Traduzido
pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br
O
excesso de gordura visceral é extremamente insalubre.
É
um fator de risco para doenças como a síndrome metabólica,
diabetes tipo 2, doenças cardíacas e câncer (1).
O
termo médico para a gordura insalubre na linha de cintura é
"gordura visceral", que se refere à gordura em torno do
fígado e outros órgãos em seu abdômen.
Até
mesmo pessoas com peso normal com excesso de gordura no abdômen têm
um maior risco de problemas de saúde (2).
Aqui
estão os 12 fatores que fazem você ganhar gordura abdominal.
1.
Alimentos e Bebidas Açucaradas:
Muitas
pessoas consomem muito mais açúcar do que imaginam, todos os dias.
Alimentos
ricos em açúcar incluem bolos e doces, além das chamadas
"escolhas saudáveis",
como muffins e iogurte congelado. Refrigerantes, bebidas como café e
chá estão entre as bebidas mais populares adoçadas com açúcar.
Estudos
observacionais mostraram uma ligação entre a ingestão elevada de
açúcar e o excesso de gordura abdominal. Isto pode ser em grande
parte devido ao elevado conteúdo de frutose
dos açúcares adicionados (3,4,5).
O
açúcar regular (sacarose) e o xarope de milho são ricos em
frutose. O açúcar tem 50% de frutose e o xarope de milho de alta
frutose tem 55% de frutose.
Em
um estudo controlado de 10 semanas, as pessoas com sobrepeso e obesas
que consumiram 25% das calorias como bebidas adoçadas com frutose em
uma dieta de manutenção de peso experimentaram uma diminuição na
sensibilidade à insulina e um aumento na gordura visceral (6).
Um
segundo estudo relatou uma redução na queima de gordura e na taxa
metabólica entre as pessoas que seguiram uma dieta semelhante de
alta frutose (7).
Embora
muito açúcar em qualquer forma pode levar ao ganho de peso, as
bebidas com açúcar podem ser especialmente problemáticas.
Refrigerantes e outras bebidas doces tornam fácil consumir grandes
doses de açúcar em um período muito curto de tempo.
Além
do mais, estudos mostraram que as calorias líquidas não têm os
mesmos efeitos sobre o apetite como as calorias dos alimentos
sólidos. Quando você bebe suas calorias, esta não faz você
se sentir saciado, assim você não compensa por comer menos de
outros alimentos, aumentando o consumo calórico (8,9).
Mensagem
Importante: Consumir
frequentemente alimentos e bebidas ricos em açúcar ou xarope de
milho pode causar ganho de gordura visceral.
2.
Álcool:
O
álcool pode
ter efeitos tanto saudáveis quanto prejudiciais.
Quando
consumido em quantidades moderadas, especialmente na forma
vinho tinto,
pode reduzir o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares
cerebrais (10)
No
entanto, a ingestão elevada de álcool pode levar à inflamação,
doenças do fígado e outros problemas de saúde (11).
Alguns
estudos mostram que o álcool suprime a queima de gordura e que o
excesso de calorias do álcool são parcialmente armazenadas como
gordura visceral; daí o termo "barriga de cerveja" (12).
Estudos
têm ligado a alta ingestão de álcool com o ganho de peso ao redor
da cintura. Um estudo descobriu que os homens que consumiram mais de
três bebidas por dia eram 80% mais propensos a ter excesso de
gordura abdominal do que os homens que consumiram menos álcool
(13,14).
A
quantidade de álcool consumida dentro de um período de 24 horas
também parece desempenhar um papel importante.
Em
outro estudo, os bebedores diários que consumiram menos de um
drinque por dia tendiam a ter menos gordura abdominal, enquanto que
aqueles que beberam menos frequentemente, mas consumindo quatro ou
mais bebidas em "dias de consumo" eram mais propensos a ter
excesso de gordura
visceral (15).
Mensagem
Importante: o
consumo de
álcool
em excesso aumenta o risco de várias doenças e está ligado ao
excesso de gordura visceral.
3.
Gorduras Trans:
As
gorduras trans são as gorduras menos saudáveis do planeta.
Elas
são criadas pela adição de hidrogênio a gorduras insaturadas, a
fim de torná-las mais estáveis.
As
gorduras trans são frequentemente usadas para estender a vida de
prateleira de alimentos embalados, tais como muffins, misturas para
cozimento e biscoitos.
As
gorduras trans induzem a uma forte
a inflamação.
Isto pode conduzir a resistência
à insulina,
doença cardíaca e várias outras doenças (16,17,18,19).
Existem
também alguns estudos com animais sugerindo que dietas contendo
gorduras trans podem causar excesso de gordura visceral (20,21).
No
final de um estudo de 6 anos, macacos alimentados com uma dieta de
gordura trans (8%) ganharam peso e tiveram 33% mais de gordura
abdominal do que os macacos alimentados com uma dieta de gordura
monoinsaturada (8%), apesar de ambos os grupos terem recebido apenas
calorias suficientes para manter o seu peso (21).
Mensagem
Importante: As
gorduras trans aumentam a inflamação que pode conduzir a
resistência à insulina e ao acúmulo de gordura visceral.
4.
Inatividade:
Nas
últimas décadas, as pessoas geralmente se tornaram menos ativas.
Isto provavelmente desempenhou um papel no aumento das taxas de
obesidade, incluindo a obesidade abdominal.
Uma
grande pesquisa durante o período de 1988 a 2010 nos EUA descobriu
que houve um aumento significativo da inatividade, peso e
circunferência abdominal em homens e mulheres (23).
Outro
estudo observacional comparou mulheres que assistiram mais de três
horas de TV por dia e àquelas que assistiram menos de uma hora por
dia.
O
grupo que assistiu mais TV tinham quase duas vezes mais o risco de
"obesidade abdominal grave" em comparação com o grupo que
assistiu menos TV (24).
Um
estudo também sugere que a inatividade contribui para a recuperação
da gordura abdominal depois da perda de peso.
Neste
estudo, os pesquisadores relataram que as pessoas que realizaram
exercícios de resistência com pesos ou exercício aeróbico durante
1 ano após a perda de peso, foram capazes de impedir o ganho
(recuperação) de gordura abdominal, enquanto que aqueles que não
se exercitaram tiveram um aumento de 25 a 38% na gordura abdominal
(25).
Mensagem
Importante: A
inatividade pode promover um aumento na gordura visceral. O
exercício resistido e o exercício aeróbio podem impedir a
recuperação da gordura abdominal após a perda de peso.
5.
Dietas de Baixa Proteína:
A
ingestão adequada de proteína
dietética é
um dos fatores mais importantes na prevenção do ganho de peso.
Dietas
com alto teor protéico fazem
você se sentir completamente saciado, aumentam a sua taxa metabólica
e levam a uma redução espontânea na ingestão de calorias (26,27).
Em contraste, a baixa ingestão de proteínas pode causar-lhe o ganho
gordura visceral em longo prazo.
Vários
estudos observacionais grandes sugerem que as pessoas que consomem a
maior quantidade de proteína são os menos propensos a ter excesso
de gordura visceral (28,29,30).
Além
disso, estudos em animais descobriram que uma hormônio conhecido
como neuropeptídeo
Y (NPY)
leva ao aumento do apetite e promove o ganho de gordura visceral. Os
seus níveis de NPY aumentam quando sua ingestão de proteínas é
baixa (31,32,33).
Mensagem
Importante: A
baixa ingestão de proteína pode conduzir ao ganho de gordura
visceral e aumento da fome. Pode também aumentar o neuropeptídeo Y,
o hormônio da fome.
6.
Menopausa:
Na
puberdade, o hormônio estrogênio sinaliza o corpo para começar a
armazenar gordura nos quadris e coxas em preparação para uma
possível gravidez. Esta gordura subcutânea não é prejudicial, mas
que pode ser extremamente difícil de perder em alguns casos (34).
A
Menopausa ocorre oficialmente um ano após uma mulher ter o seu
último período menstrual.
Por
esta altura, os níveis de estrogênio caem drasticamente, fazendo a
gordura ser armazenada no abdômen, e não nos quadris e coxas
(35,36).
Algumas
mulheres ganham mais gordura abdominal neste momento do que outros.
Isso pode ser em parte devido à genética, bem como a idade em que a
menopausa começa. Um estudo descobriu
que as mulheres que a menopausa acontece em uma idade mais jovem,
tendem a ganhar menos gordura abdominal (37).
Mensagem
Importante: As
alterações hormonais da menopausa ocasionam uma mudança no
armazenamento de gordura dos quadris e coxas para a gordura visceral
no abdômen.
7.
As Bactérias Erradas no Intestino:
Centenas
de tipos de bactérias vivem em seu intestino, principalmente em seu
cólon. Algumas destas bactérias beneficiam a saúde, enquanto
outras podem causar problemas.
As
bactérias em seu intestino também são conhecidos como sua flora
intestinal ou microbioma. A saúde do intestino
é
importante para manter um sistema imunológico saudável e evitar
doenças.
Um
desequilíbrio nas bactérias do intestino aumenta o risco de
desenvolver diabetes tipo 2, doença cardíaca, câncer e outras
doenças (38).
Há
também algumas pesquisas sugerindo que ter um balanço insalubre de
bactérias intestinais pode promover ganho de peso, incluindo gordura
abdominal.
Os
pesquisadores descobriram que as pessoas obesas tendem a ter um maior
número de bactérias Firmicutes
do
que as pessoas de peso normal. Estudos sugerem que estes tipos de
bactérias pode aumentar a quantidade de calorias que são absorvidas
a partir de alimentos (39,40).
Um
estudo descobriu que os ratos livres de bactérias ganharam
significativamente mais gordura quando receberam transplantes fecais
de bactérias associadas com a obesidade, em comparação com ratos
que receberam as bactérias ligadas à magreza (40).
Estudos
com gêmeos obesos e magros e suas mães confirmaram que há um
"núcleo" comum de flora compartilhados entre as famílias
que podem influenciar o ganho de peso, incluindo onde o peso é
armazenado (41).
Mensagem
Importante: Um
desequilíbrio de bactérias intestinais podem causar ganho de peso,
incluindo a gordura visceral.
8.
Suco de Frutas:
O
suco de frutas é
uma bebida açucarada disfarçada.
Mesmo
não adoçado, o suco de frutas contém um monte de açúcar.
Na
verdade, 8 oz (250 ml) de suco de maçã ou coca cola contém 24
gramas de açúcar. A mesma quantidade de suco de uva embala fornece
a colossal quantia de 32 gramas de açúcar (42,43,44).
Embora
o suco de fruta forneça algumas vitaminas e minerais, a frutose que
ele contém pode conduzir a resistência à insulina e promover o
ganho de gordura visceral (45).
Além
do mais, é uma outra fonte de calorias líquidas que é muito fácil
de consumir, mas ainda não consegue satisfazer o seu apetite da
mesma forma como os alimentos sólidos (8,9).
Mensagem
Importante: O
suco de fruta é uma bebida muito rica açúcar e ainda pior, pura
frutose,
que pode promover a resistência à insulina e ganho de gordura
visceral se você beber muito dela.
9.
Estresse e Cortisol:
O
Cortisol é um hormônio que é essencial para a sobrevivência.
É
produzido pelas glândulas supra-renais e é conhecido como o
"hormônio do estresse" porque ajuda seu corpo a elaborar
uma resposta ao estresse.
Infelizmente,
pode levar ao ganho de peso quando produzido em excesso,
especialmente na região abdominal.
Em
muitas pessoas, o estresse direciona ao excesoo de ingesta alimentar
(overeating). Mas, em vez das calorias em excesso serem armazenadas
como gordura no corpo todo, o cortisol promove o armazenamento de
gordura visceral (46,47).
Curiosamente,
as mulheres que têm grandes cinturas na proporção de seus quadris
mostraram secretar mais cortisol quando estressadas (48).
Mensagem
Importante: O
hormônio cortisol, que é secretado em resposta ao estresse, pode
levar ao aumento da gordura abdominal. Isto é particularmente
verdadeiro em mulheres com maiores proporções de cintura para
quadril.
10.
Dietas Pobres em Fibras:
A
fibra é
extremamente importante para uma boa saúde e controle de peso.
Alguns
tipos de
fibra pode ajudá-lo a se sentir saciado, estabilizar os hormônios
da fome e reduzir a absorção de calorias dos alimentos (49,50).
Em
um estudo observacional com 1.114 homens e mulheres, a ingestão de
fibra solúvel foi associada com gordura abdominal reduzida. Para
cada aumento de 10 gramas em fibra solúvel houve uma diminuição de
3,7% no acúmulo de gordura abdominal (51).
As
dietas ricas em carboidratos refinados
e
pobres em fibras parecem ter o efeito oposto sobre o apetite e ganho
de peso, incluindo o aumentos da gordura visceral (52,53,54).
Um
grande estudo descobriu que as dietas ricas
em fibras
e grãos inteiros foram associadas com a redução da gordura
abdominal, enquanto que grãos refinados estavam ligados ao aumento
da gordura abdominal (54).
Mensagem
Importante: Uma
dieta que é pobre em fibras e rica em grãos refinados pode levar ao
aumento da quantidade de gordura visceral.
11.
Genética:
Da
mesma forma, parece que a tendência para armazenar gordura no
abdômen é influenciado, em parte, pela genética (56,57,58).
Isso
inclui o gene para o receptor que regula o cortisol, e o gene que
codifica para o receptor de leptina,
que regula a ingestão de calorias e o peso (58).
Em
2014, os pesquisadores identificaram três novos genes associados ao
aumento da relação cintura-quadril e obesidade abdominal, incluindo
dois que foram encontrados apenas em mulheres (59).
No
entanto, muito mais investigação precisa ser conduzida nesta área.
Mensagem
Importante: Os
genes
parecem desempenhar um papel nas altas taxas de cintura-quadril e no
armazenamento do excesso de calorias como gordura abdominal.
12.
Sono Insuficiente:
Obter
uma quantidade suficiente de sono
é
crucial para a sua saúde.
Muitos
estudos também ligaram o sono inadequado com o ganho de peso, o que
pode incluir a gordura abdominal (60,61,62).
Um
grande estudo acompanhou 68.000 mulheres por 16 anos.
Aqueles
que dormiam 5 horas ou menos por noite eram 32% mais propensos a
ganhar 32 libras (15 kg) do que aqueles que dormiam pelo menos 7
horas (63).
Distúrbios
do sono também podem levar ao ganho de peso. Um dos distúrbios mais
comuns, a apneia
do sono,
é uma condição em que a respiração para por várias vezes
durante a noite devido ao tecido mole na garganta bloqueando as vias
aéreas.
Em
um estudo, os pesquisadores descobriram que os homens obesos com
apneia do sono tinham mais gordura abdominal do que os homens obesos
sem o transtorno (64).
Mensagem
Importante: O
sono
curto ou sono de má qualidade pode levar ao ganho de peso, incluindo
a acumulação de gordura abdominal.
Sumário:
Muitos
fatores diferentes podem fazer você ganhar gordura visceral em
excesso.
Há
alguns que você não pode fazer muito pouco, como seus genes e
alterações hormonais na menopausa. Mas também existem muitos
fatores que você pode controlar.
Fazer
escolhas saudáveis sobre o que comer
e
o
que evitar,
o quanto você se exercita e como gerir o stress, são detalhes que
podem ajudar
muito a perder gordura; a
indesejável gordura visceral.
Nota
do Nutricionista:
Primeiramente
precisamos nos manter focados para evitar o ganho de gordura
visceral.
Esse
tipo de gordura é bem mais prejudicial do que a gordura subcutânea,
e um fator de risco para a síndrome metabólica, diabetes tipo 2,
doenças cardíacas e câncer.
A
dieta moderna com baixo teor de fibras e alta quantidade de
carboidratos refinados de alto índice glicêmico são fatores que
influenciam no aumento de gordura visceral, além do estresse e da
falta de atividade física.
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