Óleo de Côco e Prevenção de Doença Cardíaca:
Artigo editado por Bruce Fife, N.D.
- Kaunitz, H. 1986. Medium chain triglycerides (MCT) in aging and arteriosclerosis. J Environ Pathol Toxicol Oncol 6(3-4):115.
- Danesh, J. and Collins, R., 1997. Chronic infections and coronary heart disease: Is there a link? Lancet 350:430.
- Sircar, S. and Kansra, U 1998. Choice of cooking oils-myths and realities. J Indian Med Assoc 96 (10):304.
- Gaydos, C.A., 1996. Replication of Chlamydia pneumoniae in vitro in human macrophages, endothelial cells, and aortic artery smooth muscle cells. Infect Immunity 64:1614).
Artigo traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira – CRN 6141
reinaldonutri@gmail.com
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Os cientistas descobriram uma nova e poderosa arma contra doenças cardíacas. Tão surpreendente quanto possa parecer, esta nova arma é o óleo de côco. Sim, óleo de côco comum. A ingestão do óleo de côco em uma base regular pode reduzir suas chances de sofrer um ataque cardíaco!
O óleo de côco é composto de um grupo de moléculas únicas de gordura conhecidos como ácidos graxos de cadeia média (AGCM). Apesar de serem tecnicamente classificado como gorduras saturadas, essas gorduras podem realmente protegê-lo de um ataque cardíaco ou um derrame.
Embora o óleo de côco seja predominantemente uma gordura saturada, ele não tem um efeito negativo sobre o colesterol.
Natural e não hidrogenado, o óleo de côco tende a aumentar o colesterol HDL e melhorar o perfil da relação LDL/HDL. O HDL é o colesterol bom que ajuda a proteger contra doenças cardíacas. O Colesterol total, que inclui tanto o HDL (bom) e o LDL (colesterol ruím), é um indicador muito impreciso do risco de doença cardíaca. Uma forma muito mais precisa para julgar o risco de doença cardíaca é a de separar os dois tipos de colesterol. Portanto, a relação entre o ruím e o bom colesterol (LDL/HDL), é universalmente reconhecido como um indicador muito mais preciso do risco de doença cardíaca. Devido à tendência do óleo de côco para aumentar o HDL, a relação do colesterol melhora, diminuindo o risco de doença cardíaca.
As pessoas que tradicionalmente consomem grandes quantidades de óleo de côco como parte de sua dieta normal têm uma incidência muito baixa de doença cardíaca e níveis normais de colesterol no sangue. Isto tem sido bem suportado por numerosos estudos em várias população. As pesquisas mostram que as pessoas que consomem grandes quantidades de óleo de côco têm notavelmente boa saúde cardiovascular.
No início, esta observação confundiu muitos pesquisadores. Eles não reconheceram a diferença entre o AGCM presentes no óleo de côco e outras gorduras saturadas. Uma nova pesquisa, no entanto, demonstrou que as gorduras de cadeia média (TCM) do óleo de côco protegem contra as doenças cardíacas e um dia podem ainda serem utilizadas como um tratamento para a cura da doença.
Estudos na década de 1970 e 1980 indicavam que o óleo de côco é amigo do coração, mesmo sendo uma gordura saturada e por isso sempre sofrer a acusação de promover doenças cardíacas. O consumo do óleo de côco mostrou ter muitos fatores associados a um risco reduzido de doença cardíaca em comparação com outros óleos dietéticos, ou seja; níveis mais baixos de colesterol, menor deposição de gordura corporal, maior taxa de sobrevivência, tendência reduzida a formar coágulos de sangue, menor quantidade de radicais livres nas células , baixos níveis de colesterol no sangue e fígado, reservas maiores de antioxidantes celulares e uma menor incidência de doenças cardíacas em vários estudos populacionais.
A partir somente desta evidência, o óleo de côco deveria ser visto como um nutriente extremamente benéfico a saúde cardíaca. Mas há um outro fator, que é ainda mais importante, e revela como o óleo de côco não somente é benigno ao coração, como também mais um nutriente muito importante na batalha contra doenças cardíacas. Então, vamos ver porque este notável óleo pode se tornar uma nova e poderosa arma a ser usada contra doenças cardíacas.
A doença cardíaca é provocada por aterosclerose , que se manifesta pela formação de placas (ou ateromas) nas artérias. Fisiologicamente a aterosclerose se desenvolve como um resultado de lesões no revestimento interno da parede arterial. A lesão pode ser o resultado de um certo número de fatores, tais como toxinas, radicais livres, vírus, ou bactérias. Se a causa da lesão não é removida, mais danos podem ocorrer. Enquanto a irritação e a inflamação persistir o tecido responsável pela cicatrização continua a se desenvolver.
As proteínas responsáveis pela coagulação do sangue chamadas plaquetas, circulam livremente no sangue. Sempre que elas encontram uma lesão tornam-se pegajosas e aderem umas às outras no tecido danificado; atuando como um curativo para facilitar a cicatrização. Esta é a maneira como os coágulos de sangue são formados. Qualquer tipo de lesão estimula o agrupamento das plaquetas ou células de coagulação e a parede arterial a liberar fatores de crescimento que estimulam a multiplicação das células musculares no interior das paredes arteriais.
Uma mistura complexa de tecido cicatrizante, plaquetas, cálcio, colesterol e triglicerídeos são incorporados no local para curar a lesão. Esta massa de tecido constitui a placa arterial. Quando este processo ocorre na artéria coronária, que alimenta o coração, este processo é chamado de doença cardíaca coronariana, a causa mais comum de morte nos Estados Unidos.
Uma área de pesquisa que está ganhando um grande interesse é a relação entre a infecção crônica e a aterosclerose. Parece que existe uma relação de causa e efeito associado, unindo as infecções e as doenças cardíacas. A investigação recente demonstrou que certos microrganismos podem causar ou, pelo menos, estão envolvidos no desenvolvimento de placa arterial, o que leva à doença cardíaca.
Um grande número de estudos demonstram associações entre doenças do coração e infecções crônicas, tanto bacterianas quanto virais. Já em 1970 os pesquisadores identificaram o desenvolvimento de aterosclerose nas artérias de frangos quando eles foram infectados experimentalmente com o vírus da herpes. Na década de 1980 associações semelhantes foram relatadas em seres humanos infectados com um número de bactérias (por exemplo, Helicobacter pilori e Clamídia pneumoniae) e certos vírus da herpes (particularmente o citomegalovírus).
Em um estudo, por exemplo, Petra Saikku e colegas da Universidade de Helsinki na Finlândia, descobriram que 27 dos 40 pacientes de ataque cardíaco e 15 dos 30 homens com doença cardíaca, carregavam anticorpos relacionados a clamídia, que é mais comumente conhecido por causar infecções na gengiva e nos pulmões. Em comparação com indivíduos que estavam livres de doença cardíaca, apenas sete dos 41 tiveram tais anticorpos. Em outro estudo da Baylor College of Medicine em Houston Texas, pesquisadores descobriram que 70 por cento dos pacientes submetidos à cirurgia para a aterosclerose transportavam anticorpos para citomegalovírus (CMV), uma infecção respiratória comum.
Mais provas da ligação entre infecção e doença cardiovascular apareceu no início de 1990, quando os pesquisadores descobriram fragmentos de bactérias na placa arterial. Um dos primeiros a descobrir microrganismos em placas ateroscleróticas foi Muhlestein Brent, cardiologista no Hospital LDS, em Salt Lake City e da Universidade de Utah. Muhlestein e seus colegas encontraram evidências de clamídia em 79 por cento das placas retiradas das artérias coronárias de 90 pacientes com doença cardíaca. Em comparação, menos de quatro por cento dos indivíduos normais tinham evidências de clamídia nas paredes das artérias.
Estudos em animais forneceram evidências conclusivas mostrando que as bactérias podem contribuir para a inflamação crônica e formação de placas. Muhlestein mostrou que ao infectar coelhos com Clamídia, mensuravelmente engrossa as paredes arteriais dos animais. Quando os animais receberam um antibiótico para matar a Clamídia, as artérias tornaram-se novamente saudáveis.
Pelo menos um em cada dois adultos em países desenvolvidos têm anticorpos para Helicobacter pilori, Clamídia pneumoniae, ou citomegalovírus (CMV). A presença de anticorpos não indica necessariamente uma infecção ativa ou a presença de aterosclerose, mas é um sinal de que a infecção tenha ocorrido em algum momento. É comum que as infecções com esses organismos possam persistir indefinidamente. Uma vez infectado com herpes, por exemplo, o vírus permanece para a vida. A eficácia do sistema imunológico determina o grau de problemas que o vírus pode causar.
Quanto mais fraco o sistema imunológico, maior a probabilidade de uma infecção causar problemas. Quando estes microorganismos entram na corrente sanguínea e atacam a parede das artérias causando infecções crônicas de baixo grau e que não têm quaisquer sintomas perceptíveis. Como microrganismos, colonizam as paredes das artérias e causam danos para as células arteriais. Em um esforço para resolver esta situação as plaquetas sanguíneas, o colesterol e as proteínas se combinam nas paredes arteriais preparando o ambiente para a formação de placas ou aterosclerose. Enquanto a infecção e inflamação persiste a placa continua a desenvolver-se. A infecção pode tanto iniciar quanto promover o crescimento da aterosclerose nas artérias que por sua vez, conduzem a doença cardiovascular.
Você, ou qualquer outra pessoa pode ter uma infecção crônica de baixo grau, mesmo sem perceber. Isso aparentemente é o que acontece com muitas pessoas que pensam que são saudáveis, mas de repente podem ter uma surpresa desagradável como um ataque cardíaco.
Até agora, os pesquisadores não estão prontos para dizer se somente a infecção é responsável por cada caso de doença cardíaca. Outros fatores (por exemplo, os radicais livres, hipertensão arterial, diabetes, etc) também podem causar lesões na parede arterial e iniciar a formação de placas. Além disso, nem todas as infecções promovem a aterosclerose. Somente quando o sistema imunológico é incapaz de controlar a infecção, causando desta forma, uma situação de alarme.
Tudo o que pode diminuir a eficiência imunológica como qualquer doença grave, má alimentação, exposição ao fumo, stress e a falta de exercícios (ou seja, muitos dos fatores típicos de risco associados com a doença cardíaca), como também, promover o aparecimento de infecções crônicas de baixo grau e infecções que podem promover a aterosclerose. Os resultados mencionados acima sugerem que, pelo menos em alguns casos, a doença cardíaca pode ser tratada com antibióticos. Antibióticos são limitados, porque são eficientes somente contra bactérias. Portanto, infecções causadas por vírus permanecem inalteradas. No entanto, há algo que irá destruir ambas as bactérias (Helicobacter pilori e Clamídia pneumonia) e o vírus (CMV) que são frequentemente associadas com a aterosclerose; e estes são os incríveis AGCM (ácidos graxos de cadeia média ou óleo de côco). Os AGCM presentes no óleo de côco, são conhecidos por eliminar todos os três principais tipos de organismos aterogênicos.
O óleo de côco é um poderoso agente eliminador de germes e são conhecidos por matar dezenas de organismos causadores de doenças. O óleo de côco não só pode ajudar a proteger contra os germes que causam úlceras, infecções pulmonares, herpes, etc; mas também doenças cardíacas e derrames. Se você quiser evitar problemas cardíacos, você deve ingerir o óleo de côco diariamente! A doença cardíaca, derrame e aterosclerose representam quase metade do total de mortes nos Estados Unidos.
Estatisticamente, uma em cada duas pessoas que você conhece vai morrer de uma dessas condições cardiovasculares. Em países onde as pessoas consomem uma quantidade maior de óleo de côco, a doença cardiovascular é muito menos frequente. No Sri Lanka, por exemplo, onde o óleo de côco tem sido a principal gordura dietética, a taxa de morte por doença cardíaca é uma das mais baixas do mundo. Nos últimos anos, no entanto, o consumo de óleo de côco no Sri Lanka declinou, sendo esta gordura substituída por óleos
poliinsaturados e margarinas.
Consequentemente, as taxas de doenças cardíacas aumentaram. Em vários locais na Índia, onde o óleo de côco tem sido amplamente substituído por outros óleos vegetais, a doença cardiovascular está em ascensão. As pessoas foram encorajadas a mudar os seus óleos de uso tradicionais, como o óleo de côco, e desta forma, as taxas de problemas cardiovasculares começaram a aumentar.
Pesquisadores envolvidos com estudos sobre dieta e doenças cardíacas na Índia, estão agora recomendando o retorno ao óleo de côco para reduzir o risco de doença cardíaca. Essa recomendação é baseada em suas descobertas mostrando o aumento na ocorrência de doença cardíaca devido a substituição do óleo de côco por óleos vegetais comuns. Parece que, simplesmente usando óleo de côco na sua dieta diária, você pode conseguir um notável grau de proteção contra doenças cardíacas e derrames.
Nota do Nutricionista:
O Infarto do miocárdio representa um grave problema de saúde em todo o mundo.
A nutrição preventiva com o uso do óleo de côco é uma ajuda de extrema importância para evitar esta condição.
Importante em qualquer idade, e principalmente aos mais idosos, devido a maior agressão ocasionada pela idade.
Além de emagrecer ele é útil para prevenção cardíaca!? Ótimo!!!
ResponderExcluirO óleo de coco em cápsulas extra virgem também ajuda na prevenção?
Estou tomando o óleo de coco da Mediervas:
http://www.vianutri.com.br/oleo-de-coco-mediervas.html
Abraços e parabéns pelo artigo.
Gustavo