes muitas vezes são manipulados através de investigação financiada pela indústria a tomar drogas nocivas, fica bem claro na indústria corrupta dos antidepressivos. Temos provas de que os antidepressivos destroem o cérebro, e seu benefício é visto de forma temporária, mas o alívio nunca é duradouro.
"Dada a sua falta de benefício, eu estimo que poderíamos parar com quase todas as drogas psicotrópicas sem causar danos, retirando todos os antidepressivos , drogas para ADHD (attention deficit hyperactivity disorder) e as drogas para demência, usando apenas uma fração dos antipsicóticos e benzodiazepínicos que usamos atualmente ", acrescentou Gotzche. "Isso deixaria a populações mais saudável e com maior expectativa de vida."
Você pode ler um pouco mais sobre o lobby da indústria farmacêutica no Brasil neste link: http://reporterbrasil.org.br/2015/12/lobby-da-industria-farmaceutica-poe-direito-a-saude-na-uti/.
Os Antidepressivos não funcionam, e eles muitas vezes fazem coisas muito piores aos Pacientes:
Claramente controverso, o estudo de Gotzche é oportuno e relevante, como antidepressivos continuar a fazer manchetes por seu envolvimento em tiroteios em escolas, acidentes de avião e outros eventos infelizes, muitas vezes atribuídos a terroristas ou as próprias armas. Isso já é um forte argumento para pôr fim ao surto de antidepressivos e ajudar as pessoas a parar de ser enganadas pela indústria das drogas.
Quando tudo estiver dito e feito, a indústria farmacêutica fabrica essencialmente estudos falsos que, pelo projeto, destinados a pôr qualquer droga que está sendo testada na categoria positiva em termos de segurança e eficácia. Após nova análise, no entanto, torna-se claro que as drogas simplesmente não funcionam como alegado, e muitas vezes costumam ferir muitos pacientes ao longo do caminho.
Esse parágrafo é muito importante:
"Porque as drogas psicotrópicas são imensamente prejudiciais quando utilizadas em longo prazo, elas devem quase exclusivamente ser utilizadas em situações agudas e sempre com um plano firme para redução gradual, que pode ser difícil para muitos pacientes ", finalizaram os autores.
"Precisamos de novas diretrizes para refletir isso. Precisamos também de clínicas de desabituação das drogas, porque muitos pacientes tornaram-se dependentes de drogas psiquiátricas, incluindo antidepressivos, e precisam de ajuda para que eles possam parar de tomá-los devagar e com segurança".
O estudo completo está disponível para visualização gratuita: BMJ.com.
(http://www.bmj.com/content/350/bmj.h2435)
Certifique-se de verificar o livro de Gotzche Medicamentos mortais e crime organizado: Como a Big Pharma tem corrompido os cuidados a saúde. (Deadly Medicines and Organised Crime: How Big Pharma Has Corrupted Healthcare)
Disponível no: Amazon.com.
Um capítulo livre desse livro também pode ser acessado aqui: RadcliffeHealth.com.
Nota do Nutricionista:
Para uma outra opção bem mais saudável, leia neste mesmo blog o artigo:
Melhore sua Química Cerebral com Triptofano.
Somente lembrando que o Triptofano e o 5-HTP aumentam o nível de Serotonina cerebral naturalmente, ajudando muito na depressão e no reequilíbrio da saúde mental.
Fontes para este artigo:
http://www.bmj.com
http://rt.com
http://www.independent.co.uk
http://www.theguardian.com
http://www.arafmi.org[PDF]
http://www.amazon.com
http://www.radcliffehealth.com[PDF]
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