quarta-feira, 29 de junho de 2016
Ciclagem de Calorias - Guia Prático.
Ciclagem de Calorias – Guia Prático.
By Rudy Mawer, MSc, CISSN.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
A ciclagem de calorias é um padrão alimentar que pode ajudá-lo a manter a sua dieta e perder peso.
Invés de consumir uma quantidade de calorias diárias iguais, sua ingestão é feita de forma cíclica.
Este artigo explica tudo o que você precisa saber sobre a ciclagem de calorias.
O que é a Ciclagem de Calorias?
A ciclagem de calorias, também chamada caloria inconstante, é um estilo de dieta que lhe permite alternar uma dieta de baixa caloria e períodos com altas calorias.
Não há restrições alimentares ou orientações rigorosas, apenas o número de calorias que você pode comer em alguns dias ou semanas.
Por esta razão, não é uma "dieta" no sentido convencional, mas sim uma maneira de estruturar a sua ingestão semanal ou mensal de alimentos.
A pesquisa sugere os benefícios da ciclagem de calorias incluem uma maior perda de peso, melhoria da capacidade de manter uma dieta, menos fome e menor redução no balanço hormonal negativo e adaptações metabólicas de uma dieta normal para a perda de peso (1, 2, 3).
Além do mais, a ciclagem de calorias pode ser feita com excelentes resultados.
Uma dos melhores estudos até à data utilizou um ciclo de 14 dias. Os participantes fizeram 11 dias em uma dieta de baixa caloria, seguido de 3 dias ingerindo uma dieta com mais calorias (chamado de "realimentação"). Outros estudos analisaram períodos mais longos com 3 a 4 semanas de dietas, seguidos por 1 semana de realimentação (1, 2, 3).
Embora isto seja uma abordagem relativamente nova, na época pré histórica provavelmente ocorreu uma semelhança forte com esse padrão alimentar. Isto é porque os alimentos não foram sempre disponíveis nas mesmas quantidades todos os dias (4).
Houve períodos em que a comida era escassa, mas também outros momentos em que era abundante, dependendo da época do ano e o sucesso na caça (4).
Mensagem Importante: a ciclagem de calorias é um padrão alimentar no qual você cicla sua ingestão de calorias no dia a dia ou semana a semana.
A Maioria das Dietas Convencionais Falham:
A fim de entender por que a ciclagem de calorias é tão benéfica, você precisa entender por que as "dietas" convencionais falham na maioria das vezes.
O fato é que a taxa de sucesso para a perda de peso a longo prazo é extremamente baixa.
Uma revisão de estudos de perda de peso mostrou que a maioria das pessoas recuperou cerca de 60% do peso que tinham perdido dentro de 12 meses (5).
Após 5 anos, a maioria das pessoas provavelmente irão recuperar todo o peso que perderam, enquanto cerca de 30% vai pesar mais do que seu peso inicial (5).
Outro estudo descobriu que cerca de um terço dos participantes tinha recuperado todo o seu peso perdido um ano após a dieta, com apenas 28 dos 76 participantes mantendo seu novo peso (6).
Porque perder peso e mantê-lo é tão difícil, estudiosos e pesquisadores da obesidade têm tentado mudar o foco para a prevenção (7, 8, 9).
Muitos estudos destacam as adaptações metabólicas e fatores psicológicos que causam a falha das dietas a longo prazo (10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17).
Mensagem Importante: Estudos mostram que a maioria das pessoas em dietas, recuperam a maior parte do peso que inicialmente perdem e muitas vezes acabam pesando ainda mais do que antes.
Adaptações Metabólicas em Dietas Normais:
As adaptações causadas pela dieta sugerem que seu corpo perceba isso como um estado potencialmente perigoso.
Séculos atrás, um período de baixa caloria poderia equivaler a fome ou doença.
Para sobreviver, o cérebro enviaria vários sinais ao corpo para preservar energia.
Ele faz isso através de inúmeras mudanças biológicas, que são conhecidas coletivamente como adaptações metabólicas. Estas adaptações negativas incluem:
Diminuição da testosterona: A testosterona é um hormônio fundamental para ambos os sexos, mas especialmente importante nos homens. Ele pode chegar a níveis muito baixos quando o indivíduo está em dieta (18, 19).
Diminuição do gasto energético de repouso: Este mede o metabolismo ou o número de calorias que você queima em repouso. Esta queda no metabolismo é também conhecida como termogênese adaptativa ou "modo de jejum" (1, 2, 3, 16, 17, 20).
Diminuição do hormônio da tireóide: Este hormônio desempenha um papel fundamental no metabolismo. Seus níveis declinam com frequência quando em dieta (21, 22, 23).
Diminuição da atividade física: a atividade física, tende a diminuir quando em dieta e pode ser um fator chave na obesidade e recuperação do peso (24, 25, 26).
Aumento de cortisol: Este hormônio do estresse pode causar muitos problemas de saúde e desempenhar um papel no ganho de gordura quando os níveis estão constantemente elevados (27, 28, 29).
Diminuição da leptina: Um hormônio importante no controle do apetite, ele diz a seu cérebro que você está satisfeito e pare de comer (30, 31).
Aumento da grelina: Muitas vezes visto como o oposto da leptina, grelina é produzida no trato digestivo e sinaliza seu cérebro que você está com fome (19, 32, 33).
Estas adaptações são exatamente o oposto do que você precisa para perda de peso bem sucedida, em longo prazo.
Embora estas alterações possam ocorrer em algum grau com a ciclagem de calorias; os estudos sugerem que o efeito é muito menor.
Mensagem Importante: A típica dieta de baixa caloria irá afetar negativamente a fome, hormônios e metabolismo. Estas mudanças tornam muito difícil de manter com sucesso a perda de peso em longo prazo.
Seus Hormônios Trabalhando Contra a Dieta:
Seu corpo faz tudo em seu poder para retardar a perda de peso, economizar energia e até mesmo recuperar o peso após a dieta.
Alterações a hormonas que regulam o peso desempenham um papel fundamental neste esquema (34, 35, 36, 37, 38).
Como uma gangorra, a leptina diminui a fome, enquanto que a grelina aumenta(31, 35, 39).
Em um estudo de perda de peso de 6 meses, os níveis de grelina aumentaram em 24%. Outro estudo monitorando um fisiculturista durante a diminuição de gordura, encontrou um aumento de 40% nos níveis de grelina ao longo de 6 meses (19, 32, 33).
Num estudo, quando os participantes perderam 21% do seu peso corporal, o nível de leptina diminuiu em mais de 70%. Outro estudo descobriu que 3 dias comendo mais calorias aumentou os níveis de leptina em 28% e o gasto energético em 7% (31, 40).
Este é um benefício potencial da ciclagem de calorias, sendo que os períodos com mais calorias reduzem a grelina e aumentam a leptina.
Por exemplo, um estudo de 2 semanas consumindo de 29 a 45% mais calorias diminuiu os níveis de grelina em 18% (41).
Outro estudo comparou 3 meses em uma dieta de alto teor calórico para 3 meses em uma dieta de baixa caloria. Como esperado, houve um aumento de 20% na grelina para o grupo de dieta em comparação com uma redução de 17% para o grupo de alto teor calórico (42).
Mensagem Importante: As Dietas provocam um aumento na grelina o hormônio da fome, e uma diminuição do hormônio leptina que induz a saciedade. A ciclagem de calorias pode ajudar a reduzir essas adaptações hormonais negativas.
As Pesquisas Apoiam a Ciclagem de Calorias:
Quando você corta calorias, vários estudos descobriram declínios acentuados no número de calorias que você queima por dia.
Conforme mostrado no gráfico abaixo, este estudo de 8 semanas encontrou uma redução de quase 250 calorias nas calorias queimadas em repouso (20).
Outro estudo encontrou que em 3 semanas com dieta de baixa caloria, a diminuição do metabolismo foi de mais de 100 calorias. No entanto, os participantes que fizeram uma dieta de alto teor calórico na 4a semana, obtiveram seu metabolismo aumentado para acima dos níveis de iniciais (2).
Outros estudos descobriram reduções drásticas de até 500 calorias por dia quando em dieta. Isto é importante para a manutenção do peso, como você teria que reduzir a ingestão de alimentos em 20-25% por dia apenas para manter seu novo peso (43, 44).
Em relação à testosterona, um estudo de 8 semanas combinando dieta e exercício teve um efeito extremamente negativo, reduzindo os níveis em cerca de 60% (3).
Seguindo a dieta de 8 semanas, os participantes foram colocados em uma dieta de alto teor calórico de uma semana, o que levantou com sucesso os níveis de testosterona de volta ao normal (3).
Finalmente, o estudo mais relevante usou uma dieta de 11 dias seguido por um refeed (realimentação) de alto teor calórico de 3 dias e comparou-o a uma dieta normal com restrição calórica contínua (1).
Apesar de ser permitido comer tudo o que quiserem durante 3 dias em cada período de quase 2 semanas, os participantes perderam mais peso e tiveram uma redução menor da taxa metabólica (1).
Mensagem Importante: A pesquisa mostra que intervalos periódicos de alto teor calórico pode aumentar seu metabolismo e níveis hormonais e ajudá-lo a perder peso com mais sucesso do que uma dieta típica.
Como Implementar a Ciclagem de Calorias:
Não há regras definitivas para a implementação da ciclagem de calorias.
Ficar com uma abordagem dietética que funcione e que você goste, em seguida, fazer os períodos de alto teor calórico de forma intermitente.
Você pode querer começar um período de maior ingestão de calorias após 1 a 4 semanas, quando você notar mudanças no seu corpo.
Estes podem incluir a diminuição da energia, desempenho nos treinos, sono, apetite sexual ou de um patamar de perda de gordura.
Dietas tendem a ir bem na primeira semana ou segunda, mas depois você experimenta uma queda de energia, desempenho e qualidade de vida.
Isto é quando você deve adicionar um período de maior teor calórico. É melhor ouvir o seu corpo e dar-lhe alguns dias para recuperar e reabastecer antes do próximo bloco de dieta hipocalórica.
Algumas pessoas gostam de ter esses dias com muitas calorias a cada semana. Por exemplo, 5 dias de baixa caloria e 2 dias de alto teor calórico.
Outros gostam de entrar em uma rotina definida e fazer dieta por rigorosas 2 ou 4 semanas antes de adicionar os períodos de alto teor calórico ligeiramente mais longos, entre 5 e 7 dias.
Mensagem Importante: Siga ou escolha uma dieta que seja efetiva e você possa manter, em seguida, basta adicionar períodos com alto teor calórico (reposição) a cada 1 ou 4 semanas, com base no feedback e nos resultados do seu próprio corpo.
Exemplos de Protocolos de Ciclagem de Calorias:
Não há uma única maneira de realizar a ciclagem de calorias.
Como você pode ver a partir dos estudos, algumas pessoas fazem dieta por 3 semanas e depois seguem um período de alto teor calórico de 1 semana. Outros usam miniciclos, tais como 11 dias em dieta e 3 dias consumindo altas calorias.
Além disso, algumas pessoas implementam a realimentação conforme necessário, enquanto outras mantêm uma programação ou um ciclo.
Aqui estão alguns protocolos de ciclagem de calorias que devemos considerar:
Ciclos de fim de semana: 5 dias em uma dieta de baixa caloria, em seguida, 2 dias com alto teor calórico.
Miniciclo: 11 dias numa dieta de baixo teor calórico, seguido por uma realimentação de alto teor calórico de 3 dias.
3 on, 1 off: 3 semanas com dieta de baixa caloria, seguido por uma realimentação de alto teor calórico por 1 semana ou 5 a 7 dias.
Ciclo mensal: 4 a 5 semanas em uma dieta de baixa caloria, seguido por um período de 10 a 14 dias com alto teor calórico.
Em dias de baixa caloria, diminuir a ingestão de calorias entre 500 e 1000 Kcal. Para os dias com mais calorias, coma cerca de 1.000 calorias a mais do que o seu nível calculado de manutenção.
Testar cada método e ver qual o melhor para você. Se você não contar calorias, basta aumentar o tamanho da porção ou os carboidratos em cerca de um terço para os dias de realimentação.
Mensagem Importante: Você pode tentar várias abordagens, incluindo dietas curtas de 5 dias com realimentação de 2 dias ou mais 3 a 5 semanas de dieta com 1 a 2 semanas de realimentação.
Combine a Ciclagem de Calorias com Exercícios:
Desde que o exercício desempenha um papel importante na saúde e perda de peso, faz sentido adequar suas calorias com o seu nível de atividade (45, 46).
As várias demandas do exercício podem mudar drasticamente suas necessidades energéticas para esse dia.
Portanto, faz sentido a combinação das suas sessões mais longas e mais intensas de exercícios com os dias de alto teor calórico. Por outro lado, reservar as sessões de exercícios leves ou dias de descanso para os seus dias de baixa caloria.
Com o tempo, isso pode permitir que você perca gordura, mas ainda maximizar o desempenho quando é mais importante.
No entanto, não faça de sua rotina algo muito complexo. Se você faz exercícios para a saúde e perda de peso, você pode manter um esquema simples e seguir os exemplos de protocolos listados acima.
Mensagem Importante: Mantenha seus dias de alto teor calórico e realimentação em torno de sessões de treinamento intenso, mas adeque seus períodos de baixa caloria em torno de treinos menos intensos ou de menor prioridade.
Conselho Final:
A ciclagem de calorias ou as calorias inconstantes é uma nova técnica que pode melhorar o sucesso da dieta.
Ela parece desempenhar um papel importante na proteção do seu metabolismo e hormônios, o que muitas vezes pode despencar durante dietas típicas de baixa caloria.
No entanto, apesar dos seus benefícios, não é uma forma mágica para perder peso.
Você ainda precisa se concentrar no básico, como a realização de um deficit calórico de longo prazo, uma alimentação saudável, exercício e uma boa ingestão de proteínas.
Respeitando essas condições, a ciclagem de calorias pode certamente ajudar a melhorar o sucesso da dieta em longo prazo.
Nota do Nutricionista:
A manutenção de uma dieta hipocalórica por longo prazo ocasiona a queda do metabolismo basal e dos hormônios, fazendo a perda de gordura se tornar mais difícil a cada dia.
O reequilíbrio metabólico e hormonal causado pela ciclagem de calorias proporciona um excelente resultado e a manutenção da perda de gordura por longos períodos.
As vantagens são muito claras e importantes, vale muito experimentar!
Referências:
1) Calorie shifting diet versus calorie restriction diet: a comparative clinical trial study. Int J Prev Med. 2014 Apr;5(4):447-56.
2) Metabolic adaptation to caloric restriction and subsequent refeeding: the Minnesota Starvation Experiment revisited. Am J Clin Nutr. 2015 Oct;102(4):807-19. doi: 10.3945/ajcn.115.
3) Endocrine markers of semistarvation in healthy lean men in a multistressor environment. J Appl Physiol (1985). 2000 May;88(5):1820-30.
4) Energy source, protein metabolism, and hunter-gatherer subsistence strategies. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0278416583900065.
5) Pathways from dieting to weight regain, to obesity and to the metabolic syndrome: an overview. Obes Rev. 2015 Feb;16 Suppl 1:1-6. doi: 10.1111/obr.12250.
6) Weight maintenance and relapse in obesity: a qualitative study.
Int J Obes Relat Metab Disord. 2003 Aug;27(8):955-62.
7) Obesity: a disease or a biological adaptation? An update. Obes Rev. 2012 Aug;13(8):681-91. doi: 10.1111/j.
8) Weight regain in U.S. adults who experienced substantial weight loss, 1999-2002. Am J Prev Med. 2007 Jul;33(1):34-40.
9) The challenge of obesity treatment: avoiding weight regain. CMAJ. 2009 May 12; 180(10): 997. doi: 10.1503/cmaj.090427
10) Persistent metabolic adaptation 6 years after "The Biggest Loser" competition. Obesity (Silver Spring). 2016 May 2. doi: 10.1002/oby.21538.
11) Is your brain to blame for weight regain? Physiol Behav. 2011 Sep 26;104(4):608-12. doi: 10.1016.
12) Predictors of weight maintenance. Obes Res. 1999 Jan;7(1):43-50.
13) Peripheral metabolic responses to prolonged weight reduction that promote rapid, efficient regain in obesity-prone rats. Am J Physiol Regul Integr Comp Physiol. 2006 Jun;290(6):R1577-88.
14) The role for adipose tissue in weight regain after weight loss. Obes Rev. 2015 Feb;16 Suppl 1:45-54. doi: 10.1111/obr.
15) [Why is weight loss so often followed by weight regain? Basal biological response as a possible explanation]. Ugeskr Laeger. 2006 Jan 9;168(2):159-63.
16) Adaptive reduction in thermogenesis and resistance to lose fat in obese men. Br J Nutr. 2009 Aug;102(4):488-92.
17) Influence of changes in body composition and adaptive thermogenesis on the difference between measured and predicted weight loss in obese women.
Obes Facts. 2009;2(2):105-9. doi: 10.1159/000210369.
18) Weight loss in amateur wrestlers and its effect on serum testosterone levels. JAMA. 1985 Dec 20;254(23):3337-8.
19) Natural bodybuilding competition preparation and recovery: a 12-month case study. Int J Sports Physiol Perform. 2013 Sep;8(5):582-92.
20) Evidence for the existence of adaptive thermogenesis during weight loss. Br J Nutr. 2001 Jun;85(6):715-23.
21) Thyroid hormones before and after weight loss in obesity. Arch Dis Child. 2002 Oct; 87(4): 320–323. doi: 10.1136/adc.87.4.320.
22) Leptin, thyrotropin, and thyroid hormones in obese/overweight women before and after two levels of energy deficit. Endocrine. 2004 Jul;24(2):147-53.
23) The effect of body weight and weight loss on thyroid volume and function in obese women. Clin Endocrinol (Oxf). 2003 Aug;59(2):258-62.
24) Effect of calorie restriction on resting metabolic rate and spontaneous physical activity. Obesity (Silver Spring). 2007 Dec;15(12):2964-73. doi: 10.1038/oby.2007.354.
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29) Obesity and cortisol. Nutrition. 2000 Oct;16(10):924-36.
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45) The role of exercise in the treatment of obesity. PM R. 2012 Nov;4(11):840-4; quiz 844. doi: 10.1016/j.pmrj.2012.09.576.
46) Exercise as the master polypill of the 21st century for the prevention of cardiovascular disease. Int J Cardiol. 2015 Feb 15;181:360-1. doi: 10.1016/j.ijcard.2014.12.048.
sexta-feira, 10 de junho de 2016
A Verdadeira Causa das Doenças Cardíacas não é a Gordura Saturada!
A Verdadeira Causa das Doenças Cardíacas não é a Gordura Saturada!
Artigo editado por Joseph Mercola, MD.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
A gordura saturada é realmente o perigo para a saúde que todos comentam? Dr. Aseem Malhotra é um consultor cardiologista intervencionista, em Londres, no Reino Unido, que ganhou publicidade após a publicação de seu editorial peer-reviewed no British Medical Journal (BMJ) em 2013.
Nela, ele desafia seriamente a visão convencional sobre gorduras saturadas e analisa como os recentes estudos falharam em encontrar qualquer associação significativa entre gordura saturada e risco cardiovascular.
Na verdade, Malhotra relata que dois terços das pessoas admitidas em hospitais com infarto agudo do miocárdio têm níveis completamente normais de colesterol. Malhotra, fundador da Ação sobre o açúcar, também trabalha como um conselheiro para o Fórum Nacional de Obesidade na U.K..
"Meu foco tem sido, o que podemos fazer, como indivíduos coletivamente (profissionais médicos); para ajudar a conter a demanda sobre o sistema de saúde?'", Diz ele. "Grande parte do problema é impulsionado por doenças relacionadas com a alimentação.
De acordo com o Lancet Global Burden of Disease Reports, dietas pobres agora contribuem para mais doenças e morte do que a falta de atividade física e o hábito do fumo e do álcool combinados!
Como um cardiologista intervencionista, podemos fazer os procedimentos para salvar vidas com as pessoas que têm ataques cardíacos através de cirurgia cardíaca. Mas para ser honesto, em vez de salvá-los do afogamento, eu prefiro focar muito mais na prevenção em primeiro lugar. Isto é realmente onde meu foco mudou.
Eu acho que para muitos de nós, como clínicos se movendo mais para a intervenção, acho que a percepção de que o que podemos fazer na medicina é realmente muito limitada quando concentrada no final do tratamento e, na verdade, "é melhor prevenir do que remediar"; esta frase é muito verdadeira.”
Os Hospitais e Equipes Médicas estão longe da Essência da Saúde:
A epifania de Malhotra que algo estava errado com o sistema veio um pouco cedo. Enquanto trabalhava como residente em cardiologia, ele executou um procedimento de implante de stent de emergência em um homem na casa dos 50 anos que tinha sofrido recentemente um ataque cardíaco.
Na manhã seguinte, Malhotra falou com o homem, dando-lhe o conselho habitual sobre parar de fumar e melhorar a sua dieta.
"Quando eu estava contando sobre dieta saudável, como isso era importante, foi incrivelmente servido hambúrguer e batatas fritas pelo hospital. Ele me disse: 'Doutor, como é que você espera que eu mude meu estilo de vida quando você está me servindo a mesma porcaria que me trouxe aqui neste hospital?"
Olhando em volta, percebi que um monte de profissionais de saúde estão com sobrepeso ou obesos, e os hospitais servem aos seus doentes um lixo de dieta. Ele acredita que uma das primeiras coisas que realmente precisa acontecer é dar um bom exemplo nos hospitais.
"O ambiente hospitalar deve ser aquele que promove a boa saúde, não agrava os problemas de saúde", diz ele. Sua jornada começou com um e-mail para o famoso chef Jamie Oliver, que fez um monte de atividades de campanha pela melhoria dos alimentos nas cantinas escolares. Malhotra perguntou a Oliver sobre ideias sobre como melhorar a comida do hospital.
"Vários anos mais tarde, eu acabei indo para a Conferência Anual da British Medical Association. Eu apoiei um movimento dizendo que deve haver uma política a partir da BMA para proibir a venda de junk food em hospitais. E isso obteve uma votação da esmagadora maioria. "
Dieta e mudanças no estilo de vida são particularmente importantes à luz do fato de que os erros médicos e medicamentos devidamente prescritos são a terceira causa mais comum de morte depois de doenças cardíacas e câncer. O excesso de medicação é um problema particularmente grave entre os idosos, que tendem a sofrer mais efeitos colaterais.
"Parte disso é porque existem poderosos interesses instalados, que empurram o uso de drogas", diz Malhotra. "Eles ainda convencem instituições acadêmicas e organismos de orientação. As pessoas não estão recebendo todas as informações para tomar decisões, se eles devem ou não tomar medicamentos.
Este é um grande problema, especialmente porque temos negligenciado ou prejudicado mudanças de estilo de vida, que vão ser muito mais impactantes sobre a sua saúde, sem efeitos colaterais.
Nos Últimos 60 anos as Gorduras Erradas foram Acusadas:
Durante os últimos 60 anos, a sabedoria convencional tem ditado que a gordura saturada é perigosa e deve ser evitada. Esta noção falha foi originalmente promovida pelo Dr. Ancel Keys, cujos estudos em sete países lançou as bases para o mito de que a gordura saturada é a causa das doenças cardíacas.
É verdade que as taxas de doença cardíaca começaram a subir no início do século 20, e durante 50 anos, a doença cardíaca tem vindo a aumentar progressivamente. Realmente não foi um problema anterior ao século 20. Mas foram as gorduras saturadas realmente as culpadas?
A minha convicção é que foi, de fato, devido às gorduras, mas ao contrário da crença popular, a gordura saturada não era o problema. Foram todas as outras gorduras nocivas que as pessoas começaram a comer.
No século 20, a pessoa média provavelmente tinha menos de 1 libra por ano de ômega-6, vindos de óleos vegetais processados e refinados. Na década de 1950, provavelmente cerca de 50 libras por ano, e no ano 2000, aumentou em cerca de 75 libras por ano. Parece a "gordura" em si não é o problema; e sim o tipo de gordura que é crucial.
Esta enorme quantidade de gordura poliinsaturada altamente refinada é muito superior ao que foi projetado para ser ingerido e manter uma ótima saúde. E eu suspeito que é o que resume o Dr. Ancel Keys para elaborar sua pesquisa para chegar a uma justificação para a sua recomendação para reduzir a ingestão de gordura.
"O que é interessante é que se você olhar nos Estados Unidos, entre 1961 e 2011, 90 por cento da ingestão de calorias vieram de hidratos de carbono e óleos vegetais refinados", diz Malhotra. "Eu acho que você está absolutamente correto.
A epidemia de doença cardíaca atingiu o pico entre 1960 e 1970. Ela começou a subir em 1920. Quando olhamos para os nossos dados, é bastante claro que as gorduras responsáveis por este problema são as gorduras trans e os óleos vegetais poliinsaturados, muito ricos em ácidos graxos ômega-6.
Sabemos agora que eles oxidam o colesterol LDL e são pró-inflamatórios. A outra questão foi o tabagismo. Fumar era muito comum. Quando a redução do tabagismo ocorreu por esforços de leis de regulação, as admissões de ataque cardíaco caiu muito rapidamente. Isso porque apenas 30 minutos após fumar, as plaquetas aumentam sua atividade.
Um exemplo rápido: Helena, Montana em 2002 trouxe uma proibição de fumar em público. Dentro de seis meses, houve uma redução de 40 por cento nas admissões hospitalares por ataque cardíaco. Quando a lei foi revogada, as internações voltaram aos níveis anteriores.
Quando você combinar todas esses detalhes, fica muito claro. Os fatores dietéticos, ácidos graxos trans, óleos vegetais polinsaturados refinados e o tabagismo, são provavelmente, os três fatores mais importantes ".
Quais são os Fatores de Risco Reais para a Doença Cardíaca?
Ao não diferenciar entre gorduras trans e gorduras saturadas, uma confusão enorme surgiu. Também há confusão sobre a relação entre gordura saturada e colesterol. Para aumentar a complexidade, há também diferentes tipos de gorduras saturadas, que podem ter diferentes efeitos biológicos.
Muitas gorduras saturadas irão aumentar o LDL, o chamado colesterol "ruim". Mas os LDLs vêm em vários tamanhos. Grandes partículas do tipo A são menos aterogênicas e são influenciadas pela gordura saturada. A gordura saturada também aumenta o HDL, o colesterol "bom".
"O que é interessante notar é que a gordura saturada, embora possa aumentar o LDL, o seu perfil lipídico pode realmente melhorar [quando você come mais gordura saturada], especialmente quando você cortar os carboidratos. Em cima disso, o LDL tem sido muito exagerado como um fator de risco para doença cardíaca, com exceção de pessoas que têm uma anomalia genética (hipercolesterolemia familiar) ", diz Malhotra.
"Certamente, quando você possui idade superior a 60 anos, a associação cardiovascular entre o colesterol LDL e a mortalidade cardiovascular diminui. Torna-se quase insignificante. Para mortalidade geral, existe uma associação inversa com LDL. Quanto maior o seu LDL, se você estiver com mais de 60 anos, menor será sua probabilidade de morte.
Então, qual é o grande problema quando você olha para doenças cardíacas e ataques cardíacos? A resistência à insulina... A razão pela qual ela está sendo negligenciado é, em parte, esta ciência falha sobre o colesterol. Mas também porque nunca houve quaisquer medicamentos eficazes que visam a resistência à insulina.
Portanto, porque não existe grande mercado em torno de algo para vender, não há muitas pessoas que sabem sobre ele. Como você e eu sabemos que, se você direcionar a resistência à insulina através do tipo certo de dieta e estilo de vida muda, redução do estresse, tipo certo de exercício; isso terá grandes impactos sobre sua saúde.”
Como Aferir seu Risco de Doença Cardíaca:
Os fatores que podem ajudar a avaliar o seu risco de doença cardíaca incluem:
Um nível de insulina em jejum superior a 3
Uma relação triglicerídeo/HDL superior a 2
Circunferência de cintura indicando sobrepeso ou obesidade
Pressão alta
Se você tem 3 das 5 indicações de síndrome metabólica: resistência à insulina, triglicerídeos elevados, HDL baixo, hipertensão e aumento da circunferência da cintura, então você está em alto risco de doença cardíaca. Outro importante fator de risco para doenças do coração que recebe praticamente nenhuma atenção são os níveis elevados de ferro.
Em mulheres menstruadas, este não é um problema uma vez que perdem sangue em uma base mensal. Esta é realmente parte da razão pela qual as mulheres na pré-menopausa têm um risco reduzido de doença cardíaca.
Nos homens, os níveis de ferro pode subir para níveis perigosamente elevados. Na minha experiência, a maioria dos homens adultos e mulheres pós-menopáusicas têm níveis elevados que colocam sua saúde em risco. Verificar seus níveis de ferro é fácil e pode ser feito com um simples exame de sangue chamado teste de ferritina sérica.
Eu acredito que este é um dos testes mais importantes que todo mundo deveria fazer em uma base regular, como parte de, um anteparo para sua saúde, sendo uma forma preventiva e proativa. Se os seus níveis são elevados, tudo que você tem a fazer é doar sangue algumas vezes por ano.
A Conexão entre Gorduras Saturadas e Diabetes:
Malhotra cita um estudo da Lancet de 2014 olhando para a associação entre gordura dietética saturada, gordura saturada no plasma e diabetes tipo 2. Curiosamente, enquanto as gorduras saturadas encontradas em produtos lácteos foram fortemente e inversamente associadas com o desenvolvimento da diabetes tipo 2 (o que significa que foi protetora), as gorduras saturadas sintetizadas endogenamente, estão fortemente associadas com um risco aumentado.
As gorduras saturadas sintetizadas endogenamente no plasma são ácidos graxos produzidos pelo fígado em resposta aos hidratos de carbono, açúcar e álcool. Estes achados sugerem comer laticínios cheios de gordura pode protegê-lo contra a diabetes tipo 2, enquanto consumindo muitos carboidratos líquidos (carboidratos totais menos fibras) vai aumentar o risco de diabetes tipo 2; em parte através do aumento dos níveis de gordura saturada em sua corrente sanguínea.
Dito isto, eu acredito que uma precaução se justifica. O leite possui realmente elevada quantidade de carboidratos líquidos, que seu corpo converte em glicose. Assim, como regra geral, eu recomendo evitar o leite. A manteiga é uma exceção, já que é gordura quase pura e praticamente não tem carboidratos líquidos.
Tipos de Gorduras Saudáveis:
Aqui estão algumas dicas para ajudar você a ingerir as gorduras certas para a sua saúde:
Use manteiga orgânica, feita a partir de leite de vaca que são alimentadas com capim e não com ração, em vez de usar margarinas e todo tipo de óleo vegetal.
Use óleo de coco para cozinhar. É principalmente uma gordura saturada e mais resistentes a danos causados pelo calor do que outros óleos de cozinha. Ele também melhora a sua capacidade de queimar gordura e serve como uma grande fonte de energia para ajudá-lo a fazer a transição para queimar gorduras como combustível.
Sardinhas e anchovas são uma excelente fonte de gorduras benéficas ômega-3 e também são muito pobres em toxinas que estão presentes na maioria dos outros peixes.
Para completar a sua ingestão de gordura saudável, não deixe de comer gorduras cruas, como as do abacate, produtos lácteos crus, e azeite, e também tomar uma fonte de origem animal de ômega-3 de alta qualidade em cápsulas, como o óleo de crustáceo (Krill Oil) ou o próprio óleo de peixe.
Porque as Estatinas são uma Má Ideia para a Maioria das Pessoas:
Além da recomendação de seguir uma dieta de baixa gordura, muitos médicos ainda são ávidos prescritores de estatinas, que ajudam a reduzir o colesterol. Na verdade, 1 em cada 4 americanos com idade acima de 40 estão usando essas drogas; e logo serão 1 em cada 3. Malhotra fica perturbado com esses tipos de estatísticas.
"Esta é uma droga que foi comercializada ao longo das últimas três décadas como sendo uma droga milagrosa. É impulsionada pela indústria multimilionária. Estamos percebendo só agora que os benefícios das estatinas têm sido grosseiramente exagerados e os efeitos colaterais subestimados. Uma das razões para isso é que a maioria, se não todos os estudos que levaram as diretrizes e as informações em torno de prescrição de estatina, foram os estudos patrocinados pela indústria.
Uma das coisas que temos negligenciado na medicina é esta questão em torno do risco absoluto e risco relativo. A realidade é que se você olhar para os dados publicados; se você tiver uma doença cardíaca e também um ataque cardíaco, em seguida, se tomar uma estatina todos os dias por cinco anos, há uma chance de 1 em 83, de que as estatinas irão salvar sua vida.
Isso significa que em 82 de 83 casos, não vai salvar sua vida. Essa informação não é dada aos pacientes, mas é realmente importante. Na verdade, essa é uma maneira muito mais informativa e transparente para entender o benefício que você vai conseguir.
No topo do que quando você olha para as pessoas com menor risco, ou as pessoas saudáveis, não há nenhum benefício para evitar a mortalidade. As pessoas devem saber que, se elas não tiveram um ataque cardíaco, de acordo com a literatura publicada, elas não são de alto risco e que elas não viverão mais tempo por tomar estatinas."
As Estatinas estão Associadas a Sérios Efeitos Colaterais:
E ainda, existe a questão dos efeitos colaterais. De acordo com Malhotra, entre 1 em 3 e 1 em cada 5 pacientes sofrem efeitos colaterais inaceitáveis (que ele qualifica como efeitos colaterais que interferem com ou diminuem a sua qualidade de vida). A dor muscular é o efeito colateral mais significativo relatado seguido por fadiga (principalmente em mulheres). Isto não é muito surpreendente, considerando o fato de que as estatinas são, essencialmente, um bloqueador metabólica e um veneno mitocondrial.
Eles inibem uma enzima chamada HMG-CoA redutase. Isto é como as estatinas reduzem o colesterol. Mas essa mesma enzima também é responsável por uma série de outras coisas, como fazer coenzima Q10, razão pela qual a dor muscular e fadiga são tão comuns. Esta é, na verdade um sinal de que sua CoQ10 está sendo esgotada, e você não tem energia celular suficiente.
As estatinas também bloqueiam a formação de cetonas, que são uma parte essencial da nutrição mitocondrial e saúde em geral. Se você não pode fazer cetonas, você prejudicar o metabolismo em seu corpo inteiro, incluindo o coração, aumentando assim o risco de problemas cardíacos e uma variedade de outras doenças. Também foi recentemente estabelecido que dentro de poucos anos usando estatinas, esta droga causa o diabetes tipo 2 em um de cada 100 pacientes.
Isso também pode ser uma desvantagem significativa que precisa ser levada em conta, como o diabetes é um fator de risco para doenças do coração e outras doenças crônicas. Dr. Michel de Lorgeril, um cardiologista francês muito respeitado na Universidade de Grenoble recentemente reabriu o debate sobre as estatinas depois de publicar um comentário no qual ele questiona se as estatinas realmente possuem qualquer benefício.
"Ele apontou várias discrepâncias nos ensaios originais, como manipulação de estatísticas e conflito de interesses." Malhotra diz: "Ele realmente sugeriu que talvez ninguém se beneficie com as estatinas; mesmo as pessoas que usam as estatinas para a prevenção.
Ele diz que a menos que tenha acesso aos dados brutos, análises independentes, as reivindicações reais sobre os benefícios das estatinas não são baseadas em evidências. Agora, eu não estou dizendo isso pessoalmente. Eu estou dizendo que isso é realmente intrigante e certamente levanta tantas perguntas. Isso é algo que as pessoas precisam realmente saber. Mesmo se usarmos a literatura publicada adequadamente, as pessoas seriam mais bem informadas. Esse é o caminho a seguir, na minha opinião."
Mais Infirmações:
Malhotra está atualmente finalizando um filme chamado "The Fix Big Fat", que apresentará um protocolo de dieta que incorpora muitos dos componentes do estilo de vida Mediterrâneo para ajudar a reduzir o risco de obesidade, reverter o diabetes tipo 2 e melhorar sua saúde cardiovascular.
Para mais informações, visite o site do Dr. Malhotra, DoctorAseem.com.
Nota do Nutricionista:
Mais uma mentira que precisamos trabalhar em nossa mente.
Realmente a gordura foi uma das culpadas, mas não a gordura saturada e sim a gordura trans e a gordura vegetal refinada, utilizada com fartura por toda a população, infelizmente.
Veja que o consumo de ômega-6 (óleos refinados); tem aumentado muito e chegou a incríveis 75 libras ou 34 quilos de consumo por ano no ano 2000.
Isso é um absurdo!
Referências:
- Saturated fat is not the major issue. BMJ 2013; 347 doi: http://dx.doi.org/10.1136/bmj.f6340.
terça-feira, 17 de maio de 2016
A Vacinação e a Evolução Destrutiva dos Vírus.
A Vacinação é a Força Motriz atrás da Evolução Destrutiva dos Vírus e os Laboratórios Farmacêuticos sabem disso.
Artigo editado por Dave Mihalovic, (Naturopathic Doctor).
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
O argumento mais comum usado por funcionários da saúde pública e da comunidade médica para justificar "sem exceções" sobre as leis de vacinação obrigatória é que as pessoas não vacinadas representam uma ameaça grave para a saúde a outras pessoas que "não podem ser vacinadas," como os imunocomprometidos. Para eles, as crianças não vacinadas representam um grande perigo e até ameaça a saúde das crianças completamente vacinadas. Estas declarações são mais opiniões do que qualquer outra coisa, uma vez que são completamente infundadas e sem base de uma perspectiva científica. Na realidade, a vacinação é a força motriz por trás da propagação da doença, da evolução e mutação dos vírus.
Pode uma Criança não Vacinada ou Imunologicamente Comprometida, ficar doente ao entrar em contato com uma pessoa recentemente vacinada?
Absolutamente, especialmente quando se trata de vacinas de vírus vivos atenuados. Ao contrário do que os médicos dizem de seus pacientes, durante uma infecção viral, o vírus vivo é espalhado nos fluidos do corpo daqueles que estão infectados por diferentes intervalos de tempo e pode ser transmitido para os outros. A cadeia de vírus vivos das vacinas também se espalha por quantidades variáveis de tempo nos fluidos corporais de pessoas vacinadas e pode ser transmitida para outras pessoas.
Embora as autoridades de saúde pública afirmem que as vacinas de vírus vivos atenuados raramente causam complicações na pessoa vacinada e que a propagação da cadeia viral da vacina raramente provoca doença em contatos próximos da pessoa recentemente vacinada, é importante estar ciente de que a infecção pela cadeia de vírus vivos da vacina, às vezes pode causar sérias complicações em pessoas vacinadas e a cadeia de vírus vivos da vacina pode ser espalhada e transmitida para outras pessoas com consequências graves ou até mesmo fatais.
As Vacinas causam Mutações Virais e Bacterianas:
As evidências continuam se acumulando na comunidade científica que agora admite que certas vacinas estão de fato causando mutações tanto virais quanto bacterianas. Ironicamente, os mesmos pesquisadores afirmam que "melhores" vacinas são necessárias para compensar o aumento das persistentes mutações.
Um virologista observou que replicar os vírus mutantes são a "principal fonte mundial de inovação genética:"
"A enorme população de vírus, combinada com suas rápidas taxas de replicação e mutação, torna-se a principal fonte mundial de inovação genética: eles constantemente" inventam "novos genes e genes únicos de origem viral podem viajar, encontrando seu caminho em outros organismos e contribuindo para as mudanças evolutivas."
Patógenos potencialmente fatais são capazes de evoluir rapidamente e desenvolver chamarizes genéticos que servem para disfarçá-los, mesmo das drogas mais potentes.
O pesquisador Rory Bowden da Universidade de Oxford relatou que os agentes patogênicos alternam material genético com outras bactérias, mas predominantemente a parte do genoma responsável por formar o revestimento das células, que é a área alvo das vacinas.
Discutindo a coevolução do vírus com os seres humanos e outros organismos vivos, outro virologista escreveu em 2012 que durante as epidemias os vírus evoluem. Cofatores genéticos e ambientais fazem alguns indivíduos com maior ou menor probabilidade de morrer de ou sobreviver à infecção, produzindo um aumento do número de indivíduos resistentes na população:
"O Vírus pode tornar-se particularmente perigoso quando eles evoluem para adquirir a possibilidade de infectar novas espécies de animais. Os sistemas de defesa do novo hospedeiro podem ser geralmente incapazes de atacar o novo agente patogênico e muitas pessoas irão morrer. Em qualquer epidemia, há também os indivíduos que mostram pouca sensibilidade ou resistência completa ao patógeno em particular. O aumento da sensibilidade e resistência à infecção são especificados pela composição genética do indivíduo e vários fatores ambientais. Assim, as epidemias de massa não só produzem novas variantes do vírus, mas também alteram a estrutura da população de acolhimento: indivíduos altamente sensíveis morrem, enquanto que a porção de indivíduos resistentes na população aumenta. Por conseguinte, a coevolução do vírus e do hospedeiro é um processo mutuamente dependente."
O ex-pesquisador e pós-doutorado do Center for Infectious Disease Dynamics, Grainne Long descobriu que a vacinação levou a um aumento de 40 vezes da colonização de B. parapertussis nos pulmões. Seus dados sugerem que a vacina pode estar contribuindo para o aumento observado na incidência de coqueluche na última década, promovendo a infecção por B. parapertussis (Bordetella parapertussis), responsável pela coqueluche.
Gripe Aviária – Um Excelente exemplo de Infecção Viral Assintomática:
A gripe aviária é alvoroço em todo o Meio-Oeste dos Estados Unidos. Até agora, 13 milhões de frangos e perus foram abatidos ou destinados à destruição para parar a propagação do H5N2, uma prole da gripe das aves H5N1 da Ásia.
Pesquisadores do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos estão começando testes, e o chefe do Departamento de Agricultura dos EUA, o veterinário John Clifford disse que os fabricantes de vacinas estão sendo contatados.
Mas as aves vacinadas espalham o vírus sem ficar doente, tornando a sua propagação invisível. A vacinação tem impulsionado, além disso, a evolução da H5N1 sabendo-se que estes vírus se adaptam às aves vacinadas.
No final de 2009, virologistas e autoridades da gripe foram se tornando cada vez mais preocupados que o vírus da gripe A-H1N1 poderia "recombinar" com a gripe aviária H5N1 altamente virulento que ainda é prevalente em partes do mundo como a China, e que uma mutação poderia ocorrer, resultando em uma nova estirpe, que tem a letalidade do H5N1 e a transmissibilidade humana da a-H1N1.
O vírus H5N1 nunca adquiriu a capacidade de ser transmitido entre seres humanos, razão pela qual não tivemos uma pandemia. A preocupação é que o vírus H1N1 possa se transformar em um vírus altamente patogênico como o H5N1,"diz Kawaoka, professor de ciências pato-biológica na UW-Madison Escola de Medicina Veterinária.
Dois vírus que infectam uma única célula hospedeira podem trocar o material genético, ou recombinar, criando estirpes híbridas com as características de cada um dos vírus.
Três vacinas usadas para prevenir a doença respiratória em galinhas têm trocado seus genes, produzindo duas novas cepas letais que mataram dezenas de milhares de aves em dois estados na Austrália.
A criação da nova variante mortal só foi possível porque as vacinas continha vírus vivos, apesar de serem formas enfraquecidas, disse Joanne Devlin, autora principal do artigo publicado na revista Science.
Coqueluche:
Uma vacina acelular contra a tosse convulsa (Coqueluche), realmente aumenta a colonização de Bordetella parapertussis em ratos; apontando para um aumento na incidência de B. parapertussis resultante da vacinação acelular, o que pode ter contribuído para o aumento observado na coqueluche durante a última década.
Apesar da vacinação generalizada, a incidência de tosse convulsa está aumentando em todo o mundo, tornando-se uma doença praticamente imune às vacinas.
Novas estirpes perigosas de bactérias da tosse convulsa estão agora escapando das vacinas usadas na Austrália contra a doença, e consolidando uma epidemia de quatro anos que poderia logo se espalhar para outros países, os cientistas de Sydney descobriram isso em pesquisa e levantam questões sobre o programa nacional de vacinas.
Microbiologistas da Universidade de NSW descobriram variantes da bactéria pertussis com uma assinatura genética particular, têm aumentado para 86 por cento de todas as amostras tiradas de pessoas infectadas, continuando após uma epidemia de doença que começou em 2008.
Embora as estirpes estivessem presentes na Austrália já em 2000, eles representavam apenas 31 por cento de todas as amostras coletadas entre 2000 e 2007, sugerindo que eles aumentaram juntamente com a vacina atual.
Uma vacina acelular, introduzida na Austrália, em 1997, depois de preocupações sobre efeitos colaterais em relação à versão anterior com células inteiras; parecia ter promovido a disseminação dessas variantes, o Dr. Lan disse, que as autoridades no exterior haviam ligado a "maior virulência com base em dados de hospitalização e mortalidade".
Ele alertou que outros países que utilizam vacinas semelhantes devem estar alerta para mudanças nas características genéticas detectadas no bug da coqueluche.
Em 2012, a tosse convulsa, ou pertussis, espalhados por todo os EUA a taxas de pelo menos duas vezes maiores que as registradas em 2011 e epidemiologistas e funcionários da saúde acabaram mesmo admitindo que a vacina poderia ser a causa.
Em março de 2012, perigosas novas estirpes de bactérias de tosse convulsa foram relatadas na Austrália. Pesquisadores que estudam as cepas disseram que a vacina em si foi responsável. A razão para isto é porque, enquanto tosse convulsa é atribuída principalmente à infecção por Bordetella pertussis, é também causada por outro patógeno estreitamente relacionado chamado B. parapertussis, que a vacina não protege contra. Dois anos antes, os cientistas da Penn State já haviam relatado que a vacina pertussis aumentou significativamente a colonização de B. parapertussis; promovendo assim os surtos de coqueluche resistentes a vacina.
De acordo com os autores:
"A Vacinação levou a um aumento de 40 vezes na colonização de B. parapertussis nos pulmões de ratos. Embora o mecanismo subjacente a este aumento da colonização não esteja elucidado especificamente, especula-se que envolvem respostas imunes específicas ocasionadas pela vacina acelular, incluindo citocinas e produção de anticorpos durante a infecção. Apesar dessa vacina ser extremamente eficaz contra B. pertussis, já foi a assassina principal da infância, estes dados sugerem que a vacina pode estar contribuindo para o aumento observado na incidência de coqueluche na última década por promover a infecção por B. parapertussis. "
A tosse convulsa é uma doença cíclica com aumentos naturais que tendem a ocorrer a cada 4-5 anos, não importa o quão alta a taxa de vacinação é em uma população com vacinas DTP ou dTpa de forma generalizada. As vacinas DTP de células inteiras utilizadas nos EUA na década de 1950 até o final de 1990 foram estimadas em 63 a 94 por cento eficaz e estudos mostraram que a imunidade adquirida na vacina caiu para cerca de 40 por cento depois de sete anos.
No estudo citado acima, os pesquisadores observaram a eficácia da vacina foi de apenas 41 por cento entre as crianças de 2 a 7 anos e um lúgubre 24 por cento entre os 8 e 12 anos idade.
Varíola:
A Varíola, por exemplo, é transmitida através de fluidos corporais. E, quando você receber uma vacina contra a varíola com vírus vivo atenuado, que contém o vírus vaccinia vivo atenuado, você pode desenvolver o vírus vaccinia (VACV ou VV) sendo uma cepa de infecção , que você pode então transmitir aos outros. O mesmo é verdadeiro para a poliomielite e a vacina oral viva contra a poliomielite (OPV).
"Nos dias que antecederam a vacina contra a pólio neste país; muitas pessoas tiveram infecção por poliovírus. A maioria não apresentou qualquer sintoma ou apenas sintomas leves. Seus corpos lidaram com isso e todos eram imunes. Durante o tempo em que tinha uma infecção, se elas eram sintomáticas ou assintomáticas, eles poderiam transmití-la.
Um pequeno número de pessoas passou a ter complicações de infecções com poliovírus; eles se tornaram paralisados ou morreram. Mas a maioria das pessoas que tiveram a poliomielite, passaram pela doença, tornaram-se imunes e não sofreram nenhuma lesão.
A vacina viva contra a pólio, a vacina Sabin, que se seguiu a vacina Salk inativada, foi administrada por via oral e contém poliovírus vivos atenuados.
Esses poliovírus, quando você tomar essa vacina viva (vírus vivos), você distribui em seus fluidos corporais, sua saliva, urina e fezes. A Vacina contra a cadeia de vírus como os vírus das doenças ou infecções podem ser encontrados às vezes também em lágrimas e vômito. Isso também é verdade para o vírus Ebola.
Se você tem a infecção viral ou você recebe a vacina viva atenuada, você espalha o vírus vivo em seus fluidos corporais e estes são capazes de transmitir o vírus a outras pessoas que entram em contato com seus fluidos corporais. Eu acho que isso é uma coisa muito importante para as pessoas entenderem, disse Barbara Loe-Fisher, co-fundadora e presidente do Centro de Informações de Nacional de vacinas - National Vaccine Information Center (NVIC).
Vírus da Hepatite B:
No sul da Itália, 44 contatos de portadores do vírus da hepatite B, incluindo bebês de mães portadoras, tornou-se HBsAg positivo, apesar de imunização passiva e ativa de acordo com protocolos padrão. Em 32 destes vacinados a infecção foi confirmada pela presença dos marcadores adicionais da replicação viral.
A circulação de mutações do HBV por agentes antivirais requer uma investigação mais aprofundada para determinar se eles podem ser transmitidos e, portanto, representar um problema de saúde pública. Este problema pode ser de especial relevância em populações onde o genótipo A é predominante.
Cepas de HBV contendo os padrões de mutação de fuga da vacina, são replicação competente e demonstram ser infecciosos e patogênicos.
Sarampo:
O fenômeno de infecção do sarampo se espalhou por MMR (vacina viva contra o sarampo, caxumba e rubéola) tem sido conhecida há décadas. Na verdade, há 20 anos, os cientistas que trabalham no Centro Nacional de Doenças Infecciosas, financiado pela OMS e do Programa Nacional de Vacinas do CDC, descobriram algo realmente perturbador sobre a vacina MMR: ela leva a infecção por sarampo detectável na grande maioria dos que a recebem.
Publicado em 1995 no Jornal de Microbiologia Clínica e intitulado "Detecção do vírus RNA do sarampo em amostras de urina dos indivíduos vacinados", os pesquisadores analisaram amostras de urina de crianças recém vacinadas de 15 meses de idade e adultos jovens e relataram seus resultados esclarecedoras como se segue:
O vírus RNA do sarampo foi detectada em 10 de 12 crianças durante o período de amostragem de 2 semanas.
Em alguns casos, o vírus RNA do sarampo foi detectado tão cedo como 1 dia ou tão tarde como 14 dias após as crianças serem vacinadas.
O vírus RNA do sarampo, também foi detectado nas amostras de urina de todos os quatro dos adultos jovens entre 1 e 13 dias após a vacinação.
O vírus do sarampo é um vírus RNA de filamento único envelopado, pertencente ao gênero Morbillivírus, membro da família Paramyxoviridae.
Evidência Adicional de que os Vacinados não são Imunes, e Disseminam as Doenças:
O Centro de Informação Nacional de Vacinas publicou um documento de relevante importância para este tópico intitulado "Os riscos emergentes dos Vírus Vivos & Vacinas a Vírus Vivo Vetorial: Vacina e Infecção pela cepa do vírus, Mudança de Pele e Transmissão". Páginas 34-36 na seção sobre "O sarampo, caxumba, rubéola e vírus vivos atenuados do sarampo, caxumba, rubéola" discutir evidências de que a vacina MMR pode levar à infecção e transmissão do sarampo.
Casos em destaque incluem:
Em 2010, a Eurosurveillance (www.eurosurveillance.org/) publicou um relatório sobre a excreção da vacina contra a cepa do vírus do sarampo na urina e secreções da farínge de uma criança croata com doença exantemática (doença infecciosa sistêmica) associada à vacina. Com 14 meses de idade a criança saudável recebeu a vacina MMR e oito dias mais tarde desenvolveu rash macular e febre. O teste de laboratório de amostras de urina e garganta e entre duas e quatro semanas após a vacinação foram positivos para o vírus do sarampo da vacina. Os autores do relatório apontam que, quando as crianças experimentam uma febre e erupção cutânea após a vacinação MMR, somente testes moleculares de laboratório podem determinar se os sintomas são devido à infecção da cepa da vacina contra o vírus do sarampo. Eles afirmaram: "De acordo com as diretrizes da OMS para o sarampo e de eliminação da rubéola, a discriminação de rotina entre etiologias da doença exantemática febril é feito por detecção de vírus. No entanto, em um paciente recentemente MMR vacinado, apenas técnicas moleculares podem diferenciar entre o sarampo de tipo selvagem ou rubéola, ou doença associada à vacina. Este caso demonstra que a excreção do vírus Schwartz do sarampo ocorre em indivíduos vacinados."
Em 2012, Pediatric Child Health publicou um relatório descrevendo uma criança saudável com 15 meses de idade no Canadá, que desenvolveu irritabilidade, febre, tosse, conjuntivite e exantema no prazo de sete dias de uma dose de MMR. Os exames de sangue, urina e esfregaço da garganta foram positivos para a cepa da vacina e a infecção pelo vírus do sarampo foi 12 dias após a vacinação. Dirigindo-se o potencial de vacina do sarampo na transmissão da cepa do vírus aos outros, os autores afirmam, "Embora o vírus atenuado pode ser detectado em espécimes clínicos a seguir à imunização, entende-se que a administração da vacina MMR em indivíduos imunocompetentes não carregam o risco de transmissão secundária a hospedeiros susceptíveis.
Em 2013, a Eurosurveillance publicou um relatório da vacina da cepa do sarampo que ocorreu semanas após a vacinação MMR no Canadá. Os autores afirmaram: "Nós descrevemos um caso de sarampo e rubéola associada à vacina (MMR), que foi positivo em ambos os PCR e IgM, cinco semanas após a administração da vacina MMR." O caso envolveu uma criança de dois anos de idade, que desenvolveu coriza, febre, tosse, erupção cutânea macular e conjuntivite após a vacinação e testou positivo para a infecção pelo vírus da vacina do sarampo, em esfregaço da garganta e exames de sangue. As autoridades de saúde canadenses criação do relatório levantou a questão de saber se existem casos não identificados de infecções de sarampo pela vacina e a necessidade de saber mais sobre como as cepas da vacina do sarampo se espalham e a sua duração de tempo. Eles concluíram sobre o caso que relataram: "provavelmente representa uma existência adicional, mas não identificada, para o período de tempo típico para a disseminação do vírus da vacina contra o sarampo." Eles acrescentaram que "mais estudos são necessários sobre o limite superior que o vírus da vacina do sarampo se espalha baseado no aumento da sensibilidade das tecnologias de detecção baseados em RT-PCR e fatores imunológicos associados à vacina do sarampo e a disseminação do vírus."
O que está claro sobre a vacinação é que ela representa uma ameaça que a ciência não quer que o público conheça. A imposição de vacinação obrigatória (ou a sua ilusão) é talvez o maior erro na política de saúde pública que os governos estão atualmente nos impondo. À medida que mais pessoas tornam-se informadas e afastam-se das garras do medo, ansiedade e controle que acompanha a vacinação, a política de saúde pública do governo vai reforçar a sua posição através de agressões e ameaças.
Nota do Nutricionista:
Reflita sobre as palavras da Dra. Humphries:
“A Dra. Humphries afirma que a maioria dos médicos pensa que a Mãe Natureza é falha. O médico não sabe como cuidar de um sistema imune, porque o médico nunca foi ensinado na escola de medicina como cuidar de um sistema imunológico. Desta maneira você acaba com uma sociedade inteira, do início ao fim, a qual não sabe como um sistema imunológico funciona, não sabe como cuidar dele, não sabe como repor os nutrientes e minerais que são necessários, não sabe como ingerir uma dieta que irá auxiliá-lo, e então quando ele falhar, “a culpa é de Deus”. “Precisamos de uma vacina.”
Leia mais neste link: (inclusive vídeos)
http://www.noticiasnaturais.com/2015/01/medicos-contra-as-vacinas-o-outro-lado-da-historia-que-nao-esta-sendo-contado/#ixzz48wJUDxDr.
Fontes:
newscientist.com
ncbi.nlm.nih.gov
news.wisc.edu
greenmedinfo.com
cidd.psu.edu
smh.com.au
nvic.org
terça-feira, 10 de maio de 2016
Dieta Cetogênica - Guia Prático.
Dieta Cetogênica – Guia Prático.
Artigo editado por Rudy Mawer, BSc, CISSN.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
A dieta cetogênica é uma dieta de baixo carboidrato, rica em gorduras e proteína, que oferece muitos benefícios à saúde.
Mais de 20 estudos mostram que este tipo de dieta pode ajudar a perder peso (gordura) e melhorar a saúde (1).
As dieta Cetogênica pode mesmo ter benefícios contra o diabetes, o câncer, a epilepsia e a doença de Alzheimer (2, 3, 4, 5).
Este artigo é um guia detalhado para iniciantes que queiram experimentar a dieta cetogênica.
Ele contém tudo o que você precisa saber.
O que é a dieta cetogênica?
A dieta cetogênica (frequentemente denominada Keto, de Ketose ou cetose) é uma dieta onde o carboidrato é muito baixo, contém muita gordura e compartilha muitas semelhanças com a dieta Atkins e dietas de baixo carboidrato.
Trata-se de reduzir drasticamente o consumo de hidratos de carbono, substituindo-o com gordura. A redução em carboidratos coloca seu corpo em um estado chamado de cetose metabólica.
Quando isso acontece, o seu corpo torna-se extremamente eficiente na queima de gordura para a energia. Nota-se também a transformação de gordura em cetonas no fígado, que pode fornecer energia para o cérebro (6, 7).
A dieta cetogênica pode causar reduções maciças de glicose no sangue e níveis de insulina. Isto, junto com o aumento das cetonas, tem inúmeros benefícios para a saúde (6, 8, 9, 10,11).
Mensagem Importante: A dieta cetogênica é uma dieta baixo carbo, e rica em gordura. Ela reduz a glicose no sangue e os níveis de insulina, e desloca o metabolismo do corpo para longe dos carboidratos, aumentando muito a queima de gordura.
Ocorre uma troca de fontes de energia, como você não tem carboidrato disponível na dieta, o corpo utiliza a gordura como fonte de energia.
Os Diferentes Tipos de Dieta Cetogênica:
Existem várias versões da dieta cetogênica, incluindo:
Dieta Cetogênica Padrão (SKD - Standard ketogenic diet): Esta é uma dieta muito baixa em carboidratos, moderada em proteínas e rica em gordura. Ela contém tipicamente 75% de gordura, 20% de proteína e apenas 5% hidratos de carbono (1).
Dieta Cetogênica Cíclica (CKD - Cyclical ketogenic diet): Esta dieta envolve períodos de realimentação com maior teor de carboidratos, tais como 5 dias de dieta cetogênica, seguidos de 2 dias de médio/alto carboidrato.
Dieta Cetogênica Alvo (TKD - Targeted ketogenic diet): Esta dieta permite que você adicione carboidratos ao redor dos treinos.
Dieta Cetogênica de alta proteína (High-protein ketogenic diet): Isso é semelhante a uma dieta cetogênica padrão, mas inclui mais proteína. A razão é frequentemente 60% de gordura, 35% de proteína e 5% de hidratos de carbono.
No entanto, apenas as dietas cetogênica padrão e de alta proteína têm sido estudados extensivamente. A dieta cetogênica cíclica ou a cetogênica alvo são os métodos mais avançados, e usados principalmente por fisiculturistas ou atletas.
A informação contida neste artigo aplica-se principalmente à dieta cetogênica padrão (SKD), embora muitos dos mesmos princípios se aplicam também às outras versões.
Mensagem Importante: Existem várias versões da dieta cetogênica. A dieta cetogênica padrão (SKD) é a mais pesquisada e a mais recomendada.
A Dieta Cetogênica faz você Perder Peso e Gordura Corporal:
A dieta cetogênica é uma maneira eficaz de perder peso e diminuir os fatores de risco para as doenças (8, 9, 10, 11, 12, 13).
Na verdade, a pesquisa mostra que a dieta cetogênica é muito superior à dieta recomendada com baixo teor de gordura (2, 14, 15, 16).
Além do mais, a dieta possui alto poder de saciedade e você pode perder peso sem contar calorias ou rastrear sua comida (16).
Um estudo descobriu que as pessoas com uma dieta cetogênica perdem 2,2 vezes mais peso do que aqueles em uma dieta de baixa gordura e com restrição calórica. Os triglicérides e os níveis de colesterol HDL também melhoram (17).
Outro estudo descobriu que os participantes de dietas cetogênicas perderam 3 vezes mais peso do que aqueles com dieta recomendada para o Diabetes (18).
Há várias razões por que uma dieta cetogênica é superior a uma dieta de baixa gordura. Uma delas é a ingestão de proteínas aumentada, o que proporciona inúmeros benefícios (14, 19, 20).
O aumento das cetonas, a redução dos níveis de glicose no sangue e a melhora da sensibilidade à insulina também desempenham um papel chave (21, 22, 23, 24, 25, 26).
Para mais detalhes sobre os efeitos de perda de peso de uma dieta cetogênica, leia este artigo: A dieta cetogênica para perder peso e combater doenças (A Ketogenic Diet to Lose Weight and Fight Disease).
Mensagem Importante: A dieta cetogênica pode ajudar a perder muito mais peso do que uma dieta de baixa gordura. Isso acontece frequentemente sem muita sensação de fome.
Dieta Cetogênica para o Diabetes e Pré-Diabetes:
O diabetes é caracterizado por alterações no metabolismo, glicose elevada no sangue e função alterada da insulina (27).
A dieta cetogênica pode ajudá-lo a perder o excesso de gordura, que está intimamente ligado à diabetes tipo 2, pré-diabetes e síndrome metabólica (28, 29, 30).
Um estudo descobriu que a dieta cetogênica melhorou a sensibilidade à insulina por incríveis 75% (29).
Outro estudo em pacientes com diabetes tipo 2 descobriu que 7 dos 21 participantes foram capazes de parar com todos os medicamentos para o diabetes (28).
Em ainda em outro estudo, o grupo da dieta cetogénica perdeu 24,4 lbs (11,1 kg), comparado com 15,2 libras (6,9 kg) no grupo ingerindo mais hidratos de carbono. Esta é uma vantagem importante quando se considera a relação entre o peso e o diabetes Tipo 2 (2, 31).
Além disso, 95,2% do grupo utilizando a dieta cetogênica também foi capaz de parar ou reduzir a medicação para o diabetes, em comparação com 62% no grupo ingerindo mais carboidratos (2).
Este artigo tem mais detalhes sobre dietas de baixo carboidrato e diabetes.
Mensagem Importante: A dieta cetogênica pode aumentar a sensibilidade à insulina e ocasionar a perda de gordura, levando à uma melhora drástica no diabetes tipo 2 e no pré-diabetes.
Outros Benefícios da Dieta Cetogênica para a Saúde:
A dieta cetogênica realmente originou-se como uma ferramenta para o tratamento de doenças neurológicas, como a epilepsia.
Os estudos mostram agora que a dieta pode ter benefícios para uma ampla variedade de diferentes condições de saúde:
Doenças do coração: A dieta cetogênica pode melhorar fatores de risco como gordura corporal, níveis de HDL, pressão arterial e níveis de glicose no sangue (32, 33).
Câncer: A dieta está sendo usado para tratar vários tipos de câncer e crescimento tumoral lento (4, 34, 35, 36).
Doença de Alzheimer: A dieta pode reduzir os sintomas da doença de Alzheimer e retardar a progressão da doença (5, 37, 38).
Epilepsia: A pesquisa mostrou que a dieta cetogênica pode causar reduções maciças de convulsões em crianças epilépticas (3).
Doença de Parkinson: Um estudo revelou que a dieta ajudou a melhorar os sintomas da doença de Parkinson (39).
Síndrome do ovário policístico: A dieta cetogênica pode ajudar a reduzir os níveis de insulina, que pode desempenhar um papel fundamental na síndrome do ovário policístico (40).
Lesões cerebrais: um estudo em animais descobriu que a dieta pode reduzir e ajudar na recuperação após uma lesão cerebral (41).
Acne: Os menores níveis de insulina e diminuir a ingestão de açúcar ou alimentos processados pode ajudar a melhorar a acne (42).
No entanto, tenha em mente que a investigação sobre muitas destas áreas está longe de ser conclusiva.
Mensagem Importante: A dieta cetogênica pode proporcionar muitos benefícios para a saúde, especialmente doenças metabólicas, neurológicas ou doenças relacionadas com a insulina.
Alimentos que não Podemos Comer:
Em suma, qualquer alimento que seja rico em carboidratos deve ser limitado.
Aqui está uma lista de alimentos que precisam ser reduzidos ou eliminados em uma dieta cetogênica:
Alimentos açucarados: soda, suco de frutas, smoothies, bolo, sorvete, doces, etc.
Grãos ou amidos: produtos à base de trigo, arroz, massas, cereais, etc.
Frutas: Todas as frutas, exceto pequenas porções de frutas como morangos.
Feijão ou leguminosas: ervilhas, feijão, lentilhas, grão de bico, etc.
Raízes e tubérculos: batata, batata doce, mandioca, mandioquinha etc.
Alguns condimentos ou molhos: Estes, muitas vezes contêm açúcar e gordura prejudicial ou gordura vegetal hidrogenada.
Gorduras vegetais refinadas: limite a ingestão de óleos vegetais processados, maionese, etc.
Álcool: Devido ao seu teor de carboidratos, muitas bebidas alcoólicas podem fazer você sair do estado de cetose.
Alimentos diet sem açúcar: estes são frequentemente ricos em álcoois de açúcar, que podem afetar os níveis de cetona em alguns casos. Estes alimentos também tendem a ser altamente processados.
Mensagem Importante: Evite alimentos à base de carboidratos, como grãos, açúcares, legumes, arroz, batatas, doces, suco e até mesmo todas as frutas, exceto abacate e coco.
Alimentos que Podemos Comer:
Você deve basear a maioria de suas refeições em torno destes alimentos:
Carnes: carne vermelha, presunto, frango e peru.
Peixes: como salmão, truta, atum e cavala, tilápia, merluza.
Ovos: Sempre ovos inteiros, clara e gema.
Queijo: queijo não transformado (cheddar, cabra, creme, azul ou mussarela).
Nozes e sementes: amêndoas, nozes, castanhas, avelãs linhaça, sementes de abóbora, sementes de chia, etc.
Óleos saudáveis: azeite extra virgem principalmente, óleo de coco e óleo de abacate.
Verduras e legumes: Todos podem ser usados.
Condimentos: Você pode usar sal, pimenta e ervas diversas saudáveis e especiarias, procure usar mais as ervas e temperos naturais.
Mensagem Importante: Use principalmente alimentos como carne, peixe, ovos, manteiga, nozes, óleos saudáveis, abacates e ingira com abundância os vegetais com baixo teor de carboidratos.
Petiscos Cetogênicos Saudáveis:
No caso de você ficar com fome entre as refeições, aqui estão alguns lanches saudáveis aprovados para a dieta cetogênica:
Carne,peixe, frango ou atum.
Queijos.
Porção de nozes, sementes ou castanhas.
Queijo com azeitonas.
Ovos cozidos ou omeletes.
hocolate escuro, 90% de cacau.
Pasta de Amendoim
Você pode comer mais vegetais a qualquer hora, por exemplo uma porção de mussarela, acompanhada de brócolis ou couve-flor.
No caso de refeições em restaurantes, faça opção pela proteína (carne, frango, peixe ou ovos) e sirva-se da maioria das opções de saladas cruas ou refogadas.
Como Minimizar os Efeitos Adversos:
Embora a dieta cetogênica seja segura para as pessoas, pode haver alguns efeitos colaterais iniciais, até que seu corpo se adapte a mesma.
Esta é muitas vezes referida como a "gripe ceto"; e é geralmente superada dentro de poucos dias.
A gripe ceto inclui diminuição da energia e da função mental, aumento da fome, problemas de sono, náuseas, desconforto digestivo e diminuição no desempenho do exercício.
A fim de minimizar isso, você pode tentar uma dieta regular de baixo carboidrato para as primeiras semanas. Isto pode ensinar o seu corpo a queimar mais gordura antes de eliminar completamente os carboidratos.
A dieta cetogênica também pode ocasionar um desequilíbrio mineral no seu corpo, assim adicionando sal extra para as suas refeições ou tomar suplementos minerais pode ajudar.
Para os minerais, tente tomar 3000-4000 mg de sódio, 1000 mg de potássio e 300-500 mg de magnésio por dia para minimizar os efeitos colaterais.
Você também pode usar um Multivitamínico-Mineral; será de grande valia.
Pelo menos no início, é importante comer até plenitude para evitar a restrição calórica excessiva. Normalmente, uma dieta cetogênica provoca perda de peso sem restrição calórica intencional.
Mensagem Importante: Muitos dos efeitos colaterais do início de uma dieta cetogênica podem ser limitados. Aderindo à dieta e tomando suplementos multivitamínicos-minerais pode ajudar bastante.
Suplementos para a Dieta Cetogênica:
Vários suplementos podem ser úteis.
MCT: (Triglicerídeos de cadeia média): Esse tipo de óleo possui uma absorção rápida como a glicose, fornecendo mais energia e ajuda a aumentar os níveis de cetona.
Cafeína: A cafeína pode ter benefícios para a energia, perda de gordura e desempenho.
Creatina: A creatina proporciona inúmeros benefícios para a saúde e desempenho. Isto pode ajudar se você estiver fazendo a combinação de uma dieta cetogênica com o exercício.
Whey: Procure suplementar com whey protein para aumentar a sua ingestão diária de proteína e garantir uma melhor recuperação dos treinos e um sistema imunológico fortalecido.
Perguntas mais Frequentes:
Aqui estão as respostas para algumas das perguntas mais comuns sobre a dieta cetogênica.
1. Eu posso voltar a comer carboidratos novamente?
Sim. No entanto, é importante eliminá-los inicialmente. Normalmente 1 mês de dieta cetogênica já é o bastante. Depois você pode por exemplo, seguir o esquema 5/2, ou seja, 5 dias em dieta cetogênica e 2 dias recolocando os carboidratos.
Ou mesmo fazer uma dieta usando carboidrato somente em um período do dia, ou seja, ingerindo carboidrato na parte da manhã, até o almoço e retirando o carbo na parte da tarde e da noite.
2. Será que vou perder músculo?
Existe o risco de perder algum músculo em qualquer dieta. No entanto, o alto consumo de proteínas e altos níveis de cetona podem ajudar a minimizar a perda muscular, especialmente se você estiver fazendo treinamento com pesos.
3. Você pode construir músculos em uma dieta cetogênica?
Sim, mas ele pode não funcionar tão bem como em uma dieta moderada em carboidratos.
Mais detalhes: Vou postar um artigo sobre dieta cetogênica e exercícios, logo depois deste artigo.
4. Preciso fazer um carb up?
Não. No entanto, alguns dias com muitas calorias pode ser benéfico de vez em quando.
5. Quanto de proteína eu posso comer?
A proteína deve ser moderada, como uma ingestão muito alta pode estimular os níveis de insulina e diminuir as cetonas. Cerca de 35% da ingestão total de calorias é provavelmente o limite superior.
6. E se eu estou constantemente cansado, fraco ou cansado?
Você pode não estar em cetose completa ou não estar utilizando gorduras e cetonas de forma eficiente. Para combater isso, reduzir a ingestão de carboidratos e revisitar os pontos acima. Um suplemento como o óleo MCT pode ajudar.
7. Minha urina cheira frutas? Por que isso acontece?
Não se assuste. Isto é simplesmente devido à excreção de subprodutos criados durante a cetose.
8. Meu hálito cheira parecido a maçãs. O que eu posso fazer?
Este é um efeito colateral comum. Tente beber água naturalmente aromatizada ou goma de mascar sem açúcar.
9. Ouvi falar que a cetose é extremamente perigosa. Isso é verdade?
As pessoas muitas vezes confundem cetose a cetoacidose. O primeiro é natural, enquanto que o último ocorre apenas em diabetes não controlada.
Cetoacidose é perigoso, mas a cetose em uma dieta cetogênica é perfeitamente normal e saudável.
10. Eu tenho problemas de digestão e diarreia. O que eu posso fazer?
Este efeito colateral comum geralmente passa depois de alguns dias. Se persistir, tente comer mais vegetais ricos em fibras. suplementos de magnésio também pode ajudar com a constipação.
A dieta cetogênica é ótima, mas algumas (poucas) pessoas não conseguem se adaptar.
A dieta cetogênica pode ser ótima para as pessoas que estão acima do peso, diabéticos ou para aqueles procurando melhorar a sua saúde metabólica.
Pode ser menos adequado para atletas de elite ou aqueles que desejam adicionar grandes quantidades de músculo ou peso.
E, como com qualquer dieta, ela só irá funcionar se você for persistente e ficar com ela em longo prazo.
Dito isto, algumas coisas estão bem comprovadas em nutrição, como os poderosos benefícios para a saúde e perda de peso de uma dieta cetogênica.
Nota do Nutricionista:
Algumas vezes muito atacada, mal falada e outras vezes quase abençoada.
Independente das opiniões, a ciência demonstra os multibenefícios da dieta cetogênica.
Muito eficiente na diminuição da gordura corporal e mesmo no tratamento de algumas doenças como o câncer, diabetes, epilepsia e acne.
Também uma opção muito boa para sair da avalanche de carboidratos que a própria sociedade nos impõe.
Façam bom proveito.
Referências:
1) The ketogenic diet: one decade later. Pediatrics. 2007 Mar;119(3):535-43.
2) The effect of a low-carbohydrate, ketogenic diet versus a low-glycemic index diet on glycemic control in type 2 diabetes mellitus.
Nutr Metab (Lond). 2008; 5: 36.
3) The ketogenic diet: a 3- to 6-year follow-up of 150 children enrolled prospectively. Pediatrics. 2001 Oct;108(4):898-905.
4) The calorically restricted ketogenic diet, an effective alternative therapy for malignant brain cancer.
Nutr Metab (Lond). 2007; 4: 5. doi: 10.1186/1743-7075-4-5
5) Neuroprotective and disease-modifying effects of the ketogenic diet. Behav Pharmacol. 2006 Sep; 17(5-6): 431–439.
6) A review of low-carbohydrate ketogenic diets. Curr Atheroscler Rep. 2003 Nov;5(6):476-83.
7) The human metabolic response to chronic ketosis without caloric restriction: preservation of submaximal exercise capability with reduced carbohydrate oxidation. Metabolism. 1983 Aug;32(8):769-76.
8) Pathways and control of ketone body metabolism: on the fringe of lipid biochemistry. Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2004 Mar;70(3):243-51.
9) The therapeutic implications of ketone bodies: the effects of ketone bodies in pathological conditions: ketosis, ketogenic diet, redox states, insulin resistance, and mitochondrial metabolism.
Prostaglandins Leukot Essent Fatty Acids. 2004 Mar;70(3):309-19.
10) Diet and Syndrome X. Curr Atheroscler Rep. 2000 Nov;2(6):503-7.
11) Insulin stimulation of hepatic triacylglycerol secretion in the insulin-replete state: implications for the etiology of peripheral insulin resistance. Ann N Y Acad Sci. 2002 Jun;967:52-65.
12) Very-low-carbohydrate diets and preservation of muscle mass.
Nutr Metab (Lond). 2006; 3: 9. 10.1186/1743-7075-3-9.
13) Composition of weight lost during short-term weight reduction. Metabolic responses of obese subjects to starvation and low-calorie ketogenic and nonketogenic diets. J Clin Invest. 1976 Sep; 58(3): 722–730. doi: 10.1172/JCI108519.
14) Ketosis and appetite-mediating nutrients and hormones after weight loss. Eur J Clin Nutr. 2013 Jul;67(7):759-64. doi: 10.1038/ejcn.2013.90.
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16) Effects of a high-protein ketogenic diet on hunger, appetite, and weight loss in obese men feeding ad libitum. Am J Clin Nutr. 2008 Jan;87(1):44-55.
17) A randomized trial comparing a very low carbohydrate diet and a calorie-restricted low fat diet on body weight and cardiovascular risk factors in healthy women. J Clin Endocrinol Metab. 2003 Apr;88(4):1617-23.
18) A low-carbohydrate diet is more effective in reducing body weight than healthy eating in both diabetic and non-diabetic subjects. Diabet Med. 2007 Dec;24(12):1430-5. Epub 2007 Oct 29.
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22) The role of muscle insulin resistance in the pathogenesis of atherogenic dyslipidemia and nonalcoholic fatty liver disease associated with the metabolic syndrome. Annu Rev Nutr. 2010 Aug 21;30:273-90. doi: 10.1146.
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26) Nonequilibrium thermodynamics and energy efficiency in weight loss diets. Theor Biol Med Model. 2007 Jul 30;4:27.
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Obes Rev. 2012 Nov;13(11):1048-66. doi: 10.1111.
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40) The effects of a low-carbohydrate, ketogenic diet on the polycystic ovary syndrome: A pilot study. doi: 10.1186/1743-7075-2-35.
41) Age-dependent reduction of cortical contusion volume by ketones after traumatic brain injury. J Neurosci Res. 2005 Nov 1;82(3):413-20.
42) Nutrition and acne: therapeutic potential of ketogenic diets.
Skin Pharmacol Physiol. 2012;25(3):111-7. doi: 10.1159/000336404.
Artigo editado por Rudy Mawer, BSc, CISSN.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
A dieta cetogênica é uma dieta de baixo carboidrato, rica em gorduras e proteína, que oferece muitos benefícios à saúde.
Mais de 20 estudos mostram que este tipo de dieta pode ajudar a perder peso (gordura) e melhorar a saúde (1).
As dieta Cetogênica pode mesmo ter benefícios contra o diabetes, o câncer, a epilepsia e a doença de Alzheimer (2, 3, 4, 5).
Este artigo é um guia detalhado para iniciantes que queiram experimentar a dieta cetogênica.
Ele contém tudo o que você precisa saber.
O que é a dieta cetogênica?
A dieta cetogênica (frequentemente denominada Keto, de Ketose ou cetose) é uma dieta onde o carboidrato é muito baixo, contém muita gordura e compartilha muitas semelhanças com a dieta Atkins e dietas de baixo carboidrato.
Trata-se de reduzir drasticamente o consumo de hidratos de carbono, substituindo-o com gordura. A redução em carboidratos coloca seu corpo em um estado chamado de cetose metabólica.
Quando isso acontece, o seu corpo torna-se extremamente eficiente na queima de gordura para a energia. Nota-se também a transformação de gordura em cetonas no fígado, que pode fornecer energia para o cérebro (6, 7).
A dieta cetogênica pode causar reduções maciças de glicose no sangue e níveis de insulina. Isto, junto com o aumento das cetonas, tem inúmeros benefícios para a saúde (6, 8, 9, 10,11).
Mensagem Importante: A dieta cetogênica é uma dieta baixo carbo, e rica em gordura. Ela reduz a glicose no sangue e os níveis de insulina, e desloca o metabolismo do corpo para longe dos carboidratos, aumentando muito a queima de gordura.
Ocorre uma troca de fontes de energia, como você não tem carboidrato disponível na dieta, o corpo utiliza a gordura como fonte de energia.
Os Diferentes Tipos de Dieta Cetogênica:
Existem várias versões da dieta cetogênica, incluindo:
Dieta Cetogênica Padrão (SKD - Standard ketogenic diet): Esta é uma dieta muito baixa em carboidratos, moderada em proteínas e rica em gordura. Ela contém tipicamente 75% de gordura, 20% de proteína e apenas 5% hidratos de carbono (1).
Dieta Cetogênica Cíclica (CKD - Cyclical ketogenic diet): Esta dieta envolve períodos de realimentação com maior teor de carboidratos, tais como 5 dias de dieta cetogênica, seguidos de 2 dias de médio/alto carboidrato.
Dieta Cetogênica Alvo (TKD - Targeted ketogenic diet): Esta dieta permite que você adicione carboidratos ao redor dos treinos.
Dieta Cetogênica de alta proteína (High-protein ketogenic diet): Isso é semelhante a uma dieta cetogênica padrão, mas inclui mais proteína. A razão é frequentemente 60% de gordura, 35% de proteína e 5% de hidratos de carbono.
No entanto, apenas as dietas cetogênica padrão e de alta proteína têm sido estudados extensivamente. A dieta cetogênica cíclica ou a cetogênica alvo são os métodos mais avançados, e usados principalmente por fisiculturistas ou atletas.
A informação contida neste artigo aplica-se principalmente à dieta cetogênica padrão (SKD), embora muitos dos mesmos princípios se aplicam também às outras versões.
Mensagem Importante: Existem várias versões da dieta cetogênica. A dieta cetogênica padrão (SKD) é a mais pesquisada e a mais recomendada.
A Dieta Cetogênica faz você Perder Peso e Gordura Corporal:
A dieta cetogênica é uma maneira eficaz de perder peso e diminuir os fatores de risco para as doenças (8, 9, 10, 11, 12, 13).
Na verdade, a pesquisa mostra que a dieta cetogênica é muito superior à dieta recomendada com baixo teor de gordura (2, 14, 15, 16).
Além do mais, a dieta possui alto poder de saciedade e você pode perder peso sem contar calorias ou rastrear sua comida (16).
Um estudo descobriu que as pessoas com uma dieta cetogênica perdem 2,2 vezes mais peso do que aqueles em uma dieta de baixa gordura e com restrição calórica. Os triglicérides e os níveis de colesterol HDL também melhoram (17).
Outro estudo descobriu que os participantes de dietas cetogênicas perderam 3 vezes mais peso do que aqueles com dieta recomendada para o Diabetes (18).
Há várias razões por que uma dieta cetogênica é superior a uma dieta de baixa gordura. Uma delas é a ingestão de proteínas aumentada, o que proporciona inúmeros benefícios (14, 19, 20).
O aumento das cetonas, a redução dos níveis de glicose no sangue e a melhora da sensibilidade à insulina também desempenham um papel chave (21, 22, 23, 24, 25, 26).
Para mais detalhes sobre os efeitos de perda de peso de uma dieta cetogênica, leia este artigo: A dieta cetogênica para perder peso e combater doenças (A Ketogenic Diet to Lose Weight and Fight Disease).
Mensagem Importante: A dieta cetogênica pode ajudar a perder muito mais peso do que uma dieta de baixa gordura. Isso acontece frequentemente sem muita sensação de fome.
Dieta Cetogênica para o Diabetes e Pré-Diabetes:
O diabetes é caracterizado por alterações no metabolismo, glicose elevada no sangue e função alterada da insulina (27).
A dieta cetogênica pode ajudá-lo a perder o excesso de gordura, que está intimamente ligado à diabetes tipo 2, pré-diabetes e síndrome metabólica (28, 29, 30).
Um estudo descobriu que a dieta cetogênica melhorou a sensibilidade à insulina por incríveis 75% (29).
Outro estudo em pacientes com diabetes tipo 2 descobriu que 7 dos 21 participantes foram capazes de parar com todos os medicamentos para o diabetes (28).
Em ainda em outro estudo, o grupo da dieta cetogénica perdeu 24,4 lbs (11,1 kg), comparado com 15,2 libras (6,9 kg) no grupo ingerindo mais hidratos de carbono. Esta é uma vantagem importante quando se considera a relação entre o peso e o diabetes Tipo 2 (2, 31).
Além disso, 95,2% do grupo utilizando a dieta cetogênica também foi capaz de parar ou reduzir a medicação para o diabetes, em comparação com 62% no grupo ingerindo mais carboidratos (2).
Este artigo tem mais detalhes sobre dietas de baixo carboidrato e diabetes.
Mensagem Importante: A dieta cetogênica pode aumentar a sensibilidade à insulina e ocasionar a perda de gordura, levando à uma melhora drástica no diabetes tipo 2 e no pré-diabetes.
Outros Benefícios da Dieta Cetogênica para a Saúde:
A dieta cetogênica realmente originou-se como uma ferramenta para o tratamento de doenças neurológicas, como a epilepsia.
Os estudos mostram agora que a dieta pode ter benefícios para uma ampla variedade de diferentes condições de saúde:
Doenças do coração: A dieta cetogênica pode melhorar fatores de risco como gordura corporal, níveis de HDL, pressão arterial e níveis de glicose no sangue (32, 33).
Câncer: A dieta está sendo usado para tratar vários tipos de câncer e crescimento tumoral lento (4, 34, 35, 36).
Doença de Alzheimer: A dieta pode reduzir os sintomas da doença de Alzheimer e retardar a progressão da doença (5, 37, 38).
Epilepsia: A pesquisa mostrou que a dieta cetogênica pode causar reduções maciças de convulsões em crianças epilépticas (3).
Doença de Parkinson: Um estudo revelou que a dieta ajudou a melhorar os sintomas da doença de Parkinson (39).
Síndrome do ovário policístico: A dieta cetogênica pode ajudar a reduzir os níveis de insulina, que pode desempenhar um papel fundamental na síndrome do ovário policístico (40).
Lesões cerebrais: um estudo em animais descobriu que a dieta pode reduzir e ajudar na recuperação após uma lesão cerebral (41).
Acne: Os menores níveis de insulina e diminuir a ingestão de açúcar ou alimentos processados pode ajudar a melhorar a acne (42).
No entanto, tenha em mente que a investigação sobre muitas destas áreas está longe de ser conclusiva.
Mensagem Importante: A dieta cetogênica pode proporcionar muitos benefícios para a saúde, especialmente doenças metabólicas, neurológicas ou doenças relacionadas com a insulina.
Alimentos que não Podemos Comer:
Em suma, qualquer alimento que seja rico em carboidratos deve ser limitado.
Aqui está uma lista de alimentos que precisam ser reduzidos ou eliminados em uma dieta cetogênica:
Alimentos açucarados: soda, suco de frutas, smoothies, bolo, sorvete, doces, etc.
Grãos ou amidos: produtos à base de trigo, arroz, massas, cereais, etc.
Frutas: Todas as frutas, exceto pequenas porções de frutas como morangos.
Feijão ou leguminosas: ervilhas, feijão, lentilhas, grão de bico, etc.
Raízes e tubérculos: batata, batata doce, mandioca, mandioquinha etc.
Alguns condimentos ou molhos: Estes, muitas vezes contêm açúcar e gordura prejudicial ou gordura vegetal hidrogenada.
Gorduras vegetais refinadas: limite a ingestão de óleos vegetais processados, maionese, etc.
Álcool: Devido ao seu teor de carboidratos, muitas bebidas alcoólicas podem fazer você sair do estado de cetose.
Alimentos diet sem açúcar: estes são frequentemente ricos em álcoois de açúcar, que podem afetar os níveis de cetona em alguns casos. Estes alimentos também tendem a ser altamente processados.
Mensagem Importante: Evite alimentos à base de carboidratos, como grãos, açúcares, legumes, arroz, batatas, doces, suco e até mesmo todas as frutas, exceto abacate e coco.
Alimentos que Podemos Comer:
Você deve basear a maioria de suas refeições em torno destes alimentos:
Carnes: carne vermelha, presunto, frango e peru.
Peixes: como salmão, truta, atum e cavala, tilápia, merluza.
Ovos: Sempre ovos inteiros, clara e gema.
Queijo: queijo não transformado (cheddar, cabra, creme, azul ou mussarela).
Nozes e sementes: amêndoas, nozes, castanhas, avelãs linhaça, sementes de abóbora, sementes de chia, etc.
Óleos saudáveis: azeite extra virgem principalmente, óleo de coco e óleo de abacate.
Verduras e legumes: Todos podem ser usados.
Condimentos: Você pode usar sal, pimenta e ervas diversas saudáveis e especiarias, procure usar mais as ervas e temperos naturais.
Mensagem Importante: Use principalmente alimentos como carne, peixe, ovos, manteiga, nozes, óleos saudáveis, abacates e ingira com abundância os vegetais com baixo teor de carboidratos.
Petiscos Cetogênicos Saudáveis:
No caso de você ficar com fome entre as refeições, aqui estão alguns lanches saudáveis aprovados para a dieta cetogênica:
Carne,peixe, frango ou atum.
Queijos.
Porção de nozes, sementes ou castanhas.
Queijo com azeitonas.
Ovos cozidos ou omeletes.
hocolate escuro, 90% de cacau.
Pasta de Amendoim
Você pode comer mais vegetais a qualquer hora, por exemplo uma porção de mussarela, acompanhada de brócolis ou couve-flor.
No caso de refeições em restaurantes, faça opção pela proteína (carne, frango, peixe ou ovos) e sirva-se da maioria das opções de saladas cruas ou refogadas.
Como Minimizar os Efeitos Adversos:
Embora a dieta cetogênica seja segura para as pessoas, pode haver alguns efeitos colaterais iniciais, até que seu corpo se adapte a mesma.
Esta é muitas vezes referida como a "gripe ceto"; e é geralmente superada dentro de poucos dias.
A gripe ceto inclui diminuição da energia e da função mental, aumento da fome, problemas de sono, náuseas, desconforto digestivo e diminuição no desempenho do exercício.
A fim de minimizar isso, você pode tentar uma dieta regular de baixo carboidrato para as primeiras semanas. Isto pode ensinar o seu corpo a queimar mais gordura antes de eliminar completamente os carboidratos.
A dieta cetogênica também pode ocasionar um desequilíbrio mineral no seu corpo, assim adicionando sal extra para as suas refeições ou tomar suplementos minerais pode ajudar.
Para os minerais, tente tomar 3000-4000 mg de sódio, 1000 mg de potássio e 300-500 mg de magnésio por dia para minimizar os efeitos colaterais.
Você também pode usar um Multivitamínico-Mineral; será de grande valia.
Pelo menos no início, é importante comer até plenitude para evitar a restrição calórica excessiva. Normalmente, uma dieta cetogênica provoca perda de peso sem restrição calórica intencional.
Mensagem Importante: Muitos dos efeitos colaterais do início de uma dieta cetogênica podem ser limitados. Aderindo à dieta e tomando suplementos multivitamínicos-minerais pode ajudar bastante.
Suplementos para a Dieta Cetogênica:
Vários suplementos podem ser úteis.
MCT: (Triglicerídeos de cadeia média): Esse tipo de óleo possui uma absorção rápida como a glicose, fornecendo mais energia e ajuda a aumentar os níveis de cetona.
Cafeína: A cafeína pode ter benefícios para a energia, perda de gordura e desempenho.
Creatina: A creatina proporciona inúmeros benefícios para a saúde e desempenho. Isto pode ajudar se você estiver fazendo a combinação de uma dieta cetogênica com o exercício.
Whey: Procure suplementar com whey protein para aumentar a sua ingestão diária de proteína e garantir uma melhor recuperação dos treinos e um sistema imunológico fortalecido.
Perguntas mais Frequentes:
Aqui estão as respostas para algumas das perguntas mais comuns sobre a dieta cetogênica.
1. Eu posso voltar a comer carboidratos novamente?
Sim. No entanto, é importante eliminá-los inicialmente. Normalmente 1 mês de dieta cetogênica já é o bastante. Depois você pode por exemplo, seguir o esquema 5/2, ou seja, 5 dias em dieta cetogênica e 2 dias recolocando os carboidratos.
Ou mesmo fazer uma dieta usando carboidrato somente em um período do dia, ou seja, ingerindo carboidrato na parte da manhã, até o almoço e retirando o carbo na parte da tarde e da noite.
2. Será que vou perder músculo?
Existe o risco de perder algum músculo em qualquer dieta. No entanto, o alto consumo de proteínas e altos níveis de cetona podem ajudar a minimizar a perda muscular, especialmente se você estiver fazendo treinamento com pesos.
3. Você pode construir músculos em uma dieta cetogênica?
Sim, mas ele pode não funcionar tão bem como em uma dieta moderada em carboidratos.
Mais detalhes: Vou postar um artigo sobre dieta cetogênica e exercícios, logo depois deste artigo.
4. Preciso fazer um carb up?
Não. No entanto, alguns dias com muitas calorias pode ser benéfico de vez em quando.
5. Quanto de proteína eu posso comer?
A proteína deve ser moderada, como uma ingestão muito alta pode estimular os níveis de insulina e diminuir as cetonas. Cerca de 35% da ingestão total de calorias é provavelmente o limite superior.
6. E se eu estou constantemente cansado, fraco ou cansado?
Você pode não estar em cetose completa ou não estar utilizando gorduras e cetonas de forma eficiente. Para combater isso, reduzir a ingestão de carboidratos e revisitar os pontos acima. Um suplemento como o óleo MCT pode ajudar.
7. Minha urina cheira frutas? Por que isso acontece?
Não se assuste. Isto é simplesmente devido à excreção de subprodutos criados durante a cetose.
8. Meu hálito cheira parecido a maçãs. O que eu posso fazer?
Este é um efeito colateral comum. Tente beber água naturalmente aromatizada ou goma de mascar sem açúcar.
9. Ouvi falar que a cetose é extremamente perigosa. Isso é verdade?
As pessoas muitas vezes confundem cetose a cetoacidose. O primeiro é natural, enquanto que o último ocorre apenas em diabetes não controlada.
Cetoacidose é perigoso, mas a cetose em uma dieta cetogênica é perfeitamente normal e saudável.
10. Eu tenho problemas de digestão e diarreia. O que eu posso fazer?
Este efeito colateral comum geralmente passa depois de alguns dias. Se persistir, tente comer mais vegetais ricos em fibras. suplementos de magnésio também pode ajudar com a constipação.
A dieta cetogênica é ótima, mas algumas (poucas) pessoas não conseguem se adaptar.
A dieta cetogênica pode ser ótima para as pessoas que estão acima do peso, diabéticos ou para aqueles procurando melhorar a sua saúde metabólica.
Pode ser menos adequado para atletas de elite ou aqueles que desejam adicionar grandes quantidades de músculo ou peso.
E, como com qualquer dieta, ela só irá funcionar se você for persistente e ficar com ela em longo prazo.
Dito isto, algumas coisas estão bem comprovadas em nutrição, como os poderosos benefícios para a saúde e perda de peso de uma dieta cetogênica.
Nota do Nutricionista:
Algumas vezes muito atacada, mal falada e outras vezes quase abençoada.
Independente das opiniões, a ciência demonstra os multibenefícios da dieta cetogênica.
Muito eficiente na diminuição da gordura corporal e mesmo no tratamento de algumas doenças como o câncer, diabetes, epilepsia e acne.
Também uma opção muito boa para sair da avalanche de carboidratos que a própria sociedade nos impõe.
Façam bom proveito.
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