Altas Doses de Vitamina C Injetável Aniquilam o Câncer.
Artigo editado por Ethan A. Huff, staff writer.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira - CRN3 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Novas pesquisas inovadoras sobre o potencial de combate ao câncer da vitamina C, surgiram nas páginas do jornal peer-reviewed Science Translational Medicine. Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Kansas teria testado os efeitos da vitamina C fornecida em altas doses por via intravenosa em um grupo de seres humanos e descobriu que a vitamina C efetivamente erradicou as células cancerosas, deixando as células saudáveis intactas.
Com base em pesquisas anteriores, sendo a primeira na década de 1970, feita pelo falecido Linus Pauling, um químico da Universidade Estadual de Oregon, que hoje é reconhecido como defensor mais importante da força terapêutica da vitamina C no mundo. A nova pesquisa envolveu injetar altas doses de vitamina C em células de ovário humano. Os testes foram realizados in vitro num laboratório, bem como diretamente em ambos os ratinhos e um grupo de 22 sujeitos humanos.
Segundo a BBC News, os testes mostraram resultados favoráveis em todos os três modelos, sendo que a vitamina C efetivamente atingiu o alvo ou as células de câncer de ovário, evitando as células saudáveis. Os benefícios de doses elevadas de vitamina C também foram observados em conjunto com tratamentos de quimioterapia convencionais, os quais destroem todas as células, tanto saudáveis quanto malignas, conduzindo eventualmente à morte do paciente.
"Os pacientes estão procurando opções seguras e de baixo custo para o tratamento do câncer", declarou o Dr. Jeanne Drisko, um coautor do estudo, em seu comentário à BBC News sobre os resultados. "A vitamina C intravenosa tem esse potencial com base em nossa pesquisa científica básica e dados clínicos iniciais."
Os pesquisadores admitem que mais testes em humanos com a vitamina C intravenosa seriam mesmo improváveis porque as empresas farmacêuticas não podem patentiar vitaminas:
O próximo passo para esse tipo de pesquisa que normalmente envolve a aplicação destes mesmos parâmetros em um ensaio clínico humano em larga escala para ver se eles podem ser replicados e confirmados. Enquanto este novo estudo é reconhecidamente convincente por conta própria, os obstáculos para obter a aceitação generalizada de seus achados incluem replicá-los através de um tamanho de amostra humana muito maior.
Mas isso nunca poderá realmente acontecer. E a razão, diz a equipe de pesquisa, é que tais ensaios necessitam de financiamentos importantes que normalmente vem de empresas farmacêuticas interessadas em desenvolver um medicamento patenteado. As empresas farmacêuticas, em outras palavras, são pouco interessadas na promoção dos benefícios medicinais de substâncias naturais como a vitamina C, o que corresponde a dizimar a multibilionária indústria do câncer convencional, se a notícia se espalhar sobre os seus benefícios.
"Como a vitamina C não tem potencial de patente, o seu desenvolvimento não será suportado pelas empresas farmacêuticas", diz Qi Chen, principal autor do novo estudo. "Acreditamos que o tempo chegou para agências de investigação em apoiar vigorosamente os ensaios clínicos atenciosa e meticulosamente com vitamina C intravenosa."
A resposta da indústria médica convencional para estas e outras descobertas ao longo dos anos tem sido nada menos de escárnio, que é de se esperar infelizmente. Tendo de racionalizar décadas de pacientes da Shering Farmacêutica com câncer através da luva de quimioterapia, radioterapia e cirurgia, com resultados desanimadores; ignorando alternativas naturais que combatem o câncer. Como a vitamina C é uma pílula difícil de engolir para o cartel farmacêutico, a indústria de alta e poderosa lucratividade, prefere ignorar todos esses resultados ao invés de pensar criticamente sobre eles.
"O ascorbato é processado pelo corpo de maneiras diferentes quando administrados por via oral contra a via intravenosa", escreve Heidi Ledford para a Nature; sobre esta variação comumente mal interpretada. O complexo médico-industrial, ao que parece, intencionalmente corrompe a conversa sobre a vitamina C por confundir os efeitos distintos destas rotas de entrega muito diferentes.
"As doses orais (de vitamina C) atuam como antioxidantes, protegendo as células de danos causados por compostos reativos que contêm oxigênio. Mas a vitamina C administrada por via intravenosa pode ter o efeito oposto, através da promoção da formação de um desses compostos: o Peróxido de hidrogênio. As células cancerosas são particularmente susceptíveis a se danificar por tais compostos reativos contendo oxigênio".
Nota do Nutricionista:
Não vou comentar nada; somente peço para as pessoas que lerem este artigo divulgarem para seus familiares e amigos.
Profundamente revoltante...
As referências para este artigo incluem:
http://www.nature.com
http://www.bbc.co.uk
http://lpi.oregonstate.edu
http://science.naturalnews.com
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Conferência da Sociedade Americana de Nutrição - 2015.
Conferência da Sociedade Americana de Nutrição – 2015.
Artigo editado por Ben Best.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira – CRN3 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Uma boa dieta é essencial para qualquer pessoa que pretenda alcançar uma longevidade saudável.
Com histórias conflitantes que aparecem nos meios de comunicação de massa, verificar quais são as melhores opções de alimentos pode ser uma tarefa assustadora.
Há desacordo entre os cientistas de nutrição, e muitas vezes há novos estudos ou pareceres que alteram substancialmente as recomendações dietéticas.
Por exemplo, as gorduras saturadas foram indicadas como causa da doença cardiovascular, (1), mas essa afirmação é discutível entre os cientistas de nutrição. (2,5)
Curiosamente, em uma dieta pobre em carboidratos e elevada em gorduras saturadas, estas não aumentam as gorduras saturadas na corrente sanguínea. (6)
A discussão dos efeitos de gordura saturada na dieta raramente reconhece o fato de que há cerca de uma dúzia de diferentes tipos de gorduras saturadas, cada uma das quais tem propriedades únicas. (7,8)
O Palmitato é a mais abundante gordura saturada encontrada nos alimentos. (9,10)
O Palmitato constitui quase um terço da gordura de manteiga e gordura da carne. Ele é mais susceptível de causar inflamação do que as outras gorduras saturadas (11) (especialmente em pessoas obesas). (9,12)
Mas o palmitato não é inflamatório, se consumido com azeite de oliva ou óleo de peixe. (13,15)
Uma gordura saturada chamada miristato aumenta fortemente o colesterol no sangue, (16), mas o estearato, outra gordura saturada não aumenta. (17)
A gordura saturada butirato melhora a sensibilidade à insulina. (18)
O corpo humano deriva sua energia, quer a partir de glicose (a partir de hidratos de carbono) ou de gordura (ou a partir de cetonas vindas da própria gordura). (19)
Os carboidratos só se tornaram uma fonte primária de energia com o advento da agricultura. Como fonte de energia, fornece muita glicose que é mais prejudicial aos vasos sanguíneos do que a gordura (gordura saturada normalmente não pode ser oxidada). A glicose é a fonte de energia preferida para as células cancerosas. (20)
Com exceção da fibra dietética, quanto menos carboidratos na dieta, melhor, a menos que haja benefícios compensadores, como comê-los com blueberries.
A proteína é muito mais complicado. A proteína contém os aminoácidos essenciais, que são importantes para o crescimento, manutenção, e metabolismo do corpo humano. Estas funções são especialmente importantes para o crescimento de crianças, mas também são importantes para idosos e para prevenir a perda de massa muscular naqueles que se exercitam. Quantidade adequada de proteínas é também importante para o bom funcionamento do sistema imunológico. (21)
Estudos populacionais indicam que o consumo de carne processada aumenta o câncer e as doenças cardiovasculares. (22)
Indivíduos aleatoriamente designados para uma dieta vegetariana ou uma dieta onívora tinham pressão arterial mais baixa quando na dieta vegetariana. (23)
A ingestão moderadamente baixa de proteína parece aconselhável para a maioria dos adultos, embora a quantidade seja difícil de especificar e depende muito das circunstâncias.
Na busca de uma dieta saudável, eu frequentemente fazia alterações substanciais aos meus hábitos alimentares. Na minha busca por uma maior clareza, eu participei da American Society for Nutrition conferência em Boston, em 28 de março, até 1 abril de 2015.
Meus relatórios de conferências científicas, normalmente, apenas descrever as apresentações realizadas pelos cientistas. Mas porque todo mundo se alimenta, porque a dieta possui uma influência substancial sobre a saúde, e porque as descobertas de cientistas da nutrição muitas vezes parecem contraditórias ou confusas; neste relatório estou seguindo a descrição de cada apresentação com minhas interpretações e recomendações.
Estes comentários serão minhas opiniões, que não são necessariamente as da Life Extension Foundation (www.lef.org).
Dieta Cetogênica e seus Benefícios para a Saúde:
Eric Westman, MD, (Duke University Outpatient Clinic, Durham, North Carolina) é um dos pioneiros em desafiar os benefícios de dietas de baixa gordura. Ele tem realizado uma série de estudos mostrando que baixo teor de carboidratos, dietas ricas em gordura (dieta cetogênica) resultam em menos fome, um melhor cumprimento e uma maior perda de peso do que dietas de baixa gordura. (24,26)
Dr. Westman realizado um ensaio clínico em que os diabéticos tipo II foram distribuídos aleatoriamente para dietas de baixa caloria ou dietas cetogênica que não restringem calorias. Os diabéticos seguindo a dieta cetogênica mostraram maior perda de peso, maior redução dos níveis de hemoglobina glicosilada (HbA1c), e uma maior redução ou eliminação de medicamentos necessários para o diabéticos (95,2 contra 62%). (27)
Estudos subsequentes de outros pesquisdores confirmaram o benefício da dieta cetogênica para o tratamento de diabetes tipo II. (28,29)
Dr. Westman está abrindo uma clínica inteiramente dedicada à perda de peso e tratamento do diabetes utilizando uma dieta cetogênica (Para mais informações, vá para www.healclinics.com).
Quando os hidratos de carbono são baixos, o fígado converte gorduras em cetonas, que podem servir como uma fonte de combustível para muitos tecidos, incluindo o cérebro. (30)
Cetose dietética não deve ser confundida com a cetoacidose do diabetes, que envolve a acidez bem como a concentrações muito mais elevadas de cetona no sangue. (31,32)
Ao contrário do açúcar, que estimula o apetite, (33) as cetonas reduzem o apetite. (34,35)
Como fonte de energia para o cérebro, as cetonas fazem às mitocôndrias mais eficientes, reduzindo a produção de radicais livres e protegendo contra uma variedade de doenças cerebrais, incluindo epilepsia, acidente vascular cerebral e doença de Alzheimer. (36,37)
A dieta cetogênica demonstrou aumentar o desempenho cognitivo em ratos idosos. (38)
Células cancerosas prosperam com a glicose resultante dos carboidratos da dieta, mas geralmente são incapazes de usar cetonas como fonte de energia. (39)
As cetonas demonstraram suprimir tumores e prolongar a sobrevivência de ratos que possuem câncer metastático. (40,41)
As gorduras saturadas são acusadas por causar a doença cardiovascular, (1), mas essa afirmação é discutível entre os cientistas de nutrição. (2,5)
Muito provavelmente depende do tipo de gordura saturada e outros alimentos que são consumidos em conjunto.
A resistência à insulina resulta quando se acumula o excesso de gordura no músculo, fígado e pâncreas, em vez de se acumular nas próprias células de gordura. (42)
Mas em uma dieta restrita em carboidratos, gorduras são usados para energia ao invés de serem armazenadas. (6)
Em uma dieta pobre em carboidratos e alta em gorduras saturadas, não ocorre um aumento das gorduras saturadas na corrente sanguínea. (6)
Fatores de risco cardiovascular podem ser reduzidos com uma dieta com elevado teor de gordura, baixo carboidrato (dieta cetogênica), (43,44) e uma dieta pobre em carboidratos mostrou aumentar a sensibilidade à insulina. (45,46)
Minha interpretação/recomendação: Uma dieta baixa em hidratos de carbono, moderadamente baixa em proteínas e rica em gorduras adequadas é recomendada para pessoas que tentam perder peso, bem como para a prevenção e tratamento da diabetes (e outros males relacionados com a idade, especialmente câncer e doença cardiovascular).
Os Efeitos do Açúcar na Dieta (Frutose):
Deborah Sloboda, PhD, (Associate Professor, Biochemistry and Biomedical Sciences, McMaster University, Hamilton, Ontario, Canada) faz pesquisa sobre os efeitos nocivos do açúcar dietético,
particularmente a frutose.
O açúcar simples constituía apenas cerca de 2% da dieta paleolítica e pré-histórica, mas é atualmente responsável por cerca de 18 a 25% das calorias totais da dieta ocidental média moderna. (47)
O homem moderno está consumindo, assim, cerca de 10 vezes mais açúcar simples do que nossos primeiros antepassados.
O Xarope de milho de alta frutose, introduzido em 1967, foi responsável por 42% dos adoçantes calóricos sendo usados até o ano de 2000. (48)
O consumo de Frutose aumenta a gordura visceral (abdominal), reduzindo a sensibilidade à insulina. (49)
Dr. Sloboda está particularmente preocupada com o consumo de frutose durante a gravidez, o que pode levar à diabetes gestacional (diabetes temporário devido à gravidez), causando perturbação metabólica inflamatória tanto para a mãe quanto para o feto. (50,51) O aminoácido taurina pode reduzir parcialmente os efeitos prejudiciais da frutose. (51,52)
Minha interpretação / recomendação: O consumo de frutose deve ser limitado porque a frutose pode elevar triglicérides no sangue e
ao mesmo tempo ocasionar a resistência à insulina, doenças inflamatórias e diabetes. Os refrigerantes representam cerca de 90% das bebidas adoçadas no mercado (Coca-Cola, Pepsi, Dr. Pepper, Mountain Dew, e Sprite), todos contêm 60 a 65% de frutose. (53)
O suco de maçã tem mais de duas vezes a frutose do suco de laranja, o suco de maçã ainda é o adoçante mais comum em bebidas de fruta. Maçã seca, tâmaras, damascos, figos e passas possuem de um quarto a um terço de frutose, em peso, e devem ser consumidos com moderação.
A frutose pode causar danos tanto para a mãe como para o feto durante a gravidez e as mulheres grávidas devem limitar o consumo de bebidas contendo frutose, e talvez até mesmo fazer a suplementação com taurina.
O Amido ou Carboidrato da Dieta:
Diane Birt, PhD, (Distinguished Professor Emeritus, Iowa State University), está interessada em usar o amido resistente à digestão para melhorar a saúde humana. O amido, como o açúcar, é uma forma de hidratos de carbono, mas que resistem à digestão no estômago e intestino delgado, sendo digeridos no intestino grosso, e são chamados de amido resistente ou fibra.
Dr. Birt descreveu a maioria dos alimentos na dieta típica ocidental como sendo amidos altamente digeríveis, possuindo um alto índice glicêmico (aumenta rapidamente a glicose no sangue). (54)
Tais produtos alimentares resultam em ciclos de glicose e insulina alta e baixa no sangue, causando muitas vezes a resistência à insulina e diabetes tipo II. (54)
Todos os alimentos ricos em amido; são compostas de cadeias de moléculas de açúcar, mas nem todos os alimentos ricos em amido são facilmente digeridos. A digestão de amido resistente ingerido no café da manhã reduz os picos de glicose e insulina no almoço. (55)
Leguminosas (feijões) contêm amido mais resistentes que as batatas, arroz, massa, pão, ou cereais normalmente ingeridos no almoço. Mas a Dr. Birt deseja desenvolver alimentos com teor de amido ainda mais resistente do que os legumes. (54)
Os amidos resistentes demonstraram reduzir a obesidade. (56)
Amidos (fibras alimentares) que são mais viscosos reduzem o apetite mais do que aqueles que são menos viscosos, (57), de modo que o amido que está em desenvolvimento seria mais viscoso. Amidos feitos de longas cadeias não ramificadas de açúcares são mais resistentes a digestão do que amidos com cadeias ramificadas, de fato, a Dr. Birt também explora o projeto de alimentos modificados para a melhoria da saúde. (54)
Minha interpretação / recomendação: os amidos com hidratos de carbono de digestão rápida, como a batata, farinhas, pão branco, cereais matinais, devem ser evitados, mas o feijão e amido de milho ceroso são boas fontes de fibras alimentares que podem satisfazer o apetite, reduzindo picos de insulina depois da refeição. (54,58)
A Gordura da Dieta:
David Mutch, PhD, (Associate Professor, University of Guelph, Canada) está interessado em como as gorduras e substâncias inflamatórias no sangue se relacionam à obesidade. Embora a obesidade seja frequentemente associada com a resistência à insulina e síndrome metabólica, estima-se que 13 a 29% das pessoas obesas (IMC maior que 30) são metabolicamente saudáveis, enquanto que 10-37% das pessoas magras (IMC inferior a 25) são metabolicamente não saudáveis e possuem resistência à insulina. (59)
Pessoas obesas metabolicamente saudáveis são menos propensas a ter gordura nas células do coração ou nas células produtoras de insulina do pâncreas. (59)
Pessoas metabolicamente não saudáveis têm níveis sanguíneos mais elevados da gordura saturada palmitato. (60,61)
Alimentos ricos em palminato incluem óleo de manteiga de cacau, óleo de palma, manteiga, banha, chocolate ao leite, carnes gordas, alguns produtos suínos e bovinos, carnes de caça, castanha de caju, e ovos. (61)
O palmitato pode induzir a inflamação e a resistência à insulina.
(62-64)
O palmitato e a glicose elevada no sangue causa a morte das células produtoras de insulina no pâncreas, mas o ácido oleico gordura monoinsaturada, (encontrado no azeite de oliva e abacate) protege as células contra a toxicidade do palmitato e da glicose. (13,14)
A suplementação com ácido graxo ômega-3 em uma dieta para ratos, rica em gordura saturada também impede a inflamação do palmitato. (15)
Minha interpretação/recomendação: Azeite de oliva, óleo de peixe, e abacate pode proteger contra a inflamação ocasionada pelo consumo de gordura saturada como o palmitato.
Kevin Fritsche, PhD, (Professor of Nutritional Immunology, University of Missouri) estuda os efeitos das gorduras da dieta sobre a inflamação e o risco de doença cardiovascular. Ele acredita que o componente sanguíneo inflamatório, ou a proteína C-reativa, está mais fortemente associada com a doença cardiovascular, do que com o colesterol LDL. (65)
A liberação da proteína inflamatória IL-18 a partir de células de gordura de pessoas obesas é o triplo do que a observada naqueles que não são obesos. (66)
Embora ele afirme que os ácidos graxos trans promovem a inflamação e reduz à função das células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos (67), ele não encontra muito apoio para a reivindicação de que os ácidos graxos ômega-6 sejam pró-inflamatórios. (68,69)
O micróbio intestinal Bifidobacteria demonstrou impedir que o lipopolissacárido altamente pró-inflamatório que é uma endotoxina (ou LPS, que constitui 80% da parede celular de bactérias gram-negativas) da ocorrência de vazamento para a corrente sanguínea a partir do intestino. (70-74)
Uma dieta com altos níveis de gordura e carboidratos promove a inflamação por redução da quantidade de Bifidobacteria, (73-75)
embora alguns alimentos (incluindo nozes, azeite, e farelo de trigo) podem diminuir o efeito. (76)
A magnitude da inflamação resultante de um elevado teor de gordura e carboidratos na em uma refeição, é marcadamente maior em obesos do que em indivíduos não-obesos. (77,78)
A inflamação ocasionada por um elevado teor de gordura e carboidratos na refeição pode ser independente da concentração de LPS na corrente sanguínea. (79)
Minha interpretação/recomendação: o colesterol LDL é uma preocupação menor doença cardiovascular do que a inflamação e resistência à insulina. Uma dieta rica em gordura só deve ser evitada se for combinada com uma dieta rica em hidratos de carbono. Os Hidratos de carbono dietéticos estimulam a secreção de insulina; a insulina impede que a gordura seja utilizada como uma fonte de energia, resultando em gordura a ser armazenado em outros locais além das células de gordura, isto é, no músculo e no pâncreas, resultando em resistência à insulina. Porque este efeito é maior na obesidade, as pessoas obesas devem fazer um esforço especial para reduzir os carboidratos.
Estratégias para a Perda de Peso:
Catherine Hankey, PhD (Professor de Nutrição Humana da Universidade de Glasgow, Reino Unido) analisou estudos sobre jejum intermitente como uma estratégia de perda de peso. A qualquer momento, cerca de 40% das mulheres e 20% dos homens vão estar em jejum para perda de peso. (80)
Dr. Hankey começou reconhecendo o livro best-seller A Dieta rápida pelo Dr. Michael Mosley e Mimi Spencer, que defende a redução de calorias de 25% da ingestão diária normal em dois dias por semana (segunda-feira e quinta-feira ser a melhor escolha para a maioria das pessoas ou quarta-feira e sábado, etc...).
Uma dieta rica em proteína pode ajudar nos dias de jejum porque a proteína mostrou reduzir o apetite. (81)
As dietas ricas em proteínas (25% ou mais de calorias) estão associadas com a maior perda de peso (e não muita fome) durante alguns meses. Por dois anos, no entanto, há pouca perda de peso duradoura. (81)
Uma comparação de três meses de indivíduos que restringem calorias em 25%, em uma base diária com alto teor de proteína, ou apenas em dois dias por semana, com restrição de carboidratos, apresentaram maior redução de gordura corporal, juntamente com a melhoria da sensibilidade à insulina para o jejum intermitente. (82)
Minha interpretação/recomendação: o jejum completo por mais de um dia é intolerável para a maioria das pessoas, mas o livro do Dr. Mosley tornou-se um best-seller, porque muitas pessoas conseguiram perder peso comendo apenas 25% de suas calorias habituais duas vezes por semana. Eu recomendo este livro para leitores que não tiveram sucesso com outros métodos de perda de peso. O livro contém receitas e estratégias. Apesar da perda de peso inicial e redução da fome em uma dieta de alta proteína, dietas de alta proteína não são recomendados. A perda de peso com uma dieta de alta proteína é apenas um efeito temporário.
Cynthia Kroeger e John Trepanowski, (PhD students, Department of Kinesiology and Nutrition, University of Illinois, Chicago), têm realizado uma série de estudos em conjunto sobre os efeitos do jejum intermitente (com 25% de calorias habituais consumidos no dia de jejum). (85,87)
Em um desses estudos, a perda de peso com o exercício de resistência e o jejum intermitente combinado, foi comparada com o exercício e o jejum sozinhos. A combinação resultou em uma perda de peso de 6 kg, o jejum sozinho resultou em uma perda de peso de 6 kg e o exercício resultou em uma perda de peso de 0,9 kg. (88)
O exercício sozinho geralmente não é muito eficaz para perda de peso, (89,90) pelo menos parcialmente por causa do aumento do apetite. O papel mais importante do exercício na dieta é evitar a perda de massa magra (e para impulsionar a atividade da enzima AMPK). (91)
Em outro estudo, Kroeger e Trepanowski, descobriram que a adição de substituição de refeição líquida no jejum intermitente e restrição calórica resultaram em uma redução ainda maior no peso, na gordura visceral, e do colesterol LDL. Apenas os indivíduos que receberam o substituto de refeição líquida, demonstrou uma redução da glucose no sangue, a insulina, e a homocisteína, assim como o tamanho de partícula do LDL reduzida. (86)
Minha interpretação/recomendação: Embora o exercício por si só não seja muito eficaz para perda de peso, o exercício dobra a perda de peso quando associado com uma dieta de calorias reduzidas, enquanto previne a perda de tecido muscular. O exercício combinando com a restrição calórica é altamente recomendado para a perda de peso (gordura).
Diana Thomas, PhD, (Professor of Mathematical Sciences, Montclair State University, Montclair, New Jersey) criou modelos matemáticos para explicar os efeitos de perda de peso associados com a dieta. (92,93)
Peso perdido nas fases iniciais da dieta é normalmente o resultado de uma maior perda de água associada com a perda de proteína e carboidratos. (94)
Ao contrário da gordura, proteínas (como o músculo) e carboidratos (como glicogênio) são armazenados com muita água no corpo, por isso a perda de massa magra ou de carboidratos resulta em perda de quantidades consideráveis de água. (95,96)
As calorias necessárias para a perda de peso aumentam com a duração da dieta, porque com o seguimento da dieta, a perda de peso significa cada vez mais a perda de gordura. De acordo com a Dr. Thomas, após quatro semanas de dieta, uma redução de cerca de 2000 calorias da dieta resulta em uma perda de uma libra. Mas por 24 semanas de dieta, uma redução de cerca de 3.000 calorias da dieta é necessário para perder uma libra. (94)
Para uma pessoa média, a taxa metabólica de repouso é responsável por 70% das calorias consumidas, a atividade física por 20%, e a energia necessária para digerir e metabolizar comida (o efeito térmico dos alimentos) é responsável por 10%. (97)
O efeito térmico da proteína é mais do que o dobro do efeito térmico de gordura ou carboidratos. (98)
O efeito térmico da glicose é reduzido com a resistência à insulina porque a insulina facilita o armazenamento de glucose (que consome mais energia do que a glicose utilizada como fonte de energia). (99)
A taxa metabólica de repouso normalmente declina 2 a 3% a cada década após 20 anos de idade, principalmente devido à perda de massa magra, sem gordura. (97)
A atividade física também tende a diminuir com a idade. Esses fatores tornam cada vez mais difícil a perda de peso com a idade. Em média, o peso corporal é maior para aqueles na faixa etária entre 50 e 59 anos, mas grande parte da razão para isso pode ser devido a maiores taxas de mortalidade entre os obesos. (97)
Minha interpretação/recomendação: A perda de peso se torna mais difícil com a idade, em grande parte devido à perda de massa muscular associada com atividade reduzida. Quanto mais músculos (massa magra) que uma pessoa possui, maior será sua taxa metabólica de repouso. Os exercícios de resistência (com pesos) são particularmente importantes para a construção e manutenção muscular, bem como prevenir a fragilidade muito frequentemente associada com o envelhecimento. O exercício deve tornar-se uma prática de vida, e não simplesmente algo feito durante a dieta.
Perda de Massa Muscular em Idosos:
Ronenn Roubenoff, MD, (Internist, Tufts Medical Center, Boston) estuda a perda muscular em idosos. Ele citou um estudo de mais de 3 anos com mais de 3.000 pessoas com idade na faixa dos 70 anos, que mostraram que a perda de qualidade muscular foi ainda maior do que a perda de massa muscular. (100)
A deterioração do músculo em idosos não só leva ao prejuízo funcional e quedas, mas a insuficiência cardíaca crônica e
doença pulmonar obstrutiva crônica. (101-103)
Exercícios de endurance (aeróbicos), bem como exercícios de resistência (musculação), juntamente com o aumento da ingestão de proteína são recomendados para prevenir a atrofia muscular em idosos, (104), embora aqueles com problemas renais devido à diabetes seria necessário limitar a ingestão de proteínas. (105)
Minha interpretação/recomendação: Como dito acima, exercícios de endurance, exercícios de resistência, e proteína adequada pode prevenir a perda de massa muscular e pode reduzir a fragilidade no idoso (para quem a perda muscular pode ser fatal).
Ritmo Circadiano e Dieta:
Frank Scheer, PhD, (Assistant Professor of Sleep Medicine, Harvard Medical School) é um especialista sobre os efeitos do ritmo circadiano (ciclo dia e noite) no metabolismo alimentar. O cérebro tem um relógio que normalmente provoca maior secreção de melatonina à noite (facilitando o sono), que causa secreção do hormônio de crescimento e prolactina no início do sono, e que faz com que a secreção do hormônio do estresse cortisol aumente antes de acordar. (106)
O risco de um ataque cardíaco na parte da manhã é elevado, cerca de 40% acima da média de 24 horas, (106), pelo menos parcialmente, porque o cortisol aumenta a pressão sanguínea. (107)
A pesquisa do Dr. Scheer estabeleceu que a perturbação do ritmo circadiano por jet lag ou turnos leva à resistência à insulina. (108)
Suplementação de melatonina pode diminuir essas tensões sobre o ritmo circadiano. (109)
Dr. Scheer também estabeleceu que para aqueles com um ritmo circadiano normal, a fome é menor às 8 da manhã e maior às 8 da noite. (110) Há também um efeito sobre o apetite circadiano para certos alimentos. Às 8 da noite o apetite para doces, amidos e carne é maior, mas não há nenhum efeito circadiano para vegetais ou produtos lácteos. (110)
Dr. Scheer realizou dois estudos que mostram que não fazem o café da manhã e tem uma maior ingestão de alimentos no jantar, ganham mais peso (e têm mais dificuldade para perder peso) do que aqueles que fazem um café da manhã farto, apesar de consumir o mesmo número total de calorias. (111,112)
Mas um estudo randomizado incidindo apenas sobre aqueles que não comem no café da manhã, não mostrou nenhum efeito sobre o ganho ou perda de peso. (113)
Uma revisão por outros autores, embora reconhecendo que comer tarde da noite contribui para a síndrome metabólica, negou um efeito semelhante para a exclusão do desjejum, sugerindo que eliminar o desjejum pode ser mais bem sucedida do que outras estratégias de restrição calórica. (114)
Minha interpretação/recomendação: Comer à noite antes de dormir pode levar a um maior ganho de peso do que a contagem de calorias pode prever. Saltar o pequeno almoço provavelmente não é um perigo para a saúde. A melatonina deve ser utilizada para reduzir os efeitos do jet lag ou do trabalho em turnos.
Conclusão:
Pode haver uma revolução acontecendo na percepção dos efeitos da gordura alimentar, especialmente no contexto da dieta cetogênica. Seria difícil provar que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos com suas recomendações dietéticas que incluem o alto consumo de grãos (carboidratos, a base da "pirâmide alimentar") e baixo teor de gordura, (115,116) estejam contribuindo significativamente para a atual epidemia de obesidade, mas se for verdade (muitos dizem que sim), o governo não admitirá culpa. (117)
Nota do Nutricionista:
Vale muito conferir a conferência de 2015 da Sociedade Americana de Nutrição.
Vários assuntos são abordados como a dieta cetogênica, os efeitos da frutose para a saúde, carboidratos e índice glicêmico, tipos de gordura na dieta, jejum intermitente, perda de massa muscular em idosos e a relação ritmo circadiano e dieta.
Muito importante saber a opinião dos pesquisadores.
Referências:
1.Kris-Etherton PM, Innis S, American Dietetic Association, Dietitians of Canada. Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: dietary fatty acids. J Am Diet Assoc. 2007 Sep;107(9):1599-611.
2.Siri-Tarino PW, Sun Q, Hu FB, Krauss RM. Meta-analysis of prospective cohort studies evaluating the association of
saturated fat with cardiovascular disease. Am J Clin Nutr. 2010 Mar;91(3):535-46.
3.Scarborough P, Rayner M, van Dis I, Norum K. Meta-analysis of effect of saturated fat intake on cardiovascular disease: over adjustment obscures true associations. Am J Clin Nutr. 2010 Aug;92(2):458-9; author reply 459.
4.Chowdhury R, Warnakula S, Kunutsor S, et al. Association of dietary, circulating, and supplement fatty acids with coronary risk: a systematic review and meta-analysis. Ann Intern Med. 2014 Mar 18;160(6):398-406.
5.Hooper L, Martin N, Abdelhamid A, Davey Smith G. Reduction in saturated fat intake for cardiovascular disease.
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Artigo editado por Ben Best.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira – CRN3 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Uma boa dieta é essencial para qualquer pessoa que pretenda alcançar uma longevidade saudável.
Com histórias conflitantes que aparecem nos meios de comunicação de massa, verificar quais são as melhores opções de alimentos pode ser uma tarefa assustadora.
Há desacordo entre os cientistas de nutrição, e muitas vezes há novos estudos ou pareceres que alteram substancialmente as recomendações dietéticas.
Por exemplo, as gorduras saturadas foram indicadas como causa da doença cardiovascular, (1), mas essa afirmação é discutível entre os cientistas de nutrição. (2,5)
Curiosamente, em uma dieta pobre em carboidratos e elevada em gorduras saturadas, estas não aumentam as gorduras saturadas na corrente sanguínea. (6)
A discussão dos efeitos de gordura saturada na dieta raramente reconhece o fato de que há cerca de uma dúzia de diferentes tipos de gorduras saturadas, cada uma das quais tem propriedades únicas. (7,8)
O Palmitato é a mais abundante gordura saturada encontrada nos alimentos. (9,10)
O Palmitato constitui quase um terço da gordura de manteiga e gordura da carne. Ele é mais susceptível de causar inflamação do que as outras gorduras saturadas (11) (especialmente em pessoas obesas). (9,12)
Mas o palmitato não é inflamatório, se consumido com azeite de oliva ou óleo de peixe. (13,15)
Uma gordura saturada chamada miristato aumenta fortemente o colesterol no sangue, (16), mas o estearato, outra gordura saturada não aumenta. (17)
A gordura saturada butirato melhora a sensibilidade à insulina. (18)
O corpo humano deriva sua energia, quer a partir de glicose (a partir de hidratos de carbono) ou de gordura (ou a partir de cetonas vindas da própria gordura). (19)
Os carboidratos só se tornaram uma fonte primária de energia com o advento da agricultura. Como fonte de energia, fornece muita glicose que é mais prejudicial aos vasos sanguíneos do que a gordura (gordura saturada normalmente não pode ser oxidada). A glicose é a fonte de energia preferida para as células cancerosas. (20)
Com exceção da fibra dietética, quanto menos carboidratos na dieta, melhor, a menos que haja benefícios compensadores, como comê-los com blueberries.
A proteína é muito mais complicado. A proteína contém os aminoácidos essenciais, que são importantes para o crescimento, manutenção, e metabolismo do corpo humano. Estas funções são especialmente importantes para o crescimento de crianças, mas também são importantes para idosos e para prevenir a perda de massa muscular naqueles que se exercitam. Quantidade adequada de proteínas é também importante para o bom funcionamento do sistema imunológico. (21)
Estudos populacionais indicam que o consumo de carne processada aumenta o câncer e as doenças cardiovasculares. (22)
Indivíduos aleatoriamente designados para uma dieta vegetariana ou uma dieta onívora tinham pressão arterial mais baixa quando na dieta vegetariana. (23)
A ingestão moderadamente baixa de proteína parece aconselhável para a maioria dos adultos, embora a quantidade seja difícil de especificar e depende muito das circunstâncias.
Na busca de uma dieta saudável, eu frequentemente fazia alterações substanciais aos meus hábitos alimentares. Na minha busca por uma maior clareza, eu participei da American Society for Nutrition conferência em Boston, em 28 de março, até 1 abril de 2015.
Meus relatórios de conferências científicas, normalmente, apenas descrever as apresentações realizadas pelos cientistas. Mas porque todo mundo se alimenta, porque a dieta possui uma influência substancial sobre a saúde, e porque as descobertas de cientistas da nutrição muitas vezes parecem contraditórias ou confusas; neste relatório estou seguindo a descrição de cada apresentação com minhas interpretações e recomendações.
Estes comentários serão minhas opiniões, que não são necessariamente as da Life Extension Foundation (www.lef.org).
Dieta Cetogênica e seus Benefícios para a Saúde:
Eric Westman, MD, (Duke University Outpatient Clinic, Durham, North Carolina) é um dos pioneiros em desafiar os benefícios de dietas de baixa gordura. Ele tem realizado uma série de estudos mostrando que baixo teor de carboidratos, dietas ricas em gordura (dieta cetogênica) resultam em menos fome, um melhor cumprimento e uma maior perda de peso do que dietas de baixa gordura. (24,26)
Dr. Westman realizado um ensaio clínico em que os diabéticos tipo II foram distribuídos aleatoriamente para dietas de baixa caloria ou dietas cetogênica que não restringem calorias. Os diabéticos seguindo a dieta cetogênica mostraram maior perda de peso, maior redução dos níveis de hemoglobina glicosilada (HbA1c), e uma maior redução ou eliminação de medicamentos necessários para o diabéticos (95,2 contra 62%). (27)
Estudos subsequentes de outros pesquisdores confirmaram o benefício da dieta cetogênica para o tratamento de diabetes tipo II. (28,29)
Dr. Westman está abrindo uma clínica inteiramente dedicada à perda de peso e tratamento do diabetes utilizando uma dieta cetogênica (Para mais informações, vá para www.healclinics.com).
Quando os hidratos de carbono são baixos, o fígado converte gorduras em cetonas, que podem servir como uma fonte de combustível para muitos tecidos, incluindo o cérebro. (30)
Cetose dietética não deve ser confundida com a cetoacidose do diabetes, que envolve a acidez bem como a concentrações muito mais elevadas de cetona no sangue. (31,32)
Ao contrário do açúcar, que estimula o apetite, (33) as cetonas reduzem o apetite. (34,35)
Como fonte de energia para o cérebro, as cetonas fazem às mitocôndrias mais eficientes, reduzindo a produção de radicais livres e protegendo contra uma variedade de doenças cerebrais, incluindo epilepsia, acidente vascular cerebral e doença de Alzheimer. (36,37)
A dieta cetogênica demonstrou aumentar o desempenho cognitivo em ratos idosos. (38)
Células cancerosas prosperam com a glicose resultante dos carboidratos da dieta, mas geralmente são incapazes de usar cetonas como fonte de energia. (39)
As cetonas demonstraram suprimir tumores e prolongar a sobrevivência de ratos que possuem câncer metastático. (40,41)
As gorduras saturadas são acusadas por causar a doença cardiovascular, (1), mas essa afirmação é discutível entre os cientistas de nutrição. (2,5)
Muito provavelmente depende do tipo de gordura saturada e outros alimentos que são consumidos em conjunto.
A resistência à insulina resulta quando se acumula o excesso de gordura no músculo, fígado e pâncreas, em vez de se acumular nas próprias células de gordura. (42)
Mas em uma dieta restrita em carboidratos, gorduras são usados para energia ao invés de serem armazenadas. (6)
Em uma dieta pobre em carboidratos e alta em gorduras saturadas, não ocorre um aumento das gorduras saturadas na corrente sanguínea. (6)
Fatores de risco cardiovascular podem ser reduzidos com uma dieta com elevado teor de gordura, baixo carboidrato (dieta cetogênica), (43,44) e uma dieta pobre em carboidratos mostrou aumentar a sensibilidade à insulina. (45,46)
Minha interpretação/recomendação: Uma dieta baixa em hidratos de carbono, moderadamente baixa em proteínas e rica em gorduras adequadas é recomendada para pessoas que tentam perder peso, bem como para a prevenção e tratamento da diabetes (e outros males relacionados com a idade, especialmente câncer e doença cardiovascular).
Os Efeitos do Açúcar na Dieta (Frutose):
Deborah Sloboda, PhD, (Associate Professor, Biochemistry and Biomedical Sciences, McMaster University, Hamilton, Ontario, Canada) faz pesquisa sobre os efeitos nocivos do açúcar dietético,
particularmente a frutose.
O açúcar simples constituía apenas cerca de 2% da dieta paleolítica e pré-histórica, mas é atualmente responsável por cerca de 18 a 25% das calorias totais da dieta ocidental média moderna. (47)
O homem moderno está consumindo, assim, cerca de 10 vezes mais açúcar simples do que nossos primeiros antepassados.
O Xarope de milho de alta frutose, introduzido em 1967, foi responsável por 42% dos adoçantes calóricos sendo usados até o ano de 2000. (48)
O consumo de Frutose aumenta a gordura visceral (abdominal), reduzindo a sensibilidade à insulina. (49)
Dr. Sloboda está particularmente preocupada com o consumo de frutose durante a gravidez, o que pode levar à diabetes gestacional (diabetes temporário devido à gravidez), causando perturbação metabólica inflamatória tanto para a mãe quanto para o feto. (50,51) O aminoácido taurina pode reduzir parcialmente os efeitos prejudiciais da frutose. (51,52)
Minha interpretação / recomendação: O consumo de frutose deve ser limitado porque a frutose pode elevar triglicérides no sangue e
ao mesmo tempo ocasionar a resistência à insulina, doenças inflamatórias e diabetes. Os refrigerantes representam cerca de 90% das bebidas adoçadas no mercado (Coca-Cola, Pepsi, Dr. Pepper, Mountain Dew, e Sprite), todos contêm 60 a 65% de frutose. (53)
O suco de maçã tem mais de duas vezes a frutose do suco de laranja, o suco de maçã ainda é o adoçante mais comum em bebidas de fruta. Maçã seca, tâmaras, damascos, figos e passas possuem de um quarto a um terço de frutose, em peso, e devem ser consumidos com moderação.
A frutose pode causar danos tanto para a mãe como para o feto durante a gravidez e as mulheres grávidas devem limitar o consumo de bebidas contendo frutose, e talvez até mesmo fazer a suplementação com taurina.
O Amido ou Carboidrato da Dieta:
Diane Birt, PhD, (Distinguished Professor Emeritus, Iowa State University), está interessada em usar o amido resistente à digestão para melhorar a saúde humana. O amido, como o açúcar, é uma forma de hidratos de carbono, mas que resistem à digestão no estômago e intestino delgado, sendo digeridos no intestino grosso, e são chamados de amido resistente ou fibra.
Dr. Birt descreveu a maioria dos alimentos na dieta típica ocidental como sendo amidos altamente digeríveis, possuindo um alto índice glicêmico (aumenta rapidamente a glicose no sangue). (54)
Tais produtos alimentares resultam em ciclos de glicose e insulina alta e baixa no sangue, causando muitas vezes a resistência à insulina e diabetes tipo II. (54)
Todos os alimentos ricos em amido; são compostas de cadeias de moléculas de açúcar, mas nem todos os alimentos ricos em amido são facilmente digeridos. A digestão de amido resistente ingerido no café da manhã reduz os picos de glicose e insulina no almoço. (55)
Leguminosas (feijões) contêm amido mais resistentes que as batatas, arroz, massa, pão, ou cereais normalmente ingeridos no almoço. Mas a Dr. Birt deseja desenvolver alimentos com teor de amido ainda mais resistente do que os legumes. (54)
Os amidos resistentes demonstraram reduzir a obesidade. (56)
Amidos (fibras alimentares) que são mais viscosos reduzem o apetite mais do que aqueles que são menos viscosos, (57), de modo que o amido que está em desenvolvimento seria mais viscoso. Amidos feitos de longas cadeias não ramificadas de açúcares são mais resistentes a digestão do que amidos com cadeias ramificadas, de fato, a Dr. Birt também explora o projeto de alimentos modificados para a melhoria da saúde. (54)
Minha interpretação / recomendação: os amidos com hidratos de carbono de digestão rápida, como a batata, farinhas, pão branco, cereais matinais, devem ser evitados, mas o feijão e amido de milho ceroso são boas fontes de fibras alimentares que podem satisfazer o apetite, reduzindo picos de insulina depois da refeição. (54,58)
A Gordura da Dieta:
David Mutch, PhD, (Associate Professor, University of Guelph, Canada) está interessado em como as gorduras e substâncias inflamatórias no sangue se relacionam à obesidade. Embora a obesidade seja frequentemente associada com a resistência à insulina e síndrome metabólica, estima-se que 13 a 29% das pessoas obesas (IMC maior que 30) são metabolicamente saudáveis, enquanto que 10-37% das pessoas magras (IMC inferior a 25) são metabolicamente não saudáveis e possuem resistência à insulina. (59)
Pessoas obesas metabolicamente saudáveis são menos propensas a ter gordura nas células do coração ou nas células produtoras de insulina do pâncreas. (59)
Pessoas metabolicamente não saudáveis têm níveis sanguíneos mais elevados da gordura saturada palmitato. (60,61)
Alimentos ricos em palminato incluem óleo de manteiga de cacau, óleo de palma, manteiga, banha, chocolate ao leite, carnes gordas, alguns produtos suínos e bovinos, carnes de caça, castanha de caju, e ovos. (61)
O palmitato pode induzir a inflamação e a resistência à insulina.
(62-64)
O palmitato e a glicose elevada no sangue causa a morte das células produtoras de insulina no pâncreas, mas o ácido oleico gordura monoinsaturada, (encontrado no azeite de oliva e abacate) protege as células contra a toxicidade do palmitato e da glicose. (13,14)
A suplementação com ácido graxo ômega-3 em uma dieta para ratos, rica em gordura saturada também impede a inflamação do palmitato. (15)
Minha interpretação/recomendação: Azeite de oliva, óleo de peixe, e abacate pode proteger contra a inflamação ocasionada pelo consumo de gordura saturada como o palmitato.
Kevin Fritsche, PhD, (Professor of Nutritional Immunology, University of Missouri) estuda os efeitos das gorduras da dieta sobre a inflamação e o risco de doença cardiovascular. Ele acredita que o componente sanguíneo inflamatório, ou a proteína C-reativa, está mais fortemente associada com a doença cardiovascular, do que com o colesterol LDL. (65)
A liberação da proteína inflamatória IL-18 a partir de células de gordura de pessoas obesas é o triplo do que a observada naqueles que não são obesos. (66)
Embora ele afirme que os ácidos graxos trans promovem a inflamação e reduz à função das células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos (67), ele não encontra muito apoio para a reivindicação de que os ácidos graxos ômega-6 sejam pró-inflamatórios. (68,69)
O micróbio intestinal Bifidobacteria demonstrou impedir que o lipopolissacárido altamente pró-inflamatório que é uma endotoxina (ou LPS, que constitui 80% da parede celular de bactérias gram-negativas) da ocorrência de vazamento para a corrente sanguínea a partir do intestino. (70-74)
Uma dieta com altos níveis de gordura e carboidratos promove a inflamação por redução da quantidade de Bifidobacteria, (73-75)
embora alguns alimentos (incluindo nozes, azeite, e farelo de trigo) podem diminuir o efeito. (76)
A magnitude da inflamação resultante de um elevado teor de gordura e carboidratos na em uma refeição, é marcadamente maior em obesos do que em indivíduos não-obesos. (77,78)
A inflamação ocasionada por um elevado teor de gordura e carboidratos na refeição pode ser independente da concentração de LPS na corrente sanguínea. (79)
Minha interpretação/recomendação: o colesterol LDL é uma preocupação menor doença cardiovascular do que a inflamação e resistência à insulina. Uma dieta rica em gordura só deve ser evitada se for combinada com uma dieta rica em hidratos de carbono. Os Hidratos de carbono dietéticos estimulam a secreção de insulina; a insulina impede que a gordura seja utilizada como uma fonte de energia, resultando em gordura a ser armazenado em outros locais além das células de gordura, isto é, no músculo e no pâncreas, resultando em resistência à insulina. Porque este efeito é maior na obesidade, as pessoas obesas devem fazer um esforço especial para reduzir os carboidratos.
Estratégias para a Perda de Peso:
Catherine Hankey, PhD (Professor de Nutrição Humana da Universidade de Glasgow, Reino Unido) analisou estudos sobre jejum intermitente como uma estratégia de perda de peso. A qualquer momento, cerca de 40% das mulheres e 20% dos homens vão estar em jejum para perda de peso. (80)
Dr. Hankey começou reconhecendo o livro best-seller A Dieta rápida pelo Dr. Michael Mosley e Mimi Spencer, que defende a redução de calorias de 25% da ingestão diária normal em dois dias por semana (segunda-feira e quinta-feira ser a melhor escolha para a maioria das pessoas ou quarta-feira e sábado, etc...).
Uma dieta rica em proteína pode ajudar nos dias de jejum porque a proteína mostrou reduzir o apetite. (81)
As dietas ricas em proteínas (25% ou mais de calorias) estão associadas com a maior perda de peso (e não muita fome) durante alguns meses. Por dois anos, no entanto, há pouca perda de peso duradoura. (81)
Uma comparação de três meses de indivíduos que restringem calorias em 25%, em uma base diária com alto teor de proteína, ou apenas em dois dias por semana, com restrição de carboidratos, apresentaram maior redução de gordura corporal, juntamente com a melhoria da sensibilidade à insulina para o jejum intermitente. (82)
Minha interpretação/recomendação: o jejum completo por mais de um dia é intolerável para a maioria das pessoas, mas o livro do Dr. Mosley tornou-se um best-seller, porque muitas pessoas conseguiram perder peso comendo apenas 25% de suas calorias habituais duas vezes por semana. Eu recomendo este livro para leitores que não tiveram sucesso com outros métodos de perda de peso. O livro contém receitas e estratégias. Apesar da perda de peso inicial e redução da fome em uma dieta de alta proteína, dietas de alta proteína não são recomendados. A perda de peso com uma dieta de alta proteína é apenas um efeito temporário.
Cynthia Kroeger e John Trepanowski, (PhD students, Department of Kinesiology and Nutrition, University of Illinois, Chicago), têm realizado uma série de estudos em conjunto sobre os efeitos do jejum intermitente (com 25% de calorias habituais consumidos no dia de jejum). (85,87)
Em um desses estudos, a perda de peso com o exercício de resistência e o jejum intermitente combinado, foi comparada com o exercício e o jejum sozinhos. A combinação resultou em uma perda de peso de 6 kg, o jejum sozinho resultou em uma perda de peso de 6 kg e o exercício resultou em uma perda de peso de 0,9 kg. (88)
O exercício sozinho geralmente não é muito eficaz para perda de peso, (89,90) pelo menos parcialmente por causa do aumento do apetite. O papel mais importante do exercício na dieta é evitar a perda de massa magra (e para impulsionar a atividade da enzima AMPK). (91)
Em outro estudo, Kroeger e Trepanowski, descobriram que a adição de substituição de refeição líquida no jejum intermitente e restrição calórica resultaram em uma redução ainda maior no peso, na gordura visceral, e do colesterol LDL. Apenas os indivíduos que receberam o substituto de refeição líquida, demonstrou uma redução da glucose no sangue, a insulina, e a homocisteína, assim como o tamanho de partícula do LDL reduzida. (86)
Minha interpretação/recomendação: Embora o exercício por si só não seja muito eficaz para perda de peso, o exercício dobra a perda de peso quando associado com uma dieta de calorias reduzidas, enquanto previne a perda de tecido muscular. O exercício combinando com a restrição calórica é altamente recomendado para a perda de peso (gordura).
Diana Thomas, PhD, (Professor of Mathematical Sciences, Montclair State University, Montclair, New Jersey) criou modelos matemáticos para explicar os efeitos de perda de peso associados com a dieta. (92,93)
Peso perdido nas fases iniciais da dieta é normalmente o resultado de uma maior perda de água associada com a perda de proteína e carboidratos. (94)
Ao contrário da gordura, proteínas (como o músculo) e carboidratos (como glicogênio) são armazenados com muita água no corpo, por isso a perda de massa magra ou de carboidratos resulta em perda de quantidades consideráveis de água. (95,96)
As calorias necessárias para a perda de peso aumentam com a duração da dieta, porque com o seguimento da dieta, a perda de peso significa cada vez mais a perda de gordura. De acordo com a Dr. Thomas, após quatro semanas de dieta, uma redução de cerca de 2000 calorias da dieta resulta em uma perda de uma libra. Mas por 24 semanas de dieta, uma redução de cerca de 3.000 calorias da dieta é necessário para perder uma libra. (94)
Para uma pessoa média, a taxa metabólica de repouso é responsável por 70% das calorias consumidas, a atividade física por 20%, e a energia necessária para digerir e metabolizar comida (o efeito térmico dos alimentos) é responsável por 10%. (97)
O efeito térmico da proteína é mais do que o dobro do efeito térmico de gordura ou carboidratos. (98)
O efeito térmico da glicose é reduzido com a resistência à insulina porque a insulina facilita o armazenamento de glucose (que consome mais energia do que a glicose utilizada como fonte de energia). (99)
A taxa metabólica de repouso normalmente declina 2 a 3% a cada década após 20 anos de idade, principalmente devido à perda de massa magra, sem gordura. (97)
A atividade física também tende a diminuir com a idade. Esses fatores tornam cada vez mais difícil a perda de peso com a idade. Em média, o peso corporal é maior para aqueles na faixa etária entre 50 e 59 anos, mas grande parte da razão para isso pode ser devido a maiores taxas de mortalidade entre os obesos. (97)
Minha interpretação/recomendação: A perda de peso se torna mais difícil com a idade, em grande parte devido à perda de massa muscular associada com atividade reduzida. Quanto mais músculos (massa magra) que uma pessoa possui, maior será sua taxa metabólica de repouso. Os exercícios de resistência (com pesos) são particularmente importantes para a construção e manutenção muscular, bem como prevenir a fragilidade muito frequentemente associada com o envelhecimento. O exercício deve tornar-se uma prática de vida, e não simplesmente algo feito durante a dieta.
Perda de Massa Muscular em Idosos:
Ronenn Roubenoff, MD, (Internist, Tufts Medical Center, Boston) estuda a perda muscular em idosos. Ele citou um estudo de mais de 3 anos com mais de 3.000 pessoas com idade na faixa dos 70 anos, que mostraram que a perda de qualidade muscular foi ainda maior do que a perda de massa muscular. (100)
A deterioração do músculo em idosos não só leva ao prejuízo funcional e quedas, mas a insuficiência cardíaca crônica e
doença pulmonar obstrutiva crônica. (101-103)
Exercícios de endurance (aeróbicos), bem como exercícios de resistência (musculação), juntamente com o aumento da ingestão de proteína são recomendados para prevenir a atrofia muscular em idosos, (104), embora aqueles com problemas renais devido à diabetes seria necessário limitar a ingestão de proteínas. (105)
Minha interpretação/recomendação: Como dito acima, exercícios de endurance, exercícios de resistência, e proteína adequada pode prevenir a perda de massa muscular e pode reduzir a fragilidade no idoso (para quem a perda muscular pode ser fatal).
Ritmo Circadiano e Dieta:
Frank Scheer, PhD, (Assistant Professor of Sleep Medicine, Harvard Medical School) é um especialista sobre os efeitos do ritmo circadiano (ciclo dia e noite) no metabolismo alimentar. O cérebro tem um relógio que normalmente provoca maior secreção de melatonina à noite (facilitando o sono), que causa secreção do hormônio de crescimento e prolactina no início do sono, e que faz com que a secreção do hormônio do estresse cortisol aumente antes de acordar. (106)
O risco de um ataque cardíaco na parte da manhã é elevado, cerca de 40% acima da média de 24 horas, (106), pelo menos parcialmente, porque o cortisol aumenta a pressão sanguínea. (107)
A pesquisa do Dr. Scheer estabeleceu que a perturbação do ritmo circadiano por jet lag ou turnos leva à resistência à insulina. (108)
Suplementação de melatonina pode diminuir essas tensões sobre o ritmo circadiano. (109)
Dr. Scheer também estabeleceu que para aqueles com um ritmo circadiano normal, a fome é menor às 8 da manhã e maior às 8 da noite. (110) Há também um efeito sobre o apetite circadiano para certos alimentos. Às 8 da noite o apetite para doces, amidos e carne é maior, mas não há nenhum efeito circadiano para vegetais ou produtos lácteos. (110)
Dr. Scheer realizou dois estudos que mostram que não fazem o café da manhã e tem uma maior ingestão de alimentos no jantar, ganham mais peso (e têm mais dificuldade para perder peso) do que aqueles que fazem um café da manhã farto, apesar de consumir o mesmo número total de calorias. (111,112)
Mas um estudo randomizado incidindo apenas sobre aqueles que não comem no café da manhã, não mostrou nenhum efeito sobre o ganho ou perda de peso. (113)
Uma revisão por outros autores, embora reconhecendo que comer tarde da noite contribui para a síndrome metabólica, negou um efeito semelhante para a exclusão do desjejum, sugerindo que eliminar o desjejum pode ser mais bem sucedida do que outras estratégias de restrição calórica. (114)
Minha interpretação/recomendação: Comer à noite antes de dormir pode levar a um maior ganho de peso do que a contagem de calorias pode prever. Saltar o pequeno almoço provavelmente não é um perigo para a saúde. A melatonina deve ser utilizada para reduzir os efeitos do jet lag ou do trabalho em turnos.
Conclusão:
Pode haver uma revolução acontecendo na percepção dos efeitos da gordura alimentar, especialmente no contexto da dieta cetogênica. Seria difícil provar que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos com suas recomendações dietéticas que incluem o alto consumo de grãos (carboidratos, a base da "pirâmide alimentar") e baixo teor de gordura, (115,116) estejam contribuindo significativamente para a atual epidemia de obesidade, mas se for verdade (muitos dizem que sim), o governo não admitirá culpa. (117)
Nota do Nutricionista:
Vale muito conferir a conferência de 2015 da Sociedade Americana de Nutrição.
Vários assuntos são abordados como a dieta cetogênica, os efeitos da frutose para a saúde, carboidratos e índice glicêmico, tipos de gordura na dieta, jejum intermitente, perda de massa muscular em idosos e a relação ritmo circadiano e dieta.
Muito importante saber a opinião dos pesquisadores.
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terça-feira, 5 de janeiro de 2016
Os Riscos da Deficiência de Micronutrientes em Adultos Idosos.
Os Riscos da Deficiência de Micronutrientes em Adultos Idosos.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira – CRN3 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Desde que as pessoas mais velhas muitas vezes não conseguem digerir bem os alimentos, a velhice pode ser considerada um fator de risco para a absorção inadequada de micronutrientes.
No decurso do processo natural de envelhecimento, várias funções corporais deterioram. Uma oferta insuficiente de micronutrientes no organismo pode acelerar o processo natural de envelhecimento e agravar o declínio dos processos de renovação celular, defesa imunológica, acuidade visual e auditiva e desempenho cognitivo. Além disso, a presença de doenças crônicas como doença cardiovascular, osteoporose, diabetes e câncer pode aumentar as necessidades de micronutrientes. Por isso, é extremamente necessário garantir que os idosos recebam um fornecimento ideal e otimizado de vitaminas, minerais, oligoelementos e ácidos graxos essenciais. No entanto, muitos idosos estão longe de consumir as quantidades diárias recomendadas, mesmo em nações industriais altamente desenvolvidas.
Os riscos e causas de uma oferta insuficiente de micronutrientes são muitos e variados. Eles podem incluir a mudança de hábitos alimentares na velhice (perda de apetite, porções menores e alterações na composição da dieta), dificuldades de mastigação e deglutição, mobilidade restrita que faz a compra e preparação dos alimentos mais difícil, e o uso de medicamentos que contribuam para a perda de apetite. Outros fatores podem ser que os alimentos com alta densidade de micronutrientes são muito caros para as pessoas mais velhas com uma renda reduzida, ou mesmo a mudança para um lar de idosos. Mas há uma certeza cada vez maior de que a melhoria do fornecimento de micronutrientes para as pessoas mais velhas; quer seja através de dietas especiais ou suplementação dietética, pode ajudar a prevenir ou, pelo menos, retardar (e muito) as doenças típicas da velhice, mesmo que a pesquisa ainda não seja capaz de fornecer respostas conclusivas para todas as questões relevantes. Os estudos iniciais para melhorar o status de micronutrientes em idosos, através de intervenções de micronutrientes alvo, são muito promissores.
Vamos analisar o que as pesquisas dizem sobre:
Antioxidantes
Vitaminas A, D e minerais
Complexo B
Ômega-3
Antioxidantes:
Entre as doenças que ocorrem mais comumente na terceira idade, algumas delas são, essencialmente, devido ao dano oxidativo causado pelos radicais livres. Em concentrações elevadas, os radicais livres levam ao estresse oxidativo que causam danos aos componentes celulares (membranas, proteínas e DNA) e pode, por conseguinte, desempenhar um papel no aparecimento de doenças crônicas tais como doenças cardiovasculares, aterosclerose, câncer, doenças metabólicas (por exemplo, diabetes), infecções e doenças neurodegenerativas (por exemplo, demência). Acredita-se que as próprias defesas antioxidantes do organismo diminuem à medida que envelhecemos e os micronutrientes da dieta, portanto, com atividade antioxidante oferecem proteção importante contra o estresse oxidativo e ajudam a manter a saúde. O organismo tem a sua disposição toda uma rede de mecanismos de proteção antioxidante envolvendo os micronutrientes.
Um antioxidante altamente eficaz é a vitamina E, a mesma apresenta uma função muito importante neste contexto. Sua atividade é complementada pelo efeito regenerativo da vitamina C e do selênio e o zinco (oligoelementos). A defesa antioxidante está enfraquecida se somente um desses micronutrientes não está disponível em quantidades suficientes nas células e tecidos do corpo.
A atividade sinérgica das diferentes substâncias antioxidantes, pode ser de importância crucial na manutenção da função cerebral, em particular na prevenção de demência (incluindo a doença de Alzheimer). A queda de desempenho na performance cognitiva (concentração, capacidade de retenção) e sintomas de depressão na velhice pode ser devido, em parte, a uma oferta insuficiente de antioxidantes.
Uma meta-análise de estudos epidemiológicos revelou que uma boa oferta de vitaminas E, C e betacaroteno podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. A vitamina E também parece ser particularmente eficaz neste contexto: Dados epidemiológicos indicam que o aumento do consumo de vitamina E a partir de alimentos também pode estar associado com um risco menor de desenvolver a doença de Alzheimer. Estudos epidemiológicos descobriram que as medições de habilidade cognitiva se correlacionam diretamente com os níveis sanguíneos de vitamina E, como também o licopeno e que o aumento da ingestão de vitamina E a partir da dieta ou de suplementos alimentares foi associado a uma deterioração mais lenta em habilidades cognitivas. Uma meta-análise foi capaz de mostrar que tomar suplementos multivitamínicos pode estar associado a um melhor desempenho da memória. Vários estudos mostram uma melhora após a administração de antioxidantes e multivitaminas em sintomas de depressão, humor geral e de resistência ao estresse, habilidades cognitivas e qualidade de vida geral.
A proteção da mácula lútea, ou mancha amarela, sobre a retina do olho é um exemplo impressionante da interação de vários nutrientes antioxidantes. Seus pigmentos amarelado-alaranjado protegem a retina contra a luz UV no centro de visão aguda, agindo como uma espécie de filtro solar natural. Mas a mácula degenera ao longo do tempo de vida. A Degeneração macular relacionada com a idade (AMD) progride gradualmente e conduz à perda de visão aguda e, eventualmente, a cegueira total. Proteção antioxidante, especialmente através do aumento da ingestão de carotenóides, luteína e zeaxantina, contribui para ajudar a manter a mácula intacta ou, pelo menos, para retardar a sua degeneração.
A mobilidade das pessoas idosas também pode ser influenciada por seu status de carotenóides. Parece que baixos níveis no sangue, poderia influenciar negativamente a estabilidade da marcha e a capacidade geral de andar em idosos. Selênio insuficiente pode resultar na coordenação muscular prejudicada. Uma dieta rica em vitamina C poderia ajudar a manter a capacidade auditiva em pessoas idosas. O risco de desenvolver diabetes tipo 2 pode ser reduzido, suplementando idosos com vitamina C e cálcio. Níveis sanguíneos baixos ou suficientemente elevados de carotenóides (em especial betacaroteno, licopeno, luteína e zeaxantina, selênio, vitamina C, zinco) e outros antioxidantes podem servir como preditores de mortalidade em idosos. Os estudos Cohort têm demonstrado que um fornecimento de vitaminas e minerais pode melhorar o nível de micronutrientes em pessoas idosas que vivem de forma independente. Um estudo controlado por placebo, duplo-cego revelou que a suplementação dietética de pessoas idosas com preparações de multivitaminas e minerais pode reduzir as taxas de infecção e melhorar a qualidade de vida geral.
Vitamina A, D e Minerais:
O papel dos micronutrientes na regulação do sistema imunológico indica uma potencial função preventiva no que diz respeito a infecções e inflamações. Juntamente com os antioxidantes, as vitaminas A e D desempenham um papel importante. As pessoas mais velhas muitas vezes têm níveis insuficientes dessas vitaminas. A vitamina D parece estar envolvida em numerosas funções fisiológicas: em combinação com o cálcio é essencial para a manutenção dos ossos estáveis e função do músculo, assim como realizar outras tarefas, por exemplo, na regulação de processos inflamatórios.
Uma oferta inadequada aumenta a ameaça de marcha instável, quedas e fraturas, além do risco de desenvolver osteoporose. Tomar suplementos dietéticos poderia, portanto, beneficiar a saúde das pessoas idosas com um nível inadequado de cálcio e vitamina D. A fraqueza muscular também pode ser exacerbada por uma ingestão insuficiente de magnésio.
As doenças da tireóide em adultos mais velhos podem ser reduzidas através da administração de iodo e selênio. É bastante comum que os idosos apresentem anemia por deficiência de ferro ou selênio. Isto pode conduzir a mobilidade e qualidade de vida restrita, bem como a um aumento do risco de depressão, demência e mortalidade. A ingestão de ferro de 8 mg por dia tem sido recomendado para pessoas mais velhas para prevenir a anemia ferropriva.
Vitaminas do Complexo B:
A ingestão de vitaminas do complexo B, especialmente folato e vitamina B12, também são insuficientes em muitas pessoas mais velhas. Mas estas vitaminas combatem o acúmulo do aminoácido homocisteína, que é produzido pelo corpo e é prejudicial em grandes quantidades. Altos níveis de homocisteína e baixos níveis de folato têm sido associados com um risco elevado de doenças cardiovasculares, em especial, o acidente vascular cerebral; prejudicando o funcionamento do cérebro e aumentando a incidência de depressão. Baixos níveis plasmáticos de vitamina B12 e ácido fólico, acompanhados por níveis elevados de homocisteína, podem ser preditores independentes de risco de mortalidade em adultos mais velhos.
A deficiência de vitamina B12 pode contribuir para o desenvolvimento de lesão dos nervos periféricos, com dormência nas extremidades, dor, pernas inquietas, dificuldade para caminhar, problemas de equilíbrio e qualidade de vida diminuída. A anemia por deficiência de vitamina B12 (perniciosa), com risco de vida é comum entre os adultos mais velhos. Os resultados de estudos controlados e randomizados mostram que uma ingestão adequada de ácido fólico e vitaminas B6 e B12 poderia combater o declínio do desempenho cognitivo na velhice ou até mesmo a doença de Alzheimer. Em um estudo clínico, os adultos mentalmente saudáveis com idades entre 50 a 75 anos receberam ou um suplemento dietético com 800 microgramas de ácido fólico ou um placebo diariamente. Os participantes que tomaram ácido fólico tiveram um melhor desempenho em testes de memória do que aqueles dos grupos placebo, atingindo o mesmo nível que os participantes que eram cinco anos mais jovens. Os resultados relativos ao processamento de informações dos participantes que receberam folato eram comparáveis com as dos participantes do estudo, dois anos mais novos.
Particularidades do Complexo B:
Tiamina (B1).
O primeiro a publicar uma fórmula correta e síntese desta vitamina foi o Dr. Robert R. Williams em 1936.
Quimicamente, a tiamina é constituído por um anel de pirimidina e uma porção tiazole (ou uma das duas partes) ligados por um grupo metileno (CH 2) da ponte. A tiamina é uma vitamina solúvel em água.
Metabolismo Energético:
O ciclo de Krebs (também chamado de ciclo do ácido cítrico ou ciclo do ácido tricarboxílico) é extremamente importante na extração de energia a partir de moléculas de combustível. Por conseguinte, o processo é dependente de tiamina. Funções dependentes de tiamina (TDP) como uma coenzima (liga-se com certas moléculas de proteína para formar enzimas ativas), necessária para a descarboxilação oxidativa do piruvato e do alfa-cetoglutarato. Estas reações são fundamentais na geração de energia (ATP). A inibição destas reações de descarboxilação impede a síntese de ATP, e de acetil-CoA necessário para a síntese de, por exemplo, ácidos graxos, colesterol, e outros compostos importantes, e resulta na acumulação de piruvato, lactato e alfa-cetoglutarato no sangue .
A falha para oxidar as moléculas listadas acima (e várias outras), resulta na acumulação de ambos os aminoácidos de cadeia ramificada e os seus ácidos alfa-ceto no sangue e outros fluidos corporais. Esta é uma característica da doença da urina do xarope de bordo (DXB) ou Cetoacidúria de cadeia ramificada.
DXB é um resultado genético (erro do metabolismo ao nascer), que é a ausência genética ou atividade insuficiente do complexo de enzimas desidrogenase de cetoácidos de cadeia ramificada.
Pessoas com DBX devem evitar carnes, aves, peixes e produtos lácteos para limitar a ingestão.
Mas em suma, a tiamina é vital para conversões de energia, e se faltar na sua dieta e suplementação, pode induzir graves problemas de saúde.
Tiamina auxilia muitas outras funções corporais, tais como a síntese de pentose, NADPH, e outras moléculas. Todos as quais são essenciais para a síntese dos ácidos graxos, a replicação celular e muito mais.
"Tiamina restaura a replicação celular, diminui o fluxo glicolítico e evita a formação de AGE (Produtos de Glicação Avançada) em células endoteliais cultivadas em glucose elevada". (La Selva M et al.)
Piridoxina (B6):
A Piridoxina é uma vitamina do complexo B solúvel em água. Ela foi descoberta em 1934 por P. Gyorgy. Sua composição é complexa; feito de várias vitamers (um de dois ou mais compostos semelhante capazes de cumprir uma função específica de vitamina no organismo) seus três principais formas são piridoxina (PN), piridoxal (PL), e piridoxamina (PM). Estes vitamers são comparáveis em função, e muitas vezes intercambiáveis dentro de uma determinada reação.
A vitamina B6 age como uma coenzima para cerca de 100 reações químicas essenciais. Essas incluem proteínas e metabolismo do glicogênio, a ação adequada dos hormônios esteróides, a produção de piruvato, a produção de células vermelhas do sangue e muito mais. Assiste em muitas reações de descarboxilação (remoção do grupo carboxílico) para a produção de vários compostos tais como o glutamato (principal neurotransmissor do sistema nervoso central). É também de grande utilidade para o sistema imune na medida em que ajuda a produção de hemoglobina e aumenta a quantidade de O2 transportado por ela. Além disso, auxilia na produção de glóbulos brancos e tudo isso é vital para a sua saúde. Ortiz et. al relata que,
"A vitamina B6 é essencial para funções e crescimento celular devido ao seu envolvimento em reações metabólicas importantes."
Piridoxina é adicionalmente responsável pela síntese de muitos compostos. Por exemplo, a niacina depende de uma reação dependente de PLP (Piridoxal fosfato) para ser quebrada. Outros compostos necessitam de piridoxina para sua síntese, são eles: o aminoácido histidina, a carnitina, compostos contendo nitrogênio, CoA, glicina, taurina, dopamina, também ajuda a regular
neurotransmissores, desempenhando um papel importante no sistema nervoso.
Finalmente, parece que a PLP ajuda a degradação de glicogênio. Esta teoria está em sua infância, mas estudos mostram que ele age como um tampão de proteína para ajudar a manter o composto, e promover ligações covalentes para formar glicose.
Vitamina B6 e Síndrome do Túnel do Carpo (Lesão por Esforço Repetitivo):
"Concluiu-se que os pacientes com uma síndrome grave, incluindo o
defeito do túnel do carpo tem uma deficiência de vitamina B6, e que tanto a síndrome e a deficiência são aliviadas pela terapia com piridoxina ".
“Na minha prática, a vitamina B6 (piridoxina) terapêutica (100 a 200 mg por dia durante 12 semanas) provou ser curativa para uma grande porcentagem de pacientes com síndrome do túnel do carpo (STC). A determinação no laboratório do status da vitamina B6 tem sido útil no diagnóstico de deficiência e na tomada de decisões em relação à cirurgia.” ( Ellis JM et. al)
“Amostras de sangue de quatro pacientes no momento da cirurgia para aliviar a compressão da síndrome do túnel do carpo, que foi diagnosticado por avaliação clínica e eletromiográfica, foram diferencialmente analisados para determinar as atividades específicas e o % de deficiência dos eritrócito transaminase glutâmico oxalacética (EGOT ). Os dados obtidos nestes ensaios revelou que estes quatro pacientes apresentavam uma grave deficiência de vitamina B6. Estes dados, em conjunto com os resultados bioquímicos e clínicos anteriores em cinco anos, ressaltam a conveniência, e mesmo a necessidade, de testes por análise EGOT para a presença de uma deficiência grave de vitamina B6 em todos os pacientes antes da cirurgia.
O tratamento com vitamina B6 (piridoxina), por um período mínimo de 12 semanas dependendo da duração e da gravidade dos sintomas, tem sido eficaz, sem exceção.” (Folkers K et. al)
Ácidos Graxos Ômega-3:
Com base em suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, a ácidos graxos poliinsaturados essenciais, ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA) oferecem um potencial amplo espectro de atividades que podem ajudar a manter a saúde dos idosos. DHA e EPA parecem ser capazes, por exemplo, em reduzir processos inflamatórios em depósitos (placas) nas paredes das artérias na aterosclerose. Além disso, os ácidos graxos ômega-3 aumentam a estabilidade das placas, de modo que elas não se quebrem, causando um bloqueio dos vasos sanguíneos (trombos). Aliviam os sintomas da artrite reumatóide, uma doença inflamatória crônica que afeta as articulações, com resultados demonstrados em estudos randomizados.
DHA e EPA também parecem ser de importância crucial para a manutenção da função cerebral e habilidades cognitivas. Uma vez que a quantidade de DHA no cérebro diminui com a idade, o consumo de DHA poderia prevenir o declínio do desempenho cognitivo e mesmo o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Além disso, ingestões adequadas de DHA e EPA parecem contribuir significativamente para a prevenção de degeneração macular relacionada com a idade e a sua perda de visão associada.
Nota do Nutricionista:
Com imenso prazer compartilho essas importantes informações sobre os micronutrientes (vitaminas e minerais) com os leitores do Blog.
Enquanto uma boa parte da população possui certo medo desses nutrientes perguntando se não é exagero tomar dois tabletes de polivitamínico ao dia.
Os benefícios das vitaminas e minerais são incontáveis e há vários anos atrás comecei a sofrer de Síndrome do Túnel do Carpo; como citado nos estudos; consegui sanar o problema simplesmente usando a Piridoxina (B6), durante 3 meses na dose de 150mg ao dia.
Referências:
- Rafnsson S. B. et al. Antioxidant nutrients and age-related cognitive decline: a systematic review of population-based cohort studies. Eur J Nutr. 2013; 52(6):1553–1567.
- Grima N. A. et al. The effects of multivitamins on cognitive performance: a systematic review and meta-analysis. J Alzheimers Dis. 2012; 29(3):561–569.
- Li F. J. et al. Dietary intakes of vitamin E, vitamin C, and beta-carotene and risk of Alzheimer’s disease: a meta-analysis. J Alzheimers Dis. 2012; 31:253–258.
- http://www.nutri-facts.org
- Harris E. et al. Effects of a multivitamin, mineral and herbal supplement on cognition and blood biomarkers in older men: a randomised, placebo-controlled trial. Hum Psychopharmacol. 2012; 27(4):370–377.
- Gariballa S. and Forster S. Dietary supplementation and quality of life of older patients: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. J Am Geriatr Soc. 2007; 55(12):2030–2034.
- Semba R. D. et al. Low serum carotenoids and development of severe walking disability among older women living in the community: the women's health and aging study I. Age Ageing. 2007; 36(1):62–67.
- Bates C. J. et al. Redox-modulatory vitamins and minerals that prospectively predict mortality in older British people: the National Diet and Nutrition Survey of people aged 65 years and over. Br J Nutr. 2011; 105(1):123–132.
- Weeden A. et al. Vitamin and mineral supplements have a nutritionally significant impact on micronutrient intakes of older adults attending senior centers. J Nutr Elder. 2010; 29(2):241–254.
- Wong Y. Y. et al. Low vitamin D status is an independent predictor of increased frailty and all-cause mortality in older men: the Health in Men Study. J Clin Endocrinol Metab. 2013; 98(9):3821–3828.
- Thomson C. D. et al. Selenium and iodine supplementation: effect on thyroid function of older New Zealanders. Am J Clin Nutr. 2009; 90(4):1038–1046.
- Thomson C. D. et al. Selenium and iodine supplementation: effect on thyroid function of older New Zealanders. Am J Clin Nutr. 2009; 90(4):1038–1046.
- Feng L. et al. Homocysteine, folate, and vitamin B-12 and cognitive performance in older Chinese adults: findings from the Singapore Longitudinal Ageing Study. Am J Clin Nutr. 2006; 84(6):1506–1512.
- Calder P. C. The role of marine omega-3 (n-3) fatty acids in inflammatory processes, atherosclerosis and plaque stability. Mol Nutr Food Res. 2012; 56(7):1073–1080.
- German L. et al. Depressive symptoms are associated with food insufficiency and nutritional deficiencies in poor community-dwelling elderly people. J Nutr Health Aging. 2011; 15(1):3–8.
- Crystal structure of thiamin pyrophosphokinase. Timm DE, Liu J, Baker LJ,
Harris RA. J Mol Biol. 2001 Jun 29;310(1):195-204.
- Thiamine corrects delayed replication and decreases production of
lactate and advanced glycation end-products in bovine retinal and human umbilical vein endothelial cells cultured under high glucose conditions. La Selva M, Beltramo E, Pagnozzi F, Bena E, Molinatti PA, Molinatti GM, Porta M. Diabetologia. 1996 Nov;39(11):1263-8.
- Tarr J, Tamura T, Stokstad E. Availability of vitamin B6 and pantothenate in an average American diet in man. AmJ Clin Nutr 1981;34:1328-37.
- Vitamin B6 (pyridoxine) therapy for carpal tunnel syndrome. Hand
Clin. 1996 May;12(2):253-7. Review. Ellis JM, Kishi T, Azuma J, Folkers K.
- Therapy with vitamin B6 with and without surgery for treatment of
patients having the idiopathic carpal tunnel syndrome. Res Commun Chem Pathol Pharmacol. 1981 Aug;33(2):331-44. Ellis J, Folkers K, Levy M, Takemura K, Shizukuishi S, Ulrich R, Harrison P.
Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira – CRN3 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
Desde que as pessoas mais velhas muitas vezes não conseguem digerir bem os alimentos, a velhice pode ser considerada um fator de risco para a absorção inadequada de micronutrientes.
No decurso do processo natural de envelhecimento, várias funções corporais deterioram. Uma oferta insuficiente de micronutrientes no organismo pode acelerar o processo natural de envelhecimento e agravar o declínio dos processos de renovação celular, defesa imunológica, acuidade visual e auditiva e desempenho cognitivo. Além disso, a presença de doenças crônicas como doença cardiovascular, osteoporose, diabetes e câncer pode aumentar as necessidades de micronutrientes. Por isso, é extremamente necessário garantir que os idosos recebam um fornecimento ideal e otimizado de vitaminas, minerais, oligoelementos e ácidos graxos essenciais. No entanto, muitos idosos estão longe de consumir as quantidades diárias recomendadas, mesmo em nações industriais altamente desenvolvidas.
Os riscos e causas de uma oferta insuficiente de micronutrientes são muitos e variados. Eles podem incluir a mudança de hábitos alimentares na velhice (perda de apetite, porções menores e alterações na composição da dieta), dificuldades de mastigação e deglutição, mobilidade restrita que faz a compra e preparação dos alimentos mais difícil, e o uso de medicamentos que contribuam para a perda de apetite. Outros fatores podem ser que os alimentos com alta densidade de micronutrientes são muito caros para as pessoas mais velhas com uma renda reduzida, ou mesmo a mudança para um lar de idosos. Mas há uma certeza cada vez maior de que a melhoria do fornecimento de micronutrientes para as pessoas mais velhas; quer seja através de dietas especiais ou suplementação dietética, pode ajudar a prevenir ou, pelo menos, retardar (e muito) as doenças típicas da velhice, mesmo que a pesquisa ainda não seja capaz de fornecer respostas conclusivas para todas as questões relevantes. Os estudos iniciais para melhorar o status de micronutrientes em idosos, através de intervenções de micronutrientes alvo, são muito promissores.
Vamos analisar o que as pesquisas dizem sobre:
Antioxidantes
Vitaminas A, D e minerais
Complexo B
Ômega-3
Antioxidantes:
Entre as doenças que ocorrem mais comumente na terceira idade, algumas delas são, essencialmente, devido ao dano oxidativo causado pelos radicais livres. Em concentrações elevadas, os radicais livres levam ao estresse oxidativo que causam danos aos componentes celulares (membranas, proteínas e DNA) e pode, por conseguinte, desempenhar um papel no aparecimento de doenças crônicas tais como doenças cardiovasculares, aterosclerose, câncer, doenças metabólicas (por exemplo, diabetes), infecções e doenças neurodegenerativas (por exemplo, demência). Acredita-se que as próprias defesas antioxidantes do organismo diminuem à medida que envelhecemos e os micronutrientes da dieta, portanto, com atividade antioxidante oferecem proteção importante contra o estresse oxidativo e ajudam a manter a saúde. O organismo tem a sua disposição toda uma rede de mecanismos de proteção antioxidante envolvendo os micronutrientes.
Um antioxidante altamente eficaz é a vitamina E, a mesma apresenta uma função muito importante neste contexto. Sua atividade é complementada pelo efeito regenerativo da vitamina C e do selênio e o zinco (oligoelementos). A defesa antioxidante está enfraquecida se somente um desses micronutrientes não está disponível em quantidades suficientes nas células e tecidos do corpo.
A atividade sinérgica das diferentes substâncias antioxidantes, pode ser de importância crucial na manutenção da função cerebral, em particular na prevenção de demência (incluindo a doença de Alzheimer). A queda de desempenho na performance cognitiva (concentração, capacidade de retenção) e sintomas de depressão na velhice pode ser devido, em parte, a uma oferta insuficiente de antioxidantes.
Uma meta-análise de estudos epidemiológicos revelou que uma boa oferta de vitaminas E, C e betacaroteno podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer. A vitamina E também parece ser particularmente eficaz neste contexto: Dados epidemiológicos indicam que o aumento do consumo de vitamina E a partir de alimentos também pode estar associado com um risco menor de desenvolver a doença de Alzheimer. Estudos epidemiológicos descobriram que as medições de habilidade cognitiva se correlacionam diretamente com os níveis sanguíneos de vitamina E, como também o licopeno e que o aumento da ingestão de vitamina E a partir da dieta ou de suplementos alimentares foi associado a uma deterioração mais lenta em habilidades cognitivas. Uma meta-análise foi capaz de mostrar que tomar suplementos multivitamínicos pode estar associado a um melhor desempenho da memória. Vários estudos mostram uma melhora após a administração de antioxidantes e multivitaminas em sintomas de depressão, humor geral e de resistência ao estresse, habilidades cognitivas e qualidade de vida geral.
A proteção da mácula lútea, ou mancha amarela, sobre a retina do olho é um exemplo impressionante da interação de vários nutrientes antioxidantes. Seus pigmentos amarelado-alaranjado protegem a retina contra a luz UV no centro de visão aguda, agindo como uma espécie de filtro solar natural. Mas a mácula degenera ao longo do tempo de vida. A Degeneração macular relacionada com a idade (AMD) progride gradualmente e conduz à perda de visão aguda e, eventualmente, a cegueira total. Proteção antioxidante, especialmente através do aumento da ingestão de carotenóides, luteína e zeaxantina, contribui para ajudar a manter a mácula intacta ou, pelo menos, para retardar a sua degeneração.
A mobilidade das pessoas idosas também pode ser influenciada por seu status de carotenóides. Parece que baixos níveis no sangue, poderia influenciar negativamente a estabilidade da marcha e a capacidade geral de andar em idosos. Selênio insuficiente pode resultar na coordenação muscular prejudicada. Uma dieta rica em vitamina C poderia ajudar a manter a capacidade auditiva em pessoas idosas. O risco de desenvolver diabetes tipo 2 pode ser reduzido, suplementando idosos com vitamina C e cálcio. Níveis sanguíneos baixos ou suficientemente elevados de carotenóides (em especial betacaroteno, licopeno, luteína e zeaxantina, selênio, vitamina C, zinco) e outros antioxidantes podem servir como preditores de mortalidade em idosos. Os estudos Cohort têm demonstrado que um fornecimento de vitaminas e minerais pode melhorar o nível de micronutrientes em pessoas idosas que vivem de forma independente. Um estudo controlado por placebo, duplo-cego revelou que a suplementação dietética de pessoas idosas com preparações de multivitaminas e minerais pode reduzir as taxas de infecção e melhorar a qualidade de vida geral.
Vitamina A, D e Minerais:
O papel dos micronutrientes na regulação do sistema imunológico indica uma potencial função preventiva no que diz respeito a infecções e inflamações. Juntamente com os antioxidantes, as vitaminas A e D desempenham um papel importante. As pessoas mais velhas muitas vezes têm níveis insuficientes dessas vitaminas. A vitamina D parece estar envolvida em numerosas funções fisiológicas: em combinação com o cálcio é essencial para a manutenção dos ossos estáveis e função do músculo, assim como realizar outras tarefas, por exemplo, na regulação de processos inflamatórios.
Uma oferta inadequada aumenta a ameaça de marcha instável, quedas e fraturas, além do risco de desenvolver osteoporose. Tomar suplementos dietéticos poderia, portanto, beneficiar a saúde das pessoas idosas com um nível inadequado de cálcio e vitamina D. A fraqueza muscular também pode ser exacerbada por uma ingestão insuficiente de magnésio.
As doenças da tireóide em adultos mais velhos podem ser reduzidas através da administração de iodo e selênio. É bastante comum que os idosos apresentem anemia por deficiência de ferro ou selênio. Isto pode conduzir a mobilidade e qualidade de vida restrita, bem como a um aumento do risco de depressão, demência e mortalidade. A ingestão de ferro de 8 mg por dia tem sido recomendado para pessoas mais velhas para prevenir a anemia ferropriva.
Vitaminas do Complexo B:
A ingestão de vitaminas do complexo B, especialmente folato e vitamina B12, também são insuficientes em muitas pessoas mais velhas. Mas estas vitaminas combatem o acúmulo do aminoácido homocisteína, que é produzido pelo corpo e é prejudicial em grandes quantidades. Altos níveis de homocisteína e baixos níveis de folato têm sido associados com um risco elevado de doenças cardiovasculares, em especial, o acidente vascular cerebral; prejudicando o funcionamento do cérebro e aumentando a incidência de depressão. Baixos níveis plasmáticos de vitamina B12 e ácido fólico, acompanhados por níveis elevados de homocisteína, podem ser preditores independentes de risco de mortalidade em adultos mais velhos.
A deficiência de vitamina B12 pode contribuir para o desenvolvimento de lesão dos nervos periféricos, com dormência nas extremidades, dor, pernas inquietas, dificuldade para caminhar, problemas de equilíbrio e qualidade de vida diminuída. A anemia por deficiência de vitamina B12 (perniciosa), com risco de vida é comum entre os adultos mais velhos. Os resultados de estudos controlados e randomizados mostram que uma ingestão adequada de ácido fólico e vitaminas B6 e B12 poderia combater o declínio do desempenho cognitivo na velhice ou até mesmo a doença de Alzheimer. Em um estudo clínico, os adultos mentalmente saudáveis com idades entre 50 a 75 anos receberam ou um suplemento dietético com 800 microgramas de ácido fólico ou um placebo diariamente. Os participantes que tomaram ácido fólico tiveram um melhor desempenho em testes de memória do que aqueles dos grupos placebo, atingindo o mesmo nível que os participantes que eram cinco anos mais jovens. Os resultados relativos ao processamento de informações dos participantes que receberam folato eram comparáveis com as dos participantes do estudo, dois anos mais novos.
Particularidades do Complexo B:
Tiamina (B1).
O primeiro a publicar uma fórmula correta e síntese desta vitamina foi o Dr. Robert R. Williams em 1936.
Quimicamente, a tiamina é constituído por um anel de pirimidina e uma porção tiazole (ou uma das duas partes) ligados por um grupo metileno (CH 2) da ponte. A tiamina é uma vitamina solúvel em água.
Metabolismo Energético:
O ciclo de Krebs (também chamado de ciclo do ácido cítrico ou ciclo do ácido tricarboxílico) é extremamente importante na extração de energia a partir de moléculas de combustível. Por conseguinte, o processo é dependente de tiamina. Funções dependentes de tiamina (TDP) como uma coenzima (liga-se com certas moléculas de proteína para formar enzimas ativas), necessária para a descarboxilação oxidativa do piruvato e do alfa-cetoglutarato. Estas reações são fundamentais na geração de energia (ATP). A inibição destas reações de descarboxilação impede a síntese de ATP, e de acetil-CoA necessário para a síntese de, por exemplo, ácidos graxos, colesterol, e outros compostos importantes, e resulta na acumulação de piruvato, lactato e alfa-cetoglutarato no sangue .
A falha para oxidar as moléculas listadas acima (e várias outras), resulta na acumulação de ambos os aminoácidos de cadeia ramificada e os seus ácidos alfa-ceto no sangue e outros fluidos corporais. Esta é uma característica da doença da urina do xarope de bordo (DXB) ou Cetoacidúria de cadeia ramificada.
DXB é um resultado genético (erro do metabolismo ao nascer), que é a ausência genética ou atividade insuficiente do complexo de enzimas desidrogenase de cetoácidos de cadeia ramificada.
Pessoas com DBX devem evitar carnes, aves, peixes e produtos lácteos para limitar a ingestão.
Mas em suma, a tiamina é vital para conversões de energia, e se faltar na sua dieta e suplementação, pode induzir graves problemas de saúde.
Tiamina auxilia muitas outras funções corporais, tais como a síntese de pentose, NADPH, e outras moléculas. Todos as quais são essenciais para a síntese dos ácidos graxos, a replicação celular e muito mais.
"Tiamina restaura a replicação celular, diminui o fluxo glicolítico e evita a formação de AGE (Produtos de Glicação Avançada) em células endoteliais cultivadas em glucose elevada". (La Selva M et al.)
Piridoxina (B6):
A Piridoxina é uma vitamina do complexo B solúvel em água. Ela foi descoberta em 1934 por P. Gyorgy. Sua composição é complexa; feito de várias vitamers (um de dois ou mais compostos semelhante capazes de cumprir uma função específica de vitamina no organismo) seus três principais formas são piridoxina (PN), piridoxal (PL), e piridoxamina (PM). Estes vitamers são comparáveis em função, e muitas vezes intercambiáveis dentro de uma determinada reação.
A vitamina B6 age como uma coenzima para cerca de 100 reações químicas essenciais. Essas incluem proteínas e metabolismo do glicogênio, a ação adequada dos hormônios esteróides, a produção de piruvato, a produção de células vermelhas do sangue e muito mais. Assiste em muitas reações de descarboxilação (remoção do grupo carboxílico) para a produção de vários compostos tais como o glutamato (principal neurotransmissor do sistema nervoso central). É também de grande utilidade para o sistema imune na medida em que ajuda a produção de hemoglobina e aumenta a quantidade de O2 transportado por ela. Além disso, auxilia na produção de glóbulos brancos e tudo isso é vital para a sua saúde. Ortiz et. al relata que,
"A vitamina B6 é essencial para funções e crescimento celular devido ao seu envolvimento em reações metabólicas importantes."
Piridoxina é adicionalmente responsável pela síntese de muitos compostos. Por exemplo, a niacina depende de uma reação dependente de PLP (Piridoxal fosfato) para ser quebrada. Outros compostos necessitam de piridoxina para sua síntese, são eles: o aminoácido histidina, a carnitina, compostos contendo nitrogênio, CoA, glicina, taurina, dopamina, também ajuda a regular
neurotransmissores, desempenhando um papel importante no sistema nervoso.
Finalmente, parece que a PLP ajuda a degradação de glicogênio. Esta teoria está em sua infância, mas estudos mostram que ele age como um tampão de proteína para ajudar a manter o composto, e promover ligações covalentes para formar glicose.
Vitamina B6 e Síndrome do Túnel do Carpo (Lesão por Esforço Repetitivo):
"Concluiu-se que os pacientes com uma síndrome grave, incluindo o
defeito do túnel do carpo tem uma deficiência de vitamina B6, e que tanto a síndrome e a deficiência são aliviadas pela terapia com piridoxina ".
“Na minha prática, a vitamina B6 (piridoxina) terapêutica (100 a 200 mg por dia durante 12 semanas) provou ser curativa para uma grande porcentagem de pacientes com síndrome do túnel do carpo (STC). A determinação no laboratório do status da vitamina B6 tem sido útil no diagnóstico de deficiência e na tomada de decisões em relação à cirurgia.” ( Ellis JM et. al)
“Amostras de sangue de quatro pacientes no momento da cirurgia para aliviar a compressão da síndrome do túnel do carpo, que foi diagnosticado por avaliação clínica e eletromiográfica, foram diferencialmente analisados para determinar as atividades específicas e o % de deficiência dos eritrócito transaminase glutâmico oxalacética (EGOT ). Os dados obtidos nestes ensaios revelou que estes quatro pacientes apresentavam uma grave deficiência de vitamina B6. Estes dados, em conjunto com os resultados bioquímicos e clínicos anteriores em cinco anos, ressaltam a conveniência, e mesmo a necessidade, de testes por análise EGOT para a presença de uma deficiência grave de vitamina B6 em todos os pacientes antes da cirurgia.
O tratamento com vitamina B6 (piridoxina), por um período mínimo de 12 semanas dependendo da duração e da gravidade dos sintomas, tem sido eficaz, sem exceção.” (Folkers K et. al)
Ácidos Graxos Ômega-3:
Com base em suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, a ácidos graxos poliinsaturados essenciais, ácido docosahexaenóico (DHA) e ácido eicosapentaenóico (EPA) oferecem um potencial amplo espectro de atividades que podem ajudar a manter a saúde dos idosos. DHA e EPA parecem ser capazes, por exemplo, em reduzir processos inflamatórios em depósitos (placas) nas paredes das artérias na aterosclerose. Além disso, os ácidos graxos ômega-3 aumentam a estabilidade das placas, de modo que elas não se quebrem, causando um bloqueio dos vasos sanguíneos (trombos). Aliviam os sintomas da artrite reumatóide, uma doença inflamatória crônica que afeta as articulações, com resultados demonstrados em estudos randomizados.
DHA e EPA também parecem ser de importância crucial para a manutenção da função cerebral e habilidades cognitivas. Uma vez que a quantidade de DHA no cérebro diminui com a idade, o consumo de DHA poderia prevenir o declínio do desempenho cognitivo e mesmo o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Além disso, ingestões adequadas de DHA e EPA parecem contribuir significativamente para a prevenção de degeneração macular relacionada com a idade e a sua perda de visão associada.
Nota do Nutricionista:
Com imenso prazer compartilho essas importantes informações sobre os micronutrientes (vitaminas e minerais) com os leitores do Blog.
Enquanto uma boa parte da população possui certo medo desses nutrientes perguntando se não é exagero tomar dois tabletes de polivitamínico ao dia.
Os benefícios das vitaminas e minerais são incontáveis e há vários anos atrás comecei a sofrer de Síndrome do Túnel do Carpo; como citado nos estudos; consegui sanar o problema simplesmente usando a Piridoxina (B6), durante 3 meses na dose de 150mg ao dia.
Referências:
- Rafnsson S. B. et al. Antioxidant nutrients and age-related cognitive decline: a systematic review of population-based cohort studies. Eur J Nutr. 2013; 52(6):1553–1567.
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- http://www.nutri-facts.org
- Harris E. et al. Effects of a multivitamin, mineral and herbal supplement on cognition and blood biomarkers in older men: a randomised, placebo-controlled trial. Hum Psychopharmacol. 2012; 27(4):370–377.
- Gariballa S. and Forster S. Dietary supplementation and quality of life of older patients: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. J Am Geriatr Soc. 2007; 55(12):2030–2034.
- Semba R. D. et al. Low serum carotenoids and development of severe walking disability among older women living in the community: the women's health and aging study I. Age Ageing. 2007; 36(1):62–67.
- Bates C. J. et al. Redox-modulatory vitamins and minerals that prospectively predict mortality in older British people: the National Diet and Nutrition Survey of people aged 65 years and over. Br J Nutr. 2011; 105(1):123–132.
- Weeden A. et al. Vitamin and mineral supplements have a nutritionally significant impact on micronutrient intakes of older adults attending senior centers. J Nutr Elder. 2010; 29(2):241–254.
- Wong Y. Y. et al. Low vitamin D status is an independent predictor of increased frailty and all-cause mortality in older men: the Health in Men Study. J Clin Endocrinol Metab. 2013; 98(9):3821–3828.
- Thomson C. D. et al. Selenium and iodine supplementation: effect on thyroid function of older New Zealanders. Am J Clin Nutr. 2009; 90(4):1038–1046.
- Thomson C. D. et al. Selenium and iodine supplementation: effect on thyroid function of older New Zealanders. Am J Clin Nutr. 2009; 90(4):1038–1046.
- Feng L. et al. Homocysteine, folate, and vitamin B-12 and cognitive performance in older Chinese adults: findings from the Singapore Longitudinal Ageing Study. Am J Clin Nutr. 2006; 84(6):1506–1512.
- Calder P. C. The role of marine omega-3 (n-3) fatty acids in inflammatory processes, atherosclerosis and plaque stability. Mol Nutr Food Res. 2012; 56(7):1073–1080.
- German L. et al. Depressive symptoms are associated with food insufficiency and nutritional deficiencies in poor community-dwelling elderly people. J Nutr Health Aging. 2011; 15(1):3–8.
- Crystal structure of thiamin pyrophosphokinase. Timm DE, Liu J, Baker LJ,
Harris RA. J Mol Biol. 2001 Jun 29;310(1):195-204.
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