domingo, 28 de junho de 2015

Os Inúmeros Benefícios do Famoso Café.

Os Inúmeros Benefícios do Famoso Café.


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Artigo editado por Jeffrey Huntington

Traduzido pelo Nutricionista Reinaldo José Ferreira CRN3 – 6141
reinaldonutri@gmail.com
www.suplementacaoesaude.blogspot.com.br



O café é uma bebida amplamente consumida.
Contém mais de 1.000 compostos, muitos dos quais são biologicamente ativos. O café também contém uma mistura complexa de polifenóis, tornando-se uma das mais populares bebidas farmacologicamente ativas. O interesse científico em descobrir os benefícios de saúde contidos em uma xícara diária de café explodiu nos últimos anos. Por exemplo, beber dois copos extras de café por dia pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo II. Essa é a conclusão de um estudo de mais de um milhão de pessoas feito em 2014, que demonstrou uma diminuição de 12% no risco de diabetes para cada duas xícaras adicionais de café consumidas, (a diminuição foi de 11% entre os consumidores de café descafeinado).


Isso é apenas um exemplo da literatura em rápida expansão a respeito dos benefícios de beber café. Atualmente, há evidências convincentes de benefícios de saúde do café sobre a doença cardiovascular, síndrome metabólica, doença neurodegenerativa, além do câncer de fígado e rim.
E um estudo epidemiológico impressionante mostrou fortes reduções no risco geral de morte entre os bebedores de café.
Desfrutar de uma ou mais xícaras de café fornece importantes benefícios de proteção a saúde o que contribui para a longevidade.




 Café Reduz o Risco de Morte:



Em um estudo financiado pelo National Institute of Health e publicado no prestigiado New England Journal of Medicine, os pesquisadores exploraram a relação entre o consumo de café e o risco de morte. O estudo incluiu mais de 229.000 homens e mais de 173.000 mulheres que variavam em idade, de 50 a 71 anos, no início do estudo.
Os pesquisadores acompanharam os indivíduos por mais de 13 anos, ou 5.150 pessoas por ano!
Fazendo deste um dos estudos mais poderosos de sua espécie.
Os pesquisadores descobriram que o risco de morte foi significativamente reduzido naqueles que bebiam café, (todos os níveis de consumo); em comparação com aqueles que não o fizeram.
Em comparação com aqueles que não bebiam café, o risco para os homens de morrer de qualquer causa foi reduzido em 6% entre aqueles que tomavam 1 copo por dia, 10% para 2-3 xícaras, 12% para 4-5 xícaras, e 10% para 6 ou mais xícaras por dia.
Para as mulheres, a redução do risco foi de 5, 13, 16, e 15%, respectivamente.
Quando estes resultados certamente são impressionantes, os pesquisadores também descobriram que o consumo de café produziu reduções significativas no risco de morrer de uma série de causas específicas, incluindo doença cardíaca, doença respiratória, acidente vascular cerebral, lesões e acidentes, diabetes e infecções.
É evidente que a partir deste estudo, e muitos estudos anteriores, de menor dimensão; muito longe de ser "ruim para você", como se pensava, o café pode ser considerado um promotor importante de uma boa saúde e vida longa.




 Café Oferece Proteção Cardiovascular:


A mistura complexa de polifenóis anti-inflamatórios e outros compostos bioativos do café; proporciona potentes propriedades cardioprotetoras. Os maiores benefícios foram encontrados no café coado para consumo.
Invertendo preocupações anteriores que o café pode aumentar ou agravar o risco de doença cardiovascular, grandes estudos epidemiológicos revelam efeitos positivos importantes sobre o coração, vasos sanguíneos, e no cérebro, que contribuem para a redução do risco de doença do coração, aterosclerose, e acidente vascular cerebral.
Em uma grande meta-análise, mais de 1,2 milhões de participantes foram avaliados quanto ao risco de doença cardiovascular de acordo com o seu consumo de café.
Em comparação com indivíduos que não bebiam café, os investigadores encontraram uma redução de 15% no risco de doença cardiovascular entre os que bebiam uma média de 3,5 xícaras por dia, e 11% para aqueles que tiveram uma média de 1,5 xícaras por dia. Este foi um estudo importante, uma vez que mostraram um bom nível de proteção para todas as quantidades de consumo de café.
Um dos mais importantes preditores de risco de doença cardiovascular é a disfunção endotelial.


O endotélio é uma camada ultra fina de células que revestem os vasos sanguíneos. Ele envia sinais bioquímicos, incluindo o óxido nítrico, para suavizar as células musculares nas paredes dos vasos, estimulando-as para relaxar e dilatar ou contrair e se fechar, regulando assim o fluxo sanguíneo e pressão em todo o corpo.
Pessoas com aterosclerose (endurecimento das artérias) têm a função endotelial alterada, causando a órgãos vitais, como o coração ou o cérebro a sofrer de fluxo sanguíneo interrompido, que por sua vez pode produzir um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral.
Os efeitos do consumo de café sobre a função endotelial tem sido controverso, em parte por causa da confusão a respeito do
papel da cafeína. A cafeína demonstrou temporariamente piorar a função endotelial, em alguns estudos, mas a ação antioxidante e
outros benefícios dos polifenóis do café parecem negar, em grande parte este efeito.
Em um grupo de adultos mais velhos consumindo uma bebida típica de café com cafeína fervida, a função endotelial foi 49% melhor naqueles que relataram consumo elevado em comparação com aqueles que relataram baixo consumo de café.


Mesmo com 200 mg de cafeína (equivalente a cerca de 2,5 xícaras de café) melhorou a função endotelial por 160% em pacientes com doença arterial coronária conhecida e 121% em voluntários saudáveis, sugerindo que pode ser, de fato, um papel benéfico para a cafeína, além dos benefícios dos polifenóis.
Em um estudo separado, 300 mg de cafeína, dada a homens jovens saudáveis, produziu uma melhora de 25,5% na função endotelial; este efeito foi atribuído a um aumento da produção do composto vaso dilatador ou o óxido nítrico.
O café descafeinado também vem repetidamente demonstrando melhorar a função endotelial, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares. Num estudo, a função endotelial foi melhorada em 46%, uma hora após o consumo de duas xícaras de café expresso italiano descafeinado, e por 23% em uma hora após o consumo de uma xícara.
Dado que o café descafeinado exerce efeitos positivos sobre a função endotelial, parece que os compostos polifenólicos
exercem benefícios substanciais.


Um estudo em homens saudáveis não diabéticos, mostrou que a ingestão de uma única dose de cafeína purificada e polifenóis
melhorou a função endotelial na sequência de uma carga de glicose (simulando uma refeição).
Este é um achado importante, uma vez que depois das refeições o aumento de glicose no sangue está fortemente associado com a função endotelial prejudicada e aumento do risco cardiovascular.
Tanto o café com cafeína como o descafeinado, mesmo em níveis relativamente elevados de consumo, exercem efeitos favoráveis sobre a função endotelial e sobre o risco de doença cardiovascular. É importante ressaltar que um estudo não mostrou nenhum efeito negativo significativo do consumo de café, com cafeína ou descafeinado, em certos tipos de ECG associadas com a doença cardiovascular.



 Os Vários Benefícios do Café:


O café é uma das bebidas mais consumidas no mundo; ele contém mais de 1000 compostos diferentes.

Uma vez que poderia vir a ser prejudicial, o café é agora reconhecido como uma excelente fonte de moléculas antioxidantes e anti-inflamatórias.

Estudos epidemiológicos muito amplos e poderosos mostram que o consumo de café está associado a um tempo mais longo e com riscos reduzidos de morrer de uma série de condições comuns, relacionadas com a idade.

Café reduz o risco de doenças cardiovasculares, síndrome metabólica, diabetes, doenças neurodegenerativas, e câncer de fígado e rim.

Se você gosta de beber café, faça isso diariamente porque existe uma ampla evidência de que o café é uma bebida altamente funcional que proporciona prazer, saúde robusta e uma vida longa.




 O Café Protege contra a Síndrome Metabólica e o Diabetes Tipo 2:



O estilo de vida moderno está contribuindo para um aumento alarmante e constante na prevalência de obesidade, diabetes tipo II, e suas consequências mortais em longo prazo.
Em particular; a síndrome metabólica, a obesidade abdominal, a hipertensão, os lipídios sanguíneos anormais e a resistência à insulina produzindo um alto nível de glicose no sangue estão em ascensão, juntamente com o aumento do risco de diabetes, doença cardíaca, declínio cognitivo, e até mesmo o câncer.
Felizmente, há um crescente corpo de evidências favorecendo o consumo de café como um meio de proteção contra ambos os problemas; a síndrome metabólica e o diabetes.
Em um estudo no Japão, onde as taxas de síndrome metabólica estão aumentando acentuadamente nas últimas décadas, todos os componentes da síndrome metabólica ocorrem menos frequentemente entre os consumidores de café do que entre não consumidores. Mais componentes da síndrome metabólica estão presentes naqueles que beberam menos café.
Outros estudos têm mostrado efeitos semelhantes, com os consumidores de café mais exagerados, sendo mais protegido de componentes da síndrome metabólica, como níveis elevados de triglicérides; um estudo mostrou que a ingestão de 1,5 a cerca de 3 xícaras por dia oferecem uma redução de 49% no risco de ter glicose elevada no sangue.
O impacto do café no acúmulo de gordura também é favorável. Tanto o consumo leve (1-3 xícaras/dia) como o moderada (4 ou mais xícaras/dia) de café, mostraram reduzir o acúmulo de gordura abdominal de um grupo de homens de meia-idade.



O consumo moderado do café também foi associada a níveis sanguíneos elevados do benéfico hormônio adiponectina, que ajuda a regular alguns processos evitando a redução da atividade metabólica do tecido adiposo.
Os estudos em animais fornecem algumas indicações sobre como o café exerce seus efeitos protetores contra a síndrome metabólica.
Num estudo, os ratos foram alimentados com uma dieta rica em gorduras e açúcares de origem animal, incluindo frutose. Eles rapidamente desenvolveram síndrome metabólica, o que levou a remodelação perigosa de suas estruturas cardíacas e também para doença hepática gordurosa não alcoólica, (DHGNA ambos os quais ocorrem nos seres humanos que consomem muito açúcar e gordura).
Mas quando um extrato de café suplementar foi adicionada para os ratos da dieta, esses efeitos pouco saudáveis foram significativamente reduzidos, e os animais conseguiram normalizar sua "tolerância à glicose e pressão arterial elevada.
Da mesma forma, os ratos alimentados com uma dieta rica em gordura, obtiveram um ganho de peso e aumento de estoques de gordura abdominal, mas quando alimentados com a mesma dieta e suplementados com café (descafeinado ou regular), eles apresentaram menores pesos corporais e reservas de gordura.
Os animais suplementados também tinham níveis significativamente mais baixos de indicadores de danos ao fígado e marcadores inflamatórios, em comparação com os controles, não suplementados.




 Principal Composto Benéfico do Café:


O café tem inúmeras propriedades benéficas que parecem ser independente do seu teor de cafeína. Enquanto o café é conhecido por conter mais de mil compostos bioativos, os cientistas descobriram que um desses compostos, o ácido clorogênico, é responsável pela maior parte das atividades saudáveis do café.
O ácido clorogênico é um polifenol, tornando-se um membro de uma das maiores classes de moléculas de plantas que promove a saúde humana. O ácido clorogênico também tem poderoso efeito antioxidante e antiinflamatório.
Também é reconhecido como um dos componentes cardioprotetores mais importantes de café, capazes de melhorar a saúde das células do músculo do coração, reduzindo potencialmente os riscos de insuficiência cardíaca congestiva após um ataque cardíaco.
Ele inibe a agregação de plaquetas que contribuem para a obstrução dos vasos sanguíneos para produzir ataques cardíacos e derrames.
O ácido clorogênico também tem um impacto poderoso sobre a forma como os nossos corpos lidam eficazmente com açúcares e gorduras.
Estudos mostram que este polifenol fornece importantes efeitos contra a obesidade e na redução de glicose; o tratamento de animais diabéticos com ácido clorogênico foi capaz de impedir parcialmente as alterações bioquímicas e cognitivas associados com o diabetes, melhorando a memória e diminuindo a ansiedade.



Em estudos com animais, com consequências em longo prazo do diabetes, como neuropatia diabética dolorosa e má cicatrização, o ácido clorogênico, não só diminuiu a glicose no sangue, como a dor e as taxas de cura foram melhoradas.
Os efeitos benéficos de beber café em doenças neurodegenerativas, como Parkinson e Alzheimer, em grande parte é atribuído ao ácido clorogênico, de acordo com estudos recentes.
O Ácido clorogênico reduz o stress oxidativo que induz a morte de células do cérebro, e também conserva a atividade de neurotransmissores vitais (moléculas de sinalização das células nervosas) que são perdidos nos Pacientes de Alzheimer.
Finalmente, ácido clorogênico, por modulação da expressão genética, promove a ativação do sistema imune que favorece a detecção e destruição de células cancerosas patrulhando células do sistema imunológico, ajudando a abortar um câncer incipiente antes que possa criar raízes e crescer.
Não há mais qualquer dúvida sobre as propriedades promotoras de saúde do café. Técnicas modernas de processamento de café que aumentam o teor de ácido clorogênico; podem servir para fazer a sua xícara diária contribuir fortemente para a sua saúde e longevidade.



Mesmo nos animais com síndrome metabólica e diabetes, o café tem provado ser terapêutico. Um estudo com ratos que tinham
os dois distúrbios mostrou que o consumo de café reduz a glicemia, o colesterol total e triglicérides, diminuindo assim o risco de fatores para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e outras complicações da síndrome metabólica.
Os benefícios do café para a síndrome metabólica foram resumidos em uma ampla revisão no final de 2013. Dos estudos analisados, todos feitos com animais e a maioria das pesquisas em seres humanos demonstraram efeito protetor do café na síndrome metabólica e sobre o desenvolvimento da doença hepática gordurosa não alcoólica (os poucos estudos em humanos que mostraram nenhum efeito foram realizados entre populações jovens, que têm uma incidência relativamente baixa de síndrome metabólica no início do estudo).
O principal risco representado pela síndrome metabólica é o desenvolvimento de diabetes tipo II, sendo o resultado sustentado
da exposição a citocinas inflamatórias relacionadas a gordura e pobre sensibilidade à insulina.
Tal como com a própria síndrome metabólica, o café é altamente protetor contra a diabetes de tipo II.
Um estudo multi étnico grande, de mais de 75.000 homens e mulheres mostrou que beber três ou mais xícaras de café por dia regularmente, reduziu o risco de desenvolver diabetes tipo II em 35% para mulheres e 14% em homens; este estudo não encontrou redução significativa do risco com café descafeinado.



Essa diferença entre os cafés com cafeína e descafeinado, no entanto, desapareceu em pesquisas que analisaram populações ainda maiores. Duas importantes meta análises feitas em 2014, cada uma incluindo mais de um milhão de participantes, fornecem evidências definitivas de que os dois tipos de café oferecem efeito protetor contra o diabetes tipo II. O primeiro demonstrou que, em comparação com pouco ou nenhum consumo, o risco de desenvolver diabetes foi reduzido de 8, 15, 21, 25, 29, e 33% no consumo de 1 a 6 copos por dia (respectivamente), com a proteção observada para ambos; com cafeína e descafeinado.
A segunda meta-análise mostrou resultados semelhantes. Em comparação com o nível mais baixo de consumo de café, aqueles tomaram maiores quantidades de café tiveram um risco 29% menor, enquanto que aqueles que ingeriam a maior quantidade de café descafeinado tiveram um risco 21% menor.
Este estudo também demonstrou que a cada duas xícaras de café, o risco de diabetes era reduzido em 12%, (sendo 11% para o café descafeinado).
Os estudos em animais mostram que o café (descafeinado e regular) contribui para a diminuição da resistência à insulina (o precursor da diabetes tipo II) e reduzem os níveis de açúcar no sangue, através da modulação de várias proteínas envolvidas na sinalização da insulina, regulando para baixo os genes envolvidos no processo inflamatório.
Pesquisas posteriores sugerem que estes efeitos poderão vir a conduzir a um aumento da utilização de energia e gasto energético, fatores importantes na redução dos depósitos de gordura corporal e na redução do risco de diabetes e síndrome metabólica.




 O Café Protege as Células Cerebrais:


A cafeína e o café mostram efeitos poderosos na proteção das células cerebrais na degeneração relacionada à idade. Estudos epidemiológicos mostram que pessoas com maior consumo de café e cafeína são menos propensos a desenvolver doença de Alzheimer ou de Parkinson, dois dos distúrbios cognitivos mais temidos no envelhecimento.
Pessoas com transtorno cognitivo leve (MCI ou mild cognitive impairment), o precursor para a doença de Alzheimer, que têm níveis de cafeína no sangue mais altos são significativamente menos propensos a evoluir para demência, e as taxas de declínio cognitivo são mais lentas em pessoas com maior ingestão de cafeína.
Os consumidores de café que consomem 3 xícaras por dia, são 28% menos propensos a desenvolver a doença de Parkinson.
Em estudos com animais, demonstrou-se que a cafeína e o café com cafeína pode evitar o comprometimento cognitivo do tipo Alzheimer em ratos com idade avançada, e inverter a disfunção cognitiva e a acumulação anormal da proteína Abeta no cérebro de ratos envelhecidos.
A cafeína também impediu que as alterações do cérebro associadas com a doença de Parkinson num modelo animal, por meio da redução de citocinas inflamatórias e a preservação das células do cérebro em regiões importantes para a memória.


Mas esse não é o único componente benéficos do café cafeinado. Estudos têm mostrado que o café com cafeína eleva os níveis plasmáticos de um fator de crescimento (GCSF ou fator estimulante de colónias de granulócitos), que está associado com a melhoria da memória. GCSF também demonstrou promover a formação de novas células cerebrais e as sinapses que as conectam.
E um componente específico do café descafeinado chamada EHT (eicosanoílo-5-hydroxytryptamide), tem efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes diretos que preservam os neurônios específicos que morrem na doença de Parkinson.
A cafeína também está associada com um risco diminuído de depressão, tal como mostrado por estudos documentando uma redução do risco de 43% em pessoas com o mais alto versus o menor consumo de cafeína.
O consumo de café em si fornece uma redução de 39 para 77% no risco de depressão.



 O Café Previne o Câncer Hepático e Renal:



A mistura rica de compostos bioativos do café agora confirma seus efeitos em evitar certos tipos de câncer, particularmente do fígado e rins.
O carcinoma hepatocelular é o câncer maligno primário mais comum do fígado; é fortemente associada à hepatite B e infecções virais C, e o café fornece um efeito protetor.
Em comparação com as pessoas que bebem 0-1 xícaras de café por dia, aqueles beber 2-3, 4-5, 6-7 e oito ou mais xícaras por dia tem reduções no risco de câncer de fígado de 34, 56, 62 e 68%, respectivamente.
Este nível de proteção é fornecida pelo café, independentemente se uma pessoa tenha sido infectada com qualquer um ou ambos os vírus da hepatite B e C, ambas as quais estão fortemente associados com câncer do fígado.
Em geral, os estudos mostram uma redução do risco médio notavelmente consistentes de cerca de 50% em consumidores de café versus não consumidores, independentemente do desenho do estudo ou localização.
Os mecanismos propostos para a proteção contra o câncer de fígado incluem a indução de enzimas que destroem a toxina e antioxidantes, e na redução de enzimas que ativam agentes cancerígenos.


O consumo de café parece reduzir o risco de câncer renal, bem como, evidências laboratoriais demonstram que o café ajuda a
destruir as células de câncer renal.
Provas convincentes também mostram melhorias gerais na função renal entre os consumidores de café.
Vários estudos demonstraram que o café aumenta significativamente a função renal, como medido pela taxa de filtração glomerular (GFR), a quantidade de líquido contendo toxina que é filtrada através do rim cada minuto (os números mais altos são melhores).
O efeito demonstrado pode ser ainda maior em diabéticos consumidores de café de meia-idade e idosos do sexo feminino.
E entre os pacientes de diálise renal, o consumo de café está associado a melhorias significativas no perfil lipídico, o risco cardiovascular aumenta nos pacientes em diálise.




 Sumário:


O café, uma das bebidas mais populares do mundo, é uma mistura complexa de mais de mil compostos. Para além da cafeína, que parece ter efeitos benéficos, o café também contém polifenóis e outros compostos capazes de modificar a expressão do gene, protegendo tecidos da oxidação e danos inflamatórios, e outros efeitos favoráveis.
Um grande estudo demonstrou que os consumidores de café estão sujeitas a um menor risco de morrer de todas as causas, assim como de muitas das condições específicas que são a principal causa de morte entre os americanos, as doenças cardiovasculares e o diabetes.
Outros estudos têm mostrado os benefícios do consumo de café sobre a síndrome metabólica, doenças neurodegenerativas, e
câncer do fígado e rim.
Assim, encontrar uma marca de café que você goste e de preferência um com quantidades conhecidas de moléculas antioxidantes, sendo o hábito de tomar café, um prazer agradável e com inúmeros benefícios para a saúde.



Nota do Nutricionista:


Entre alguns comentários a favor, mas a maioria contra o café; agora podemos nos surpreender com as afirmações dos estudos em relação ao consumo de café.
Passou de vilão a super-herói, mostrando uma grande variedade de benefícios e derrubando várias crenças ruins a seu respeito.
O que nos resta é saborear essa bebida com mais liberdade, sabendo dos seus ótimos efeitos para a saúde cardiovascular, cérebro, síndrome metabólica, ajudando contra o câncer e no aumento da longevidade.




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