sexta-feira, 5 de junho de 2015

Baixos Níveis de Vitamina D, diminuem os Níveis de Testosterona e a Imunidade.

Baixos Níveis de Vitamina D, diminuem os Níveis de Testosterona e a Imunidade.




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- Cannell JJ, Hollis BW, Sorenson MB, et al. (2009) Athletic performance and vitamin D. Med Sci Sports Exerc, 41, 1102-1110.

- Wehr E, Pilz S, Boehm BO, März W, Obermayer-Pietsch B. Association of vitamin D status with serum androgen levels in men. Clin Endocrinol(Oxf), 2009 Dec 29.

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- Barger-Lux MJ, Heaney RP, Dowell S, Chen TC, Holick MF. Vitamin D and its major metabolites: serum levels after graded oral dosing in healthy men. Osteoporos Int, 1998;8:222-230.



Artigo editado por Robbie Durand, M.A.

Traduzido e Ampliado pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira
CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br



“Homens que garantem uma boa ingestão de Vitamina D, estão otimizando seus níveis de testosterona e sua libido; dentre vários outros benefícios como massa óssea, massa muscular, fortalecimento da imunidade e vários outros.” (Sunlight Research Forum).


A vitamina D é um grupo de pró-hormônios solúveis em gordura, as suas duas formas principais são a vitamina D2 (ou ergocalciferol) e a vitamina D3 (ou colecalciferol). A vitamina D é obtida a partir de exposição solar, alimentos e suplementos. A pele humana é rica em pré-vitamina D, que é ativada pela luz solar. Os seres humanos estão destinados a obter vitamina D através da exposição à luz solar.
A nossa pele é a principal fonte de vitamina D; 90-95 por cento da exigência da maioria das pessoas pela vitamina D, vem da exposição casual ao sol. Para surpresa de muitos fisiculturistas (e pessoas comuns), a vitamina D não está contida em qualquer grau significativo na alimentação.
Há poucas fontes alimentares de vitamina D. Um copo de 230 ml de leite contém 100 UI (Unidades Internacionais), embora esta seja muitas vezes inconsistente. Outros produtos lácteos, como queijo e iogurte, tendem a ter pouca ou nenhuma vitamina D. Peixes oleosos como salmão, cavala e sardinha contêm 200-360 UI de vitamina D por 100 gramas. Muitos cereais matinais contêm 40-100 UI por porção.



Apesar da vitamina D ser encontrada em alimentos, muitas pessoas não consegue obter até mesmo a ingestão modesta "adequada" a cada dia. As pessoas que não passam muito tempo no sol e outras pessoas de alto risco para deficiência de vitamina D que incluem idosos, que convertem menos vitamina D com a exposição solar, em comparação com os mais jovens; pessoas obesas; e indivíduos de pele escura, devido ao alto teor de melanina da pele. A ingestão oral de vitamina D tornou-se necessária, como os seres humanos desenvolveram estilos de vida que envolve cada vez menos a exposição ao sol.
A deficiência de vitamina D é agora reconhecida como uma epidemia nos Estados Unidos. Um crescente corpo de pesquisas indica que a deficiência de vitamina D contribui para um amplo espectro de condições, tais como hipertensão arterial, sensibilidade à insulina diminuída, inflamação e outros processos fundamentais subjacentes a doenças cardíacas. Outra consequência de saúde que deve ser motivo de preocupação para os fisiculturistas (principalmente), é que os níveis baixos de vitamina D estão associados com baixos níveis de testosterona.



 O Papel da Vitamina D na Testosterona:


Desde que a vitamina D está muito envolvida em várias ações fisiológicas no corpo, os investigadores, há alguns anos, analisaram como a vitamina D afeta os andrógenos; então eles criaram uma deficiência de vitamina D em ratos e estes demonstraram insuficiência gonadal significativa, diminuição da contagem e motilidade dos espermatozoides e anormalidades histológicas no testículo.
Para demonstrar ainda mais o papel ativo da vitamina D na função dos andrógenos, existe uma variação sazonal distinta em níveis de testosterona no inverno, quando há uma redução na exposição ao sol e as pessoas estão agasalhadas para o inverno.


Por conseguinte, a pele fica mais exposta ao sol no verão e a produção de vitamina D é bem maior, o que não acontece no inverno. Além disso, os níveis de testosterona parecem ser mais baixos no inverno, em conjunto com os baixos níveis de vitamina D.
O desempenho atlético também é melhor no verão e diminui durante o inverno. Isso pode ser parcialmente explicado por um aumento do treinamento durante o verão, mas essa variação sazonal da testosterona devido à diminuição dos níveis de vitamina D também pode ser uma causa do declínio do desempenho atlético. Os dados sobre a síntese de testosterona são poucos, mas o tratamento com vitamina D regula para cima vários genes na criação de novos espermatozóides. Os pesquisadores relataram recentemente que a vitamina D pode ser mais importante para a testosterona do que se pensava anteriormente.




 Baixos Níveis de Vitamina D estão Associados com Níveis Reduzidos de Testoterona:



No Journal of Clinical Endocrinology (edição de Junho de 2010), foi feito um estudo transversal onde os pesquisadores examinaram o relacionamento entre vitamina D, testosterona, SHBG e os níveis foram avaliados em mais de 2.299 homens. Lembre-se que a SHBG liga-se a testosterona no sangue, deixando menos interação com o receptor de andrógeno. Os pesquisadores examinaram os níveis de vitamina D e testosterona ao longo do ano.
Os pesquisadores descobriram que os homens com níveis de vitamina D suficientes tinham níveis significativamente mais elevados de testosterona e o índice de andrógeno livre e níveis significativamente mais baixos de SHBG, quando comparadas aos homens deficientes e insuficientes em vitamina D.
Em resumo, os baixos níveis de vitamina D foram associados com os níveis de androgênios reduzidos em homens.


Esta noção é ainda apoiada por variações sazonais semelhantes de níveis de vitamina D e níveis séricos de andrógenos. Os Fisiculturistas devem consumir a vitamina D por via oral, uma vez que se verificou ter um impacto sobre os níveis de testosterona e alguns estudos sugerem que pode ainda melhorar o desempenho.
Foi estimado que o corpo necessita de uma dose diária de 3.000-5.000 UI de vitamina D. O motivo mais provável para isto é que, essencialmente, todos os tecidos e células do corpo tem um receptor da vitamina D e, por conseguinte, tem uma necessidade de vitamina D. A vitamina D é criticamente importante para a manutenção do metabolismo do cálcio e a saúde do esqueleto durante toda a vida.





 Artigo Complementar:

 Vitamina D, Metabolismo, Estímulo na Produção de Testosterona e Equilíbrio da Imunidade:




- Holick MF. Vitamin D deficiency. N Engl J Med 2007 357 266281.

- Jones G, Strugnell SA, DeLuca HF. Current understanding of the molecular actions of vitamin D. Physiol Rev 1998 78 11931231.

- Bouillon R, Carmeliet G, Verlinden L, van Etten E, Verstuyf A, Luderer HF, Lieben L,
Mathieu C, Demay M. Vitamin D and human health: lessons from vitamin D receptor null mice. Endocr Rev 2008 29 726776.

- Sinha, A. et. al., Improving the vitamin D status of vitamin D deficient adults is associated with improved mitochondrial oxidative function in skeletal muscle, J Clin Endocrinol Metab. 2013 Mar;98(3):E509-13.

- Cannell, J. et. al., Athletic performance and vitamin D, Med Sci Sports Exerc. 2009 May;41(5):1102-10.

- Nimptsch, K. et. al., Association between plasma 25-OH vitamin D and testosterone levels in men, Clin Endocrinol (Oxf). 2012 Jul;77(1):106-12.

- Pilz, S. et. al., Effect of vitamin D supplementation on testosterone levels in men, Horm Metab Res. 2011 Mar;43(3):223-5.

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 Metabolismo da Vitamina D:


A vitamina D é um hormônio esteróide. O precursor da vitamina D, 7-dihidrocolesterol é um intermediário na via normal do colesterol e está presente na pele.
A radiação UV-B induz a conversão do 7-dihidrocolesterol a provitamina D3, que isomeriza espontaneamente a vitamina D3
(Colecalciferol).
A vitamina D3 é liberada para a circulação e transportada pela proteína de ligação da vitamina D (VDBP). Aproximadamente 80-90% deriva da produção induzida por luz solar na pele. Há também uma pequena quantidade do total de vitamina D que são derivadas da dieta ou suplementos. Esta pode derivar de plantas ou fungos que contenham vitamina D2 (ergolcalciferol) ou óleo de peixe ou óleo de fígado de bacalhau contendo vitamina D3 (colecalciferol). A vitamina D a partir da pele e dieta é metabolizada no fígado pela enzima 25-hidroxilase (codificado por CYP2R1), para 25-hidroxivitamina D (25 [OH] D); que é usada para determinar o nível de vitamina D do paciente. Sendo que o nível suficiente (25 [OH] D ≥30 ng / ml; multiplicar por 2,496 para converter ng / ml em nmol / L), a vitamina D insuficiente (25 [OH] D 20-29 ng / ml), e deficiência de vitamina D (25 [OH] D <20 ng / ml].
No entanto, o relatório de 2011 do IOM recomenda um nível D 25 (OH) de pelo menos 20 ng / mL (50 nmol / L), com base em efeitos positivos da vitamina D para a saúde do osso. A 25 (OH) D é metabolizada no rim pela enzima 1α-hidroxilase na sua forma ativa, a 1,25-di-hidroxivitamina D3 (1,25 (OH) 2D3).



A enzima 1α-hidroxilase é também encontrada em muitos outros tecidos, permitindo a conversão local de 25 (OH) D para a forma ativa 1,25 (OH) 2D3.
Ações biológicas da vitamina D são mediadas através do receptor da vitamina D (VDR) que é distribuído em vários tecidos incluindo o esqueleto, as glândulas paratiróides, bem como os tecidos reprodutivos. A vitamina D liga-se ao VDR nuclear, que, em seguida, heterodimeriza com o receptor retinóide X. Isto por sua vez se liga ao elemento responsivo da vitamina D, localizado nas regiões promotoras dos genes alvo.
O VDR interage com outros fatores de transcrição, tais como proteínas co-ativadoras e integradoras de transcrição, tais como proteínas de ligação de cálcio.
Esta via genômica levando a mudanças na transcrição do gene pode levar horas ou mesmo dias. Outra via é a interação com um receptor da superfície celular e segundos mensageiros, levando a uma resposta mais rápida, ficando entre segundos a minutos.
A catabolização da 1,25 (OH) 2D3 e de 25 (OH) D para o biologicamente inativo ácido calcitroico é catalisada pela 24-hidroxilase.



 Vitamina D, Testosterona e Performance:


Geralmente, a vitamina D é comercializada sob a forma de Vitamina D3 uma vez que, esta é a forma ativa da vitamina D encontrada no corpo e, por conseguinte, aquela que o corpo consegue aproveitar melhor.
Estudos que analisaram a relação da vitamina D com o rendimento desportivo descobriram que a deficiência desta vitamina pode prejudicar o desempenho do atleta. Segundo um estudo recente publicado em 2013, a vitamina D parece estar envolvida na síntese de ATP nas mitocôndrias, as fábricas de energia das células.
Em 2009, uma revisão de estudos publicada no Medicine and Science & Sports and Exercise, havia descoberto que a vitamina D aumenta o volume e o número das fibras musculares do tipo II (contração rápida). Os investigadores concluíram que a suplementação com vitamina D aumenta a performance desportiva em atletas que apresentam deficiência desta vitamina.
A relação da vitamina D com os níveis de testosterona foram também demonstradas num estudo de 2010. Este estudo encontrou uma relação diretamente proporcional entre níveis adequados de vitamina D e níveis elevados de testosterona livre.
Os mesmos resultados foram corroborados por outro estudo publicado no mesmo jornal científico.


O hormônio sexual masculino testosterona é o Santo Graal para qualquer homem tentando remodelar seu físico, aumentando a massa muscular e reduzindo gordura. Algo que muitos homens não percebem, é que há maneiras de maximizar com segurança a quantidade de testosterona que seus próprios corpos são naturalmente capazes de produzir.
Há um número de suplementos e aminoácidos que são conhecidos por ter um efeito positivo na produção de testosterona, mas um grupo de cientistas na Áustria teve uma ideia diferente, hipotetizando que a vitamina D poderia aumentar os níveis deste hormônio masculino.
O grupo realizou esta pesquisa, olhando para a expressão do gene em células isoladas de testículos humanos adultos, as células que produzem testosterona. Expuseram estas células à vitamina D e mediram a expressão de genes envolvidos na produção de testosterona, e também analisaram o nível de testosterona que as células secretaram para o meio de cultura.
Utilizando estas técnicas, os cientistas foram capazes de confirmar que a exposição à vitamina D aumentou a expressão de um número de genes que são responsáveis pela síntese de testosterona e de andrógeno, e que este ocorreu através da ativação de um receptor celular para a vitamina D.



Em indivíduos com excesso de peso, a suplementação com vitamina D tem um impacto positivo no aumento dos níveis de testosterona livre. Isso foi demonstrado num estudo que reuniu 54 homens entre os 20 e os 49 anos, que suplementaram diariamente com uma dose de 3,332 UI de vitamina D durante um ano inteiro.
Estes resultados fazem sentido, tendo em conta que está demonstrado que o processo de aromatização é mais notório em indivíduos com excesso de peso, uma vez que a aromatase, ou a enzima que converte a testosterona em estrógeno; está presente nas células de gordura. Ou seja, quanto mais massa gorda, maior quantidade de aromatase, maior conversão de testosterona para estrógeno.
Este estudo demonstrou, no entanto, que a suplementação com vitamina D pode colocar um freio a este processo.



 Vitamina D e Sistema Imunológico:


Dentre as várias e importantes células e tecidos em que o receptor da vitamina D (VDR) foi encontrado; são os agentes do sistema imunológico: linfócitos, monócitos e células dendríticas; portanto, o próximo passo emergente, especialmente durante a última década, em elucidar o papel da vitamina D como um imunomodulador positivo sobre o sistema imunológico. O impacto da deficiência de vitamina D na patogênese de doenças imunomediadas e o papel significativo de doses farmacológicas de vitamina D em doenças autoimunes; ganharam um maior destaque. Até o momento, foram notificados mais de 30 efeitos positivos da vitamina D sobre o sistema imunológico. A estreita relação com a produção do metabolito ativo da vitamina D após exposição à radiação UVB tem sido bem conhecida durante anos. Por exemplo, na época antiga, os pacientes com tuberculose foram enviados para um sanatório para se beneficiar da exposição ao sol na luta contra o Mycobacterium tuberculosis.



Apenas recentemente, o efeito benéfico da vitamina D nos macrófagos consiste no aumento de fagocitar o M. tuberculosis, isto foi detalhado no ECR (Controlado por Placebo) de uma dose oral única de 2,5 mg de ergocalciferol ou placebo. A vitamina D tem papéis na maturação de macrófagos, incluindo a produção de macrófagos de superfície específica e a secreção da enzima fosfatase ácida lisossomal e peróxido de hidrogênio. Estas características da função antimicrobiana são prejudicadas na deficiência de vitamina D. Assim, a vitamina D desempenha um papel importante no aumento dos efeitos de processos imunes inatos enquanto restringem o sistema imunitário adaptativo, levando a melhores resultados em doenças autoimunes e, eventualmente, reduzindo o risco de doença autoimune.


Com a compreensão dos mecanismos pelos quais a vitamina D reduz o risco de infecção, vale a pena olhar para alguns dos elementos que aprovam que a vitamina D reduz o risco de doenças infecciosas.
Existem várias infecções bacterianas que a vitamina D protege, além da tuberculose. Uma que foi estudada há muitos anos, é a prevenção de cáries dentárias devido à ação de bactérias orais.
Estudos na década de 1930 e de 1950 descobriram que os jovens que vivem em locais mais ensolarados nos Estados Unidos tinham menos cárie dentária do que aqueles que vivem em locais menos ensolarados. Uma recente revisão de estudos randomizados e controlados de vitamina D; relataram que a vitamina D reduz o risco de cárie dentária em cerca de 50%.
O efeito da vitamina D na redução do risco de infecções respiratórias agudas tem sido o foco de diversos estudos recentes.
Um estudo realizado em Connecticut demonstra que níveis "de 38 ng/mL ou mais foram associados com uma significante redução de duas vezes o risco de desenvolver infecções agudas do trato respiratório e com uma acentuada redução nos percentuais de dias doentes."


Em um estudo de suplementação na Suécia com 140 casos
com infecções frequentes do trato respiratório (RTIs), utilizando 4.000 UI/dia de vitamina D3, os indivíduos suplementados aumentaram a sua concentração sérica de 25 (OH) D a 53 ng/mL, enquanto aqueles no grupo placebo tinham níveis de 25 (OH) D de 27 ng/mL. Aqueles suplementando com a vitamina D3 tinham uma redução de 23% nas RTIs e uma redução de 50% no número de dias usando antibióticos. Há indícios crescentes de que a vitamina D reduza o risco de sepse.
Enquanto os efeitos da vitamina D têm sido encontrados na maior parte das infecções bacterianas, alguns têm também sido relatados para as infecções virais, tais como na Influenza, HIV e hepatite C. Existe também uma forte evidência de que a vitamina D ajuda a proteger contra a doença autoimune e esclerose múltipla. O Epstein Barr vírus é um importante fator de risco para esta doença. Um artigo recente apresentou a hipótese de que a deficiência de células CD8 + T contribuiu, juntamente com os outros fatores.
Assim, parece que a vitamina D pode ser um instrumento para a homeostasia do sistema imune, e na prevenção de doenças autoimunes e redução do risco de infecções. A prescrição rotineira de vitamina D nessas condições é altamente recomendada.




Nota do Nutricionista:


Realmente incrível o grande número de benefícios da Vitamina D.
A cada dia que passa os estudos mostram a grande força de uma única vitamina; melhorando desde a produção de testosterona e sua biodisponibilidade (Testosterona livre), como o fortalecimento do sistema imunológico.
Isso para não falar na manutenção de massa óssea e muscular que são fatos conhecidos de longa data.

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